Francisco van Zeller

Francisco Xavier Belo van Zeller, Jonkheer na Holanda GCMAIC (Lisboa, Santa Engrácia, 12 de outubro de 1938) é um engenheiro químico e empresário português.

Francisco van Zeller
Nome completo Francisco Xavier Belo van Zeller
Nascimento 12 de outubro de 1938 (85 anos)
Nacionalidade Portugal Portugal
Cônjuge Maria João Avillez (1966-presente, 5 filhos)

Biografia editar

Estudou no Colégio de São João de Brito e no Liceu Gil Vicente, em Lisboa; licenciou-se em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico, em 1961; e cumpriu o serviço militar como engenheiro da Fábrica do Braço de Prata. Subsequentemente, ingressou na empresa da sua família, a Metal Portuguesa, onde ainda hoje se mantém como administrador. Integra também a Induger, operadora no setor de co-geração de energia. Foi administrador da Ferro, até 2001.

Francisco van Zeller foi dirigente da Associação Portuguesa das Empresas Químicas, de 1987 a 2001, e presidente da Direcção da Confederação da Indústria Portuguesa, entre 2002 e 2010.

É um dos subscritores do Manifesto dos 100, contra a possibilidade dum Governo de Coligação de Esquerda e Extrema Esquerda entre o Partido Socialista, a Coligação Democrática Unitária (Partido Comunista Português e Partido Ecologista Os Verdes) e o Bloco de Esquerda, em Novembro de 2015, em virtude de ser detrimental para a iniciativa económica e empresarial.[1]

Condecorações editar

Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial Classe Industrial a 17 de Janeiro de 2006.[2]

Família editar

Francisco van Zeller é filho de Eduardo Graça van Zeller (Lisboa, São Mamede, 2 de Novembro de 1910 - Lisboa, 24 de Junho de 2003), engenheiro eletrotécnico, descendente de sexta geração de um comerciante neerlandês que casou em Portugal no século XVIII, com Anna Franzisca Herkel, de nacionalidade alemã, e de sua mulher (Caxias, Quinta Real, a 14 de Setembro de 1935) Maria do Carmo Burnay de Almeida Bello (Mafra, Ericeira, 9 de Setembro de 1914 - Lisboa, Santa Engrácia, 5 de Maio de 1996). Casou em Lisboa, Campo Grande, a 7 de Junho de 1966 com Maria João Pinto da Cunha de Avilez, irmã de Maria José Nogueira Pinto, sendo pai de uma filha e quatro filhos:[3]

  • Verónica de Avilez van Zeller (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 7 de Outubro de 1967), Licenciada em Relações Internacionais; a 22 de Junho de 2001 professou como Irmã Verónica da Misericórdia de Deus, na Ordem Carmelita em Fátima
  • Luís de Avilez van Zeller (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 7 de Março de 1969 - Lisboa, 18 de Dezembro de 1974)
  • Pedro de Avilez van Zeller (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 28 de Março de 1972), Licenciado em Arquitectura pela Universidade de Barcelona
  • Francisco de Avilez van Zeller (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 4 de Junho de 1977), Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, casado em Lisboa, São Vicente de Fora, 15 de Maio de 2004 com Maria de Andrade e Sousa de Noronha e Andrade (9 de Novembro de 1978), e tem quatro filhos:
    • Luís Maria de Noronha e Andrade de Avilez van Zeller (7 de Setembro de 2005)
    • Vicente Maria de Noronha e Andrade van Zeller (30 de Agosto de 2009)
    • Martim Maria de Noronha e Andrade van Zeller (2 de Setembro de 2011)
    • Tomás Maria de Noronha e Andrade van Zeller (19 de Março de 2016)
  • Vasco de Avilez van Zeller (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 22 de Junho de 1984), Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Técnico de Lisboa

Referências

  1. Elisabete Felismino (6 de Novembro de 2015). «Empresários subscrevem 'Manifesto dos 100' contra governo de esquerda». Diário Económico. Consultado em 7 de Novembro de 2015 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Francisco Xavier Bello Van Zeller". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 25 de outubro de 2015 
  3. "Livro Genealógico das Famílias desta Cidade de Portalegre", Manuel da Costa Juzarte de Brito, Nuno Gonçalo Pereira Borrego e Gonçalo Manuel de Mello Gonçalves Guimarães, 1ª Edição, Lisboa, 2002, p. 121-122