Geografia de Goiás

A geografia de Goiás é um domínio de estudos e conhecimentos sobre os aspectos geográficos desse estado brasileiro, tanto a pesquisa física, natural e humana. Localiza-se a 49° 00′ 00″ de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 16° 00′ 00″ de latitude sul da linha do equador e com fuso horário UTC-3, seguindo o padrão da capital federal do Brasil.[6] A área do estado é de 340 111,783 km²[7], sendo o sétimo maior do país, equivalente a 3,998% do território brasileiro, onde 1 113,680 km² estão em perímetro urbano.[8]

Geografia de Goiás
Ficha técnica
Relevo planalto central, com formas tabulares e depressões em chapadas e serras e complexa rede de drenagem.[1][2]
Ponto mais elevado Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros[3] (1 784 m).
Rios principais Araguaia, Piranhas, Meia-Ponte, Corumbá, Formoso, Tocantins, Vermelho.[4]
Vegetação cerrado na grande porção do estado e floresta tropical na região sudoeste.[5]
Municípios mais populosos Goiânia (1 516 113), Aparecida de Goiânia (578 179), Anápolis (386 923), Rio Verde (235 647), Águas Lindas de Goiás (212 440), Luziânia (208 299), Valparaíso de Goiás (168 468), Trindade (127 599), Formosa (121 617), Novo Gama (115 711).
Mapa

O estado está na área conhecida como Planalto Central, marcada por um relevo homogêneo, sem grandes variações, preenchido pelo cerrado, vegetação predominante de Goiás. Há, em alguns pontos, costas e serras elevadas, como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Estadual da Serra Dourada.[9] Os rios da bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins banham quase todo o território estadual, cortando-o de norte a sul. Os mais importantes cursos d’água são, além dos próprios Araguaia e Tocantins, os rios Vermelho, Meia-Ponte, Corumbá, Piranhas e Rio Formoso.[10]

O clima de Goiás é predominantemente o tropical de savana (Aw), que cria um cenário de verão chuvoso e inverno seco. Há uma pequena área do estado, na região sudoeste, marcada pelo clima tropical de monção, além de alguns rastros de subtropical úmido e subtropical de altitude no leste goiano. A temperatura é variável de 9 °C até 40 °C, com alta amplitude térmica, registrando uma média de 26 °C. As quantidades de chuva variam de 1 500 mm a 1 800 mm anuais.[11]

Referências

  1. Nascimento, Maria Amélia (1991). «Geomorfologia do estado de Goiás» (PDF). Boletim Goiano de Geografia. 12 (1). Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  2. Carvalho, Thiago Morato; Bayer, Maximiliano (2008). «Utilização dos produtos da "shuttle radar topography mission" (SRTM) do mapeamento geomorfológico do estado de Goiás» (PDF). Revista Brasileira de Geomorfologia. 9 (1). Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  3. «PARNA da Chapada dos Veadeiros». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Consultado em 10 de maio de 2012 
  4. Lima, Nei Clara de; Leitão, Rosani Moreira (2019). Iny tkylysinamy rybèna. Arte Iny Karajá: patrimônio cultural do Brasil (PDF). Goiânia: IPHAN-GO. ISBN 978-85-7334-343-4 
  5. Moura, José Ubiratan; Bucci, Roberto Luiz Franco (1982). «Aspectos geográficos das microrregiões do Mato Grosso de Goiás, Meia Ponte, Sudeste Goiano e Planalto Goiano». Boletim Goiano de Geografia. 1 (2). doi:10.5216/bgg.v1i02.4750. Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  6. Sanear Goiás. «Sistemas de orientação por satélite GPS». Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 9 de abril de 2014. Cópia arquivada em 9 de abril de 2014 
  8. «Goiás». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 19 de maio de 2011 
  9. Ribeiro, Rogério Neves; Teles, Aristônio Magalhães (2015). «Eupatorieae (Asteraceae) no Parque Estadual da Serra Dourada, Goiás, Brasil». Rodriguésia. 66 (3). doi:10.1590/2175-7860201566316. Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  10. Veloso, Henrique (1948). «Considerações gerais sôbre a vegetação do Estado de Goiás: notas preliminares sôbre a fitosociologia do Planalto Central do Brasileiro». Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 46 (1). doi:10.1590/S0074-02761948000100003. Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  11. Casaroli, Derblai; Rodrigues, Tallyta Ramalho; Martins, Angélica Pires Batista; Evangelista, Adão Wagner Pêgo; Alves Júnior, José (2018). «Padrões de Chuva e de Evapotranspiração em Goiânia, GO». Revista Brasileira de Meteorologia. 33 (2). doi:10.1590/0102-7786332004. Consultado em 15 de janeiro de 2021 

Ligações externas

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