Geraldino
Geraldo Antônio Martins, conhecido como Geraldino (Raposos, 11 de janeiro de 1940 — Santos, 30 de março de 2018)[1] foi um futebolista brasileiro que atuava como lateral.
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Geraldo Antônio Martins | |
| Data de nascimento | 11 de janeiro de 1940 | |
| Local de nascimento | Raposos (MG), Brasil | |
| Data da morte | 30 de março de 2018 (78 anos) | |
| Local da morte | Santos (SP), Brasil | |
| Apelido | Padre | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | Lateral | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
| 1957–1961 1961 1961–1963 1963–1968 1968–1970 |
Villa Nova Siderúrgica Cruzeiro Santos Portuguesa |
91 (5) 70 (1) 214 (2) |
| Seleção nacional | ||
| 1963–1965 | Brasil | 7 (0) |
Seu apelido era "Padre"[2], porque foi seminarista em Minas Gerais.[1]
Carreira editar
Quando jovem, Geraldo trabalhava em uma alfaiataria.[3]
Geraldino começou em times menores do futebol mineiro. Começou no Villa Nova, de Nova Lima, em 1957, pelo qual fez 91 jogos e marcou cinco gols.[3] Deixou o clube em janeiro de 1961, trocado pelo atacante Fuzil, do Siderúrgica de Sabará.[1]
Em junho do mesmo ano, foi contratado pelo Cruzeiro, onde chegou até a Seleção Mineira em janeiro de 63 e depois na Seleção Brasileira[1], em março de 1963 no Sul-americano da Bolívia.[3] Geraldino atuou como zagueiro ou volante no campeonato de 1961 que deu ao Cruzeiro o tricampeonato estadual.[3]
Em 1963, foi contratado pelo Santos, na maior transação do futebol mineiro na época[4][5] por 30 milhões de cruzeiros.[3] Pelo Peixe, a estreia foi em 25 de maio de 1963, contra o Partizan, na França.[5] No Santos, Geraldino viveu os maiores momentos da carreira. Foi campeão de tudo e jogou em um dos maiores times da história do futebol. Ele foi peça importante em muitas das conquistas, como na Copa Intercontinental de 1963 em que foi titular no primeiro jogo, mas, por conta de uma lesão, não pôde jogar as outras partidas.[3][6]
Perdeu a vaga de titular quando Rildo veio do Botafogo para o Santos, em 1966.[1] Sua despedida aconteceu em 12 de julho de 1968, contra o New York Generals (EUA)[5] no Yankee Stadium em Nova Iorque.[2] Pelo Santos, foram 212 partidas entre 1963 e 1968, com 2 gols[2] e 11 títulos conquistados.[5]
Após a passagem pelo Santos acabar em 1968[7], Geraldino jogou dois anos na Portuguesa até se aposentar em 1970.[3]
Ele voltou a morar em Santos após o fim da carreira. Ele morreu em 2018, aos 78 anos.[2][3][8]
Títulos editar
- Cruzeiro
- Campeonato Mineiro: 1961
- Santos
- Copa Libertadores da América: 1963
- Copa Intercontinental: 1963
- Campeonato Brasileiro: 1963, 1964 e 1965
- Campeonato Paulista: 1964, 1965, 1967 e 1968
- Torneio Rio-São Paulo: 1964 e 1966
- Seleção Mineira
Referências
- ↑ a b c d e «Geraldino - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 26 de abril de 2023
- ↑ a b c d sfcadmin (30 de março de 2018). «Santos FC lamenta o falecimento de Geraldino, campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes». Santos Futebol Clube. Consultado em 26 de abril de 2023
- ↑ a b c d e f g h sfcadmin (11 de janeiro de 2020). «Geraldino, o quarto desfalque contra o Milan, hoje faria 80 anos». Santos Futebol Clube. Consultado em 26 de abril de 2023
- ↑ «Geraldino: de alfaiate a campeão»
- ↑ a b c d «Pelé lamenta morte de Geraldino, lateral campeão mundial pelo Santos». www.uol.com.br. Consultado em 26 de abril de 2023
- ↑ «Depois de 50 anos, Geraldino reivindica reconhecimento como titular no Mundial-63 - 16/11/2013 - Esporte». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de abril de 2023
- ↑ «Geraldino, Campeão da Libertadores e Mundial pelo Peixe, comemora aniversário»
- ↑ Peixe, Diário do. «Santos perde Geraldino, campeão do mundo em 1963». Diário do Peixe. Consultado em 26 de abril de 2023