Giraffas

rede brasileira de restaurantes fast-food
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Giraffas é uma rede de fast-food brasileira, fundada no Lago Sul, no Distrito Federal em agosto de 1981 por dois amigos, os empresários Mauro Lacerda e Muniz Neto, com seu primeiro restaurante no comércio local da QI 09.

Giraffas
Giraffas
Empresa de capital fechado
Slogan A vida é um prato cheio
Atividade Restaurantes
Fundação agosto de 1981 (42 anos)
Fundador(es)
  • Mauro Lacerda
  • Muniz Neto
Sede Lago Sul, DF, Brasil
Área(s) servida(s)  Brasil
Locais 400 (2019)
Proprietário(s)
  • Carlos Guerra
  • Ivan Aragão
Presidente Carlos Guerra
Faturamento Aumento R$ 777 milhões (2014)[carece de fontes?]
Website oficial www.giraffas.com.br

Seus pratos que incluem arroz, feijão, ovo frito e carnes grelhadas. Com um faturamento que ultrapassou os 500 milhões de reais em 2010, o Giraffas está em 128 municípios brasileiros, além de Miami, FL, Estados Unidos, e em Ciudad del Este, no Paraguai.[1]

Nome editar

O nome "Giraffas" foi escolhido por conta da moda que o empresário da noite Ricardo Amaral criou na época, com as discotecas Hippopotamus e Crocodilos. Quanto aos dois F's (efes) da marca, a ideia veio devido ao nome originário de girafa em latim, que se escreve giraffa. A ideia das duas girafas como logo foi criada pela agência Rato, com as girafinhas em troca de sanduíches. Em 1981, a marca foi vendida para dois estudantes, Carlos Guerra e Ivan Aragão.[1]

História editar

 
Giraffas em Nova Friburgo

Fundada em Brasília, onde hoje é atualmente o Lago Sul, no Distrito Federal em agosto de 1981 por dois amigos, os empresários Mauro Lacerda e Muniz Neto, com seu primeiro restaurante no comércio local da QI 09. Em 1991, adotou o sistema de franquias, tornando possível a expansão e instalação de restaurantes em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Paraíba, Bahia e Sergipe.[1]

Passou por dificuldades após a implementação do plano Real. Com a queda da inflação, o lucro diminuiu e o modelo adotado pelos sócios mostrou-se inviável, fazendo com que a empresa entrasse em concordata. Em 1996, devido à crise financeira, foi vendida a três amigos dos donos: Felipe Barreto, Luciana Morais e Luciana Vasconcelos. O trio, sem experiência no ramo, apostou no sistema de franquias para crescer e, em 1998, se desfez das dez únicas lojas de posse da empresa herdadas da antiga administração.[1]

Em 2002, obteve o maior crescimento proporcional no segmento nacional e em 2003 conseguiu obter 21% de crescimento, entrando em mais dois estados brasileiros: Espírito Santo e Paraná. Em 2004 e 2005, seu principal foco foi a diversificação dos produtos, entre eles o quiosque de sorvetes Giraffas. Ainda em 2005 é inaugurado seu primeiro restaurante na cidade de Barreiras, na Bahia.[1]

Em 2006, comemorou 25 anos com um festival de bandas de rock locais em Brasília, o Giraffestival, atingindo a marca de 200 restaurantes espalhados pelo Brasil e inaugura as primeiras franquias no Pará e Mato Grosso. Em 2006 também foi lançado o Trio RBD, que vinha com um brinde sobre a banda. Em 2007, foi inaugurada a sua primeira franquia no estado do Tocantins.[1]

Em 2008, no mês de dezembro, é inaugurada a primeira loja da franquia no Estado do Ceará, no Shopping Via Sul. Em 2010 a empresa faturou 500 milhões de reais.[2] O Giraffas em 2011 inaugurou seu primeiro restaurante internacional, nos Estados Unidos, na cidade de Miami. O Giraffas pretende abrir cinco restaurantes naquele país até 2012 e cinquenta unidades em dez anos.[1]

Em 2011, a rede Giraffas começou a ser mais valorizada não somente no Brasil como internacionalmente. Além de seu restaurante nos Estados Unidos, o Giraffas investiu em um restaurante internacional no Paraguai, inaugurado em 2010. A rede hoje é comparada no Brasil com outras grandes redes de fast-food, como McDonald's e Burger King.[1]

Em 2015 o faturamento saltou para 860 milhões de reais com previsão para chegar 1 bilhão em 2017.[3]

O carro-chefe da Giraffas é o prato pronto (cerca de 30 tipos) que até 2015 correspondia a 60% do seu faturamento.[3]

Em 2019, o Giraffas conseguiu um faturamento de 745 milhões de reais, chegando a 25 estados brasileiros e 400 unidades.[4]

No início do ano de 2020, a empresa passou por polêmicas, como a na qual o filho do acionista majoritário (Carlos Guerra) foi envolvido. Alexandre Guerra, membro do conselho e ex-CEO da empresa (2013-2016) postou um vídeo na internet com o seguinte conteúdo: "Você que é funcionário, que talvez esteja em casa numa boa, numa tranquilidade, curtindo um pouco esse home office, esse descanso forçado, você já se deu conta de que, ao invés de estar com medo de pegar esse vírus, você também deveria estar com medo de perder o emprego? Será que sua empresa tem condições de segurar o seu salário por 60, 90 dias? Você já pensou nisso?". Após essa declaração houve reação imediata nas redes sociais e que também levou o Carlos Guerra a afastar o filho da empresa, com a promessa de comprar o 1% de ações do filho. E em entrevista à Revista Veja, Carlos Guerra disse que o próprio filho pediu demissão diante da repercussão negativa.[5]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e f g h Luciana Barreto (20 de setembro de 2011). «Como a lanchonete Giraffas virou um negócio de 500 milhões de reais». Revista Exame. Consultado em 5 de agosto de 2016 
  2. «Como a lanchonete Giraffas virou um negócio de 500 milhões de reais». Exame. 12 de junho de 2012. Consultado em 27 de julho de 2020 
  3. a b Terzian, Françoise (29 de dezembro de 2015). «Como o Giraffas virou um negócio de (quase) R$ 1 bilhão». Forbes Brasil. Consultado em 27 de julho de 2020 
  4. «Arroz com feijão: vendas de 2019 da Giraffas poderiam alimentar MG». Exame. Consultado em 27 de julho de 2020 
  5. «Dono do Giraffas fala de desligamento do filho por polêmica da Covid-19». VEJA (em inglês) 

Ligações externas editar