James Akel
James Akel (São Paulo, 14 de junho de 1953) é um jornalista, produtor, comentarista político e escritor brasileiro, além de Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) regional de São Paulo.
Carreira
editarNeto paterno de libaneses cristãos imigrados em Haifa,[1][2] apareceu pela primeira vez aos 4 anos de idade na TV Tupi, na época Canal 3, no programa Tamanho não é documento, dirigido e apresentado por Aurélio Campos, no qual durante 6 meses respondeu sobre línguas, história, geografia e outros assuntos. Tornou-se o mais jovem apresentador infantil masculino da televisão quando, aos 6 anos de idade, teve contrato de trabalho regular registrado em outubro de 1959 com a TV Paulista Canal 5 (Organização Victor Costa), atual TV Globo,[carece de fontes] onde apresentava diariamente o programa Sessão Zás-Trás, sob direção de Délio Santos. Também aos 6 anos estreou como ator infantil em 7 de abril de 1960 no programa A Turma dos Sete da TV Record, apresentado às terças e quintas às 19 horas, fazendo o papel de Bebeco e sob a direção de Armando Rosas.[3] Em 1961, este seria o primeiro programa de televisão a ser apresentado ao vivo em rede com a TV Rio.[4][5] Em abril de 1964, com o fim de A Turma dos Sete, passou a fazer parte do elenco infantil da TV Excelsior, participando todos os sábados do programa Quem quiser que conte outra, sob a direção de Maria Aparecida Baxter. Em 1970 passou a produzir o programa de TV Infantil Setinho, sob a direção de Durval de Souza, na TV Record. Também atuou como dublador dos sete aos doze anos, fazendo dublagem de filmes estrangeiros nos então estúdios da Gravasom e Ibrasom, dublando todas as séries de Guilherme Tell e Hazel.[6]
Por muitos anos, foi comentarista político do programa Gente que fala, na Rádio Trianon São Paulo, e realizou a apresentação, produção e direção do programa Show das Dez na AllTV [1] de outubro de 2004 a novembro de 2008. Também participou como comentarista na reedição do programa Aqui Agora do SBT em março de 2008. Em 1976 editou a revista Premier, que durante muito tempo foi vendida em bancas e distribuída em aviões. Em 1982 produziu o espetáculo de teatro O Grande Líder, de Fernando Jorge, no Teatro Márcia de Windsor.
Desde 2006 tem um blog político[7] e uma coluna de variedades no DCI online.[8] Atualmente realiza assessoria de comunicação e escreve para os sites BDI - Bastidores da Informação, onde tem a coluna sobre política e televisão James Akel Comenta, desde 2011, Conexão Jornalismo [9] e de notícias da televisão TV Foco.
Em 2014 foi autor e diretor da peça de teatro República das Calcinhas, no Teatro Maria Della Costa, atuando no principal papel.(fonte Folha de S.Paulo)
Em 2015 foi autor e diretor da peça de teatro Democracia Sem Vergonha, no Teatro Ruth Escobar, atuando no principal papel. Segundo ele, a ideia era fazer uma peça que "mostrasse os bastidores da política, sem ser partidário".[10]
Em 2023, candidatou-se à cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras. Em entrevista à Folha de S.Paulo, disse não se preocupar com o favoritismo de Mauricio de Sousa ou com as chances do filólogo Ricardo Cavaliere.[11] Polemizou durante a campanha ao declarar que "Gibi não é literatura", também disse que a candidatura de Maurício foi o que o motivou a se candidatar, tendo também criticado a eleição de outras personalidades públicas como Fernanda Montenegro e Gilberto Gil, ao dizer que "A tentativa de revitalização da ABL, por meio de eleição de famosos, não funcionou".[12]
Obra literária
editarÉ autor do livro "Marketing Hoteleiro com Experiências" (Edicon, 2001), que retrata um pouco da história da hotelaria em São Paulo, o marketing que influenciou o desenvolvimento do setor e as reações geradas pelo perfil psicológico do hóspede-cliente em um contexto de resultado mercadológico. Indicado para estudantes do setor de marketing e hotelaria, investidores, hoteleiros e profissionais ligados à área.
Referências
- ↑ Jornalista é filho de palestino, neto de libaneses e se declara pró-Israel; confira entrevista, consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Brickmann, Carlos (7 de junho de 2015). «Racismo universitário». Veja. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Revista "São Paulo na TV", de propriedade de Antonio Brusco, publicação de 4 de abril de 1960.
- ↑ Homepage da Pró-TV – Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira.<http://www.museudatv.com.br/biografias/James%20kel.htm[ligação inativa]>. Visitado em 1 de outubro de 2007.
- ↑ Gimenez, Jaime. Homepage sobre Seriados/Programas anos 60/70.<http://jaime-gimenez.sites.uol.com.br/PAGINATURMA7.html>. Visitado em 1 de outubro de 2007.
- ↑ Revista "Melodias - A Revista da mocidade" nr. 57 - publicação de 1962.
- ↑ http://www.jamesakel.zip.net
- ↑ http://www.dci.com.br
- ↑ http://www.conexaojornalismo.com.br
- ↑ «Andressa Urach é protagonista da comédia 'República das Calcinhas' - 13/09/2014 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ Cleo Guimarães (23 de março de 2023). «'Mauricio de Sousa não tem o que acrescentar à ABL, eu tenho', diz concorrente». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ «"Gibi não é literatura", diz James Akel, que disputa ABL com Mauricio de Sousa». VEJA. Consultado em 17 de abril de 2023