Lúcio Alves Pompeu de Campos

Lúcio Alves Pompeu de Campos, mais conhecido como Lúcio Bala ou simplesmente Lúcio (Várzea Grande, 2 de outubro de 1955) é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como ponta-direita.[1][2]

Lúcio
Informações pessoais
Nome completo Lúcio Alves Pompeu de Campos
Data de nascimento 2 de outubro de 1955 (68 anos)
Local de nascimento Várzea Grande (MT), Brasil
Altura 1,69 m
Apelido “Lúcio Bala”
“Lúcio Biônico”
Informações profissionais
Posição ponta-direita
Clubes de juventude
1972 Dom Bosco
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1972-1975
1974
1975-1980
1980
1981-1983
1983-1984
1984-1985
1985
1986-1987
1987-1988
1988
1989
Dom Bosco
→ Palmeiras EC (MT) (emp.)
Ponte Preta
SE Palmeiras
Guarani FC
CR Flamengo
América (RJ)
Operário Várzea-Grandense (emp.)
Comercial FC
Bandeirante EC
ASA
Mixto


205 (33)
43 (3)
133 (18)
34 (1)

Foi vencedor da Bola de Prata em 1982.[3]

Carreira editar

Foi nomeado como homenagem ao cantor de bossa nova Lúcio Alves.[2][4][5] Na juventude era conhecido pelo apelido de “Japonês”, quando jogava no time do Independente de Várzea Grande.[2][4]

Foi revelado pelo Dom Bosco de Cuiabá, em 1972,[1] onde chegou como amador e chegou rapidamente ao time principal.[2] Em sua primeira participação como titular, Lúcio marcou os 2 gols da vitória sobre o Mixto por 2×0.[2][4][5]

Foi campeão estadual em 1973 e no ano seguinte chegou a ser emprestado para o Palmeiras local onde, ganhando pouco, precisou trabalhar como motorista de táxi.[6][2][4][5][7]

Foi trazido a Campinas sem consentimento dos dirigentes de seu clube[8] e em setembro de 1975, por 20 mil cruzeiros,[7] acertou suas bases financeiras com a Ponte Preta.[2][4] Pelo clube,[9] foi vice-campeão paulista nas edições de 1977 e 1979, disputou 205 jogos e marcou 33 gols, e permaneceu até 1980,[10] quando seu passe foi negociado com o Palmeiras.[2][4]

Em 1977, fez duas partidas amistosas contra a Seleção Brasileira, atuando pela Seleção Paulista.[11]

Pelo Palmeiras,[12] Lúcio disputou 43 partidas (14 vitórias, 14 empates, 15 derrotas) e teve 3 gols marcados.[2]

Em seguida retornou para Campinas e firmou compromisso com o Guarani FC, onde estreou em 11 de janeiro de 1981.[10] Foi titular na campanha do título da Taça de Prata de 81.[10] Permaneceu até 7 de setembro de 1983, onde participou de 133 partidas e anotou 18 gols.[10]

Depois, contratado por 120 milhões de cruzeiros, defendeu o Flamengo,[13][14] onde começou bem,[5] mas caiu de produção na segunda temporada,[8] quando foi barrado pelo técnico Cláudio Garcia na Libertadores de 1984.[6] Entre 1983 e 1984,[4] disputou 34 jogos com 20 vitórias, 7 empates, 7 derrotas e 1 gol marcado.[2] Se transferiu ao América (RJ), trocado pelo lateral-direito Jorginho.[1][8]

No segundo semestre de 1985, foi emprestado ao Operário de Várzea Grande, onde foi campeão estadual.[6]

No início de 1986, foi contratado pelo Comercial por 100 mil cruzados.[6] No dia 2 de março, marcou 3 gols na vitória do clube sobre o Corinthians.[6]

No Mixto de Cuiabá, em 1989, encerrou a carreira de atleta.[1][8]

Após se aposentar dos campos, se tornou servidor público, atua no setor de transportes do Detran de Cuiabá.[13]

Títulos editar

Dom Bosco

Guarani FC

Operário de Várzea Grande

Referências

  1. a b c d «Lúcio Bala - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  2. a b c d e f g h i j tardesdepacaembu (12 de outubro de 2014). «Lúcio… nome de cantor e fama de biônico». TARDES DE PACAEMBU. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  3. Abril, Editora (4 de junho de 1982). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  4. a b c d e f g Hermes, Joacir (26 de maio de 2017). «LUCIO BALA. UMA HISTÓRIA DE SUCESSO NO FUTEBOL». Clube News. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  5. a b c d Abril, Editora (17 de fevereiro de 1984). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  6. a b c d e Abril, Editora (17 de março de 1986). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  7. a b Abril, Editora (11 de março de 1977). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. a b c d «Lúcio Bala, o velocista». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  9. Abril, Editora (19 de março de 1976). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  10. a b c d «Revelado pela Ponte e título em 81 no Guarani: Lúcio Bala recorda dérbis». Esporte News Mundo. 19 de junho de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  11. Napoleão, Antonio Carlos; Assaf, Roberto (2006). Seleção brasileira: 1914-2006. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 
  12. Marques, Wagner Luiz (28 de setembro de 2012). Sociedade Esportiva Palmeiras. [S.l.]: Clube de Autores 
  13. a b «'Alguns jovens não acreditam que eu joguei no flamengo', diz Lúcio Bala». O Globo. 5 de junho de 2014. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  14. Assaf, Roberto (28 de janeiro de 2022). Consagrado no Gramado: A História dos 110 anos do Futebol do Flamengo. [S.l.]: Digitaliza Conteudo