Mario Molina
Mario José Molina (Cidade do México, 19 de março de 1943 – 7 de outubro de 2020) foi um químico mexicano.
Mário Molina | |
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Nascimento | 19 de março de 1943 Cidade do México |
Morte | 7 de outubro de 2020 (77 anos) |
Nacionalidade | Mexicano |
Alma mater | Universidad Nacional Autónoma de México, Universidade de Freiburg, Universidade da Califórnia em Berkeley |
Prêmios | Prêmio Tyler de Conquista Ambiental (1983), Prêmio Newcomb Cleveland (1987), Nobel de Química (1995), Prêmio Ambiental Volvo (2004), Medalha Presidencial da Liberdade (2013) |
Instituições | Universidade da Califórnia em San Diego, Universidade da Califórnia em Irvine, Jet Propulsion Laboratory, Instituto de Tecnologia de Massachusetts |
Campo(s) | Química atmosférica e ambiental |
Notas | Membro da Pontifícia Academia das Ciências |
Durante os anos 1960 estudou na faculdade de química da Universidade Nacional Autônoma do México. Realizou seus estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, e se doutorou no Instituto Tecnológico de Massachusetts. Logo incorporou-se a essa instituição como professor, obtendo a cidadania norte-americana.
Realizou diversas pesquisas no âmbito da química ambiental sobre os problemas do meio ambiente.
Foi um dos primeiros cientistas a alertar sobre o perigo que representam para a camada de ozônio os clorofluorcarbonetos empregados em aerossóis tanto industriais quanto domésticos.
Conjuntamente com Paul Crutzen e Frank Sherwood Rowland, recebeu o Nobel de Química de 1995, pelo "seu trabalho na química atmosférica, particularmente o estudo sobre a formação e decomposição do ozônio na atmosfera".[1]
Mario Molina, Andrés Manuel del Río e Luis Ernesto Miramontes são três químicos mexicanos de destaque. Integrou a Pontifícia Academia das Ciências em 2000.
Morreu em 7 de outubro de 2020, aos 77 anos.[2]
Química ambientalEditar
Ele realizou investigações no campo da química ambiental sobre o problema do meio ambiente. Em 1974, Rowland e Molina relataram os resultados de suas pesquisas em um artigo publicado na revista Nature. Nele eles alertaram sobre a crescente ameaça de que o uso de gases CFC para a camada de ozônio, note que na época foi criticada e considerada exagerada por parte de seus colegas pesquisadores. No entanto, a tenacidade e a convicção que colocaram em suas próprias teorias conquistaram a mente de milhares de pessoas. Após árduas deliberações, Molina e Rowland obtiveram aprovação para as suas teses em reuniões científicas internacionais e estiveram presentes nas reuniões em que foram definidos os parâmetros de controlo que cada país devia fazer na emissão do CFpo.
Em 1989, Molina começou a trabalhar no Departamento de Ciências Atmosféricas de Planrias e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) como pesquisador e professor. Em 1994, seu trabalho rendeu-lhe a nomeação, pelo presidente dos Estados Unidos, como membro do comitê que o assessorou em assuntos de ciência e outros reconhecimentos tecnológicos, ao qual pertenceram 21 cientistas.
Prêmio Nobel de QuímicaEditar
Em 11 de outubro de 1995, junto com Sherwood Rowland, foram agraciados com o Prêmio Nobel de Química, por terem sido os pioneiros na implantação do relação entre o buraco de ozônio e os compostos de cloro e brometo na estratosfera. O prêmio também foi concedido ao holandês Paul J. Crutzen, do Instituto de Química Max-Planck de Mainz, que constatou em 1970 que gases poluentes têm efeito destrutivo nesta camada, sem se decompor.
Referências
- ↑ «Mario J. Molina - Facts» (em inglês). The Nobel Prize. Consultado em 7 de outubro de 2020
- ↑ «Muere Mario Molina, Premio Nobel de Química». Excélsior (em espanhol). 7 de outubro de 2020. Consultado em 7 de outubro de 2020
Ligações externasEditar
- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Química 1995» (em inglês)
- Perfil no sítio da Pontifícia Academia
Precedido por George Andrew Olah |
Nobel de Química 1995 com Paul Crutzen e Frank Sherwood Rowland |
Sucedido por Robert Curl, Harold Kroto e Richard Smalley |