Ordonho II de Leão

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Ordonho II da Galiza e Leão (c. 873 - Leão, 924), foi rei da Galiza (910-924) e de Leão (914-924).[1]

Ordonho II da Galiza e Leão
Rei de Leão e Rei da Galiza
Ordonho II de Leão
O rei Ordonho II, segundo uma miniatura medieval existente na Catedral de Leão.
Reinado rei da Galiza e Leão
Consorte Elvira Mendes de Coimbra
Aragunta Gonçalves de Deza
Sancha de Pamplona
Nascimento 871
Morte 924 (53 anos)
Dinastia Reino de Leão
Pai Afonso III das Astúrias
Mãe Jimena Garcês de Pamplona
Estátua de Ordonho II em Madrid (L.S. Carmona, 1750-53).

Seu pai o rei Afonso III das Astúrias, à sua morte repartiu o reino pelos três filhos, tendo a Ordonho II cabido em testamento o Reino da Galiza. Pela morte sem herdeiros do seu irmão Garcia I de Leão, que herdara a coroa leonesa, Ordonho II assumiu também este reino.

Biografia

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Foi tido como sendo um governante enérgico e resoluto que submeteu à sua autoridade não apenas os territórios do reino de Leão mas estabeleceu um estado de luta quase constante e com sucesso contra os muçulmanos, que ainda dominava a maior parte da Península Ibérica.

O seu reinado marcou o tácito e silencioso trânsito entre o "regnum Asturum" o "Legionis regnum", com a sede real e definitivamente estabelecida na cidade de Leão.

Nasceu por volta de 873, data que o torna no segundo filho do rei Afonso III das Astúrias, "o Grande", Rei das Astúrias e sua esposa, a rainha Jimena Garcês de Pamplona. Pelo lado do pai era neto do rei Ordonho I das Astúrias e sua esposa, a rainha Nuña.

Ele foi educado por Banu Cassi de Zaragoza, tendo colaborado no trabalho de governação durante o reinado de seu pai, chegando, ainda no tempo de vida de seu pai a ocupar o governo da Galiza.

Dirigiu pessoalmente por volta do ano 910, uma expedição militar contra os muçulmanos do sul da Península Ibérica, tendo chegado à cidade de Sevilha, destruindo e saqueando o Bairro de Regel, "considerado um dos mais fortes e mais opulentos", conforme o relato feito na Crónica Silense também denominada História Seminense, documento medieval que relata em latim a história da Península Ibérica a partir do Reino visigodo (409 - 711) até aos primeiros anos do reinado de Afonso VI de Leão e Castela (1065 - 1073).

Matrimónio e descendência

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Casou por três vezes, a primeira cerca de 892 com Elvira Mendes, filha de Hermenegildo Guterres, Conde de Coimbra e de Ermesinda Gatones, da qual teve:

  1. Sancho Ordonhes, rei da Galiza (895 – 929).
  2. Afonso IV de Leão, rei de Leão (900 - 932) casou com Onneca Sanches de Pamplona (905 - 931), filha de Sancho Garcês I de Pamplona,[2] rei de Pamplona (c. 860 — 10 de Dezembro de 925) e de Toda Aznares (880 -?).
  3. Ramiro II de Leão, rei de Leão (900 - 965) casado por duas vezes, a primeira em 925 com Ausenda Guterres (c. 900 - 931), filha de Guterre Ozores de Coimbra (880 - 933) e de Aldonça Mendes de Coimbra (882 - 942), e a segunda em 930 com Urraca Sanchez de Pamplona (morta depois de 936), filha de Sancho Garcês I de Pamplona e de Toda Aznares.
  4. Garcia.
  5. Jimena.

O segundo casamento foi com Aragonta Gonçalves, filha do conde de Deza, Gonçalo Afonso Betote e de Tereza Eris, de quem não teve filhos.

O terceiro casamento com Sancha Sanches de Pamplona, filha do rei de Pamplona, Sancho Garcês I de Pamplona, também não gerou descendência, pelo que o trono foi assumido pelo seu terceiro irmão, Froila II das Astúrias e Leão (ao invés dos filhos do seu primeiro casamento).

Bibliografia

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  • Costados do Duque de Bragança, Luis Amaral e Marcos Soromenho Santos, Guarda-Mor Lisboa, 2002.
  • Actas do 17º Congresso Internacional de Ciências Genealógica e Heráldica, Instituto Português de Heráldica, Lisboa, 1986, pg. 317 (Tab. I).
  • Rodríguez Fernández, Justiniano (1997): Reyes de León (I). García I, Ordoño II, Fruela II y Alfonso IV Burgos, La Olmeda. ISBN 84-920046-8-1

Referências

Precedido por:
Afonso III
 
Rei da Galiza

910 - 924
Sucedido por:
Fruela II
Precedido por:
Garcia I
 
Rei de Leão

914 - 924
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