Orsina da Fonseca

8.ª Primeira-dama da República Federativa do Brasil

Orsina Francioni da Fonseca (Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1858Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1912) foi a primeira esposa de Hermes da Fonseca, 8.º Presidente do Brasil, e a primeira-dama do país de 1910 até sua morte.

Orsina da Fonseca
Orsina da Fonseca
8.ª Primeira-dama do Brasil
Período 15 de novembro de 1910
até 30 de novembro de 1912
Presidente Hermes da Fonseca
Antecessor(a) Anita Peçanha
Sucessor(a) Nair de Teffé
Dados pessoais
Nome completo Orsina Francioni da Fonseca
Nascimento 17 de dezembro de 1858
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Morte 30 de novembro de 1912 (53 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileira
Cônjuge Hermes da Fonseca (c. 1879; m. 1912)

Biografia editar

Orsina era filha do coronel do exército brasileiro e governador do estado de Alagoas Pedro Paulino da Fonseca e de sua esposa Francisca Catarina Francioni.[1] Em 16 de abril de 1879, aos vinte anos,[2] desposou seu primo-irmão e parceiro de infância Hermes Rodrigues da Fonseca, do qual tiveram sete filhos: Mário, Maria, Josefina, Leônidas, Euclides, Manuel Deodoro e Hermes Filho. As duas meninas morreram ainda bebês.[3]

Primeira-dama do Brasil editar

 
O Presidente Hermes da Fonseca e a primeira-dama Orsina, presentes à Sede do Partido Republicano Feminino, em 24 de junho de 1911.

Com a vitória do marechal em 15 de novembro de 1910, Orsina tornou-se primeira-dama do Brasil. No curto período como anfitriã da Nação, ajudou as mulheres a lutarem por seus direitos de igualdade na sociedade da década de 1910 e desempenhou ações sociais.[4]

Orsina visitou o Instituto Profissional Feminino ao lado do marido e se afeiçoara às meninas pobres, a maioria órfã, prestando-lhes assistência social.[5] Além disso, auxiliou o marechal João Nepomuceno de Medeiros Mallet, filho do Marechal Emílio Mallet na fundação do Orfanato Osorio.[6]

A primeira-dama faleceu no Palácio Guanabara, aos cinquenta e três anos, em 30 de novembro de 1912.[7] Pouco mais de um ano, o presidente viúvo casou com a caricaturista Nair de Tefé von Hoonholtz, a qual a sucedeu como primeira-dama do Brasil. Nenhum dos cinco filhos do presidente compareceu à cerimônia, muito comentada à época.[8]

Homenagem editar

Logo após sua morte, adicionou-se ao Instituto Profissional Feminino o nome 'Orsina da Fonseca'.[9]

Ver também editar

 
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Referências

  1. BR_APESP_CPNO_19121201 - pdf
  2. memoria.bn.br - pdf
  3. memoria.bn.br - pdf
  4. «Orsina Francione da Fonseca (1858-1912) – Mulher 500 Anos Atrás dos Panos». Consultado em 17 de julho de 2020 
  5. "Imagens do Instituto Profissional Feminino Orsina da Fonseca[ligação inativa]
  6. «Mulher 500 Anos». Consultado em 11 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 10 de outubro de 2010 
  7. «A Lenda do Palácio Guanabara». Consultado em 11 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 4 de julho de 2009 
  8. "Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poeta" (página 79), por Carlos Didier
  9. Gaspar, Jorge Alexandre dos Santos; Vilela, Lucia Maria Aversa (30 de dezembro de 2014). «O ENSINO DE DESENHO NO INSTITUTO PROFISSIONAL FEMININO ORSINA DA FONSECA: OS LIVROS DE LUIZ DUMONT». REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática. 2 (1): 60–76. ISSN 2318-6674. doi:10.26571/2318-6674.a2014.v2.n1.p60-76.i5296 

Precedido por
Anita Peçanha
8.ª Primeira-dama do Brasil
19101912
Sucedido por
Nair de Teffé