Pai da pátria (Roma Antiga)

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Pai da pátria[1][2] (em latim: pater patriae) é um título honorífico latino que significa "Pai da Pátria". Existe também o correspondente, mãe da pátria (em latim: mater patriae), reservado às mulheres.

Roma Antiga
Pai da pátria (Roma Antiga)
Este artigo é parte da série: Política e governo da Roma Antiga
Períodos
Reino de Roma
753 a.C.509 a.C.

República Romana
509 a.C.27 a.C.
Império Romano
27 a.C.395
Império Ocidental
395476
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3951453
Principado Dominato

Constituição romana
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Títulos e Honras
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Precedente e Lei
Direito romano * Conflito das Ordens
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História romana

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Como todos os títulos oficiais da República Romana e do Principado, a honra de ser chamado de pai da pátria era conferido pelo senado. Foi concedido pela primeira vez ao grande orador e estadista senatorial Marco Túlio Cícero, por sua posição na supressão da Segunda Conspiração de Catilina durante seu consulado em 63 a.C.

Foi novamente concedido a Júlio César que, como ditador vitalício, era o senhor único da república romana e de seu império.

O senado concedeu o título a César Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) em 2 a.C., mas não sendo nem importante para a legitimação do governo, nem para seus poderes legais, não se tornou parte regular das honras imperiais, ao contrário de imperator, césar, augusto, príncipe do senado, pontífice máximo e poder tribunício (tribunicia protestas). De acordo com o historiador Suetônio, ao sucessor de Augusto, Tibério, foi oferecido este título, mas ele o recusou.[3]

O senado depois conferiu o título a vários imperadores romanos, muitas vezes apenas após vários anos de governo ou se o novo imperador fosse particularmente estimado pelos senadores, como é o caso de Nerva (r. 96–98). Por isso, muitos dos imperadores de vida curta nunca receberam o título.

A honra era sujeita à aprovação da pessoa homenageada, que poderia declinar. Suetônio registra no seu trabalho Vidas dos Doze Césares que foi o que Nero (r. 54–68) fez quando a honra lhe foi oferecida durante o primeiro ano de seu reinado, por causa de sua juventude. Era tradicional à pessoa honrada, em um sinal de humildade, adiar a honra por algum tempo depois de conferida. Adriano adiou por onze anos, por exemplo.[4]

Lista cronológica dos pais da pátria romanos

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Note que exceto Cícero e Júlio César, todos os outros listados são considerados imperadores romanos.

Referências

  1. Collares 2010, p. 53.
  2. Vizentin 2005, p. 36.
  3. [1]
  4. Birley, Anthony. "Marcus Aurelius: A Biography." Yale University Press: New Haven, CT, 1987, p. 57

Bibliografia

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  • Collares, Marco Antonio (2010). Representações do senado romano na Ab Urbe Condita Libri de Tito Lívio: livros 21-30. São Paulo: UNESP. ISBN 8579830966 
  • Vizentin, Marilena (2005). Imagens do Poder em Sêneca. Cotia: Atelie Editorial. ISBN 8574803103