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O Nilo na região de Assuão
O Nilo na região de Assuão

O Nilo é o maior rio do mundo, situado no nordeste do continente africano, nascendo a sul da linha do Equador e desaguando no Mar Mediterrâneo.

A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km², abrangendo Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, situada no "Nyungwe National Park" do Rwanda, o Nilo tem um comprimento de 7 088 km.

É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.

As pirâmides de Gizé
As pirâmides de Gizé

Necrópole de Gizé (em árabe: جيزة يسروبوليس), também chamada de Pirâmides de Gizé, Guizé ou Guiza, é um sítio arqueológico localizado no planalto de Gizé, nos arredores do Cairo, Egito. Este complexo de monumentos antigos inclui os três complexos de pirâmides conhecidas como as Grandes Pirâmides, a escultura maciça conhecida como a Grande Esfinge, vários cemitérios, uma vila operária e um complexo industrial. A necrópole está localizada a cerca de 9 km do interior do deserto para a cidade velha de Gizé, no Nilo, e cerca de 25 km a sudoeste do centro da cidade do Cairo, no local da antiga cidade egípcia de Mênfis. As pirâmides, que sempre tiveram grande importância como emblemas do antigo Egito no imaginário ocidental, foram popularizadas nos tempos helenísticos, quando a Grande Pirâmide foi listada por Antípatro de Sídon como uma das Sete Maravilhas do Mundo. É, de longe, a mais antiga das maravilhas do mundo antigo e a única que ainda existe.

A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego "pyra" (que quer dizer fogo, luz, símbolo) e "midos" (que significa medidas).


Localização do vale nas Montanhas de Tebas, oeste do Nilo
Localização do vale nas Montanhas de Tebas, oeste do Nilo

O Vale dos Reis (Árabe: وادي الملوك Wādī al Mulūk) é um vale no Egito onde, por um período de quase 500 anos entre os séculos XVI e XI a.C., tumbas foram construídas para os faraós e poderosos nobres do Império Novo (da XVIII até a XX dinastia do Antigo Egito). O vale se localiza na margem oeste do Rio Nilo, oposto a Tebas (atual Luxor), no centro da Necrópole de Tebas. O uádi consiste em dois vales, Vale Oriental (onde a maioria da tumbas reais estão situadas) e o Vale Ocidental.

Com a descoberta em 2006 de uma nova câmara (KV63), e em 2008 de outras duas entradas de tumbas,sabe-se que o vale possui 63 tumbas e câmaras (variando em tamanho desde KV54, uma simples cova, até KV5, uma tumba complexa com mais de 120 câmaras).Ele foi o principal local de sepultamento das principais figuras reais do Império Novo egípcio junto com os de poderosos nobres. As tumbas reais são decoradas com cenas da mitologia egípcia e dão pistas para as crenças e rituais funerários do período. O local é foco de explorações arqueológicas e egiptológicas desde o final do século XVIII, e suas tumbas continuam a estimular interesse e pesquisas.


Necrópole de Gizé (ou Guiza), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito.
Necrópole de Gizé (ou Guiza), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito.

O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul. O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história desenvolveu-se ao longo de três grandes reinos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários. O Antigo Egito atingiu o seu auge durante o Império Novo (c.1 550–1 070 a.C.), uma era cosmopolita durante a qual, graças às campanhas militares do faraó Tutemés III, o Egito dominou, uma área que se estendia desde a Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo, até ao rio Eufrates, tendo após esta fase entrado em um período de lento declínio. O Egito foi conquistado por uma sucessão de potências estrangeiras neste período final. O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano e se tornou uma província romana, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. (leia mais...)