Salmo 19

19.º salmo do Livro dos Salmos, escrito por Davi

O Salmo 19 é o 19.º salmo do Livro dos Salmos, geralmente conhecido em português por seu primeiro versículo na Versão Almeida Corrigida Fiel: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos."[1] Na versão grega da Septuaginta da Bíblia e em sua tradução latina Vulgata, esse salmo é o Salmo 18 em um sistema de numeração ligeiramente diferente. Em latim, é conhecido como "Caeli enarrant gloriam Dei".[2] A tradição judaica atribui a autoria deste salmo a Davi, visto que a inscrição acima do Salmo traz a referência respectiva.[3]

"Salmo 19"
("Caeli enarrant gloriam Dei")
Salmo 19
Harmonia do Mundo (1806) de Ebenezer Sably, mostrando um universo heliocêntrico; Salmos 19:2 é um dos quatro versículos citados na parte inferior da ilustração
Letra por Davi
Época de composição Século IX a.C. (ou anterior)
Idioma Hebraico (original)
Outro nome Salmo 18 (Septuaginta/Vulgata)

O salmo considera a glória de Deus na criação, e reflete sobre o caráter de Deus e o uso "da lei do Senhor". O salmo é uma parte regular das liturgias judaica, católica, anglicana, ortodoxas orientais e protestante. O salmo foi várias vezes transformado em música, textos e composições, notadamente por Heinrich Schütz, por Johann Sebastian Bach que começou uma cantata com seu início, por Joseph Haydn, que baseou o seu oratório musical Die Schöpfung no salmo, e por Ludwig van Beethoven, que estabeleceu uma paráfrase de Gellert em "Die Himmel rühmen des Ewigen Ehre".

Texto editar

O Salmo 19 foi escrito originalmente na língua hebraica, e está dividido em 14 versículos (sendo que o primeiro versículo da versão hebraica é a inscrição acima nas versões atuais que faz referência a Davi como o autor do Salmo).[4]

Versão da Bíblia Hebraica editar

O texto a seguir está relatado conforme o original da Bíblia Hebraica:[4]

Versículos Hebraico
1 לַֽ֜מְנַצֵּ֗חַ מִזְמ֥וֹר לְדָוִֽד
2 הַשָּׁמַ֗יִם מְסַפְּרִ֥ים כְּבוֹד־אֵ֑ל וּמַֽעֲשֵׂ֥ה יָ֜דָ֗יו מַגִּ֥יד הָֽרָקִֽיעַ
3 י֣וֹם לְ֖יוֹם יַבִּ֣יעַ אֹ֑מֶר וְלַ֥יְלָה לְּ֜לַ֗יְלָה יְחַוֶּה־דָּֽעַת
4 אֵ֣ין אֹ֖מֶר וְאֵ֣ין דְּבָרִ֑ים בְּ֜לִ֗י נִשְׁמָ֥ע קוֹלָֽם
5 בְּכָל־הָאָ֨רֶץ יָצָ֚א קַוָּ֗ם וּבִקְצֵ֣ה תֵ֖בֵל מִלֵּיהֶ֑ם לַ֜שֶּׁ֗מֶשׁ שָׂ֤ם אֹ֥הֶל בָּהֶֽם
6 וְה֗וּא כְּ֖חָתָן יֹצֵ֣א מֵֽחֻפָּת֑וֹ יָשִׂ֥ישׂ כְּ֜גִבּ֗וֹר לָר֥וּץ אֹֽרַח
7 מִקְצֵ֚ה הַשָּׁמַ֨יִם מֽוֹצָא֗וֹ וּתְקֽוּפָת֥וֹ עַל־קְצוֹתָ֑ם וְאֵ֥ין נִ֜סְתָּ֗ר מֵֽחַמָּתֽוֹ
8 תּ֘וֹרַ֚ת יְהֹוָ֣ה תְּ֖מִימָה מְשִׁ֣יבַת נָ֑פֶשׁ עֵד֖וּת יְהֹוָ֥ה נֶֽ֜אֱמָנָ֗ה מַחְכִּ֥ימַת פֶּֽתִי
9 פִּקּ֘וּדֵ֚י יְהֹוָ֣ה יְ֖שָׁרִים מְשַׂמְּחֵי־לֵ֑ב מִצְוַ֖ת יְהֹוָ֥ה בָּ֜רָ֗ה מְאִירַ֥ת עֵינָֽיִם
10 יִרְאַ֚ת יְהֹוָ֨ה טְהוֹרָה֘ עוֹמֶ֪דֶת לָ֫עַ֥ד מִשְׁפְּטֵֽי־יְהֹוָ֥ה אֱמֶ֑ת צָֽדְק֥וּ יַחְדָּֽו
11 הַנֶּֽחֱמָדִ֗ים מִ֖זָּהָב וּמִפָּ֣ז רָ֑ב וּמְתוּקִ֥ים מִ֜דְּבַ֗שׁ וְנֹ֣פֶת צוּפִֽים
12 גַּם־עַ֖בְדְּךָ נִזְהָ֣ר בָּהֶ֑ם בְּ֜שָׁמְרָ֗ם עֵ֣קֶב רָֽב
13 שְׁגִיא֥וֹת מִֽי־יָבִ֑ין מִנִּסְתָּר֥וֹת נַקֵּֽנִי
14 גַּ֚ם מִזֵּדִ֨ים חֲשׂ֬ךְ עַבְדֶּ֗ךָ אַל־יִמְשְׁלוּ־בִ֖י אָ֥ז אֵיתָ֑ם וְ֜נִקֵּ֗יתִי מִפֶּ֥שַֽׁע רָֽב
15 יִֽהְי֥וּ לְרָצ֨וֹן אִמְרֵי־פִ֡י וְהֶגְי֣וֹן לִבִּ֣י לְפָנֶ֑יךָ יְ֜הֹוָ֗ה צוּרִ֥י וְגֹֽאֲלִֽי

Versão Almeida Corrigida Fiel editar

O texto a seguir está relatado conforme a versão Almeida Corrigida Fiel:[1]

  1. Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
  2. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
  3. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
  4. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
  5. O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
  6. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
  7. A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
  8. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos.
  9. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.
  10. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
  11. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
  12. Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
  13. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
  14. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!

Comentários editar

Elogiando a poesia deste salmo, o escritor britânico C. S. Lewis, do século XX, refere-se a este salmo dizendo: "Considero este salmo o maior dos poemas do Saltério e um dos maiores poemas líricos do mundo."[5][6]

De acordo com o pregador batista Charles Spurgeon, este salmo compara e contrasta "o estudo dos dois grandes livros de Deus - a natureza e as Escrituras".[7] Explicando a ênfase nos céus, Spurgeon explica: "O livro da natureza tem três folhas, céu, terra e mar, das quais o céu é a primeira e a mais gloriosa..." Começando no versículo 7 (ACF), o salmista então exalta a perfeição da lei de Moisés e "a doutrina de Deus, toda a execução e regra da Sagrada Escritura".[7] John Mason Good teoriza que este salmo foi composto pela manhã ou por volta do meio-dia, quando o sol brilhante eclipsa os outros corpos celestes; ele contrasta isso com o Salmo 8, no qual o salmista contempla o céu estrelado à noite.[7]

Sobre os versículos, Artur Weiser afirma que a primeira parte (versículos 1 ao 7) é uma canção completamente distinta da segunda (versículos 8 ao 15). Ele defende que não só os assuntos, mas também a métrica, a linguagem e o tom são distintos e as duas partes não poderiam ter sido compostas pelo mesmo autor.[8] C.S. Lewis, por outro lado, indica a natureza como "um índice, um símbolo, uma manifestação do Divino" e aponta que aqui "o sol que busca e purifica torna-se uma imagem da Lei de busca e limpeza", na qual ele suprime a ideia desses dois assuntos não serem correlacionados.[9] Rav Elchanan Samet identifica os mesmos problemas que Weiser: "Essas duas metades são notavelmente diferentes uma da outra em seu conteúdo, bem como em seu estilo, a ponto de ser difícil apontar conexões verbais, estilísticas ou conceituais entre elas." No entanto, ele aponta que essas duas partes estão em unidade desde a Septuaginta e concorda com isso, referindo que "a inclinação para adotar essa postura [crítica] à essa questão é suscetível de se originar da preguiça intelectual dos críticos".[10]

Os comentaristas judeus clássicos apontam para a conexão que o salmista faz entre o sol e a Torá. Essas conexões incluem: a Torá ilumina o homem, assim como o sol ilumina seu caminho (Rashi); tanto o sol quanto a Torá testemunham a glória de seu Criador (Ibn Ezra e Radak); a Torá é mais perfeita, integral ou completa do que o poderoso sol (David Altschuler); enquanto o sol transmite a glória e grandeza de Deus no mundo físico, a Torá expressa a glória de Deus no reino espiritual (Malbim).[11]

Usos editar

O versículo final em ambas as versões hebraica e ACF, "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!", é usado como uma oração em ambas as tradições judaicas[12] e cristãs.[7] Uma versão que se refere à "meditação de nossos corações", ou seja, os da congregação, é frequentemente usada no início de um sermão.[13][14]

Judaísmo editar

  • O Salmo 19 é recitado durante o Pesukei dezimra, o Sabá e a Yom Tov.[12][15] Também é recitado como o salmo do dia na Shavuot no Gra sidur.[12] Em Sidur Avodas Yisrael, é recitado como o salmo do dia no Chanucá, e como o salmo de Shabat para a porção da Torá de Yitro.[12] Alguns dizem este salmo no dia do casamento e como uma oração por orientação celestial.[16]
  • Os versos deste salmo são recitados antes de cada hakafah na Simchat Torá.[11]
  • No antigo texto judaico Perek Shirah, o versículo 2 (em hebraico) é dito pelos céus e o versículo 3 é dito pelo dia.[12][17]
  • Os versículos 8 e 9 (em hebraico) são recitados na sinagoga depois que a primeira pessoa é chamada ao bema para a leitura da Torá.[12][18]
  • Os versículos 12 e 13 (em hebraico) fazem parte do Selichos, que é um conjunto de poemas e orações penitenciais judaicas.[12]
  • O versículo 15 (em hebraico) é recitado em várias partes do serviço de oração judaico, incluindo: na conclusão da Amidá;[12][19] durante a remoção do rolo da Torá da Arca em Rosh Hashaná, Yom Kipur e Yom Tov;[12][20] como parte do Selichos;[12] e na conclusão da Tefilá Zakah, uma oração para a véspera do Yom Kippur.[21]

Novo Testamento editar

Igreja Católica editar

Livro de Oração Comum editar

Composições métricas e musicais editar

O salmo foi várias vezes transformado em música, textos e composições. Configurações notáveis ​​para composições em alemão incluem: Heinrich Schütz em Die Himmel, Herr, preisen Dein göttliche Macht und Ehr (1628); Johann Sebastian Bach na cantata Die Himmel erzählen die Ehre Gottes (1723); Joseph Haydn em "Die Himmel erzählen" ("Os céus estão declarando") – o refrão no final da parte 1 de seu oratório Die Schöpfung (1798); e Ludwig van Beethoven em sua canção de 1803 para voz e piano, "Die Himmel rühmen des Ewigen Ehre", estabelecendo uma paráfrase de Gellert em "Die Himmel rühmen des Ewigen Ehre", uma canção de uma coleção lied de 1803. No cristianismo protestante, várias configurações métricas do Salmo 19 foram publicadas, incluindo "Os céus e o firmamento no alto declaram maravilhosamente" em The Whole Booke of Psalmes (Thomas Sternhold e John Hopkins, 1584) e "Os céus declaram a glória de Deus" no Saltério Escocês (1650).[25][26][27]

A música rastafari "Rivers of Babylon" (gravada em 1970 pelo grupo The Melodians) inclui uma referência à Amidá através do versículo 14 do Salmo 19 em inglês, juntamente com uma referência ao Salmo 137 que foi escrito em memória da primeira destruição de Sião (Jerusalém) pelos babilônios em 586 a.C. (a cidade e o Segundo Templo foram destruídos em 70 d.C. pelos romanos). Esta música também foi popularizada como um cover gravado pelo grupo Boney M em 1978. Na França, Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville compõe em 1749, le grand motet de type versaillais "Cæli enarrant gloriam Dei" e Camille Saint-Saëns compõe em 1865 um "Cæli enarrant" (Psaume XVIII) op. 42. "Torat Hashem Temimah" (A palavra de Deus é perfeita), consistindo nas primeiras cinco palavras do versículo 8 (em hebraico), é uma canção popular judaica.[28]

Outros editar

"Os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente" (ACF), uma frase do Salmo 19:9, está inscrita no Lincoln Memorial, em Washington, D.C..[29]

Referências

  1. a b «Salmos 19 - Versão Almeida Corrigida Fiel». Bíblia Online. Consultado em 13 de fevereiro de 2022 
  2. Parallel Latin/English Psalter / Psalmus 18 (19) (em latim/inglês). medievalist.net. Arquivado em 2017-05-07 no Wayback Machine
  3. «Psalm 19» (em inglês). Bible USCCB. Consultado em 13 de fevereiro de 2022 
  4. a b «Tehillim - Psalms - Chapter 19» (em inglês). Chabad.org. Consultado em 13 de fevereiro de 2022 
  5. Guzik, David. «PSALM 19 – THE HEAVENS, THE WORD, AND THE GLORY OF GOD». Enduring Word (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de novembro de 2020 
  6. Peixoto, Leandro B. (19 de outubro de 2016). «Salmo 19.1-6 – O Ministério da Criação». Segunda Igreja Batista de Goiânia. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2022 
  7. a b c d «Psalm 19 Bible Commentary: Charles H. Spurgeon's Treasury of David» (em inglês). Christianity.com. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2020. (pede subscrição (ajuda)) 
  8. Artur Weiser, Os Salmos (Paulus, 1994), ISBN 8534900361 p. 141. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  9. C. S. Lewis, Reflections on the Psalms (London: Geoffrey Bles, 1958), ISBN 0-15-676248-X p.69. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  10. Rav Elchanan Samet, Shiur #61: Psalm 19 "The Heavens Declare The Glory Of God". Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  11. a b Yaffe, Barry (7 de outubro de 2019). «Tehillim 19 and the Essence of Simchas Torah» (em inglês). Orthodox Union. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2019 
  12. a b c d e f g h i j Brauner, Reuven (2013). «Shimush Pesukim: Comprehensive Index to Liturgical and Ceremonial Uses of Biblical Verses and Passages» (PDF) (em inglês) 2.ª ed. Hala Khan. p. 33. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 27 de setembro de 2020 
  13. Moger, P., Like as the hart (em inglês), sermão dado em Peterhouse Chapel, Cambridge, 5 de fevereiro de 2006, 18:00h Evensong. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  14. Kittmer, J., Address by John Kittmer, HMA to Greece, at a service at St Paul's Anglican Church in Athens to commemorate Her Majesty The Queen's 90th Birthday (em inglês), 5 de junho de 2016, publicado em 9 de junho de 2016. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  15. Scherman 2003, p. 375.
  16. «Psalms for Special Occasions». Psalms online (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2020 
  17. Slifkin, Nosson (2002). «Perek Shirah» (PDF) (em inglês). Zoo Torah. pp. 3–4. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 28 de dezembro de 2019 
  18. Scherman 2003, p. 143.
  19. Scherman 2003, p. 117.
  20. Scherman 1985, p. 393.
  21. Scherman 1986, p. 49.
  22. Kirkpatrick, A. F. (1901). The Book of Psalms: with Introduction and Notes. Col: The Cambridge Bible for Schools and Colleges (em inglês). Book IV and V: Psalms XC-CL. Cambridge: At the University Press. p. 838. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 29 de outubro de 2020 
  23. «Psalter of the Divine Office according to the Rule of Saint Benedict» (em inglês). Rosarychurch.net. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2019 
  24. Church of England, Book of Common Prayer: The Psalter (em inglês). Impresso por John Baskerville, em 1762, pp. 196ff. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
  25. «Coeli enarrant». Hymnary.org (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 6 de junho de 2020 
  26. «The Whole Booke of Psalmes collected into Englishe Metre (1584)». The Public Domain Review (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 10 de novembro 2020 
  27. «Psalm 19». The Westminster Standard (em inglês). 23 de maio de 2016. Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2020 
  28. «Torat Hashem Temimah». Zemirot Database (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de abril de 2019 
  29. National Park Service, Abraham Lincoln: Words Inscribed on the Lincoln Memorial Washington, D.C. (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2022

Bibliografia editar

  • Scherman, Rabbi Nosson (1985). The Complete ArtScroll Machzor – Rosh Hashanah (em inglês) 1.ª ed. [S.l.]: Mesorah Publications Ltd. ISBN 978-0-89906-676-9 
  • Scherman, Rabbi Nosson (1986). The Complete ArtScroll Machzor – Yom Kippur (em inglês) 1.ª ed. [S.l.]: Mesorah Publications Ltd. ISBN 0-89906-677-1 
  • Scherman, Rabbi Nosson (2003). The Complete ArtScroll Siddur (em inglês) 3.ª ed. [S.l.]: Mesorah Publications, Ltd. ISBN 9780899066509. Consultado em 13 de fevereiro de 2022 

Ligações externas editar

 
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