The Clock (filme de 2010)

The Clock é uma instalação de arte do videoartista suíço-americano Christian Marclay. Trata-se de um filme de 24 horas exibido em looping, sendo composto por montagens de cenas de filmes e programas de televisão que mostram relógios ou referências a horários. A própria obra de arte funciona como relógio: sua apresentação é sincronizada com o tempo real e, consequentemente, os horários exibidos são equivalentes aos verdadeiros.

The Clock
The Clock (filme de 2010)
Reino Unido
1440 min 
Direção Christian Marclay
Lançamento 15 de outubro de 2010
Orçamento cerca de 100 mil dólares

Marclay desenvolveu o conceito de The Clock enquanto trabalhava com a obra Screen Play, de 2005. Com apoio da galeria White Cube, de Londres, ele reuniu um grupo para encontrar o material de vídeo, que foi editado por três anos. A obra foi elogiada pela crítica, vencendo o Leão de Ouro na Bienal de Veneza de 2011. As seis edições do filme foram adquiridas por grandes instituições, permitindo que o trabalho fosse visto por um vasto público.

Conteúdo editar

 
O clímax do filme The Stranger, de Orson Welles, aparece à meia-noite.

Após a meia-noite, as personagens vão a bares e bebem. Alguns buscam momentos íntimos; outros ficam irritados ao serem acordados pelo telefone.[1] Durante a madrugada, as personagens estão, em geral, sozinhas ou dormindo.[2][3] Entre as três e as cinco horas da manhã, ocorrem várias sequências oníricas.[4] Por volta das sete da manhã, as personagens são mostradas acordando.[1] Das nove ao meio-dia, comem café-da-manhã e fazem sexo matinal.[5] Com a tarde chegando, uma sequência de cenas de ação é exibida, terminando com o badalar dos sinos de High Noon.[4][6] À tarde, o andamento do vídeo desacelera rapidamente.[4]

Entre as quatro e cinco da tarde, dá-se importância ao transporte, com personagens viajando em aviões, trens e automóveis.[4] Às seis, pessoas jantam e tiroteios ocorrem.[7] À noite, vão a festas.[1] Por volta das vinte horas, começam as apresentações de orquestras e peças teatrais.[8] À proporção que se aproxima a meia-noite, as personagens vão se agitando, tendo ataques de cólera e pedindo que execuções sejam suspensas. Violinos gritantes vão intensificando o momento.[2] À meia-noite, exibe-se o empalamento de Orson Welles em uma torre de relógio, ao fim de The Stranger; o Big Ben, que aparece neste filme, explode em V for Vendetta.[2][4]

Produção editar

Concepção editar

The Clock foi concebido em 2005, enquanto Marclay trabalhava na obra Screen Play. Ele notou que precisava de uma maneira com a qual os músicos ficariam sincronizados com o vídeo. Um assistente no Centro de Arte e Tecnologia Eyebeam trouxe-lhe cenas de relógios, e Marclay começou a imaginar se era possível encontrar cenas de cada minuto do dia.[9] Ele guardou a ideia em segredo por vários anos, temendo que o conceito fosse roubado.[10] Em 2007, após sua parceira Lydia Yee aceitar um cargo no Barbican Centre, Marclay se mudou de Nova York para Londres. Lá, propôs o filme à galeria White Cube, incerto da viabilidade do projeto. Ele obteve um orçamento de mais de 100 mil dólares, fornecido em parte pela Paula Cooper Gallery.[4]

Desenvolvimento editar

Nem todas as cenas da obra mostram um relógio. Nesta, de Night of the Living Dead, o horário é mencionado verbalmente.

Planejou-se que os primeiros meses de trabalho serviriam para provar que Marclay poderia encontrar material suficiente para alcançar seu objetivo. A White Cube o ajudou a reunir um time de seis pessoas que assistiriam a DVDs e copiariam cenas com relógios ou menções de tempo. Por vezes, o próprio Marclay não conhecia as obras de fonte. Foram usados programas da Google para gravar e procurar clipes. Com o aumento do material de vídeo, Marclay pôde começar a trabalhar nas transições entre cenas.[4] Usando o programa Final Cut Pro, ele uniu clipes, padronizou os formatos de vídeo e suavizou o áudio.[11] Ele citou as "transições bizarras" do artista Bruce Conner como influências em sua edição. Marclay desejava incluir mais cenas estranhas e melodramáticas, mas ficou preocupado com o possível cansaço gerado após muito tempo de exibição. Por isto, focou em momentos incidentais; Paul Anton Smith, seu assistente-chefe, explicou que Marclay queria mostrar cenas que fossem "banais e simples, mas visualmente interessantes". Um assistente que focou muito em cenas violentas foi demitido, e os que sobraram começaram a se especializar em gêneros particulares.

Após seis meses, Marclay mostrou à White Cube várias sequências estendidas, confiante de que, afinal, seria capaz de finalizar o projeto. Os vídeos começaram a ocupar muito espaço, então foram usados dois Power Mac G5, com as cenas dividias de acordo com o momento do dia. Marclay organizou os arquivos em relação às horas, que se tornaram espécies de capítulos para ele. A cada pasta de horário era proposto um tema, permitindo a formação de narrativas distintas. Ele passou três anos editando e unindo as cenas.[4] Parte do material não utilizado em The Clock acabou fazendo parte da obra performática Everyday, de 2012.[12]

Em 2010, Marclay contratou Quentin Chiappetta, engenheiro de som com que trabalhara antes, para colaborar no áudio de The Clock. Ele enviou diversos arquivos em disco para Chiappetta, que equalizaria a trilha sonora do filme. Devido à sua experiência como DJ, Marclay não queria utilizar fades simples entre as cenas. Ele foi ao MediaNoise, estúdio de Chiappetta em Williamsburg, Brooklyn, onde os dois trabalharam na trilha sonora usando Pro Tools. Em alguns casos, foram criados novos áudios para as cenas.[4][13] Durante a primeira semana de exibição de The Clock, Marclay continuou a consertar erros de continuidade e a trabalhar no áudio.[14] O produto final usava cerca de 12 mil clipes.[15] Devido ao tamanho do filme, Marclay pediu que o professor Mick Grierson criasse um programa que executasse faixas de áudio e de vídeo separadamente, sincronizadas com o tempo real.[4] O programa continua funcionando enquanto o local de exibição está fechado, de modo a manter a sincronia.[16]

Lançamento editar

Marclay fez seis edições de The Clock, além de duas provas de artista.[5] Cinco cópias foram destinadas à venda por 467.500 dólares cada, e a última foi vendida ao investidor Steven A. Cohen por um valor não revelado.[17][18] Com um dia de projeção de The Clock, a White Club recebeu diversas ofertas de museus, alguns adquirindo cópias em conjunto.[19] A venda foi uma das maiores da videoarte e de todo o mercado primário de arte.[17] A edição cuja posse é dos colecionadores Jill e Peter Kraus, de Nova York, é um presente prometido ao Museu de Arte Moderna de Nova York.[20] Em 2011, Steve Tisch empenhou o dinheiro necessário para comprar a obra para o Museu de Arte do Condado de Los Angeles.[18] Um mês depois, a Galeria Nacional do Canadá e o Museu de Belas Artes de Boston anunciaram a aquisição de outra cópia.[19] Em fevereiro de 2012, a união entre o Tate, de Londres, o Centro Pompidou, de Paris, e o Museu de Israel, de Jerusalém, comprou mais uma edição da obra.[21]

Exibição editar

Marclay originalmente pensou em fazer de The Clock uma obra de arte pública.[4] Entretanto, dificuldades com luz e som tornaram a ideia impraticável. Marclay deu aos museus especificações para as salas de exibição.[15] Ele queria que o vídeo fosse projetado sobre uma tela de de 6,4 m por 3,7 m, numa sala com sofás brancos da IKEA.[22][23] A exibição da obra tornou-se uma fonte de conflito entre Marclay e alguns museus. The Art Newspaper relatou que o diretor do Museu de Arte do Condado de Los Angeles, Michael Govan, queria projetar o filme sobre o museu, embora este tenha negado que a obra seria exibida em ambiente externo.[4][24] Marclay não aprovou outras locações de exibição sugeridas pela Tate e pelo Museu de Belas Artes de Boston.[4] Para assegurar que o filme completo seria exibido, ele exigiu que os museus concordassem em ficar abertos por 24 horas em algum momento da projeção.[15]

The Clock estreou em 15 de outubro de 2010, na galeria da White Cube, no centro de Londres.[2] Desde então, a obra atraiu milhares de visitantes e obteve sucesso para além dos mecenas de arte.[25][26] A Galeria Paula Cooper o exibiu no início de 2011, atraindo 11,5 mil visitantes em um mês. Em 2012, o Lincoln Center o projetou para 18 mil pessoas em seis semanas.[27] O MoMa promoveu amplamente sua exibição, com uma discoteca silenciosa, uma celebração de Ano Novo e uma conta no Twitter.[17] A exibição, que durou um mês, atraiu 40 mil pessoas.[27]

Direitos autorais editar

Quando começou a fazer The Clock, Marclay esperava que os direitos autorais não seriam um obstáculo considerável, teorizando que "se você faz algo bom e interessante, e que não ridiculariza ninguém, nem é ofensivo, os criadores da arte original vão gostar [do resultado]."[4] Ele não obteve liberações de direitos autorais para nenhum dos filmes utilizados e afirmou que, embora o uso fosse ilegal, "a maioria [das pessoas] o consideraria como fair use."[28][13] Devido ao status de direitos autorais do filme, ao invés de cobrar por bilhetes separados, os museus ofereceram a projeção como parte de sua exposição geral.[15]

Recepção editar

The Clock foi descrito como "viciante" e "hipnotizante". The Guardian o chamou de "uma obra-prima dos nossos tempos".[29] Chris Petit elogiou sua "implacabilidade à beira da histeria, a direção antinarrativa", e o conceito simples, comentando que ele mesmo queria ter tido a ideia do filme.[30] Na New York Review of Books, Zadie Smith afirmou que The Clock "não é nem ruim nem bom, mas sublime, talvez o melhor filme que você já viu".[2] A Newsweek classificou Marclay como um dos artistas mais importantes da atualidade.[31] Ele foi incluído na Time 100 de 2012.[32]

Na Bienal de Veneza de 2011, Marclay foi reconhecido como o melhor artista da exibição oficial, vencendo o Leão de Ouro por The Clock. Ao aceitar o prêmio, Marclay evocou Andy Warhol, agradecendo ao júri "por dar a The Clock seus quinze minutos".[33] O filme também ganhou na categoria de "Melhor Edição" no Boston Society of Film Critics Awards de 2011.[34]

Interpretações editar

The Clock tem seu enredo construído principalmente através de tomadas de corte. Uma tomada que indica tempo é seguida por uma tomada de reação, mostrando a resposta emocional de uma personagem - usualmente, medo, ansiedade ou tédio.[22][35] Chris Petit observou que o impacto de ações repetidas sem contexto "vem como algo incrivelmente bizarro". A sequência imerge a audiência no fluxo de The Clock, fazendo com que experienciem um efeito isoladamente hipnótico.[23]

Marclay via The Clock como um memento mori.[13] Diferentemente do escapismo oferecido pelo cinema comum, The Clock chama atenção para quanto tempo o público passa assistindo a um filme.[10] Ao passar mais tempo com o filme, atores reaparecem em vários pontos de suas carreiras. Para explicitar mais este tema, Marclay incluiu símbolos de tempo e morte em tomadas de transição. Entre esses estão ocasos, flores murchas e cigarros acesos, sendo estes descritos como "o símbolo temporal do século XX", uma versão moderna das velas acesas.[4][26] Marclay também utilizou cenas com toca-discos e discos de vinil, não só como uma representação da "captura do tempo, a tentativa de segurá-lo", mas também como uma autorreferência aos seus trabalhos anteriores que utilizaram vinil.[26]

Relação com outras obras editar

Várias incursões anteriores de Marclay à videoarte influenciaram The Clock. Seu filme Telephones, de 1995, cria uma narrativa a partir de clipes de filmes hollywoodianos em que personagens utilizam telefones;[36] assim, Marclay formava uma ligação entre suas artes de vídeo e de som, e a estrutura descontínua da obra foi um modelo para The Clock. Telephones usava um telefone em vários níveis diferentes, cada um reencenado por múltiplos filmes, de maneira semelhante às sequências de The Clock em que o ato de dormir ou acordar é demonstrado por uma personagem após a outra.[37] Em seu filme Up and Out, de 1998, Marclay combina vídeos de Blowup, de Michelangelo Antonioni, com áudios de Blow Out, de Brian De Palma. Isto foi um experimento preliminar com o efeito de sincronização, em que os espectadores tentam naturalmente encontrar interseções entre as duas obras, desenvolvendo o estilo de edição empregado por Marclay em The Clock.[36][38] Sua instalação Video Quartet, de 2002, é um vídeo de 13 minutos com quatro telas contínuas que exibem cenas de filmes comerciais; dela, resulta a associação de sons e imagens coincidentes que serviu como referência para a sincronicidade de The Clock.[22]

The Clock foi visto como uma extensão de compilações semelhantes, especialmente as de Christoph Girardet. Phoenix Tapes, de 1999, uma colaboração entre Giardet e Matthias Müller, é composto por cenas de filmes de Alfred Hitchcock. Os vídeos são agrupados de maneira a ilustrar as técnicas e os temas de Hitchcock. Para chamar atenção à apropriação intelectual que cometem, Girardet e Müller usam fitas de VHS de baixa qualidade. Marclay faz algo diferente, buscando replicar as produções hollywoodianas com vídeo de alta qualidade, produção de som e razões de imagem padronizados.[39] 60 Seconds (analog), obra de Giardet de 2003, é um filme de 60 segundos que deve ser projetado em looping; nele, são exibidas 60 fotos rápidas mostrando relógios contando os segundos. Giardet pretendia mostrar o quão intercambiável podia ser o material cinematográfico.[40] Müller descreveu 60 Seconds como "uma versão simplificadamente conceitual e minimalista" de The Clock.[39] Em 2005, Étienne Chambaud apresentou L'Horloge, obra computacional que mostra o tempo usando imagens de relógios em filmes. O uso feito por Chambaud de fotogramas dá a L'Horloge um passo mais lento e regular, enquanto The Clock flerta com o ritmo dos filmes comerciais.[41]

Exibições editar

 
Fila para ver The Clock no Museu de Arte Moderna de São Francisco em 2013.
  • De 15 de outubro a 13 de novembro de 2010 – White Cube, Londres, Inglaterra[42]
  • De 21 de janeiro a 19 de fevereiro de 2011 – Galeria Paula Cooper, Nova York, Nova York, EUA[43]
  • De 16 de fevereiro a 17 de abril de 2011 – Galeria Hayward, Londres, Inglaterra[2]
  • De 20 de maio a 31 de julho de 2011 – Museu de Arte do Condado de Los Angeles, Los Angeles, Califórnia, EUA[44]
  • De 4 de junho a 27 de novembro de 2011 – Corderie dell'Arsenale, Bienal de Veneza, Itália[45]
  • De 6 de agosto a 6 de novembro de 2011 – Museu de Arte de Yokohama, Yokohama, Japão[46]
  • De 23 de agosto a 20 de outubro de 2011 – Museu de Israel, Jerusalém[47]
  • De 3 de setembro a 5 de setembro de 2011 – Centro Pompidou, Paris[48]
  • De 16 setembro a 31 de dezembro de 2011 – Museu de Belas Artes, Boston, Massachusetts, EUA[49]
  • De 30 de março a 6 de agosto de 2012 – Galeria Nacional do Canadá, Ottawa, Ontário, Canadá[50]
  • De 29 de março a 3 de junho de 2012 – Museu de Arte Contemporânea da Austrália, Sydney, Austrália[51]
  • De 13 de julho a 1 de agosto 2012 – Lincoln Center, Nova York, Nova York, EUA[52]
  • De 24 de agosto a 9 de setembro de 2012 – Museu de Belas Artes, Zurique, Suíça[53][54]
  • De 21 de setembro a 25 de novembro de 2012 – Centro de Arte Contemporânea Power Plant, Toronto, Ontário, Canadá[55]
  • De 21 de dezembro de 2012 a 21 de janeiro 2013 – MoMA, Nova York, Nova York, EUA[56]
  • De 27 de janeiro a 7 de abril de 2013 – Wexner Center for the Arts, Columbus, Ohio, EUA[57]
  • De 6 de abril a 2 de junho de 2013 – Museu de Arte Moderna de São Francisco, São Francisco, California, EUA[58]
  • De 11 de outubro de 2013 a 5 de janeiro de 2014 – Galeria de Arte de Winnipeg, Winnipeg, Manitoba, Canadá[59]
  • De 9 de maio a 25 de maio de 2014 – SALT, Istambul, Turquia[60]
  • De 14 de junho a 25 de agosto de 2014 – Centro de Arte Walker, Mineápolis, Minnesota, EUA[61]
  • De 13 de fevereiro a 12 de abril de 2015 – Galeria de Arte de Alberta, Edmonton, Alberta, Canadá[62]
  • De 5 de março a 19 de abril de 2015 – Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal[63]
  • De 5 de julho a 7 de setembro de 2015 – Museu de Arte do Condado de Los Angeles, Los Angeles, Califórnia, EUA[64]
  • De 17 de setembro de 2016 a 29 de janeiro de 2017 - Museu de Belas Artes, Boston, Massachusetts, EUA[65]
  • De 10 de novembro de 2016 a 4 de dezembro de 2016 - Centro de Arte Contemporânea, Nova Orleans, EUA[66]
  • De 1 de junho a 3 de setembro de 2017 - Copenhagen Contemporary, Copenhague, Dinamarca[67]
  • De 20 de setembro a 19 de novembro de 2017 - Instituto Moreira Salles, São Paulo, Brasil[68]

Referências

  1. a b c Lacey, Liam (8 de fevereiro de 2012). «My 24 hours of watching The Clock». The Globe and Mail 
  2. a b c d e f Smith, Zadie (28 de abril de 2011). «Killing Orson Welles at Midnight». The New York Review of Books. ISSN 0028-7504 
  3. Curiel, Jonathan. «Christian Marclay's "The Clock" is the World's Most Elaborate Timepiece». SF Weekly. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o Zalewski, Daniel (5 de março de 2012). «The Hours». The New Yorker. ISSN 0028-792X 
  5. a b Woodward, Richard B. (28 de setembro de 2011). «Twenty-Four Hour View Cycle». Wall Street Journal (em inglês). ISSN 0099-9660 
  6. Herman, Sasha (18 de julho de 2012). «Punching my timecard: a weekend with Christian Marclay's 'The Clock'». Capital New York 
  7. Turions, Cheyanne (10 de dezembro de 2012). «Time and Change in Film». MONTECRISTO (em inglês) 
  8. Smith, Roberta (3 de fevereiro de 2011). «As in Life, Timing Is Everything in the Movies». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  9. Toop, David (outubro de 2011). "Painting in Slang". The Wire (332): 41–95.
  10. a b Johnson, Reed (18 de maio de 2011). «For Christian Marclay, 'The Clock' continues to tick». Los Angeles Times (em inglês). ISSN 0458-3035 
  11. Bowen, Peter (12 de julho de 2012). «Christian Marclay's The Clock». Filmmaker (em inglês) 
  12. Davies, Lucy (1 de outubro de 2012). «Christian Marclay: art's man of the moment». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235 
  13. a b c Thornton, Sarah (25 de agosto de 2010). «Slave to the rhythm». The Economist. ISSN 0013-0613 
  14. Andrew, Maerkle (24 de dezembro de 2010). «Christian Marclay: The Clock». ART iT 
  15. a b c d Borrelli, Christopher (25 de julho de 2014). «Time is ticking at 'The Clock' exhibit in Minneapolis». Chicago Tribune (em inglês) 
  16. Stromberg, Joseph (28 de dezembro de 2012). «A 24-Hour Movie That May Be the Biggest (and Best) Supercut Ever». Smithsonian (em inglês) 
  17. a b c Balsom, Erika (setembro de 2013). "Around The Clock: Museum and Market". Framework: The Journal of Cinema and Media. Wayne State University Press. 54 (2): 177–91.
  18. a b «LACMA acquires 'The Clock' by Christian Marclay and a sculpture by Ai Weiwei through annual collecting event [UPDATED]». LA Times Blogs - Culture Monster (em inglês). 18 de abril de 2011. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  19. a b Whyte, Murray (17 de setembro de 2012). «How Toronto Patrons Jay Smith and Laura Rapp Brought The Clock to Canada». Canadian Art (em inglês) 
  20. Vogel, Carol (19 de abril de 2012). «Hirshhorn Museum Plans Ai Weiwei Retrospective in October». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  21. Kennedy, Maev (1 de fevereiro de 2012). «Tate buys timeshare in Christian Marclay's Clock». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  22. a b c Krauss, Rosalind E. (maio de 2011). "Clock Time". October. MIT Press (136): 213–7.
  23. a b Russell, Catherine (setembro de 2013). "Archival Cinephilia in The Clock". Framework: The Journal of Cinema and Media. Wayne State University Press. 54 (2): 243–58.
  24. Burns, Charlotte (abril de 2011). "Coming soon? Movie montage for LA". The Art Newspaper. 20 (223): 1.
  25. Aspden, Peter (23 de janeiro de 2015). «The art of Christian Marclay at London's White Cube». Financial Times. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  26. a b c Romney, Jonathan (11 de maio de 2011). «The Clock: What time is it where?». Sight & Sound 
  27. a b Miller, Leigh Anne (23 de janeiro de 2013). «MoMA Clocks 40,000+ Visitors to Marclay Video». Art in America. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  28. Westwood, Matthew (17 de março de 2012). "Time lord Christian Marclay is one to watch at the MCA". The Australian.
  29. Bradshaw, Peter (7 de abril de 2011). «Christian Marclay's The Clock: a masterpiece of our times». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  30. Sinclair, Iain; Petit, Chris (maio de 2011). "Time Pieces". Film Comment. Film Society of Lincoln Center. 47 (3): 50–7.
  31. Gopnik, Blake (5 de junho de 2011). «The 10 Most Important Artists of Today». Newsweek (em inglês) 
  32. Dyer, Geoff. «2012 TIME 100 Includes Artist Christian Marclay». Time. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  33. Goldstein, Andrew M; Halperin, Julia (6 de junho de 2011). «Rundown of the Winners of the Golden and Silver Lions at the 54th Venice Biennale». Artinfo (em inglês) 
  34. «'The Artist' Named Best Picture by Boston Film Critics». Reuters. 11 de dezembro de 2011 
  35. «Tick-tock: A watched 'Clock'». Boston.com. 20 de setembro de 2011 
  36. a b González, Jennifer; Gordon, Kim; Higgs, Matthew (junho de 2005). Christian Marclay. Phaidon Press. p. 61. ISBN 978-0-7148-4374-2.
  37. Fowler, Catherine (setembro de 2013). "The Clock: Gesture and Cinematic Replaying". Framework: The Journal of Cinema and Media. Wayne State University Press. 54 (2): 226–42.
  38. Pollack, Barbara (10 de julho de 2012). «It's About Time». ARTnews (em inglês). Consultado em 22 de novembro de 2017 
  39. a b Horwatt, Eli (setembro de 2013). "On The Clock and Christian Marclay's Instrumental Logic of Appropriation". Framework: The Journal of Cinema and Media. Wayne State University Press. 54 (2): 208–25.
  40. Hinrichsen, Jens (10 de outubro de 2011). «Ist Christian Marclays "The Clock" ein Plagiat?». Monopol (em alemão). Consultado em 22 de novembro de 2017 
  41. Nickas, Bob (26 de janeiro de 2012). «Komplaint Dept». Vice (em inglês) 
  42. «Christian Marclay: The Clock, Mason's Yard 2010» (em inglês). White Cube. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  43. «Christian Marclay – The Clock». Galeria Paula Cooper. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  44. «LACMA Presents 24 Hour Screening of Newly Acquired Artwork». Museu de Arte do Condado de Los Angeles. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  45. Villarreal, Ignacio. «Christian Marclay's The Clock Winner of Golden Lion Prize at 2011 Venice Biennale». ArtDaily (em inglês). Consultado em 22 de novembro de 2017 
  46. «Christian Marclay and Damien Hirst at the Yokohama Triennale 2011» (em inglês). White Cube. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  47. «Christian Marclay at the Israel Museum» (em inglês). White Cube. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  48. «The Clock, de Christian Marclay». Centro Georges Pompidou 
  49. «The Clock». Museu de Belas Artes de Boston 
  50. «Christian Marclay: The Clock». Galeria Nacional do Canadá 
  51. "Christian Marclay: The Clock". Museu de Arte Contemporânea da Austrália.
  52. Smith, Roberta (21 de junho de 2012). «'The Clock,' by Christian Marclay, Comes to Lincoln Center». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  53. "Kunsthaus Zürich presents 'Christian Marclay. The Clock'". Kunsthaus Zürich. 23 de agosto de 2012
  54. "Kunsthaus Zürich extends Christian Marclay's 'The Clock' until 9 September" (PDF). Kunsthaus Zürich. 30 de agosto de 2012.
  55. Glassman, Marc (11 de abril de 2013). "Christian Marclay: The Clock". Point of View. Documentary Organization of Canada (89).
  56. Dawson, Nick (12 de setembro de 2012). «CHRISTIAN MARCLAY'S "THE CLOCK" TO HAVE MONTH-LONG WINTER RUN AT MOMA». Filmmaker (em inglês) 
  57. «Christian Marclay's The Clock» (em inglês). Wexner Center for the Arts. 9 de dezembro de 2012. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  58. «SFMOMA Presents Christian Marclay's 24-Hour Cinematic Masterpiece The Clock» (em inglês). Museu de Arte Moderna de São Francisco. 1 de novembro de 2012. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  59. Lizard, Visual (2013). «Christian Marclay: The Clock» (em inglês). Galeria de Arte de Winnipeg. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  60. «The Clock Christian Marclay» (em inglês). SALT. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  61. «Christian Marclay: The Clock» (em inglês). Centro de Arte Walker. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  62. "The Clock: Christian Marclay" Arquivado em 21 de março de 2016, no Wayback Machine.. Galeria de Arte de Alberta.
  63. «Christian Marclay. The Clock». Museu Colecção Berardo. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  64. «Christian Marclay: The Clock». Museu de Arte do Condado de Los Angeles. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  65. «Christian Marclay: The Clock». Museu de Belas Artes de Boston 
  66. «Christian Marclay's THE CLOCK». Centro de Arte Contemporânea de Nova Orleans 
  67. «Christian Marclay at Copenhagen Contemporary, Denmark» (em inglês). White Cube. Consultado em 22 de novembro de 2017 
  68. «The Clock, de Christian Marclay». Instituto Moreira Salles. Consultado em 22 de novembro de 2017 

Ver também editar

Ligações externas editar