Transporte na Bolívia

A Bolívia está interligada por meio de uma rede viária, ferroviária, aérea e fluvial. O acesso a portos no mar é também um tema de vital importância para a economia boliviana.

Trem da FCA no trajecto Ollagüe-Uyuni, Bolívia.

Rede terrestre editar

 
Estação de trens de Villazón

Ferroviária editar

A Bolívia conta com um sistema ferroviário dividido em duas redes

  • A Rede Oriental (FCO) com 1.244 km, que se liga ao Brasil e à Argentina.
  • A Rede Ocidental (FCA) com 2.318 km, que se liga ao Chile e à Argentina.

Estradas editar

 
Avenida Kantutani, em La Paz.
 
Sistema de teleféricos de La Paz
 
Estrada na Bolívia

A Bolívia conta com quase 70.000 km de estradas, sendo que cerca de 10.000 km são pavimentados (em 2010), ademais conta com um ramal da Panamericana que cruza todo o altiplano, se ligando com os países limítrofes. Na Bolívia é possível resumir que só as cidades do Eixo central (La Paz, Cochabamba e Santa Cruz) e algumas outras cidades importantes, se encontram integradas por estruturas vias asfaltadas. No resto do território existem estradas de terra ou cascalho. Mas compensando esta deficiência, conta-se com uma ampla rede de voos nacionais, ligando as diferentes cidades e localidades mais longínquas. A Estrada do Pacífico passa por Cobija.

Transporte aéreo editar

Há catorze aeroportos internacionais no país, os mais importantes são:

 
Aeroporto Internacional El Alto
 
LAB Boeing 727-200 (CP-1366)

Algumas das companhia áreas que atuam na Bolívia são:

Nacionais editar

Estrangeiras editar

Rede fluvial editar

Com mais de 14.000 km de rios navegáveis e uma série de portos marítimos situados nos diversos países com os que tem convênios, como o Peru e o Chile no Oceano Pacífico, e a Argentina, o Brasil e o Paraguai com a hidrovia Paraguai-Paraná com saída para o Oceano Atlântico. Deve-se destacar que no 2004 o governo boliviano começou as obras da construção de um porto para exportar ao exterior, o Porto Busch, no Rio Paraguai.[1] Mais ao norte, em Porto Suárez, Porto Aguirre[2][3] e Porto Tamengo ou Gravetal, (que estão conectados ao rio Paraguai via o Canal Tamengo[4] que atravessa parte do Brasil) navegam barcos de tamanho médio.[5]

Desde 2004 a metade das exportações bolivianas são escoadas através do rio Paraguai. Quando o Porto Busch estiver concluído, barcos maiores poderão mover cargas da e para a Bolívia, o que resultará em um aumento da competitividade do país, que não precisará recorrer a portos estrangeiros, principalmente no Peru e no Chile.

Portos editar

Portos no Pacífico editar

Arica e Antofagasta são portos habilitados para o livre trânsito da Bolívia, conforme o Tratado de Paz e Amizade entre o Chile e a Bolívia de 1904. O porto de Iquique está a caminho de ser habilitade. Quase 60% do comércio exterior da Bolívia é realizado através dos portos do norte do Chile, com Arica sendo a principal porta de entrada para o comércio exterior da Bolívia.

Portos francos editar

A Bolívia também possui portos francos na Argentina, Paraguai e Uruguai, que são pouco utilizados devido à falta de infraestrutura.

Ver também editar

Estradas da Bolívia

Referências

  1. Puerto Busch una solución para la exportación
  2. «Agencia Tamengo». Consultado em 12 de setembro de 2018. Arquivado do original em 23 de março de 2018 
  3. «Zona Franca Puerto Aguirre». Consultado em 12 de setembro de 2018. Arquivado do original em 23 de abril de 2007 
  4. «Hidrovía Paraguay-Parana-Plata (FOBOMADE)». Consultado em 12 de setembro de 2018. Arquivado do original em 4 de março de 2016 
  5. Gravetal Bolivia