O VLT de Salvador ou VLT do Subúrbio é um projeto de sistema brasileiro de transporte urbano, moderno, atualmente em construção em Salvador e Simões Filho, municípios da Região Metropolitana de Salvador, no estado da Bahia.

VLT de Salvador (ou, VLT do Subúrbio)
Informações
Proprietário Governo do Estado da Bahia
Local Região Metropolitana de Salvador,
Brasil
Tipo de transporte bonde tipo vlt (atual)
Número de linhas 3 trechos/linhas (antigo: 2 linhas, verde e laranja)
Número de estações 34 (previsto)
Tráfego 172 mil passageiros por dia (previsto)
Website https://www.ba.gov.br/trilhos/
Dados técnicos
Comprimento dos veículos 13,5 m (finais) e 10,00 m (mediais)
Extensão do sistema 36,4 km (22,6 mi) (total)
2,06 km (1,28 mi) (Linha Verde)
21,2 km (13,2 mi) (Linha Laranja)
Frequência 3,6 min (laranja) e 5,0 min (verde)
Velocidade máxima 80 km/h

Embora nomeado "VLT", tratava-se antes de um projeto de monotrilho com 36,4 quilômetros de extensão, composto por três trechos e 34 paradas. O projeto foi apresentado inicialmente pela empresa BYD ao governo da Bahia, mas a execução foi assumida por diferentes consórcios após o rompimento do contrato com a BYD. As obras começaram em fevereiro de 2021 e têm previsão de conclusão em 2027.[1]

História

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Antecedentes e o antigo Trem do Subúrbio

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Trem de subúrbios de Salvador

Surgido na década de 1940, o Trem de Subúrbio de Salvador recebeu investimentos pontuais em modernização por parte do governo federal nas décadas de 1960, 1980 e 2000, porém a falta de recursos para sua manutenção tornaram esse meio de transporte precário.[2] Desde o início da década de 2000 o governo federal e a prefeitura de Salvador discutiam a modernização e a transferência de sua administração da CBTU para a prefeitura. Iniciado em 2000, com a criação da estatal municipal Companhia de Transporte de Salvador (CTS), esse processo foi concluído em 2005, seguido de uma grande reforma dos trens e estações.[3] Ao mesmo tempo, surgiu o projeto de substituição do antigo trem de subúrbios por um veículo leve sobre trilhos.[4]

A primeira proposta de VLT

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A CTS passou a desenvolver o projeto do VLT. Em 2013, a empresa foi transferida pela prefeitura de Salvador ao governo da Bahia, sendo renomeada Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). Com isso, o projeto do VLT do Subúrbio foi intensificado. Em 2015, o projeto foi apresentado para a sociedade, prevendo-se uma linha de 18,5 quilômetros ligando o Comércio a São Luis do Paripe, com 21 paradas e demanda prevista de 150 mil passageiros por dia, a um custo de 1 bilhão de reais.[5] Por falta de recursos próprios para implantar o projeto, o governo da Bahia decidiu transformá-lo em uma parceria-público-privada (PPP) e lançou sua licitação em 2017. Apesar disso, não houve interessados e o projeto acabou engavetado.[6]

A proposta do monotrilho da BYD Skyrail

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Posteriormente, a empresa chinesa BYD apresentou uma proposta de conversão do projeto do VLT para monotrilho padrão ALWEG, viabilizado através de uma PPP com o governo da Bahia. O contrato entre a BYD e o governo da Bahia foi assinado em fevereiro de 2019. Apesar da solução proposta pela BYD ser um monotrilho elevado padrão ALWEG (enquanto os estudos do governo da Bahia previam um VLT em superfície de sistema roda+trilho de aço), o governo da Bahia optou por não realizar novos estudos (incluindo EIA+RIMA) e assinou o contrato com base em estudos ligeiramente diferentes do projeto contratado. Para burlar questionamentos jurídicos, o governo da Bahia chamou o VLT de “veículo leve de transporte”[6] (algo inexistente na nomenclatura técnica).

Em abril de 2021, a BYD anunciou, como um marco significativo, o lançamento do que seria o primeiro veículo SkyRail para Salvador, diretamente de sua linha de produção. O SkyRail, com tecnologia de condução autônoma e design futurista, seria operado em uma linha de 14,5 milhas (cerca de 23,26 km) ligando o distrito central de negócios de Salvador à Ilha de São João.[8] Este marco fazia parte da iniciativa global da BYD para promover o SkyRail como uma solução de transporte sustentável em várias cidades ao redor do mundo, incluindo Los Angeles, onde a BYD propôs um sistema de monotrilho para aliviar o congestionamento de tráfego.

O SkyRail foi inicialmente projetado para proporcionar uma viagem suave e confortável, com foco em sustentabilidade e eficiência energética, alinhando-se com os objetivos da BYD de ajudar cidades ao redor do mundo a construir sistemas de transporte de baixo carbono e promover o desenvolvimento sustentável, mas haviam muitas discussões sobre custos, demoras, e viabilidade de forma geral.

Entretanto, o projeto enfrentou dificuldades consideráveis. Relatórios internos do governo do Estado da Bahia, concluídos em janeiro de 2020, apontavam que o desequilíbrio financeiro do projeto foi causado por vários fatores específicos. Entre eles, destacam-se os atrasos nos processos de licenciamento, que adicionaram cerca de 12 meses ao cronograma original, e a necessidade de ritos adicionais de licenciamento ambiental, que não estavam inicialmente previstos e resultaram em um aumento de R$ 200 milhões nos custos projetados. Além disso, alterações significativas no traçado original, exigidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para aprovação do projeto, resultaram na redução da extensão originalmente prevista e no número de paradas, aumentando os custos operacionais em aproximadamente R$ 300 milhões. Também houve a inclusão de um novo trecho (Fase 2) entre São Joaquim e o Acesso Norte, que adicionou mais R$ 500 milhões ao custo total. Esses fatores, somados, contribuíram para um aumento no custo total do projeto de R$ 1,5 bilhão para R$ 5,2 bilhões, um reajuste de 246%, e levaram à necessidade de renegociações constantes entre o governo e o consórcio SkyRail.[9]

Em 2024, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) declarou ilegal a licitação do edital e o contrato do VLT de Salvador de 2017, além do contrato de concessão patrocinada sob a modalidade de Parceria Público-Privada (PPP). O TCE-BA também recomendou o encaminhamento de cópias dos autos ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA) para as providências cabíveis. Apesar das ilegalidades apontadas, o governo da Bahia seguiu com os procedimentos e assinou, em 2019, o contrato com a concessionária Skyrail, que foi rescindido em agosto de 2023.[10]

Nova licitação e novo VLT ampliado

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Após a rescisão do contrato com a Skyrail, o Governo da Bahia lançou uma nova licitação em dezembro de 2023 para a implantação do VLT. O projeto é dividido em três lotes, com orçamento de quase R$ 4 bilhões, e as obras têm previsão de entrega para 2027, três anos após o prazo inicial. Em março de 2024, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) suspendeu a licitação após uma ação judicial alegando irregularidades no processo, incluindo a limitação injustificada do número de empresas participantes do consórcio.[11]

Linha do Tempo do VLT de Salvador
Ano Evento
2017 Feita, ainda no contexto da Copa do Mundo de 2014, a 1ª licitação para o VLT de Salvador pelo Governo da Bahia.
2018 TCE-BA aprova medida cautelar para suspender os efeitos da concorrência pública.
2019 Governo da Bahia, sob liminar do TJ-BA, assina contrato com a Skyrail para a implantação de um monotrilho.
2021 Início das obras do "VLT" do Subúrbio, com previsão inicial de conclusão das obras em 2024.
Agosto de 2023 Governo da Bahia rescinde o contrato com a Skyrail devido a irregularidades e atrasos no projeto.
Dezembro de 2023 Governo da Bahia lança uma nova licitação para o projeto do VLT de Salvador, dividido em três lotes.
Março de 2024 TJ-BA suspende a nova licitação após ação judicial alegando irregularidades no processo. Empresa Eggis é contratada para gerir projeto do VLT de Salvador.[12]
Maio de 2024 TCE-BA declara a ilegalidade do contrato de 2017 e do contrato de concessão pela Parceria Público-Privada (PPP).
Julho de 2024 Bahia e Mato Grosso firmam acordo para a aquisição dos VLT para Salvador, com valor superior a R$ 1 bilhão.
Junho de 2024 Governo da Bahia autoriza o início das obras do VLT, com previsão de conclusão em 2027.
Outubro de 2027 Previsão para a conclusão das obras do VLT de Salvador, com 3 trechos e 34 paradas.

Projeto

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O projeto do Monotrilho Elevado de Salvador e Região Metropolitana, também denominado VLT do Subúrbio, visa substituir o Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador por um monotrilho que conectará Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho. O sistema terá aproximadamente 36,4 quilômetros de extensão, com 34 estações e capacidade para transportar cerca de 172 mil usuários por dia, sendo movido à propulsão elétrica, sem emissão de poluentes.[13]

Inicialmente, o projeto foi viabilizado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a Skyrail, após a licitação realizada em 2019. No entanto, em 2023, o contrato foi rescindido devido a irregularidades e atrasos no projeto.[14]

Em 2024, o Governo da Bahia lançou uma nova licitação para o projeto, dividido em três lotes, e firmou um acordo com o estado de Mato Grosso para a aquisição de 40 composições de VLT originalmente destinadas a Cuiabá, com um investimento total superior a R$ 1 bilhão.[15] Este acordo, mediado pelo Tribunal de Contas da União, envolveu a compra de trens e outros equipamentos necessários para o projeto.[16] A previsão para a conclusão das obras é outubro de 2027, com o início das operações logo em seguida.

Para a integração com o sistema metroviário, inicialmente foi previsto que a Estação Calçada fosse uma das estações terminais da linha 2 do metrô.[17] Porém, o edital da linha 2 não manteve tal interligação entre os modais. Por isso, outras possíveis ligações com o metrô, desta vez com a linha 1, foram cogitadas em apresentações e audiências, a exemplo dos trajetos Calçada-Retiro ou Lobato-Pirajá.[18] Entretanto, a conexão escolhida é no Acesso Norte, que vem se tornando um novo núcleo para o desenvolvimento da capital baiana.

Acordo de aquisição de trens do VLT entre Bahia e Mato Grosso

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Em 9 de julho de 2024, os estados da Bahia e Mato Grosso firmaram um acordo para a aquisição de 40 composições de trens, somando ao todo 280 vagões (7 vagões por composição), e equipamentos necessários para o VLT do subúrbio de Salvador. Isso ajuda a viabilizar o projeto de Salvador, enquanto Mato Grosso avança com seu sistema BRT, solucionando um antigo litígio. O acordo, assinado pelos governadores Jerônimo Rodrigues (BA) e Mauro Mendes (MT), e mediado pelo TCU, envolve um investimento superior a R$ 1 bilhão.

As composições eram do VLT de Cuiabá, que nunca saiu do papel, foi planejado para operar nos eixos CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, e foi inicialmente projetado com 33 estações ao longo de 22,2 km. As composições, fabricadas na Espanha, passaram por testes em 2013, mas o projeto enfrentou atrasos e dificuldades de implementação.[19] A fabricante CAF será responsável pela restauração dos trens do modelo CAF Urbos originalmente adquiridos por Mato Grosso em 2014 e nunca utilizados. Na operação, o custo do transporte será pago pelo governo do Estado de Mato Grosso, por R$ 9.8 milhões. Os vagões serão enviados à sede da CAF no Brasil para manutenção antes de serem enviados para Salvador. O valor do trajeto será pago pelo governo da Bahia.[20][21]

O acordo também pôde ainda viabilizar a implementação do sistema BRT em Mato Grosso, encerrando litígios que somavam mais de R$ 800 milhões. A Procuradora-geral do Ministério Público de Contas do Estado da Bahia, Camila Luz, destacou em reportagens que a solução consensual possa atender a população baiana, enquanto o TCE/BA declarou a regularidade dos procedimentos entre as duas Unidades da Federação. [22] O acordo refletiu uma grande colaboração entre estados na busca por soluções para a mobilidade urbana para suas populações.

Atualizações Recentes

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Em junho de 2024, o governo da Bahia autorizou oficialmente o início das obras do VLT, que incluirão 36,4 km de percurso e 34 paradas. O projeto foi dividido em três trechos:

  • Trecho 1: Ilha de São João, Subúrbio e Calçada, com 17 paradas.
  • Trecho 2: Paripe e Águas Claras, com 8 paradas e interligação com o metrô.
  • Trecho 3: Águas Claras e Piatã, com 9 paradas e interligação com o metrô.

As obras têm previsão de conclusão em 2027 e estão orçadas em R$ 4 bilhões. Além das estações, as intervenções incluem a duplicação da rodovia BA-528 e a revitalização da estação ferroviária da Calçada. O projeto está sendo executado por consórcios que venceram a licitação em 2024.[23]

Segundo estudos, o VLT de Salvador possui uma demanda estimada de 75.706 passageiros por dia já para o ano de 2025 no cenário conservador; de 91.338 no intermediário; e de 103.975 no mais otimista. Para 2050, a previsão é de que a demanda de passageiros diários no novo modal de transporte possa chegar a 116.690 pessoas. [24]

Estações (paradas)

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As paradas do atual trem do Subúrbio foram desativadas e darão lugar a estruturas modernas, leves e vazadas, o que permitirá uma maior ventilação, iluminação natural, conforto e segurança aos usuários. São projetadas 34 estações (paradas) tipo padrão, as quais seguem basicamente no mesmo formato.

Estação Tipo

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Elevadas, formadas por um mezanino aberto na parte inferior, com acesso livre a ambos os lados, servidas de bilheteria, escadas fixa e rolante e elevador, de um pavimento técnico intermediário, e das plataformas de embarque/desembarque em posição central no pavimento superior. Outras 4 estações (paradas) seguem um modelo especial, adaptadas a uma condição diferente das demais.

Esta estação (parada) é adaptada para conviver harmonicamente com o edifício histórico do conjunto que abriga um memorial da ferrovia que pode ser visitado por turistas e moradores da cidade. Esta particularidade visa aproveitar a estrutura da antiga estação de trens — uma das estações do Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador que era estação final ao sul da linha desse sistema e está localizada no Largo da Calçada, no bairro homônimo — para acomodar as partes do saguão de entrada, bilheteria, elevador e escadas, enquanto na nova estrutura se instalam novo elevador e escadas fixas e rolantes no andar térreo e duas plataformas de embarque/desembarque em posição lateral no pavimento superior.

Estação Baixa do Fiscal

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Esta estação (parada) é adaptada para a necessidade de transpor sob o Viaduto dos Motoristas, passando abaixo da cota média da linha, o que não permite retomada imediata da altura das vigas de elevação, necessitando manter duas plataformas de embarque/desembarque no pavimento superior em posição lateral.

Estação Soledade

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Esta estação (parada) é adaptada para transpor a falha geológica que divide Salvador em cidade alta e cidade baixa. Desta forma, segue o padrão em trincheira, apresentando parte de sua estrutura subterrânea, abaixo da Ladeira da Soledade. Há duas plataformas laterais de embarque/desembarque no pavimento inferior, abaixo do nível de rua, e o saguão de entrada, bilheteria, elevador e escadas fixas e rolante que se localizam no pavimento superior - nível de rua.

Estação São Joaquim

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Esta é a maior estação (parada) de todo o sistema. Construída como nó sistêmico do Monotrilho de Salvador, permite a baldeação entre as linhas Verde e Laranja. Apresenta altura em relação ao solo de 5,5 m por passar sobre via de rolamento. Sua estrutura compõe: um pavimento térreo de acesso externo a ambos os lados por meio de escadas fixas e rolantes além de elevador; um primeiro andar, onde se localiza a entrada interna da estação (parada) e a bilheteria; um segundo andar técnico; e no ultimo pavimento duas plataformas de embarque/desembarque em posição central que permite o embarque sentido Acesso Norte numa plataforma, embarque sentido Ilha de São João em outra e ainda o embarque sentido Comércio numa terceira plataforma.

Linhas (desenho antigo)

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Sistema VLT/Monotrilho Elevado de
Salvador
 Diagrama das linhas e estações 
Legenda:
em constr. / em func. 
   
   
 Linha Verde
   
   
 Linha Laranja


Acesso Norte 
   
 
Heitor Dias 
   
 
Baixa de Quintas 
   
 Comércio
Soledade 
   
 Porto
São Joaquim 
   
 
Calçada 
   
 
Baixa do Fiscal 
   
 
Santa Luzia 
   
 
Suburbana 
   
 
Lobato 
   
 
União 
   
 
São João 
   
 
Plataforma 
   
 
São Bráz 
   
 
Itacaranha 
   
 
Escada 
   
 
Praia Grande 
   
 
Periperi 
   
 
Setúbal 
   
 
Coutos 
   
 
Paripe 
   
 
São Luiz 
   
 
Ilha de São João 
   
 

Fontes: Governo da Bahia e SkyRail Bahia[25]

O sistema do Monotrilho Elevado de Salvador possui duas linhas: a linha principal, denominada Linha Laranja, que percorre toda a faixa de costa da Baía de Todos os Santos no subúrbio ferroviário de Salvador partindo da Ilha de São João,[26] um bairro do município metropolitano de Simões Filho, até o Acesso Norte, região do novo centro da capital baiana, onde é feita a conexão com as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador e Lauro de Freitas; e a Linha Verde que faz a ligação entre a Estação São Joaquim, baldeação para a Linha Laranja, e a Estação Comércio, no bairro de mesmo nome.

Linha Verde: Comércio ⇔ São Joaquim

A Linha Verde é composta por 3 estações (paradas), tem extensão de 2,06 km, onde operam 2 trens em ciclos de viagens de 10 minutos totais, com intervalos de 5 em 5 minutos entre a partida de um trem e a chegada do próximo. Esta linha tem 2 destinos finais: Comércio, onde o usuário pode ter acesso à Cidade Alta por meio dos ascensores do Plano Inclinado Gonçalves e dos elevadores do Taboão e Lacerda, além do acesso aoTerminal de Passageiros do Porto de Salvador e ao Terminal Marítimo de Salvador; e São Joaquim, onde o usuário pode realizar a baldeação para a Linha Laranja ou ter acesso ao Terminal Hidroviário de São Joaquim.

Linha Laranja: Acesso Norte ⇔ Ilha de São João

A Linha Laranja é composta por 31 estações (paradas), tem extensão de 21,20 km, onde operam 23 trens em ciclos de viagens de 82 minutos totais, com intervalos de 3,6 em 3,6 minutos entre a partida de um trem e a chegada do próximo. Esta linha tem 2 destinos finais: Acesso Norte, onde o usuário pode ter acesso às linhas 1 e 2 do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas, e ao Terminal de Ônibus do Acesso Norte; e Ilha de São João, bairro do município de Simões Filho que se localiza no limite com a capital baiana, próximo à Baía de Aratu. Além dessas estações terminais ainda compõe a Linha Laranja a Estação São Joaquim que permite a baldeação para a Linha Verde ou ter acesso ao Terminal Hidroviário de São Joaquim.

Ver também

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Referências

  1. Marcos de Sousa (15 de fevereiro de 2021). «Em Salvador, o VLT não é um VLT». Mobilize. Consultado em 15 de maio de 2021 
  2. Alexandre Santurian (24 de fevereiro de 1992). «Ferrovias da Bahia:O trem suburbano de Salvador». Centro Oeste. Consultado em 29 de maio de 2021 
  3. «Institucional:Sobre a CTB». Companhia de Transportes do Estado da Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  4. «Proposta busca transformar trem do Subúrbio de Salvador em VLT». G1 Bahia. 7 de agosto de 2011. Consultado em 29 de maio de 2021 
  5. Henrique Mendes (7 de agosto de 2015). «VLT vai substituir trens do subúrbio e terá 21 paradas; licitação será lançada». G1 Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  6. a b «VLT/Monotrilho de Salvador». Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  7. Mari Leal (29 de janeiro de 2021). «VLT/Monotrilho: 'Retrocesso tecnológico e de desenvolvimento', diz urbanista». Bahia Notícias. Consultado em 29 de maio de 2021 
  8. «Innovative BYD SkyRail Hits Major Milestone in the Americas - Technological Innovations for a Better Life | BYD USA». web.archive.org. 11 de agosto de 2024. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  9. «Prazos descumpridos e reajuste de 246% no contrato: entenda como obra do VLT de Salvador passou a custar R$ 5,2 bilhões | Bahia | G1». web.archive.org. 11 de agosto de 2024. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  10. g1 BA (17 de maio de 2024). «Tribunal de Contas do Estado aponta ilegalidades de contrato e licitação encerrados do VLT em Salvador». G1. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  11. g1 BA (17 de maio de 2024). «Tribunal de Contas do Estado aponta ilegalidades de contrato e licitação encerrados do VLT em Salvador». G1. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  12. «Bahia contrata empresa para estruturar VLT de Salvador -». web.archive.org. 14 de agosto de 2024. Consultado em 14 de agosto de 2024 
  13. «SkyRail Bahia – VLT Salvador». Consultado em 15 de maio de 2021 
  14. g1 BA (17 de maio de 2024). «Tribunal de Contas do Estado aponta ilegalidades de contrato e licitação encerrados do VLT em Salvador». G1. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  15. «SkyRail Bahia – VLT Salvador». Consultado em 15 de maio de 2021 
  16. «Portal do TCE/BA». 2024 
  17. SANTOS, GOVERNO anuncia Metrô 2, VLT e BRT para SSA com R$7bi em investimentos, Santos, 11 de maio de 2021
  18. . «18ª Reunião Comitês Técnicos da ALAMYS, [1], Skyrail Bahia, 11 de maio de 2021
  19. «Primeiro VLT de Cuiabá já está em teste na Espanha». web.archive.org. 12 de agosto de 2024. Consultado em 12 de agosto de 2024 
  20. «Governo de MT terá que pagar R$ 240 mi a Consórcio após venda de vagões do VLT | RDNEWS - Portal de notícias de MT». web.archive.org. 12 de agosto de 2024. Consultado em 12 de agosto de 2024 
  21. «Gazeta Digital». Gazeta Digital. Consultado em 12 de agosto de 2024 
  22. «Bahia e Mato Grosso assinam acordo para aquisição de composições do VLT do Subúrbio de Salvador - Ministério Público de Contas do Estado da Bahia». web.archive.org. 11 de agosto de 2024. Consultado em 12 de agosto de 2024 
  23. g1 BA (17 de maio de 2024). «Tribunal de Contas do Estado aponta ilegalidades de contrato e licitação encerrados do VLT em Salvador». G1. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  24. «VLT de Salvador terá velocidade máxima de 50 km/h; saiba detalhes». web.archive.org. 11 de agosto de 2024. Consultado em 11 de agosto de 2024 
  25. SkyRail Bahia. «Mapa das linhas». Consultado em 15 de maio de 2021 
  26. Prefeitura Municipal de Simões Filho, [2], PMSF, 15 de maio de 2021

Ligações externas

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