Wilson de Andrade Brandão

escritor brasileiro

Wilson de Andrade Brandão (Pedro II, 14 de outubro de 1922Teresina, 25 de abril de 2001) foi um advogado, professor universitário, escritor e político brasileiro, outrora deputado estadual pelo Piauí.[1][2][3][4]

Wilson de Andrade Brandão
Wilson de Andrade Brandão
Wilson de Andrade Brandão
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1967-1991
Dados pessoais
Nascimento 14 de outubro de 1922
Pedro II, PI
Morte 25 de abril de 2001 (78 anos)
Teresina, PI
Alma mater Universidade Federal do Piauí
Cônjuge Maria de Lourdes Nunes Brandão
Partido ARENA (1966-1979)
PDS (1980-1985)
PFL (1985-2001)
Profissão advogado, professor, escritor

Dados biográficos editar

Filho de Álvaro Brandão e Maria Amélia de Andrade Brandão, formou-se advogado na Faculdade Federal de Direito do Piauí, instituição onde foi diretor, passando depois ao posto de professor da Universidade Federal do Piauí, sucedânea da citada faculdade. Membro do Instituto dos Advogados do Piauí, Wilson Brandão integrou também os quadros da Academia Piauiense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí. Diretor do Liceu Piauiense, publicou diversas obras relacionadas ao estudo do Direito e ainda uma outra intitulada História da Independência no Piauí (1973).[1]

Filiado à ARENA, elegeu-se deputado estadual por este partido em 1966, 1970, 1974, 1978. Durante este período licenciou-se do mandato parlamentar e foi secretário de Cultura no primeiro governo Alberto Silva,[5] cargo que ocupou também no governo Lucídio Portela. Com o fim do bipartidarismo ingressou no PDS sendo reeleito em 1982. Escolhido delegado da Assembleia Legislativa do Piauí por conta da eleição presidencial, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[6][7][8][nota 1] Reeleito para o sexto e último mandato de deputado estadual via PFL em 1986, encerrou a vida pública ao final do mandato.

Pai de Wilson Nunes Brandão, deputado estadual pelo Piauí desde 1990.[9]

Notas

  1. Os primeiros suplentes da ARENA quando Wilson Brandão assumiu a Secretaria de Cultura eram Joaquim de Alencar Bezerra em 1970 e Ildefonso Dias em 1978, embora outros suplentes tenham sido convocados nos respectivos anos.

Referências

  1. a b SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.
  2. SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: eleições 86. v. III. Teresina: Gráfica Mendes, 1988.
  3. «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  4. BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  5. TAVARES, Zózimo (2018). Alberto Silva - uma biografia. 1 ed. Teresina: Bienal Editora. 304 páginas. ISBN 978-85-67525-09-9
  6. Redação (21 de fevereiro de 1979). «Lucídio divulga secretariado. Primeiro Caderno, Política e Governo – p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  7. Redação (25 de outubro de 1984). «Ofensiva na frente garante 19 delegados a Tancredo. Primeiro Caderno, Política – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  8. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  9. SANTOS, José Lopes dos. Política e Outros Temas. v. II. Teresina: Gráfica Mendes, 1991.