A Verdade (revista)
A Verdade (La Vérité) é a primeira publicação trotskista da História, tendo seu primeiro número publicado em 15 de agosto de 1929 em francês.[1] Seu nome faz referência ao Pravda, que quer dizer Verdade, e foi escolhido porque os trotskistas acreditavam que o movimento operário francês precisava de uma "terapia de Verdade"[2].
A Verdade | |
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A Verdade n° 1 de 15 de agosto de 1929 | |
Slogan | Revista Terórica da Quarta Internacional |
Editor | Marc Gauquelin |
Ex-editores | Pierre Frank |
Categoria | Marxismo |
Frequência | Trimestral |
Editora | Quarta Internacional |
Fundador(a) | Leon Trotsky |
Fundação | 1929 |
Primeira edição | 15 de agosto de 1929 |
Baseada em | Paris |
Idioma | Português, Francês, Espanhol e outros |
ISSN | 1679-2742 |
Inicialmente agitada por Trotsky, passou por várias fases em seus 93 anos de existência. Criada para lutar contra a burocratização do Partido Comunista Francês, tornou-se referência para o movimento operário desse país, sendo sempre publicada por organizações ligadas ao trotskismo. Durante a Ocupação da França pela Alemanha Nazista, foi publicada clandestinamente, tornando-se a primeira publicação da Resistência Francesa[3], e levando a cabo campanhas emblemáticas, como a luta contra as deportações do Serviço de trabalho obrigatório [4] e o antissemitismo.[5]
No início da década de 1970 passa a ser publicada em outras línguas, como português, inglês e espanhol e, em 1990 se torna a Revista Teórica da Quarta Internacional[6].
Da Oposição Comunista ao SFIO (1929-1936)Editar
A primeira versão, em formato de semanário, foi agitada por Leon Trotsky após o fracasso das discussões que ele havia iniciado com um grupo de oposição à direção do Partido Comunista Francês que distribuía o jornal Contre le Courant (Contra a Corrente)[7][8]. Trotsky fez contato com Alfred Rosmer, Raymond Molinier, Pierre Barozine, Jan Van Heijenoort, Pierre Frank, Pierre Naville e Gérard Rosenthal que foram para Büyükada, em Istambul, onde Trotsky estava exilado. A intenção da publicação era reunir os militantes comunistas que lutavam contra a direção burocrática do PC, tanto fora como dentro do partido[2].
Durante a preparação do lançamento de A Verdade, Trotsky envia uma carta à Direção da publicação onde afirma:[6]
Seu semanário se chama A Verdade. Já abusamos disso o suficiente, assim como todos os outros. No entanto, é um nome bom e honesto. A verdade é sempre revolucionária. Expor os oprimidos à verdade de sua situação é abrir o caminho para a revolução— Leon Trotsky. "Carta Aberta à Direção da Verdade", 5 de agosto de 1929
Em poucos meses, os militantes que ainda estavam no PC foram excluídos. A Oposição de Esquerda ficou ainda mais forte quando o grupo em torno da revista La Lutte de classe (A Luta de Classes)[9] se reuniu em janeiro de 1930[3]. A Verdade tornou-se, no final de abril de 1930, o órgão de uma nova organização política distinta do PC: a Liga Comunista[10]. La Lutte de classe continuou sua publicação, mas tornou-se a revista teórica da Liga Comunista.[9]
Em agosto de 1934, os militantes desta organização ingressaram na Secção Francesa da Internacional Operária (SFIO) "com a bandeira desdobrada". A Verdade passa a ser o órgão do grupo Bolchevique-Leninista da SFIO.[11]
Durante este período na SFIO, os Bolcheviques-Leninistas (BL) fizeram campanha pela construção da Quarta Internacional[12]. No XXXII congresso do SFIO, em Mulhouse, em junho de 1935, os ativistas do BL tornaram-se uma grande minoria que começa a ter peso nos debates do partido.[13]
Nesse mesmo período, o PC deu uma guinada de 180 graus em sua política em relação aos radicais e não mais se opôs a uma aliança com estes e os socialistas. Os trotskistas tornam-se embaraçosos porque o SFIO tinha que dar um voto de "amizade" aos stalinistas, com vistas à criação de um governo de Frente Popular. O grupo Bolchevique-Leninista foi, portanto, expulso em janeiro de 1936. A Verdade então deixa de ser publicada com o número 255.[10]
PCI e PSOP (1938-1939)Editar
Em janeiro de 1938 o Partido Comunista Internacionalista (PCI) passou a publicar uma revista teórica com o nome de A Verdade, reivindicando a continuidade da publicação da Liga Comunista[10], renumerando-a a partir do número 1, mas com a indicação de "nova série".[14]
Em outubro de 1938, os militantes do PCI decidiram ingressar no Partido Socialista Operário e Camponês (PSOP) liderado por Marceau Pivert. Em junho de 1939 o PSOP excluiu os militantes trotskistas do partido[15] e o sexto e último número dessa série saiu em agosto de 1939.[10]
Clandestinidade (1940-1946)Editar
A partir de 30 de agosto de 1940, os Comitês Franceses pela Quarta Internacional voltam a editar A Verdade em formato de jornal. Foi a primeira publicação clandestina da imprensa francesa e o primeiro jornal da Resistência Francesa.[3] Marcel Hic foi o responsável pela publicação até sua prisão em outubro de 1943. [16]
Os primeiros 19 números foram datilografados e mimeografados e, a partir do número 20, passaram a ser impressos 3 mil exemplares de cada edição (exceto as edições de outubro de 1942 e abril e julho de 1943).[17] Em dezembro de 1942 os Comitês se unem sob o Partido Operário Internacionalista (POI). Este se une ao Comitê Comunista Internacionalista (CCI) e ao Grupo Outubro para formar o Partido Comunista Internacionalista (PCI) em março de 1944. Ambos mantém A Verdade como seu órgão oficial.[16]
A linha política do jornal durante esse período se concentra em organizar a luta contra o fascismo, o imperialismo, a guerra, as deportações, o racismo e o antissemitismo. Defendem a fraternidade universal, a revolução mundial e a criação dos Estados Unidos Socialistas da Europa.[18]
Campanhas emblemáticasEditar
Durante o período da Guerra e da ocupação, duas foram as campanhas mais emblemáticas:
Contra as deportações do Serviço de trabalho obrigatórioEditar
Entre os que foram obrigados a partir para a Alemanha, organizou a sabotagem da produção de mãos dadas aos trabalhadores alemães que lutavam contra os nazistas.[4]. Organizou manifestações e bloqueios de trens que levavam deportados para o STO, como em Brest em outubro de 1942[19] ou em Lille[20]. Em meados de 1943, passaram a organizar os mais refratários para que se escondessem.[21]
Contra o antissemitismoEditar
Já no primeiro número, A Verdade publicou um artigo intitulado Abaixo o antisemitismo[5]. Depois, em outubro de 1941, publicou O antisemitismo, doutrina da barbárie[22] Em novembro de 1941, um artigo denuncia a situação dos judeus no campo de Drancy e termina com este apelo: “Camaradas, devemos em todos os lugares organizar a solidariedade com os judeus presos. Como os militantes operários, eles também são vítimas designadas do fascismo. Camaradas, não podemos deixá-los morrer".[23]
Na edição 45, de 20 de maio de 1943, A Verdade é o primeiro jornal da Europa ocupada a denunciar a existência do Campo de Concentração de Auschwitz, graças a uma testemunha direta que fugiu. O artigo descreve as condições de vida, vestuário, higiene...[24] Foi um furo jornalístico tão importante que, pela voz do dirigente stalinista Fernand Grenier, trechos de A Verdade foram lidos na Radio-Londres, embora omitindo que também haviam prisioneiros alemães em Auschwitz.[25]
Combate pela legalização (1944-1946)Editar
Quando o regime de Vichy caiu, os trotskistas (reunificados em março de 1944 sob o nome de Partido Comunista Internacionalista) publicaram 73 edições e uma dúzia de edições especiais.[17] A Quarta República proclamou a liberdade de imprensa, mas durante dois anos e sob pressão do Partido Comunista, A Verdade não foi legalizada.
A princípio, o Ministério da Informação reconhece que o jornal “atende a todas as condições exigidas pela Federação da Imprensa Clandestina".[26] Mas algumas semanas depois, Albert Bayet, diretor da Federação da Imprensa Clandestina, rebatizada em agosto de 1944 como Federação Nacional da Imprensa Francesa (FNPF), pediu à direção do jornal que provasse que a publicação levava "... campanha a favor da França e seus aliados, Inglaterra, URSS, Estados Unidos, República da China, etc". Enquanto isso, L'Humanité lança uma campanha de difamação contra os trotskistas descritos como "agentes da Gestapo"[26]. Os trotskistas notam amargamente “que a liberdade de imprensa só é válida para aqueles que juram deixar intacto o mundo capitalista, responsável pelo fascismo e pela guerra".[26] Eles também estão surpresos com a implacabilidade contra seu jornal, quando sua organização, o Partido Comunista Internacionalista, tornou-se legal em 22 de junho de 1945.[10] O problema essencial desta não legalização é que A Verdade não pode utilizar os estoques de papel que permaneceram racionados até 1958.[27] Para contornar essa proibição, registra-se a menção "boletim interno" até o número 110 (meados de fevereiro de 1946).[10] A Verdade só conseguirá ser legalizada em 1946.[10]
A cisão de 1952Editar
Em julho de 1952, o Partido Comunista Internacionalista sofreu a crise mais grave de sua História, cujas repercussões perdurarão em nível internacional até hoje.[28] Duas tendências se chocam em torno da linha de "entrismo" nos partidos Comunista e Socialista, adotada pelo Comitê Executivo da Quarta Internacional em fevereiro de 1952. A maioria do PCI, em torno de Pierre Lambert, recusou essa decisão e foi expulsa em julho. Esse grupo vai manter a publicação de A Verdade. A minoria do PCI, em torno de Pierre Frank (membro da direção europeia da Quarta Internacional), passará a publicar a revista A Verdade dos Trabalhadores a partir de agosto de 1952.[29]
A maioria do PCI, que se tornaria a Organização Comunista Internacionalista, vai continuar a publicação de A Verdade em forma de jornal até novembro de 1958[10] e, a partir daí, retoma o formato de revista mensal.[30]
A luta pela reconstrução da InternacionalEditar
Em 16 de novembro de 1953 o Comitê Nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores (SWP) dos EUA publica Uma carta aos trotskistas de todo o mundo[31] e organiza a formação do Comitê Internacional da Quarta Internacional (CIQI) juntamente com militantes da Irlanda e Argentina, com o PCI francês e com as seções inteiras da China e Áustria.
Em 1966 o CIQI organiza sua terceira Conferência e adotam como resolução a Reconstrução da Quarta Internacional, dividindo entre seus membros uma série de tarefas para alcançar tal feito.[32]
Em julho de 1972, a CIQI realizou uma conferência internacional, agrupando, além da Organização Comunista Internacionalista, outras organizações trotskistas do Leste Europeu e da América Latina, notadamente o Política Obrera da Argentina, liderado por Jorge Altamira, o Partido Obrero Revolucionario da Bolívia, liderado por Guilhermo Lora e o Grupo Outubro do Brasil. Essa Conferência fundou o Comitê de Organização pela Reconstrução da Quarta Internacional (CORQUI).[32]
Em suas resoluções, o CIQI reconhecia a dispersão organizativa e teórica das seções da Quarta Internacional. O CORQUI foi além dessa constatação, defendendo que o motivo central dessa dispersão era a inexistência de um corpo dirigente internacional para a QI, propondo a construção dessa direção internacional a partir da representação das organizações nacionais cujo acordo comum era o Programa de Transição.[32] Com o objetivo de unificar a formulação teórica em todas as seções, em novembro de 1990, A Verdade se torna a Revista Teórica da Quarta Internacional, renumerando mais uma vez para o número 1 e passando a ser traduzida em várias línguas (incluindo o português e espanhol) e distribuída por várias organizações pelo mundo.[6]
Linha do tempoEditar
A Verdade teve vários subtítulos durante o tempo. A seguir a linha do tempo de cada um deles:[6]

Ver tambémEditar
Ligações ExternasEditar
- Números publicados de 1929 a 1961 na Bibliothèque Numérique du CERMTRI
- Números publicados de 1940 a 1944 na Bibliothèque Nationale de France - Gallica
- A Verdade (em português)
- La Verdad (em castelhano)
Referências
- ↑ Walter, Marc (2009). L'extrême gauche en France: le poids de l'héritage [A extrema esquerda na França: o peso da herança]. Consultado em 17 de março de 2021
- ↑ a b Audoin, H.; Marthe, Bigot; Charbit, L.; Despallières, Jeanne; Frank, P.; Gourget; Marzet, L.; Mougeot, A.; Menant, Sarah; Rey, R.; Rosmer, A. (15 de agosto de 1929). «Aux Ouvriers Révolutionnaires» [Aos Operários Revolucionários] (PDF). La Verité (em francês) (1). Consultado em 17 de março de 2021
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- ↑ a b «Si tu pars en Allemagne» [Se você for para a Alemanha] (PDF). La Verité - Organe Central de Comités Français de la IVᵉ Internacionale (em francês) (38 especial - nova série): 2. Outubro de 1942
- ↑ a b «A bas l'antisémitisme !» [Abaixo o antissemitismo!] (PDF). La Verité - Organe Bolchevique-Leniniste (em francês) (1 - nova série): 3. 31 de agosto de 1940
- ↑ a b c d Mars, Philippe (setembro de 2019). «Dossier La Vérité a 90 ans» [Dossiê A Verdade faz 90 anos]. Secrétariat International (SI) - IVe Internationale. La Vérité - Revue theórique de la IVᵉ Internationale (em francês)
- ↑ Trotsky, Léon (1939). «Lettre a Maurice Paz» [Carta a Maurice Paz]. La Verité (em francês) (4 - nova série). Consultado em 18 de março de 2021
- ↑ «Contre le Courant». RaDAR - Rassambler, diffuser les archives de révolutionnaires (em francês). 20 de novembro de 1927. Consultado em 18 de março de 2021
- ↑ a b «La lutte de classes». RaDAR - Rassambler, diffuser les archives de révolutionnaires (em francês). Consultado em 18 de março de 2021
- ↑ a b c d e f g h Pluet-Despatin, Jacqueline (1 de outubro de 1985). La presse trotskiste en France de 1926 à 1968 (em francês). [S.l.]: Éditions Presses universitaires de Grenoble. p. 44. ISBN 2706101393
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- ↑ a b c Oliveira, Tiago (novembro de 2013). Reorganização do movimento trotskista no Brasil - a formação da Organização Socialista Internacionalista (1968-1976) (PDF) (Dissertação de mestrado). Universidade Federal Fluminense