CASA C-212 Aviocar

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O CASA C-212 Aviocar é um avião bimotor turbo-hélice, com revestimento metálico, com rampa de acesso para carga. Tem a capacidade de transportar 18 passageiros, 16 paraquedistas com equipamento completo, 12 macas ou 2000Kg de carga na versão -100.

C-212 Aviocar
CASA C-212 Aviocar
Descrição
Tipo / Missão Utilitário de transporte civil e militar
País de origem Espanha
Fabricante CASA — Construcciones Aeronáuticas SA
EADS CASA
PT Dirgantara Indonesia
Período de produção 1971-presente
Quantidade produzida 485[1] (CASA) + (IPTN) 100
Primeiro voo em 26 de março de 1971 (53 anos)
Introduzido em maio de 1974
Variantes
Tripulação 2 piloto e co-piloto (Séries 300)
Passageiros 26
Soldados 24 paraquedistas ou 2 700 kg (5 950 lb) de carga
Especificações (Modelo: Séries 300)
Dimensões
Comprimento 16,20 m (53,1 ft)
Envergadura 20,28 m (66,5 ft)
Altura 6,30 m (20,7 ft)
Área das asas 41  (441 ft²)
Alongamento 10
Peso(s)
Peso vazio 3 780 kg (8 330 lb)
Peso máx. de decolagem 7 700 kg (17 000 lb)
Propulsão
Motor(es) 2 x turboélices Garrett AiResearch TPE-331-10R-513C
Potência (por motor) 900 hp (671 kW)
Performance
Velocidade máxima 370 km/h (200 kn)
Velocidade de cruzeiro 300 km/h (162 kn)
Alcance (MTOW) 1 811 km (1 130 mi)
Teto máximo 7 925 m (26 000 ft)
Razão de subida 8,3 m/s
Notas
Outros: Até 500 kg (1 100 lb) de armamentos em dois pontos duros, tipicamente pods de metralhadoras ou lançadores de foguetes.
Dados de: Jane's All The World's Aircraft 1988–89[nota 1]

Emprego na Força Aérea Portuguesa

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C-212-100ECM da FAP.

A Força Aérea Portuguesa encomendou os CASA C-212 com o objectivo de serem empregues na Guerra do Ultramar primariamente nas missões de transporte táctico e logístico e de evacuação de feridos, complementando as aeronaves Dornier Do 27 e substituindo os Douglas C-47 ainda ao serviço.

As 24 aeronaves começaram a ser recebidas ainda, em 1974 e em princípios de 1975, sendo colocadas na Esquadra 32, da Base Aérea Nº 3. Devido à revolução de 25 de abril de 1974 já não foram enviadas para África como previsto.

Unidades vendidas pela Força Aérea Portuguesa

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Após a chegada dos 12 novos CASA C-295 à Força Aérea Portuguesa em 2011, 17 unidades do CASA C-212 Aviocar foram colocadas à venda. As únicas duas unidades na versão C-212-300 foram vendidas à Força Aérea Uruguaia em 2014[2], 9 foram vendidas em 2016 a uma empresa Norte-Americana, e ainda se encontram acondicionados tal como foram transportados, em Tucson, num dos muitos depósitos ali existentes.[3] As últimas 6 unidades foram vendidas em 2018 à empresa portuguesa Sevenair, sendo que 2 se destinam à Guarda Costeira de Cabo Verde, com a finalidade de fazer o transporte inter ilhas de doentes urgentes, transporte de cargas e militares, e também vigilância marítima e costeira.[4][5]

CASA C-212-100 Aviocar

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Os primeiros quatro aviões pertenciam a uma série designada CASA C-212-100-A-Aviocar, as restantes designadas C-212-100-A-2P Aviocar porque foram sujeitas a algumas modificações solicitadas pela Força Aérea.

Foram as primeiras aeronaves turbohélice da FAP.

Em 1975 foram redistribuídos ficando alguns aviões colocados na Base Aérea Nº1, na Esquadra de Reconhecimento Fotográfico para o qual foram devidamente adaptados. Outros foram colocados na Esquadra 41, da Base Aérea Nº 4, com missão de transporte aéreo geral e busca e salvamento.

O CASA C-212-100 foi substituído em 2007 pelo novo EADS CASA C-295.


Operadores No   Mundo

  •   Estados Unidos-Duas aeronaves para treinamento de pilotos principiantes
  • e mais outros países incluindo Alemanha, Belgica...

CASA C-212-300 Aviocar

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É mais comprido (1 m+), maior (1.5m+), mas potente (150KN+) e mais pesado(1.600 KG +) do que o CASA C-212-100. Foi concebido para transporte aéreo táctico ligeiro.

Estas duas aeronaves chegadas em 1994 Casa C-212-300 Aviocar, foram vendidos em 2014 ao Uruguay, por € 1,7Me no seu conjunto, incluindo peças de substituição.

Emprego na Força Aérea Portuguesa

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Foi utilizado pela extinta Esquadra 401, que esteve sediada na Base Aérea Nº6.

As aeronaves estão equipadas para a vigilância marítima no âmbito da detecção da poluição marítima e de actividades ilícitas, fotografia aérea e colabora com instituições científicas para o estudo do meio ambiente.

Participação em licitação da Força Aérea Brasileira

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A Força Aérea Brasileira, FAB, precisa substituir os Embraer EMB-110 Bandeirante, que estão no fim de sua vida útil. A possibilidade de atualizá-los foi descartada pela Embraer, que desde sua fabricação se tem direcionado para a fabricação de aviões maiores e de maior conteúdo tecnológico. Numa licitação da qual também participaram o Skytruck polonês e o LET checo, o C-212 foi escolhido para ser fabricado pela própria FAB, apesar de seu alto custo. O resultado da licitação acabou sendo contestado.[6][7][8]

Ver também

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Notas

  1. Taylor 1988, pp. 205–206.

Bibliografia

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  • Taylor, John W. R. Jane's All The World's Aircraft 1988–89. Coulsdon, UK: Jane's Defence Data, 1988. ISBN 0-7106-0867-5.

Referências

  • Machado, Miguel Silva (2009). AVIOCAR EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, in www.operacional.pt [1]
  • Machado, Miguel Silva (2011). ATÉ SEMPRE “AVIOCAR”!, in www.operacional.pt [2]
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