Discussão:Golpe de Estado no Brasil em 1964/Arquivo/3

Nomenclatura editar

Saudações! O §1° se refere ao golpe militar em relação ao João Goulart, quando quem realmente "deu o golpe" foi o congresso, e o próprio elegeu um presidente militar iniciando a ditadura MILITAR de fato. Não seria correto se referir ao congresso quanto ao golpe? Pois se referir aos militares se torna controverso junto do corpo do artigo. Atenciosamente Gabriel Francisco GFSW (discussão) 01h37min de 2 de abril de 2020 (UTC)

@Gabriel Francisco GFSW: É muita ingenuidade acreditar que foi o Congresso quem realmente "deu o golpe". Chronus (discussão) 01h42min de 2 de abril de 2020 (UTC)
@Chronus: Pode se discutir os objetivos da ação do congresso, mas quem "deu o golpe" ("dar golpe"= acabar com o governo de um presidente democraticamente eleito) foi o congresso, e não os militares (pelo menos não diretamente) como é exposto no artigo. Gabriel Francisco GFSW (discussão) 01h46min de 2 de abril de 2020 (UTC)
  Discordo a principal componente do golpe foi a componente militar--Raimundo57br (discussão) 02h50min de 2 de abril de 2020 (UTC)
@Raimundo57br: Não há dúvidas quanto a influência por parte dos militares no golpe. O que estou querendo alterar no artigo é referente ao trecho "[...]1.º de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou[...]". O ato do golpe se deu por meio do congresso, o que torna errôneo o uso do termo "golpe militar".Gabriel Francisco GFSW (discussão) 12h26min de 2 de abril de 2020 (UTC)
No dia 02 de abril de 1964, o congresso declarou vaga a Presidência da República, trata-se de uma ação secundária que não poderia ocorrer se o Presidente João Goulart não tivesse que se retirar de Brasília para evitar sua prisão por militares golpistas.--Raimundo57br (discussão) 12h38min de 2 de abril de 2020 (UTC)
@Raimundo57br: Como a mesma fonte sugere, o congresso que declarou o cargo da presidência como vago. Não se trata de uma ação secundária, todos os eventos culminaram no ato do congresso. Sendo assim a afirmação do exposta no §1° é errônea, ou pelo menos distorcida da realidade, levando em conta apenas as influências e não o ato principal. Gabriel Francisco GFSW (discussão) 16h04min de 2 de abril de 2020 (UTC)
Perda de tempo debater com vc, não vamos chegar a um consenso quanto a essa questão. Colocar a cereja no bolo não é mesmo que fazer o bolo--Raimundo57br (discussão) 17h08min de 2 de abril de 2020 (UTC)

Várias considerações importantes editar

Bom dia wikipedistas. Este artigo tem centenas de visualizações todo dia, merece muito mais do que o que tem agora. Eu tenho fontes para escrever de alguns tópicos do artigo, mas mesmo com a situação atual me entristecendo, tenho bastante receio em editar aqui, há muita chance de dar dor-de-cabeça.

Com tanto interesse enciclopédico pelo tema e tanta literatura disponível, é possível elevar o padrão bibliográfico, com cada afirmação remetendo a uma citação Sfn e a um Citar livro, Citar tese ou Citar periódico no final. Existe uma infinidade de trabalhos acadêmicos disponíveis na Internet e devem ser complementados com livros bons. As informações mais novas recebem prioridade. Especificamente na questão americana, eu usaria O Grande Irmão (2008), de Carlos Fico, que é fonte recente e se atém aos documentos americanos, e citaria diretamente alguns dos documentos disponíveis em .pdf, que por si só são bastante reveladores. Aliás, a redação atual do artigo tem duas inverdades sobre o tema, falo adiante.

A organização da informação precisa mudar também, especialmente na parte da cronologia, que apesar do nome tem uma certa escassez de datas e horas, além de ser muito confusa. Precisa ser repensada bem e dividida por critérios de local, tempo e tema (atuação de militares, políticos, sindicatos, etc.). A parte das operações militares, em especial, pode ser sistematizada por "frentes" (Hernani D'Aguiar, A Revolução por Dentro (1976) usa o termo). É preciso no mínimo apontar os eixos nos quais ocorreram operações militares (Rio-São Paulo, Rio-Minas, Paraná e Santa Catarina-Rio Grande do Sul, Belo Horizonte-Brasília, Cuiabá-Brasília, Alagoas e Sergipe-Pernambuco), com os comandantes, no caso dos três primeiros, que devem receber tratamento mais aprofundado, apontando a proporção de forças e os locais de encontro. Vide Operações militares no golpe de 1964, que está bem fundamentado em fontes, embora precise muito de revisão. Dentro do Rio Grande do Sul, algumas palavras sobre a situação nas cinco divisões. Os pormenores militares estarão naquele artigo, mas este aqui terá um quadro bem geral. "Base de apoio militar" deveria estar antes da cronologia.

Datação editar

Quanto à datação na infocaixa, 31 de março - 1 de abril, recapitulo um pouco o que ocorreu no Rio Grande do Sul até o dia 2 de abril. Como pode-se ler em Operação farroupilha : a transferência do governo estadual do Rio Grande do Sul para Passo Fundo durante os dias do golpe civil-militar de 1964, no início o golpe parecia ter vantagem em Porto Alegre, com o governador e o comandante do III Exército (general Galhardo). Galhardo prometeu prender o general legalista Ladário, que vinha do Rio de Janeiro assumir o III Exército, mas foi bravata e na madrugada do dia 1 transferiu o comando. Ladário requisitou os meios de comunicação e os entregou a Brizola. Tentou ainda requisitar a Brigada Militar (isso acabaria bloqueado judicialmente), o que, aliado a uma multidão que ameaçava invadir o Palácio Piratini, onde reinava pânico, fez o governador fugir para o interior no início da tarde A Operação Farroupilha não era o primeiro plano.

Segundo Jorge Ferreira, João Goulart: uma biografia (2011), p. 505. "Porto Alegre, nesse momento, era reduto trabalhista. Ladário Telles e Leonel Brizola dominavam a capital. O governador Ildo Meneghetti, sem condições de permanecer no Palácio Piratini, praticamente deposto do cargo por Brizola". No rio Pelotas houve uma minúscula vitória tática legalista, o 2º Batalhão Rodoviário de Lages estava encarregado de ocupar a passagem na fronteira SC/RS, mas o 3º Batalhão Rodoviário, de Vacaria, ocupou a ponte e prendeu um diminuto efetivo do 2º Batalhão que estava ali. O 2º Batalhão teve que estabelecer posição defensiva mais a norte do que pretendia. Relatório da 5ª RM - 5ª DI concernente ao movimento militar de 31 de março de 1964, em 1964:31 de março - O movimento revolucionário e sua história, Tomo 13, p. 119-120.

Quando Goulart chegou no dia 2, Ladário ainda estava no comando, ainda que sem autoridade no interior (afora Vacaria) e Brizola continuava sua mobilização civil. Ladário ofereceu montar uma resistência militar. "Brizola apoiou o general com veemência, sugerindo a Goulart que o nomeasse seu ministro da Guerra, a ele próprio seu ministro da Justiça, além de confirmar os ministros que o acompanharam até Porto Alegre nas pastas da Agricultura, do Trabalho e da Saúde" (Ferreira, p. 507). "O Presidente pretendeu instalar o Governo da República na residência do Comandante do III Exército, na Rua Cristóvão Colombo, 3232, para onde seguiu. Se durante alguns dias se configurasse a dualidade de governo, o incidente poderia render interesse internacional." (Resistência e derrota do Presidente João Goulart, em abril de 1964, em Porto Alegre, p. 323). Nessa situação montar resistência seria fútil e trágico, a situação militar era terrível. A questão é que não era impossível, mas possível e fútil.

O que eu quero dizer é que a situação em Porto Alegre era complexa, não dá para dizer que tudo estava acabado, os eventos continuaram no dia 2. Pode-se dizer que a sessão do Congresso em Brasília foi só "colocar a cereja no bolo" e a força principal era a militar, mas ali no Rio Grande do Sul o ocorrido era militar, também. O mecanismo básico do golpe foi a intimidação militar que expulsou Goulart do Rio de Janeiro e de Brasília, mas isso não aconteceu só duas vezes, tem a terceira vez, em Porto Alegre, na manhã do dia 2, com um mínimo de poder sobrando. Daí depois em São Borja não restava mais nada.

Não proponho mudar o intervalo para (31 de março - 2 de abril) pois não é o que deve ser o consenso da literatura. Porém eu escreveria "Até 2 de abril em Porto Alegre" ou algo do tipo logo abaixo, ou no mínimo numa nota de rodapé. Qualquer coisa para reconhecer que não estava tudo acabado, os eventos continuaram. E ter uma visão mais ampla e menos centrada no Rio de Janeiro e Sudeste.

Qto à datação entendo que o mais adequado é entre 31 de março e 2 de abril, data da "deposição formal".--Raimundo57br (discussão) 14h18min de 30 de maio de 2021 (UTC)
Pessoalmente acredito também em (31 de março - 2 de abril). Mas meu argumento não é nem em cima da deposição formal (pelo Congresso), considero-a importante mas pode-se discordar. Meu argumento é para quem discorda da importância dela: a deposição "informal", pela intimidação militar, não terminou no dia 1. Assim como no Rio de Janeiro e em Brasília, em Porto Alegre o presidente ainda tinha alguma força mas decidiu sair devido ao balanço militar ser desfavorável. Se grande parte das fontes desconsidera isso e usa (31 de março - 1 de abril) — é preciso verificar — então a datação principal deveria seguir esse consenso, mesmo que eu discorde dele. Porém é necessário também notar como isso é inadequado no caso do Rio Grande do Sul, senão estaríamos confundindo os leitores quanto aos acontecimentos em Porto Alegre.Levy Gasparian (discussão) 01h23min de 31 de maio de 2021 (UTC)
Qto à essa questão, entendo que a alteração pode ser feita, se alguém discordar, que apresente argumentos nessa seção da página de discussão do artigo. Dei uma lida por alto nas outras questões levantadas e entendo que maioria tende a gerar melhorias para o artigo--Raimundo57br (discussão) 11h11min de 31 de maio de 2021 (UTC)
@Levy Gasparian: Eu também entendo que o que você quer fazer é uma melhoria ao artigo. Deixar a data na infocaixa com a deposição formal (31 de março - 2 de abril) e, em seção ou subseção específica, explicar o contexto todo e levar ao leitor as informações - inclusive as discordantes na bibliografia, só enriquece o verbete. Apesar de conhecermos a natureza da wikipédia em português (que frequentemente perde-se em discussões infindáveis e sem sentido), duvido que alguém seja contra. Pode-se, inclusive, colocar uma nota no período na infocaixa com a inscrição "vide seção tal". --Hlges (discussão) 14h57min de 31 de maio de 2021 (UTC)
Com relação as alterações, tendo fontes no corpo do texto (uma carência deste artigo), sem problemas. Porém quanto a data, eu vejo problema. A maioria das fontes acadêmicas apontam a da do artigo (31 de março a 1 de abril de 1964) como a mais precisa. Para estender até 2 de abril é uma tecnicalidade. A não ser que possa se provar que "2 de abril" é o principal pensamento corrente na comunidade acadêmica/historiadora, tudo bem. Mas não parece ser o caso. Coltsfan Talk to Me 12h30min de 1 de junho de 2021 (UTC)
Qto à questão da data, achei uma fonte: Controvérsia sobre o dia do golpe de 1964 ainda divide historiadores, que talvez seja útil para o debate.--Raimundo57br (discussão) 12h15min de 2 de junho de 2021 (UTC)

Expansão e revisão editar

Dá para falar mais do movimento político das praças das Forças Armadas. A Revolta dos sargentos em Brasília, que resultou em dois mortos, um em combate e um civil fuzilado pelos rebeldes, é mencionado numa citação de Jarbas Passarinho, mas sem ligação ao artigo; deveria ser discutida diretamente. Quanto à questão disciplinar, é bom incluir que "Há um consenso histórico de que houve sérios problemas disciplinares com as praças das Forças Armadas na década de 1960."(Sargentos de 1964 : como a disciplina superou a política, logo a primeira frase do resumo, p. 5) Mas esse artigo também conclui que especificamente no Exército (não na Marinha e Aeronáutica, justamente de onde vieram as revoltas de Brasília e do Rio de Janeiro) o movimento era fraco e o oficialato conseguiu a lealdade de seus sargentos.

O texto precisa ser revisado, em muitos lugares está confuso e tem algumas inverdades e locais onde há mais de uma versão.

  • A força-tarefa naval americana zarpou rumo à costa brasileira, mas não estava no nosso litoral, muito menos perto do porto de Vitória. Carlos Fico e Elio Gaspari não dizem que ela já estava perto de Vitória, pois não estava. A movimentação da frota só foi acionada em 31 de abril. O documento americano a respeito deixa claro que o porta-aviões só chegaria na área ao redor de 10 de abril. Uma fonte mais primária ainda é o diário de bordo do Forrestal: ele estava na Virgínia e começou a descer o Atlântico, mas não chegou nem mesmo a passar do Equador. Quem estava imediatamente encarregado do porto de Vitória para assegurar a entrada de armamento americano era a PM de Minas Gerais, em acordo com o governo capixaba (Um estudo sobre a participação da PMMG no movimento golpista de 1964 em Belo Horizonte, p. 180).
  • O Grande Irmão, p. 98: "Concretamente, não havia a previsão de desembarque de tropas no Brasil." É falso que uma força terrestre já estivesse embarcada. As fontes de Darcy Ribeiro estavam erradas. Elio Gaspari, na edição digital de 2014 de A Ditadura Envergonhada, narra como foi traçado um plano de uma grande operação terrestre no Brasil; mas isso nunca passou da fase de plano, hipótese, ao contrário da força-tarefa naval.
  • "Anos mais tarde, o deputado Armando Falcão perguntou ao general Olímpio Mourão Filho o porquê da atitude precipitada." Parece que a fonte nem fala de Armando Falcão.
  • A resposta do militar divulgada pela imprensa foi: "Em matéria de política, sou uma vaca fardada." A fonte é uma coluna esportiva, nada que fundamente. Mourão Filho não disse isso "anos mais tarde", mas, como notado por Elio Gaspari numa nota de rodapé, no Correio da Manhã, 06/05/1964, p. 8. Pode ver ali que ele não estava falando da antecipação, mas do futuro político de Magalhães Pinto e JK. Uma falsidade assim dita de uma pessoa viva seria difamação, calúnia ou o que quer que seja. Se quer a opinião dele, pode usar suas memórias. Por exemplo, na página 373 (edição digital de 2011) ele escreve que a reunião da cúpula golpista em Juiz de Fora em 28 de março foi chamativa demais ("escandalosa"), e portanto era preciso agir o quanto antes. A decisão final da data, tomada entre 28 e 31 de março, também fazia parte do jogo de interesses entre Mourão, Magalhães Pinto e Guedes. [General Olympio Mourão Filho: Carreira Político-Militar e Participação nos Acontecimentos de 1964] tem bastante espaço discutindo isso. A antecipação é complexa, não é simplesmente um ato de loucura. "Segundo analistas" foi falta de visão estratégica, quem são esses analistas?
  • Quanto à possibilidade de guerra civil, é importante notar: "Na esfera militar, tudo tinha acabado tão rapidamente que surpreendeu os golpistas"; "uns imaginavam que a luta duraria seis meses, mas ele [Muricy] considerava que tudo terminaria em um mês" (Marco Antonio Villa, Jango: um perfil). Não fala de guerra civil, mas está implícito que seria mais demorado e violento. Para explorar esse ângulo seria necessário coletar várias fontes sobre expectativas de duração e violência.
  • O trecho sobre o carro da Folha de S. Paulo é sobre ditadura militar, não golpe de Estado. Aliás, vício deste artigo.
  • O general Âncora não comandou destacamento, ficou no Rio de Janeiro (até sair para negociar na AMAN) e delegou destacamentos a seus subordinados. No caso, o general Anfrísio da Rocha Lima, com o Grupamento de Unidades-Escola na direção de São Paulo, contra o II Exército, e o general Cunha Melo, com várias forças da 1ª Divisão de Infantaria, na direção de Minas Gerais, contra o Destacamento Tiradentes. O texto confuso dá a entender que o Destacamento Tiradentes vinha de São Paulo.
  • Importante deixar claro que Médici aderiu a Kruel, estava do mesmo lado.
  • "União das tropas" não é muito claro; é mais importante falar em "I Exército cessa resistência" ou algo do tipo.
  • "O Quarto Exército comandado pelo General Justino Bastos dominava estrategicamente toda a situação" sem contexto isso só confunde. O Quarto Exército estava dominando o Rio de Janeiro? Simplesmente adicionar "no Nordeste" ao final dessa frase já clarificaria tudo.
  • Na Guanabara, Carlos Lacerda havia posto a polícia à caça de colaboradores de Goulart bloqueando ruas e acessos com caminhões de lixo. As tropas da polícia de Lacerda chegaram a cercar o palácio Guanabara, numa tentativa de prender o Presidente da República. A polícia saiu prendendo aos montes, isso é fato. O palácio Guanabara era onde estava Lacerda, era prédio do governo estadual, não do governo federal. Erro crasso. Se estivesse falando do Palácio Laranjeiras, que fica ali do lado, faria mais sentido, mas não vi fonte dizendo que era para prender o Presidente, ainda mais considerando que o Laranjeiras foi defendido por tanques de guerra, Polícia do Exército e fuzileiros navais. Essa redação dá a entender que a posição de Carlos Lacerda era muito mais segura do que a realidade. O que a literatura fala é que, especificamente no caso do Palácio Guanabara, estava em defesa, antecipando um ataque de fuzileiros navais, e num confronto assim estaria em esmagadora desvantagem militar. A defesa do Palácio incluía caminhões de lixo nas ruas, não sei se é isso a que o trecho se refere.
  • Quanto ao avião usado de Brasília para Porto Alegre, Hélio Silva, 1964: Golpe ou Contragolpe? (2014), p. 390, há a versão de que não houve sabotagem, o avião era defeituoso desde os Estados Unidos. Não fala que Goulart voou no avião presidencial, só num "avião menor".Levy Gasparian (discussão) 14h58min de 29 de maio de 2021 (UTC)
Inviável debater tantos pontos de um vez, por isso melhor subdividir.--Raimundo57br (discussão) 14h15min de 30 de maio de 2021 (UTC)
Quanto aos outros pontos, parece-me que também melhorariam e muito o artigo. Este verbete é sensível e tem bibliografia farta para escrevê-lo, mas acredito que ninguém se propõe a fazê-lo por ser bastante trabalhoso e haver sempre vandalismo aqui. Mas acredito que é o caso de seguir o principal mandamento da wikipédia: Seja audaz! Vá trabalhando no verbete, procurando sempre o consenso e a utilização de fontes fiáveis, como está fazendo. Aproveito para avisar o @Coltsfan: que está sempre vigiando este verbete e desfazendo vandalismos para deixar a opinião dele, se quiser. --Hlges (discussão) 15h06min de 31 de maio de 2021 (UTC)
Hlges, dei minha opinião ali. Obrigado! Coltsfan Talk to Me 12h31min de 1 de junho de 2021 (UTC)

Data de conclusão editar

A página informa o dia 1 de abril como a data de conclusão do golpe militar, mas João Goulart foi oficialmente deposto pelo congresso na madrugada do dia 2, embora inconstitucionalmente. Assim, penso que o correto seria afirmar que o golpe foi concluído no dia 2 de abril. Guilherme24007 (discussão) 02h45min de 10 de julho de 2021 (UTC)

Sobre essa questão, considerar essa fonte: Controvérsia sobre o dia do golpe de 1964 ainda divide historiadores--Raimundo57br (discussão) 02h54min de 10 de julho de 2021 (UTC)

Parcialidade editar

Sugiro adicionar a predefinição {{parcial}} no artigo, já houveram diversas discussões sobre o artigo, e por tabela, sua parcialidade, principalmente sobre a nomenclatura "Golpe", acredito que avisar aos leitores que já houveram discussões sobre a parcialidade do artigo. Bernardo Botto (discussão) 00h17min de 19 de outubro de 2021 (UTC)

@Bernardo Botto Já "houveram" (sic) discussões sobre isso e elas já foram rejeitadas. O artigo não é parcial, muito menos por usar o termo "golpe". Chronus (discussão) 00h21min de 19 de outubro de 2021 (UTC)

  Concordo com o Chronus, há um amplo consenso entre os historiadores no sentido de afirmar de que João Goulart foi deposto por um Golpe de Estado.--Raimundo57br (discussão) 05h18min de 19 de outubro de 2021 (UTC)

Edição de dezembro de 2021 editar

Não pretendia refazer o artigo todo pois só tenho mais domínio em algumas áreas, porém percebi que minha redação ainda assim ficava mais arrumada do que a atual. O que escrevi está muito longe de esgotar o assunto e é só um ponto de partida para aperfeiçoar o artigo.

O principal problema da redação antiga, mais do que a falta de fontes, era a desorganização. O primeiro passo para organizar é pensar bem no escopo. O golpe de 1964 não é a ditadura militar; um é a implantação de um regime político, o outro é o regime, um é uma transição entre períodos históricos e o outro é o período. Também não é a República Populista e o governo João Goulart. Para um panorama amplo desse período, um artigo "Governo João Goulart" seria ideal. Tenho uma página de rascunho com um esqueleto para um artigo desses, não pretendo escrever (ao menos escrever sozinho) mas ajudarei quem se dispor a escrever. Detalhes muito indiretamente ligados ao golpe devem ficar nesse outro artigo.

Comentários importantes sobre as seções:

  • Infocaixa: Nos lados, meu critério foi a participação ativa na condução ou na oposição ao golpe, incluindo assim os governadores e congressistas. Do lado do governo, a CGT e a UNE convocaram a greve geral, Brizola fez uma Segunda Campanha da Legalidade e as praças das Forças Armadas se dispuseram a lutar e fizeram algumas ações. Entre os líderes, Magalhães Pinto foi o governador mais ativo e Auro de Moura Andrade decretou a vacância. Mas tenho poucas certezas sobre essa infocaixa, tanto do conteúdo quanto da formatação.
  • Fatores, motivos e interpretações: quem eram e o que pensavam os realizadores e apoiadores do golpe, o que a literatura posterior tem a dizer sobre essas pessoas e pensamentos e as muitas explicações conflitantes propostas na historiografia. Não consegui aprofundar tanto nas fontes e deixei muitos pontos de forma superficial. Cabe um novo artigo "Fatores do golpe de Estado de 1964 no Brasil" indo mais a fundo. Seria interessante também um artigo "Doutrina da Guerra Revolucionária", de preferência escrito por alguém que consiga ler as fontes francesas.
  • Antecipação da data: há material suficiente para um artigo "Início do golpe de Estado de 1964 no Brasil", não só expandindo o que está na seção mas também detalhando onde estavam os protagonistas do golpe nos últimos dias de março: a circular reservada de Castelo Branco e o plano para sua demissão, os rumores da demissão de Kruel, os telefonemas, a tentativa de Castelo Branco de fazer o movimento voltar atrás, etc. mencionando brevemente a expectativa de encontrar resistência. Em seguida, mostrando quais foram as medidas de fato tomadas em Minas Gerais no início do dia 31 (o controle interno já ostensivo, o primeiro deslocamento da ofensiva às 9-10 da manhã), os telefonemas e em que ponto a rebelião chegou ao conhecimento dos militares em cada região e da Presidência.
  • Possibilidade de confronto e Greves e manifestações: cabe um novo artigo "Oposição ao golpe de Estado de 1964 no Brasil", discorrendo sobre a atitude do presidente, o sentimento do oficialato, o colapso do dispositivo militar, as iniciativas das praças, a greve geral, os levantes camponeses em Pernambuco, a Segunda Campanha da Legalidade, etc.
  • Repercussão internacional: deve existir mais material sobre a recepção em outros países.
  • Reflexos na ditadura: tentei, com sucesso limitado, focar na relação entre o que aconteceu na ditadura e as ambições existentes no pré-golpe. Não acho certo simplesmente dar um resumo generalista sobre a ditadura, já existe o artigo ditadura militar brasileira. Serraria (discussão) 15h38min de 24 de dezembro de 2021 (UTC)

@Chronus: As citações fixadas em três ou quatro colunas são realmente superiores para a leitura em computador, mas ficam ilegíveis pelo celular. Uso <references /> mesmo pois ao menos mantém uma coluna só (tamanho legível) no celular. O ideal seria que esse código aceitasse mais colunas na versão desktop do site. Serraria (discussão) 15h04min de 27 de dezembro de 2021 (UTC)

Introdução editar

Há um conflito na redação da primeira frase, eu prefiro usar:

O golpe de Estado no Brasil em 1964 foi a deposição do presidente brasileiro João Goulart por um golpe militar de 31 de março a 1º de abril de 1964, pondo fim à República Populista (1946–1964) e iniciando a ditadura militar brasileira (1964–1985)

A redação atual é:

O golpe de Estado no Brasil em 1964 foi a deposição do presidente brasileiro João Goulart por um golpe militar, em 31 de março a 1º de abril de 1964, que pôs fim à República Populista (1946–1964) e iniciou a ditadura militar brasileira (1964–1985)

Considero minha redação mais fluida e menos truncada, com uma vírgula e um "que" a menos e o final da frase ainda remetendo ao início. Quero que se chegue a um consenso de como fazer a introdução mais fluida possível.

@Tithoniadiversifolia @Coltsfan Discordo de duas referências usadas na introdução:

SCHWARZ, Roberto (2001). Cultura e politica: 1964-1969 2 ed. [S.l.]: Paz e Terra. ISBN 978 85 2190393 2. Consultado em 20 de novembro de 2012 

AYERBE, Luís Fernando (2002). Estados Unidos e América Latina: A construção da hegemonia. São Paulo: Editora Unesp. p. 229 

Para adequá-las ao padrão, deveriam ser acrescentadas à bibliografia e citadas usando Sfn. Poderiam ser usadas no corpo do artigo, mas é mesmo necessário tê-las na introdução? O que fiz foi uma introdução sem citações resumindo conteúdo inteiramente presente no corpo do artigo. Segundo o Livro de estilo, não há obrigação de não ter citações na introdução, mas a redundância não é necessária e o uso depende de cada caso. O artigo destacado Plano Cohen, por exemplo, não tem citações na introdução. Mas elas podem ser usadas para "Temas complexos, atuais ou controversos". Portanto, se é para deixar citações na introdução, é preciso discutir aqui quais partes da introdução se encaixam nessas necessidades, e não simplesmente usar algumas fontes residuais exclusivamente na introdução para referenciar conteúdo já discutido no corpo. Serraria (discussão) 17h47min de 28 de dezembro de 2021 (UTC)

Um complemento: substituir República Populista por Quarta República enriqueceria a introdução. No meio acadêmico não existe um nome prevalente para referir-se a esse período, mas o nome enumerado é usado e me parece mais neutro. Ademais, parabéns pelo excelente artigo. Edmundo Soares (discussão) 22h23min de 28 de dezembro de 2021 (UTC)
Serraria, o livro de estilo não proibe referências na introdução, apenas diz que não é obrigatório. Se tratando de referências que não estão em outro lugar do texto, é interessante que elas não sejam apagadas, pois servem ao caso de alguém estar pesquisando pelo assunto e querer ir verificar a fonte mais a fundo. Se você simplesmente deleta fontes que não estão em outro lugar, você está removendo conteúdo relevante do verbete, entende? Quanto a primeira frase, a forma que estava anteriormente no verbete estava de mais fácil entendimento ao meu ver, mas de fato é uma questão meramente estilistica e não entraria em uma discussão maior por isso, não me opondo novamente a mudança. Tithoniadiversifolia (discussão) 22h00min de 29 de dezembro de 2021 (UTC)
@Tithoniadiversifolia Incluí aquelas duas no corpo do artigo. Serraria (discussão) 22h35min de 29 de dezembro de 2021 (UTC)

Campanha pelo impedimento editar

O CTRL+C CTRL+V do que antes era um artigo independente destoa completamente do resto deste artigo, a começar pela posição. Faria muito mais sentido ela estar em "O governo de Goulart#1963-1964", junto aos outros eventos da reta final. Ainda assim, a maior parte do conteúdo é redundante, incluindo o fato de que não houve impeachment (já está em "A transição de regimes", o artigo atual só não liga isso à proposta específica de Ademar de Barros). Lembrando também que Ademar era conspirador, como já citado, e assim suas articulações não eram totalmente separadas das do golpe em si. Grande parte do texto é copiado e colado da fonte. A referência ao livro de Jorge Ferreira não faz sentido, na 4ª edição a página 247 se refere somente à recusa do impedimento em 1961. Não tenho a 3ª edição, que é a citada, mas duvido que a estrutura do livro seja radicalmente diferente. A descrição mais a fundo da campanha do governador paulista estaria bem situada em Marcha da Família com Deus pela Liberdade (foi um antecedente) e mencionada em Vacância da Presidência do Brasil em 1964, que é focado no Congresso.

Chamando @Cadnero: e @Luan:, que trouxeram essa fonte. Serraria (discussão) 02h13min de 2 de março de 2022 (UTC)

Caros, não vejo nenhum problema em ajustar o texto e ou altera-lo como proposto tanto em conteúdo como em alterar o local de publicação. @Cadnero Cadnero (discussão) 10h34min de 2 de março de 2022 (UTC)

Documentos da StB sobre a influência dos EUA no golpe de 1964 editar

Olá, editores da Wikipédia.

Estava lendo essa página sobre o golpe militar no Brasil, principalmente no que se refere a influência dos EUA, e o que me chama a atenção é que nada é dito sobre as confissões presentes no livro "A KGB e a desinformação soviética", que depois foram cruzadas com documentos obtidos em Praga. A página da wikipédia sobre Ladislav Bittsman (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ladislav_Bittman) tem algumas referências sobre isso.

Acredito que seria um trabalho fenomenal cruzar com os dados alí para filtrar o que de fato foi influência dos EUA e o que foi espionagem do governo Tcheco.

Em minha visão, pelo menos algo deveria ser escrito sobre isso nesse artigo.

Olá, o artigo menciona de passagem a presença da StB no país na seção do contexto internacional, alguns acadêmicos uruguaios já abordaram o tema e virou fato reconhecido. Afora isso a repercussão historiográfica é infelizmente irrisória, e como enciclopédia a Wikipédia deve resumir a historiografia atual. Cruzar dados e fazer análise não é tarefa deste site, pois é uma fonte terciária que não gera novas informações; cabe apenas expor as existentes, dando prioridade ao consenso historiográfico moderno. Para as seções da influência americana eu usei a historiografia mais recente, bem embasada em documentos americanos, como o trabalho de Carlos Fico. Algumas informações incorretas na versão antiga, como uma força de invasão pronta no Espírito Santo, já foram removidas. Se não me engano o Bittman apontou algumas afirmações sobre os americanos como na verdade originárias dos tchecoslovacos, mas eu nem encontro essas afirmações nos trabalhos atuais sobre a influência americana, até onde sei eles não se baseiam nelas.
O artigo principal do fator americano é Relações entre Brasil e Estados Unidos no governo João Goulart, é um assunto muito maior do que a presença tchecoslovaca. No artigo da StB incluí também uma descrição das atividades na América Latina, baseado nos acadêmicos uruguaios; pode ver no histórico de revisões que um usuário apagou o livro de uns anos atrás sobre os tchecoslovacos no Brasil, não considerando como fonte confiável; eu não concordo com descartar completamente o livro mas não pretendo discutir. Saudações, Serraria (discussão) 15h35min de 11 de maio de 2022 (UTC)
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