Felix Weingartner, Edler von Münzberg (Zadar, 2 de junho de 1863Winterthur, 7 de maio de 1942) foi um maestro, compositor e pianista austríaco.

Felix Weingartner
Felix Weingartner
Nascimento 2 de junho de 1863
Zadar
Morte 7 de maio de 1942 (78 anos)
Winterthur
Cidadania Império Austríaco, Cisleitânia, Áustria, Alemanha Nazista
Cônjuge Betty Callish, Lucille Marcel, Carmen Weingartner- Studer, Feodora von Dreifus
Alma mater
Ocupação maestro, compositor de música clássica, pianista, musicólogo, escritor, compositor
Prêmios
  • Medalha de ouro da Royal Philharmonic Society (1937)
Empregador(a) Universidade de Música e Performances Artísticas de Viena
Instrumento piano
Felix Weingartner

Biografia

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Weingartner nasceu na cidade dálmata de Zara (atual Zadar), filho de pais austríacos, e se mudou para Graz em 1868.

Foi um dos últimos pupilos de Franz Liszt, de quem recebeu ajuda para produzir sua ópera Sakuntala, muito embora a orquestra de Weimar dos anos 1880, de acordo com Alan Walker, biógrafo de Liszt, já estivesse muito aquém do que houvera sido décadas antes.

Entre 1908 e 1927 foi o principal regente da Orquestra Filarmônica de Viena, uma das melhores do mundo e das mais proeminentes da Áustria.

Além de diversas óperas, Weingartner escreveu sete sinfonias, uma sinfonietta, concertos para violino e para violoncelo, obras orquestrais, pelo menos quatro quartetos de cordas, quintetos para cordas e para piano com clarinete e outras peças.

Seu estilo de composição assemelha-se mais ao do início do Romantismo que de seus desenvolvimentos posteriores, para não dizer nada de modernismo.

Como maestro, Weingartner foi talvez o primeiro a gravar o ciclo completo das sinfonias de Beethoven. Também escreveu livros sobre regência, sobre as sinfonias de Beethoven[1] e sobre a sinfonia desde Beethoven,[2] além de edições de obras de Gluck, Wagner e outros, e uma grande edição de Berlioz (a quem chamou certa vez de "criador da orquestra moderna").

Entre seus estudantes de regência encontram-se Paul Sacher, Georg Tintner e Josef Krips.

Sinfonias

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  • Sinfonia Nº 1 em Sol, op. 23
  • Sinfonia Nº 2 em Mi bemol, op. 29
  • Sinfonia Nº 3 em Mi, op. 49 (com órgão)
  • Sinfonia Nº 4 em Fá, op. 61
  • Sinfonia Nº 5 em Dó menor, op. 71
  • Sinfonia Nº 6 em Si menor, op. 74, Em memória a 19 de novembro de 1828 (também conhecida como Trágica. O segundo movimento é baseado nos rascunhos para o movimento de dança/scherzo ou minueto da Sinfonia inacabada de Schubert. A data do apelido da sinfonia refere-se à morte de Schubert)
  • Sinfonia Nº 7, Coral, op. 87 (1935-7)

Óperas

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  • Sakuntala, op. 9, 1884
  • Malakiwa, op. 10, 1886
  • Genesius, op. 14, 1892
  • Trilogia Orestes, op. 30, 1902
  • Kain und Abel, op. 54, 1914
  • Dame Kobold, op. 57, 1916 (sobre texto de Calderón de la Barca; a mesma peça inspirou uma abertura de Carl Reinecke e uma ópera de Joachim Raff)
  • Die Dorfschule, op. 64, 1920
  • Meister Andrea, op. 66, 1920
  • Der Apostat, op. 72 (não foi publicada)

Referências

  1. Felix Weingartner, On the Performance of Beethoven's Symphonies and Other Essays. New York: Dover Publications reprint, 2004. ISBN 0-486-43966-6.
  2. Felix Weingartner, The Symphony Writers Since Beethoven. Traduzido do alemão ao inglês por Arthur Bles, com uma observação da quinta sinfonia do autor adicionada por D. C. Parker. London: William Reeves (1971?). ISBN 0-8371-4369-1.

Precedido por
Ferdinand Löwe
Regente titular da Orquestra Filarmônica de Munique
1898 – 1905
Sucedido por
Georg Schnéevoigt
Precedido por
Gustav Mahler
Diretor da Ópera Estatal de Viena
1908 – 1911
Sucedido por
Hans Gregor
Precedido por
Joseph Hellmesberger Jr.
Regente titular da Orquestra Filarmônica de Viena
1908 – 1927
Sucedido por
Wilhelm Furtwängler
Precedido por
Clemens Krauss
Diretor da Ópera Estatal de Viena
1935 – 1936
Sucedido por
Erwin Kerber
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