Ordem de São Basílio Magno
Ordem de São Basílio Magno Ordo Sancti Basilii Magni | |
Τοιουτος Εστιν o Μεγας Βασιλειος
Talis est Basilius Magnus | |
sigla O.S.B.M. | |
Tipo: | Ordem religiosa de clausura monástica |
Fundador (a): | São Basílio Magno; São Josafat Kuntsevych |
Local e data da fundação: | Meados do século V |
Aprovação: | 20 de agosto de 1631 pelo Papa Urbano VIII com o decreto Exponi Nobis. |
Superior geral: | Protoarquimandrita Pe. Robert Roman Lisseiko |
Presença: | Argentina, Brasil, Canadá, Eslováquia, Estados Unidos, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia e Ucrânia |
Membros: | 89 mosteiros e 502 religiosos, 347 sendo sacerdotes (2022) |
Atividades: | Pastoral-Missionária, Educação da Juventude e Editorial |
Sede: | Mosteiro Cristo Rei, Via San Giosafat, 8 Aventino, 00153, Roma, Itália |
Site oficial: | http://www.osbm.org.br/ |
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Ordem de São Basílio Magno (em latim: Ordo Sancti Basilii Magni; em ucraniano: Чин свято́го Васи́лія Вели́кого), conhecida também como Ordem Basiliana de São Josafat é uma ordem religiosa monástica de direito pontifício presente em muitos países e cuja igreja mãe está em Roma, Itália.
Seus monges, padres e irmãos, trabalham primordialmente com os católicos ucranianos de rito bizantino e estão presentes na Europa e na América. Suas letras pós-nominais são OSBM ou ЧСВВ.
Os monges basilianos desempenharam um papel importante na disseminação do cristianismo na Rus' de Kyiv. Com a União de Brest entre a Igreja Rutena e a de Roma, o metropolita José Veliamin Rutskyj e o bispo Josafat Kuntsevych reformaram o monasticismo segundo o modelo das ordens religiosas ocidentais e promoveram a união dos mosteiros sob a liderança de um protoarquimandrita.[1]
O Papa Urbano VIII aprovou a ordem com o decreto Exponi Nobis, em 20 de agosto de 1631.[2]
Após a partilha da Polônia, a ordem sofreu muito devido às perseguições czaristas e às supressões josefinas: o Papa Leão XIII, em 1882, promoveu a reforma da ordem, confiando-a aos jesuítas da província da Galícia.[3]
O Papa Pio XII aprovou as novas constituições da ordem com uma bula em 14 de junho de 1954.[4]
História
editarAs origens do monasticismo ruteno
editarOs mosteiros desempenharam um papel importante nos séculos X e XI na disseminação do cristianismo entre a população da Rus' de Kyiv, que se estendia pelo que hoje é denominado Ucrânia, Bielorrússia e grande parte da Rússia. O principal centro monástico da região foi a Pecherska Lavra, fundada por volta de 1050 pelos santos Antônio e Teodósio.[5]
Após o colapso do Principado de Kyiv e a devastação de sua capital pelos mongóis por volta de 1240, o monasticismo continuou a se desenvolver nas regiões da Galícia, Volínia e Bielorrússia. Após 1482, os metropolitas de Kyiv transferiram sua sede para Vilnius, onde surgiram outros centros de vida monástica, como o Mosteiro da Santíssima Trindade.[6]
A união dos mosteiros
editarEm 1595, a Igreja de Kyiv retornou à comunhão com a de Roma. O Metropolita José Rutskyj e Josafat Kuntsevych, Arcebispo de Polotsk, reorganizaram a vida monástica seguindo o modelo das ordens religiosas ocidentais e promoveram a união de vários mosteiros das eparquias de Kyiv e Polotsk em uma ordem centralizada, tendo como sede principal o Mosteiro da Santíssima Trindade de Vilnius.[7]
Outros mosteiros, já existentes ou recém-fundados, nas terras ucranianas e bielorrussas da Comunidade Polaco-Lituana, logo se juntaram a esse núcleo original.[8]
O Metropolita Rutskyj concedeu aos mosteiros da ordem constituições baseadas na Regra de São Basílio Magno: o superior geral teria o título de protoarquimandrita, e capítulos gerais seriam celebrados a cada quatro anos. A Congregação de Propaganda Fide aprovou essas constituições por decreto em 4 de outubro de 1624, e o Papa Urbano VIII as confirmou com o decreto Exponi nobis em 20 de agosto de 1631.[8]
A consolidação da Ordem
editarA Ordem sempre desfrutou de grande prestígio, e no Sínodo de Zamost em 1720, estabeleceu-se que os bispos rutenos seriam escolhidos entre seus membros, e o protoarquimandrita e seus conselheiros estariam presentes em sua eleição.[8]
Na metade do século XVIII, a Ordem contava com mais de 1180 monges e 180 mosteiros organizados em duas províncias (da Santíssima Trindade, na Lituânia e da Proteção da Bem-Aventurada Virgem, na Ucrânia). A partir de 1742, o Papa Bento XIV reorganizou a Ordem: as províncias seriam lideradas por proto-hegúmenos eleitos por um quadriênio pelos capítulos provinciais e confirmados pelo protoarquimandrita, eleito por oito anos pelo capítulo geral e que tinha sua sede em Roma, na Igreja dos Santos Sérgio e Baco.[9]
Os basilianos rutenos dedicavam-se à educação (seus colégios cresceram significativamente após a expulsão dos jesuítas da Polônia), à atividade editorial (publicação de livros litúrgicos), à pregação de missões populares e ao cuidado de santuários, como os de Zirowice e Pochaiv.[10]
A decadência
editarEm 1773, os basilianos eram 1280 (sem contar noviços), mas a Ordem sofreu graves consequências com a partilha da Polônia e a russificação forçada dos povos ucraniano e bielorrusso pelo regime czarista: em 1705, Pedro I fez exterminar a comunidade basiliana de Polotsk (ele mesmo matou pessoalmente três monges); Catarina II dissolveu três das quatro províncias da Ordem; sob Alexandre I, em 1804, foi abolido o cargo de de protoarquimandrita; Nicolau I suprimiu numerosos mosteiros, cedeu outros aos monges ortodoxos e transformou outros em prisões para confessores do primado romano. Os últimos cinco mosteiros basilianos existentes no Império Russo, da Eparquia de Chełm, foram suprimidos entre 1864 e 1872.[10]
Dos 44 mosteiros basilianos da província da Galícia, que após a partilha da Polônia passou para o Império Austro-Húngaro, apenas 14 sobreviveram às supressões de José II: o imperador, além disso, reduziu a possibilidade de receber noviços e concedeu aos bispos uma considerável interferência nos assuntos internos dos mosteiros.[3]
A restauração da Ordem
editarOs basilianos na Galícia, em 1882, foram reduzidos a 60: isso levou o Papa Leão XIII a intervir na corte austríaca (carta apostólica Singulare Praesidium de 12 de maio de 1882) e a iniciar, com a ajuda dos jesuítas, a restauração da Ordem.[11]
O monge basiliano Andrey Sheptytsky, metropolita de Lviv, foi o protagonista do renascimento da Igreja Católica Ucraniana: ele favoreceu a reforma do ramo feminino da Ordem, a fundação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, o envolvimento dos basilianos na assistência aos imigrantes ucranianos que foram para as Américas e seu emprego na direção do Colégio Pontifício de São Josafat em Roma.[11]
A retomada da Ordem sofreu uma interrupção devido à Primeira Guerra Mundial e à deportação de Sheptytsky e de muitos monges para a Sibéria. A Ordem voltou a se expandir após o conflito e a se consolidar na Ucrânia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Canadá, Estados Unidos, Argentina e Brasil, mas a ascensão ao poder do regime soviético levou à dissolução das províncias da Galícia e da Transcarpátia e à deportação de muitos monges (os bispos basilianos Josafat Kotsylovsky[12], de Przemyśl, e Paulo Pedro Goidych[13], de Prešov, morreram na prisão).[11]
Os basilianos também desapareceram da Romênia, da Checoslováquia e da Hungria, enquanto enfrentaram grandes restrições na Polônia e na Iugoslávia.[4]
As constituições elaboradas após a restauração da Ordem promovida pelo Papa Leão XIII foram aprovadas pela Congregação pro negotiis Ritus Orientalis em 1º de junho de 1886 e depois pelo Papa Pio X em 29 de fevereiro de 1909.[4]
Após a reforma da legislação monástica estabelecida pelo Papa Pio XII com o motu proprio Postquam Apostolicis em 9 de fevereiro de 1952, as constituições foram revisadas e aprovadas pela bula Divus Basilius Magnus em 14 de junho de 1954.[4]
As três personalidades carismáticas da Ordem
editarA Ordem Basiliana de São Josafat foi edificada sobre o fundamento do patrimônio espiritual de São Basílio Magno (329-379), mas a sua organização como Ordem religiosa ela deve ao metropolita de Kyiv, José Veliamin Rutskyj (1574-1637) e ao santo hieromártir Josafat Kuntsevych (1580-1623), o qual, pela sua espiritualidade e sua obra de apostolado orientada à união dos cristãos, imprimiu um claro rumo para a criação desta instituição.
Essas três personalidades marcaram a Ordem e a sua identidade espiritual conferiu a ela três elementos constitutivos: a vida em comunidade, o trabalho apostólico e a ação orientada à união dos cristãos.
São Basílio Magno e a vida comunitária
editarAs Regras e as obras do nosso santo Padre Basílio impuseram à vida em comunidade uma estruturação concreta e orientaram os monges para o serviço à Igreja. De acordo com São Basílio, a perfeição monástica se realiza na comunidade, que é imitação do estilo de vida dos cristãos da Igreja primitiva. Tal vida comunitária é uma das formas de vocação divina para realizar o serviço do anúncio do Reino de Deus na terra.
O verdadeiro critério desse estilo de vida é o cumprimento dos mandamentos de Deus e da doutrina da Sagrada Escritura e a total submissão à autoridade da Igreja. Cada basiliano é chamado a fazer a oferenda de si mesmo em nome de seus coirmãos, renunciando à vontade própria, a fim de melhor servir ao próximo no espírito da caridade fraterna. O monge não vive para si mesmo, mas para o bem de seus irmãos. O carisma particular de cada monge torna-se um enriquecimento para toda a comunidade. Na comunidade é mais fácil cumprir os mandamentos de Deus, praticar o amor ao próximo, viver o combate espiritual, buscar a perfeição por meio da prática das virtudes evangélicas. O Espírito Santo une os corações dos irmãos em Nosso Senhor, Jesus Cristo, e com os seus dons sustenta e santifica a comunidade.
Nas suas 80 Regras Morais, São Basílio recolhe cerca de 1500 citações da Sagrada Escritura, as quais se tornaram também a base das suas 55 Regras Extensas e 318 Regras Breves. Em todas as regras de Basílio, e também nas suas cartas e outras obras, verificamos um equilíbrio que revela a harmonia que deve existir entre a vida de oração e o trabalho da comunidade monástica, sob a guia de um superior.
São Basílio, como todos os grandes santos, oferecendo respostas a questões espirituais de seu tempo, responde às aspirações e problemas de todas as gerações monásticas posteriores. Suas Regras expressaram de maneira permanente a verdadeira essência do monaquismo.
O espírito do ensinamento de São Basílio, ilustrado por citações selecionadas de suas obras, é apresentado neste livro na unidade sob o título de “Ensinamentos do nosso santo Padre Basílio Magno”.
Metropolita José Rutskyj e os inícios da nossa Ordem
editarO metropolita José Rutskyj desenvolve a concepção basiliana da vida comunitária na Ordem, introduzindo nos seus mosteiros uma disciplina única e os submete a um único superior. A nova Ordem reúne em si a espiritualidade do Oriente e a estrutura organizacional do Ocidente.
O Estatuto da Ordem reproduz na sua essência essa estrutura, desenvolvida pelo metropolita José e pelos seis primeiros Capítulos gerais, que aconteceram durante a sua vida, e também em outros posteriormente.
O metropolita José ampliou o papel dos basilianos na Igreja e na sociedade e favoreceu o desenvolvimento da ação pastoral, educacional e missionária na Igreja Oriental. De acordo com as suas instruções, os religiosos devem não só observar o regulamento no mosteiro, mas também serem santos, sábios, prontos a exercer toda e qualquer missão e estarem abertos às necessidades da Igreja e da sociedade.
São Josafat e a união dos cristãos
editarA piedade de São Josafat constituiu um estímulo para a disciplina e para o espírito monástico, favorecendo de maneira decisiva para a rápida difusão do monaquismo basiliano. A vida de São Josafat, como monge e posteriormente como bispo, transcorreu na oração e na pregação. A fonte da sua profunda espiritualidade foi a vida litúrgica, da qual ele hauria a força e as inspirações para o seu ministério apostólico. São Josafat rezava continuamente e tinha especial predileção pela oração litúrgica dentro da sua Igreja Oriental.
O grande anseio de São Josafat era a unidade de todos os cristãos, e por isso ele rezava continuamente: “Senhor, dai-nos a união!”, e pela união dos cristãos ofereceu a sua própria vida. Morreu como mártir no ano de 1623; no ano de 1643 foi proclamado beato e, em 1867, declarado santo.
No ano de 1932, a Sé Apostólica conferiu à Ordem a denominação: Ordem Basiliana de São Josafat[14], expressando o desejo para que os basilianos vivessem com a dedicação de São Josafat.
O brasão da Ordem
editarO brasão basiliano compõe-se de uma coluna em chamas, emoldurada por uma íride, que representa a chama de amor, símbolo do serviço permanente a Deus e ao próximo. Acima da coluna em chamas é representado o sol com o monograma de Jesus Cristo, símbolo de nosso Salvador. No alto ressalta-se a cruz, que representa o convite a seguir a Cristo. O brasão é ladeado por uma coroa formada de dois ramos: à esquerda, o ramo de carvalho e à direita, o de louro. O ramo de carvalho representa a constância e a força no crescimento espiritual e no trabalho; o ramo de louro representa o galardão eterno para os vencedores no combate espiritual.[15]
O hábito monástico basiliano
editarO hábito basiliano, como “símbolo de consagração”[16], “sinal do testemunho e guardião da virtude”[17], se compõe de uma túnica de cor preta com colarinho branco, do cinto ou faixa[18], do manto, capuz, cruz peitoral e escapulário; e se distingue pela sua simplicidade e decoro[19].
Como a profissão solene é o complemento e a coroação da consagração do monge a Deus e seu acolhimento na comunidade monástica, e porque uma parte das peças e objetos ele já recebeu na vestição (túnica de cor preta com colarinho branco, cinto e capuz), quando iniciou o noviciado, lhe são entregues então os itens que lhe faltam e que são próprias da Ordem quando da profissão solene: o paramanto, a cruz peitoral, o manto e a vela acesa.
O paramanto: o basiliano recebe em sinal da total e solene consagração a Deus, veste da incorruptibilidade e pureza, para a perpétua recordação da tomada sobre si do bom jugo de Cristo, cujo peso é leve, e para a domínio de toda a concupiscência e das paixões.
A cruz peitoral: o basiliano recebe a insígnia da cruz do Senhor sobre o seu peito, para a perene lembrança dos padecimentos e humilhações, cuspes, afrontas e chagas, bofetadas, crucificação e morte de Nosso Senhor, Jesus Cristo, que de livre vontade padeceu por nós, para que estes nossos irmãos possam, segundo as suas forças, assemelhar-se a Ele.
O manto e o capuz: o basiliano reveste-se com a veste da salvação e com a armadura da justiça, para afastar as nefastas artimanhas de suas mentes e os embustes de suas vontades, e para que tenham sempre em mente a lembrança da morte e que estejam sempre prontos para praticar todas as virtudes cristãs.
Ao receber as insígnias da solene e plena consagração a Deus, cada basiliano se reveste da armadura de Deus, a fim de que possa vencer todas as forças e assédios dos princípios, dos poderes deste tempo e todo o espírito maligno.
Basilianos notáveis
editar- São Josafat Kuntsevych - bispo e mártir. Foi beatificado pelo Papa Urbano VIII em 1643, canonizado pelo Papa Pio IX em 1867. Festa litúrgica: 12 de novembro.
- Beato Josafat Kotsylovsky - bispo e mártir. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 27 de junho de 2001. Festa litúrgica: 27 de junho.
- Beato Paulo Pedro Goidych - bispo e mártir. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 4 de novembro de 2001. Festa litúrgica: 17 de julho.
- Beato Severian Baranyk - padre e mártir. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 27 de junho de 2001. Festa litúrgica: 27 de junho.
- Beato Iakym Senkivskyi - padre e mártir. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 27 de junho de 2001. Festa litúrgica: 27 de junho.
- Beato Vitaliy Bairak - padre e mártir. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 27 de junho de 2001. Festa litúrgica: 27 de junho.
- Servo de Deus Andrey Sheptytsky - confessor.
- Beata Josafata Hordashevska - co-fundadora da congregação das Irmãs Servas de Maria Imaculada, professora e missionária. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 27 de junho de 2001. Festa litúrgica: 20 de novembro.
Bispos basilianos brasileiros
editarBispos da Ordem de São Basílio Magno brasileiros:
- Dom José Romão Martenetz, OSBM (ucraniano que adquiriu a cidadania brasileira em 1935). Bispo-auxiliar do Ordinariato para os Fiéis de Ritos Orientais no Brasil (1958-1962). Exarca Apostólico do Brasil dos Ucranianos (1962-1971). Eparca de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (1971-1978).
- Dom Efraím Basílio Krevey, OSBM. Bispo-coadjutor de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (1972-1978). Eparca de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (1978-2006).
- Dom Volodêmer Koubetch, OSBM. Bispo-coadjutor de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (2004-2006). Eparca de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (2006-2014). Arquieparca de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos (desde 2014).
- Dom Dionísio Paulo Lachovicz, OSBM. Bispo da Cúria do Arcebispado Maior de Kyiv-Halych (2005-2009). Visitador apostólico dos fiéis católicos ucranianos de rito bizantino residentes na Espanha (2009-2016). Visitador apostólico dos fiéis católicos ucranianos de rito bizantino residentes na Itália (2009-2019). Delegado “ad omnia” do Exarcado Apostólico da Itália (2019-2020). Exarca Apostólico da Itália (desde 2020).
- Dom Meron Mazur, OSBM. Bispo-auxiliar de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos entre 2005-2014. Eparca da Imaculada Conceição em Prudentópolis dos Ucranianos desde 2014.
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Dom Efraím Basílio Krevey, OSBM
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Dom Volodêmer Koubetch, OSBM
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Dom Meron Mazur, OSBM
Áreas de Atividade
editarDesde a reforma do metropolita Josyf Rutsky, o objetivo tradicional da Ordem Basiliana tem principalmente as três seguintes áreas de atividade: Pastoral-Missionária, Educação da Juventude e Imprensa.
A Educação da Juventude é expressa no Brasil, principalmente, por meio da Faculdade São Basílio Magno (FASBAM), localizada em Curitiba, que, em 2023, recebeu o conceito máximo 5 atribuído pelo Ministério da Educação (MEC).[20]
Lista de Protoarquimandritas da Ordem de São Basílio Magno
editarProtoarquimandritas da Congregação da Santíssima Trindade (1617—1743)
- Josyf Veliamyn Rutsky (1617—1626), metropolita
- Rafael Nicolau Korsak (1626—1640), hieromonge, bispo, metropolita
- Anastácio Antônio Seliava (1642—1655), metropolita
- Benedito Terletskyj (1656—1661), superior provincial com direitos de protoarquimandrita
- Tiago Ivan Sucha (1661—1666), bispo
- Gabriel Iuri Kolenda (1667—1674), metropolita
- Pacômio Ohilevytch (1675—1679)
- Estefano Martychkevytch-Busyns'kyj (1679—1686)
- Josyf Pietkevytch (1686—1690)
- Simeão Orrurtsevytch (1690—1698)
- Joaquim Kuchelytch (1698—1703)
- Leo Lucas Kychka (1703—1713), bispo a partir de 1711
- Basílio Protsevytch (1713—1717)
- Maximiliano Vitryns'kyj (1717—1719)
- Antônio Zavads'kyj (1719—1723)
- Maximiliano Vitryns'kyj (1723—1724)
- Antônio Zavads'kyj (1724—1726)
- Cornélio Stolpovyts'kyj-Lebets'kyj (1726—1730)
- Antônio Tomylovytch-Lebets'kyj (1730—1736)
- Basílio Polatylo (1736—1743)
Protoarquimandrita da Congregação Nossa Senhora do Patrocínio
- Patrick Zhyravs'kyj (1739—1743)
Protoarquimandritas da Ordem (1743—1804)
- Policarpo Myhunevytch (1743—1747)
- Hípato Iuri Bilyns'kyj (1747—1751)
- Heráclito Lissans'kyj (1751—1759)
- Hípato Iuri Bilyns'kyj (1759—1771)
- Porfírio Skarbek-Vazhyns'kyj (1772—1780)
- Josyf Ivan Morhulets' (1780—1786)
- Yerotej Ivan Kortchyns'kyj (1786—1788), vigário geral
- Porfírio Skarbek-Vazhyns'kyj (1788—1790)
- Maximiliano Vil'tchyns'kyj (1790—1793), vigário geral com título de protoarquimandrita
- Atanásio Fal'kovs'kyj (1793—1802), vigário geral com título de protoarquimandrita
- Yust Husakovs'kyj (1802—1804)
Protoarquimandritas da Ordem Basiliana de São Josafat (desde 1931)
- Dionísio Demétrio Tkatchuk (1931—1944), arquimandrita
- Dionísio Demétrio Holovets'kyj (1944—1946), vigário geral
- Hlib Gregório Kinakh (1946—1949), vigário geral
- Teodósio Tito Halustchyns'kyj (1949—1952), arquimandrita
- Paulo Pedro Mys'kiv (1953—1963), protoarquimandrita
- Atanásio Gregório Velykyj (1963—1976)
- Isidoro Ivan Patrylo (1976—1996)
- Dionísio Paulo Lachovicz(1996—2004)
- Basílio Koubetch (2004—2012)
- Genésio Viomar (2012—2022)
- Robert Roman Lisseiko (desde julho de 2022)
Lista de Superiores Provinciais (Proto-hegúmenos) da Ordem de São Basílio Magno no Brasil
editarSuperior da Missão Canônica dos Padres Basilianos no Brasil
- Pe. Marciano Szkirpan, OSBM (1905-1931)
Superiores da Vice-Província São José dos Padres Basilianos no Brasil
- Pe. Eustáquio Turkovyd, OSBM (1931-1933)
- Pe. Marciano Szkirpan, OSBM (1933-1939)
- Pe. José Romão Martenetz, OSBM (1939-1948)
Superiores da Província São José dos Padres Basilianos no Brasil
- Pe. José Romão Martenetz, OSBM (1948-1953)
- Pe. Josafat João Roga OSBM, (1953-1959)
- Pe. Pedro Paulo Baltzar, OSBM (1959-1964)
- Pe. José Orestes Preima, OSBM (1964-1970)
- Pe. Efraim Basílio Krevey, OSBM (1970-1972 - nomeado pelo Papa Paulo VI em 29 de novembro de 1971 como eparca-coadjutor de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos, com a sé titular de Cafa)
- Pe. Paulo Meron Kraiczyi, OSBM (1972-1982)
- Pe. Teodoro Lademiro Haliski, OSBM (1982-1988)
- Pe. Tarcísio Orestes Zaluski, OSBM (1988-1992)
- Pe. Januário Basílio Prestavski, OSBM (1992-1996)
- Pe. Domingos Miguel Starepravo, OSBM (1996-2004)
- Pe. Basílio Koubetch, OSBM (2004 - eleito Protoarquimandrita)
- Pe. Meron Mazur, OSBM (2004-2005 - nomeado pelo Papa Bento XVI em 21 de dezembro de 2005 como bispo-auxiliar da Eparquia de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos, com a sé titular de Simitthu)
- Pe. Teodoro Lademiro Haliski, OSBM (2006 – 2012)
- Pe. Genésio Viomar, OSBM (2012 - eleito Protoarquimandrita)
- Pe. Paulo Markiv, OSBM (2012-2016)
- Pe. Antônio Royk Sobrinho, OSBM (2016-2020)
- Pe. Antônio Zubek, OSBM (desde 2020)
Ver também
editarReferências
- ↑ M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), coll. 1082-1084.
- ↑ PP. Urbanus VIII, Breve Exponi Nobis: A. Welykyj, Documenta Pontificum Romanorum historiam Ucrainae illustrantia (1075-1953), Romae 1953, “Analecta OSBM”, vol. 1, n. 411, pp. 481-482.
- ↑ a b M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), coll. 1086.
- ↑ a b c d M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), col. 1087.
- ↑ M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), coll. 1082-1083.
- ↑ M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), col. 1083.
- ↑ M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), coll. 1083-1084.
- ↑ a b c M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), col. 1084.
- ↑ M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), coll. 1084-1085.
- ↑ a b M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), col. 1085.
- ↑ a b c M. Wawryk, DIP, vol. I (1974), col. 1086.
- ↑ Institucional, Comunicação (26 de outubro de 2019). «Bem-aventurado Josafat Kotsylovsky, OSBM | Série sobre os Mártires Basilianos». FASBAM. Consultado em 25 de dezembro de 2023
- ↑ Institucional, Comunicação (19 de outubro de 2019). «Bem-aventurado Paulo Goidych, OSBM | Série sobre os Mártires Basilianos». FASBAM. Consultado em 25 de dezembro de 2023
- ↑ Sagrada Congregação para as Igrejas Orientais, AAS, vol. 24 (1932), pp. 239-240.
- ↑ Regras, n. 10.
- ↑ Perfectae caritatis, 17; Cf. Re. 22, 23; Rb. 90 e 210.
- ↑ Cf. Re. 22, 3.
- ↑ Cf. Re. 23.
- ↑ Cf. Perfectae caritatis, 17; Re. 22, 1; Rb. 70; CCEO, can. 540.
- ↑ Institucional, Comunicação (18 de setembro de 2023). «FASBAM alcança o conceito máximo de excelência 5 no recredenciamento institucional realizado pelo MEC». FASBAM. Consultado em 25 de dezembro de 2023