SP-171

rodovia do estado de São Paulo
(Redirecionado de Rodovia Paulo Virgínio)

A  SP-171  é uma rodovia transversal do estado de São Paulo, administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP).[1]

Rodovia Paulo Virgínio
Rodovia Vice-Prefeito Salvador Pacetti
SP-171
Identificador  
(nome oficial, Lei 1.585-78)
"Guaratinguetá-Cunha"


(nome oficial, Lei 4.337-84)
"Cunha-Paraty"
 
Nomes anteriores Caminho do Ouro
Caminho da Freguesia do Falcão
Caminho dos Paulistas
Tipo Transversal
Inauguração 17 de Abril de 1978
(Rodovia Paulo Virgínio)
30 de Outubro de 1984
(Rodovia Salvador Pacetti)
Extensão 70,050 km (43 mi)
Extremos
 • norte:
 • sul:

Avenida Pires do Rio, em Guaratinguetá Estado de São Paulo
Estrada Parque Comendador Antonio Conti (Antiga Estrada Parque Paraty-Cunha), na divisa de Estados entre Cunha Estado de São Paulo e Paraty Estado do Rio de Janeiro
Trecho da Estrada Real
Interseções Via Dutra
João Martins Corrêa
Concessionária

< SP-167
Estrada Real
SP-176 >
Rodovias Estaduais de São Paulo
Velocidade máxima permitida
40 km/h a 80 km/h quilômetros por hora

Possui duas denominações oficiais: Paulo Virgínio (do km 0 ao km 49) e Salvador Pacetti (do km 49 em diante). Em setenta quilômetros de extensão, conecta a Via Dutra  BR-116 , em Guaratinguetá, ao centro do municícipio de Cunha e à Via Rio-Santos  BR-101 , em Paraty, através de sua extensão fluminense como  RJ-165 . Está integrada à rota da  BR-459 .

A  SP-171  atravessa as localidades de Paraitinga e Paraibuna de noroeste a sudeste. Oferece acesso a áreas de preservação ambiental importantes, como os parques das serras do Mar e da Bocaina. E interliga também sítios e lugares que compõem o patrimônio cultural e histórico brasileiro. Seu traçado é antigo e remonta ao período do Império: tornou-se a bifurcação sul do Caminho dos Paulistas e era parte do Caminho Velho, uma das estradas coloniais. Em virtude de ter traços de repercussão histórica, social e ambiental, faz parte de roteiros propostos pelo Projeto turístico da Estrada Real e, por essa razão, recebe como um pseudônimo a acepção homônima de Estrada Real.

É a principal rodovia de Cunha e é também a maior via pública do município (são aproximadamente cinquenta quilômetros dentro do território cunhense desde o limite com Guará até divisa com o Estado do Rio de Janeiro).

História editar

Por anos, no auge da eficiência do porto de Paraty, a  SP-171  foi um caminho estratégico entre o litoral, o Vale do Paraíba e a Capital paulista. Por essa razão, há um rico repertório histórico desde os tempos da colonização portuguesa à Revolução Constitucionalista de 1932. Atualmente, é uma importante via de comunicação para o desenvolvimento econômico e social, sobretudo, para os habitantes do município paulista de Cunha.

Brasil Colonial editar

Parte do traçado original da via foi construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios guaianazes, à ordem da Coroa Portuguesa para fazer a rota do ouro — onde ouro, diamante e outros minérios eram transportados das Minas Gerais para Paraty, onde havia o único porto liberado na época para entreposto de produtos.

Por volta de 1700, com a construção de outro caminho (Caminho Novo), partindo diretamente do porto do Rio de Janeiro até as Minas Gerais, a via ficou conhecida como Caminho Velho.

Com o desenvolvimento da então Província de São Paulo, a via tornou-se a bifurcação sul do ancestral Caminho dos Paulistas.

Até meados do século XIX, serviu aos tropeiros na escoação de grande produção agrícola da região (café e produtos lácteos, por exemplo) do Vale do Paraíba ao embarque no porto de Paraty.

Revolução de 1932 editar

Durante a revolução de 1932, um batalhão da marinha do Rio de Janeiro subiu a Serra do Mar pela via, a fim de chegar a capital paulista pelo Vale do Paraíba. Por conta do intenso conflito com São Paulo, qualquer paulista ou viajante que passasse pelo caminho seria alvejado ou questionado sobra os motivos de transitar pelo caminho. As áreas vizinhas à estrada tornaram-se praças de guerra. Os pastos próximos tornaram-se trincheiras.

Avançando pela divisa de São Paulo, a poucos quilômetros do centro de Cunha, as tropas federais foram atacadas pelas tropas paulistas que se tornaram vitoriosas neste ponto da Revolução, graças à lealdade do agricultor Paulo Virgínio que, ao ser capturado e torturado, não revelou aos legalistas o outeiro onde estavam posicionadas as tropas paulistas. Feito isso, Paulo Virgínio foi fuzilado pelas forças legalistas. Hoje, há um monumento em sua homenagem na beira da  SP-171 , local onde ele foi obrigado a cavar sua própria sepultura antes de sua cruel execução.

Desenvolvimento editar

Além do trajeto principal, quando a via era ainda toda de terra, havia outros caminhos e poucas informações para aqueles que transitavam entre as vilas de Guaratinguetá, Cunha ou Paraty.

Guaratinguetá-Cunha editar

 
Saída 65 da Via Dutra, primeiro acesso à  SP-171 

Para facilitar e melhorar o trajeto, uma obra do Governo do Estado de São Paulo foi realizada para asfaltar o trecho entre a Via Dutra  BR-116 , em Guaratinguetá e o centro de Cunha. Com a Lei 1.585, de 17 de Abril de 1978, o 1º trecho da via passou a ser denominado oficialmente Rodovia Paulo Virgínio, em homenagem ao herói da resistência paulista durante a revolução de 1932.

Cunha-Paraty editar

Havia ainda mais 46 quilômetros sem pavimento, era o trecho entre Cunha e Paraty. Em 1984, o governo do Estado concluiu a obra até a divisa com o Rio de Janeiro, no alto da Serra da Bocaina. Este segundo trecho, com a Lei 4.337, de 30 de Outubro de 1984, passou a ser oficialmente chamado de Rodovia Vice-Prefeito Salvador Pacetti.

Estrada Parque (Extensão fluminense) editar

Dentro do território fluminense, o percurso rodoviário da via se estende por mais vinte quilômetros com a classificação de RJ-165 e está sob gestão do Estado do Rio. A extensão fluminense é reconhecida de acordo com a Lei 7.556-2017 e recebe a denominação Estrada Parque Comendador Antônio Conti. Coliga-se no Km 70 e segue por vinte quilômetros dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina até o centro cívico de Paraty. O calçamento desse terceiro trecho, concluído em 2016 e formalizado em 2017 com a dita legislação, representou o cumprimento do governo fluminense a um acordo feito em 1954 com o Estado de São Paulo, para pavimentar todo percurso desde Guaratinguetá até Paraty. O Estado paulista cumpriu sua parte do acordo em 1984.

SP-171 hoje editar

Por ser o principal acesso ao sul de Guaratinguetá e ao município de Cunha, a rodovia tem trânsito intenso. Os congestionamentos são mais comuns em dias de tradicionais festividades folclóricas na região. O trecho Guaratinguetá-Cunha é o mais movimentado e o mais desenvolvido. Por causa do incidente ocorrido em 30 de dezembro de 2010 — desmoronamento da pista, causando seu bloqueio total — o percurso da serra do Quebra-Cangalha foi duplicado. Outras obras de recuperação e reparos foram também concluídas. Em novembro de 2011, o Governado do Estado paulista investiu na infraestrutura da rodovia, sobretudo, com mais destaque, ao trecho entre os quilômetros 19 e 49, para prevenções de catástrofes decorrentes de fenômeno naturais, como enxurradas e deslizamentos de terra sobre as pistas.

Atualmente, a  SP-171  constitui o último ramal rodoviário da rota federal da  BR-459 , compreendendo uma linha viária interestadual de longa distância entre os municípios de Poços de Caldas, Lorena (rota da BR-459), Guará (BR-116), Cunha (SP-171), Paraty (RJ-165) e Angra dos Reis (BR-101).

Características editar

 
Entrada da Paraibuna

A estrada interliga os municípios de Guaratinguetá, Cunha e Paraty. A SP-171 é dividida em dois trechos: Rodovia Paulo Virgínio e Rodovia Salvador Pacetti. E possui coligações diretas com a Rodovia João Martins Corrêa, Rodovia Ignácio Bebiano dos Reis e Rodovia Antônio Conti, sendo esta última sua extensão rodoviária dentro do território fluminense.

O marco zero da  SP-171  é na avenida Pires do Rio, em Guaratinguetá, onde, em uma rotatória, havia uma estátua de Frei Galvão. Passa por baixo do viaduto do Km 65 da Via Dutra  BR-116 , e segue pela zona rural, no sentido sul, para o litoral. No km 20 há um trevo rodoviário com a Rodovia João Martins Corrêa  SP-153 . E mais dois quilômetros avante, atravessa o limite de municípios entre Guaratinguetá e Cunha.

Entre os quilômetros 44 e 46, a rodovia passa dentro do perímetro urbano de Cunha. A partir do km 46, o terreno fica mais sinuoso, oferecendo um percurso com alto grau de declinações e inclinações. No km 56, entra nos limites do Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Cunha-Indaiá) — iniciando o trecho dentro da reserva florestal do Estado — e, com mais 500 metros, há um acesso à estrada do bairro Paraibuna.

No km 65 da  SP-171  encontra-se o acesso por terra que liga a rodovia à Pedra da Macela, um dos pontos mais elevados da Serra da Bocaina.

No km 70, já dentro do território do Parque Nacional da Serra da Bocaina, na divisa de estados, coliga-se com a  RJ-165  e começa a estrada que leva ao centro de Paraty.

São 90 quilômetros de extensão (a considerar-se os 20 quilômetros da  RJ-165 ) em pista simples. A via é pavimentada e não tem pedágio.

A  SP-171  tem traçado serrano e atravessa apenas uma área urbana — do município de Cunha — e em quase todo seu trajeto passa por áreas rurais e de proteção ambiental. Por isso, o condutor deve estar atento à travessia de animais e às condições do veículo (freios).

A via é considerada uma das mais belas rodovias paulistas que há. Ela atrai a atenção dos viajantes por ser rota histórica, pelo seu trajeto serrano, por passar dentro de reservas florestais ainda intactas e por ser rota de diversas trilhas, mirantes e cachoeiras. O trecho da divisa dos Estados é muito procurado por aventureiros, pois sua estrutura é similar a uma trilha e é também caminho de cidades históricas.

Geografia editar

 
Estátua de Frei Galvão, marco 0 da  SP-171 

A  SP-171  é uma rodovia serrana, há muitíssimas curvas e são em grande parte acentuadas e inclinadas, em algumas partes do trajeto, principalmente nos trechos das serras, a inclinação ultrapassa os 20%. O ponto culminante da via é superior a 1500 metros acima do nível do mar, está localizado no bairro do Taboão, em Cunha.[2]

Hidrografia editar

Atravessa os seguintes cursos d’água que alimentam a bacia do Paraíba do Sul:

A via passa também próximo às nascentes dos rios Paraibuna e Jacuí, principais rios de Cunha. E no km 67, passa também ao lado da cachoeira do Mato Limpo, uma das quedas do rio Jacuí.

Relevo editar

Atravessa três serras:

Áreas de preservação editar

Atravessa também três áreas de preservação ambiental:

Malha rodoviária editar

Tem acesso direto às seguintes rodovias:
  Dutra
  João Martins Corrêa
  Estrada Parque Comendador Antonio Conti(antiga Estrada Parque Paraty-Cunha)

Municipalidades editar

 Guaratinguetá

  Cunha

  Paraty (divisa)

Denominações editar

Por preservar a rota de antigos caminhos coloniais, foi atribuido à rodovia o pseudônimo de Estrada Real.
Suas duas denominações oficiais são:[3]

 
GUARÁ – CUNHA

  Rodovia Paulo Virgínio

  • Nome: Paulo Virgínio
  • Do: km 0, na avenida Pires Do Rio, em Guaratinguetá
  • Até: km 45, no perímetro urbano de Cunha
  • Extensão: 45 quilômetros
  • Legislação: LEI 1.585-78
  • Inauguração: 17 de Abril de 1978
 
CUNHA – PARATY

  Rodovia Salvador Pacetti

Concessão editar

A  SP-171  está sob gerência da 6ª Regional do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP). É administrada pelas municipalidades de Guaratinguetá e Cunha, com apoio do Governo do Estado de São Paulo. O ponto de coligação com a  RJ-165  é manutenido pela Prefeitura de Cunha em parceria com a Prefeitura de Paraty.

Perfil editar

Trecho Situação km
GuaráCunha Em serviço (desde 1978)
0 – 45,9
CunhaDivisa Em serviço (desde 1984)
46 – 70

Trajeto editar

 
 PAULO VIRGÍNIO GUARATINGUETÁ – CUNHA
 SALVADOR PACETTI CUNHA – PARATY
Tipo Indicação km ↓km↓ ↑km↑ Município
  Perímetro urbano do município de Guaratinguetá
Avenida José Juvenal Monteiro Dos Santos
0 0 70 Guará  
  Acesso à   Via Dutra 0,9 0,9 69,1 Guará  
  Início da Rodovia Paulo Virgínio 1 1 69 Guará  
  Acesso à rua Manoel Abílio Pereira 1,5 1,5 68,5 Guará  
  Acesso à rua Coronel Tamarindo 1,9 1,9 68,1 Guará  
  Ponte sobre o rio São Gonçalo 2 2 68 Guará  
 
 
Acesso à estrada do Morro Frio
◘ Cemitério da Saudade
2,7 2,7 67,1 Guará  
  Base Operacional Sargento Suarez Torres 6 6 64 Guará  
  Acesso à estrada do Rio das Pedras 7,5 7,5 62,5 Guará  
  Acesso à estrada de São José 7,6 7,6 62,4 Guará  
 
 
Acesso à estrada do Paiol
    Lagoinha
9 9 61 Guará  
  Subida da Serra do Quebra Cangalha 12 12 58 Guará  
  Fim da subida da serra 19 19 51 Guará  
  Acesso à estrada do Brumado 19,5 19,5 50,5 Guará  
 
 
 
Acesso à   São Luiz do Paraitinga
via Lagoinha
    Ubatuba
20 20 50 Guará  
 
 
 
Acesso à estrada do Taboão de Guaratinguetá
  Campos Novos
    Silveiras (via Campos Novos)
21 21 49 Guará  
  Igreja Santo Expedito 21,5 21,5 48,5 Guará  
 
 
Limite de municípios entre Guaratinguetá e Cunha 22 22 48 Guará  
Cunha  
  Auto posto Verreschi 28 28 42 Cunha  
  Ponte sobre o rio Paraitinga 30 30 40 Cunha  
 
 
Acesso à estrada do Jaguarão
    Lagoinha
31 31 39 Cunha  
  Ponte sobre o rio Jacuí 38 38 32 Cunha  
 
 
Acesso à estrada do Capivara
    Lagoinha
38,5 38,5 31,5 Cunha  
  Ponte sobre o rio Jacuizinho 39 39 31 Cunha  
  Acesso à estrada do Jacuí 39,9 39,9 30,1 Cunha  
  Ponte sobre o rio Jacuizinho 40 40 30 Cunha  
  Início do perímetro urbano do município de Cunha 44 44 26 Cunha  
 
 
 
 
 
 
 
1º Acesso ao centro de Cunha
Alameda Francisco Da Cunha Menezes
  Área de serviço e auto posto Estância
  Estrada da Várzea Do Tanque
  Estrada do Monjolo
  Estrada de Campos Novos
    Silveiras (via Campos Novos)
    São José do Barreiro (via Campos Novos)
    Sede do Parque Nacional da Serra da Bocaina (via Campos Novos)
44,1 44,1 25,9 Cunha  
 
 
 
2º Acesso ao centro de Cunha
Alameda Lavapés
  Rodoviária
45 45 25 Cunha  
  Acesso à estrada do Monjolinho 45,1 45,1 29,1 Cunha  
 
 
 
 
3º Acesso ao centro de Cunha
Avenida Padre Rodolfo
  Santa Casa de Misericórdia e Maternidade Nossa Senhora da Conceição
  Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
  Prefeitura municipal de Cunha
45,7 45,7 24,3 Cunha  
 
 
 
4º Acesso ao centro de Cunha
Rua Manoel Prudente De Toledo
  Mirante do Alto do Cruzeiro
45,8 45,8 24,2 Cunha  
 
 
Fim do perímetro urbano
Fim da   Rodovia Paulo Virgínio
45,9 45,9 24,1 Cunha  
  Início da Rodovia Vice-Prefeito Salvador Pacetti 46 46 24 Cunha  
  Início do trecho com alto grau de declinações e inclinações 47 47 23 Cunha  
 
 
Acesso à estrada da Catióca
    Cachoeira do Jericó
49 49 21 Cunha  
  Acesso à estrada da Canjerana 50 50 20 Cunha  
  Acesso à estrada do Engenho 50,1 50,1 19,9 Cunha  
  Igreja São José Da Boa Vista 54 54 16 Cunha  
  Início do trecho dentro do Parque Estadual da Serra do Mar
Núcleo Cunha-Indaiá
  Reserva florestal do Estado de São Paulo
56 56 14 Cunha  
 
 
 
 
Acesso à estrada do Paraibuna
    Cachoeira do Paraibuna
    Sede do Instituto Florestal do Núcleo Cunha-Indaiá
  Núcleo Santa Virgínia
    Ubatuba (via Núcleo Santa Virgínia)
56,1 56,1 13,9 Cunha  
 
 
Acesso à estrada do Rio Manso
    Cachoeira dos Pinheiros
    Pedra da Espia
58 58 12 Cunha  
 
 
Acesso à estrada da Barra
    Cachoeira da Barra
58,5 58,5 11,5 Cunha  
 
 
Acesso à estrada do Taboão
    Cachoeira do Buracão
62 62 8 Cunha  
 
 
Acesso à estrada da Macela
    Pedra da Macela
65 65 5 Cunha  
 
 
Ponte sobre o rio Jacuí
  Cachoeira do Mato Limpo
67 67 3 Cunha  
 
 
Fim do trecho dentro do Parque Estadual da Serra do Mar (Núcleo Cunha-Indaiá) e
da reserva florestal do Estado
69,5 69,5 0,5 Cunha  
  Descida da Serra da Bocaina 69,8 69,8 0,2 Cunha  
  Início do trecho dentro Parque Nacional da Serra da Bocaina 69,9 69,9 0,1 Cunha  
 
 
 
Divisa de Estados entre São Paulo e Rio de Janeiro
Fim da   Rodovia Vice-Prefeito Salvador Pacetti
Início da   Estrada Parque Comendador Antonio Conti(antiga Estrada Parque Paraty-Cunha)
70 70 0 Cunha  
Paraty  
  Fim da descida da serra 12 78 Paraty  
  Fim do trecho dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina 10 80 Paraty  
  Acesso à   Rio-Santos 0,9 89,1 Paraty  
  Perímetro urbano do município de Paraty
Avenida Roberto Silveira
0 90 Paraty  

Notas: Ainda há mais acessos e intersecções com estradas rurais, porém estão sem registro; As indicações azuis pertencem à Via RJ-165.

Rota de Fuga editar

Junto com a extensão fluminense, a  SP-171  servirá como canal de fuga caso haja um acidente nuclear em uma das três usinas nucleares de Angra dos Reis.

Interdições editar

 
km 39, cabeceira da ponte sobre o rio Jacuizinho destruída pela enchente

Devido as fortes chuvas ocorridas desde o final de Dezembro de 2009 até Fevereiro de 2010 na Microrregião do Paraibuna e Paraitinga, a  SP-171  foi interditada em diversos lugares. As graves quedas de barreiras e pontes caídas impossibilitaram o tráfego entre as cidades de Guaratinguetá, Cunha e Paraty.

O ponto mais crítico foi no km 17, onde uma parte da rodovia desbarrancou, criando uma cratera, imediatamente o DER colocou guard-rails e cavaletes, fechando temporariamente a via, a proibir assim, a passagem de veículos.

O percurso entre os quilômetros 30 e 40 foi fechado também, por causa das fortes enchentes que destruíram as pontes sobre os rios Paraitinga, Jacuí e Jacuizinho.

Por conta das interdições, o município de Cunha ficou totalmente isolado por vias rodoviárias. Após o cessar das chuvas, a  SP-171  estava arruinada em vários locais. Desvios foram feitos para caso de emergência, saída de turistas e entrada de equipes de apoio no município.

Durante meados dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2010, a via ficou sujeita a bloqueios e desvios causados por desmoronamentos de terra. Antes do fim do mesmo ano, o Governo do Estado conclui as obras de recuperação e reparos na via.

Galeria fotográfica editar

Ver também editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre SP-171

Referências

  1. «DER/SP: Pesquisa de Rodovias». www.der.sp.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2021 
  2. «DER/SP: Relação Descritiva das Rodovias Estaduais». www.der.sp.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2021 
  3. «DER/SP: Denominações». www.der.sp.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2021 

Ligações externas editar