Chinesinho
Sidney Colônia Cunha, mais conhecido como Chinesinho (Rio Grande, 15 de setembro de 1935 — Rio Grande, 16 de abril de 2011), foi um treinador e futebolista brasileiro que atuou como meia.
Chinesinho na Juventus | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Sidney Colônia Cunha | |
Data de nasc. | 15 de setembro de 1935 | |
Local de nasc. | Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 16 de abril de 2011 (75 anos) | |
Local da morte | Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Altura | 1,68 m | |
Informações profissionais | ||
Posição | meia e Treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1953 1954 1955–1958 1958–1962 1962–1963 1963–1965 1965–1968 1968–1972 1972 1973–1974 |
Riograndense Renner Internacional Palmeiras Modena Catania Juventus Lanerossi Vicenza Cosmos Nacional-SP |
241 (55) 20 (3) 59 (5) 85 (8) 90 (10) 1 (0) |
Seleção nacional | ||
1956–1961 | Brasil | 20 (3) |
Times/clubes que treinou | ||
1976 1978–1979 1979–1981 1985 |
Vicenza Foggia Forlì Palmeiras |
14 |
Última atualização: 6 de junho de 2011 |
Carreira
editarCarreira no Brasil
editarFilho de Chinês, campeão gaúcho em 1939 pelo Riograndense, Chinesinho era baixinho e troncudo, olhos puxados e atuava no meio de campo. Em 1955 estreou no Internacional, ao lado de Larry, Bodinho e outros. Chinesinho jogou no Internacional até 1958, quando, junto com Valdir Joaquim de Moraes e Ênio Andrade, foi contratado pelo Palmeiras.
Em julho de 1959, no empate sem gols contra a Portuguesa, o goleiro Valdir se machucou e como os times não tinham direito a substituição, o técnico Brandão mandou Ênio Andrade para o gol deslocando Chinesinho (que até então atuava como ponta-esquerda) para o meio campo. A partir dessa data, Chinesinho foi definitivamente efetivado como meia.
Em 1959, junto com Valdir, Djalma Santos, Carabina, Aldemar dos Santos, Geraldo, Zequinha, Julinho Botelho, Nardo, Américo e Romeiro formou um time inesquecível. Um time que conquistou o campeonato paulista, contra o Santos de Pelé e companhia em 1959, que ficou conhecido como "supercampeonato" pela final disputada em três jogos emocionantes, sendo decidido somente no terceiro quando o Palmeiras derrotou o Santos por 2 a 1, de virada, no Pacaembu.
O meia-esquerda jogou no Palestra Itália de 1958 a 1962, fez 241 jogos (147 vitórias, 46 empates, 48 derrotas) e 55 gols,[1] tornando-se campeão paulista em 1959 e brasileiro em 1960.
Então ele se transferiu para o futebol italiano. O Palmeiras ganhou com o negócio uma montanha de dinheiro, suficiente para a construção do lendário Jardim Suspenso e a compra de uma dúzia de jogadores. Nascia a 1ª Academia: Vavá, Servílio, Rinaldo, Djalma Dias e um garoto do Bangu, com a tarefa de substituir Chinesinho, Ademir da Guia.
Anos após encerrar a carreira, sentindo-se deprimido, Chinesinho voltou para sua cidade natal com sinais iniciais de Alzheimer.[2]
Carreira no exterior
editarChinesinho atuou na Itália, onde jogou na Juventus e no Modena, e no Estados Unidos, pelo Cosmos. Numa entrevista para a revista Placar,[3] o jogador italiano Roberto Baggio disse que viu Chinesinho jogando na primeira vez que foi num estádio de futebol na Itália.
Seleção brasileira
editarComo jogador do Internacional, foi convocado pela Seleção Brasileira em 1956 para disputar o Panamericano daquele ano e foi campeão. Defendeu várias outras vezes a Seleção Brasileira, mas não foi à Copa de 1962 no Chile, perdendo a vaga que disputava para Benê e Mengálvio.
Como treinador
editarFoi técnico - sem grandes resultados - do Lanerossi de Vicenza, do Foggia e do Forli, todos times italianos. No Brasil, treinou o Palmeiras, em 1985, por 14 partidas, com cinco vitórias, seis empates e três derrotas.[4]Treinou também o Al-Ittihad na Arábia Saudita.[5]
Títulos
editar- Renner
- Internacional
- Palmeiras
- Juventus-ITA
- Seleção brasileira
Referências
- ↑ Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti. Almanaque do Palmeiras
- ↑ «Ídolo de Internacional e Palmeiras, Chinesinho morre aos 75 anos». GE. 16 de abril de 2011. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ [Revista Placar. fev. 2006, p. 90 http://issuu.com/placar/docs/fevereiro-2006-pdf. Acesso em 22 dez. 2014].
- ↑ «Chinesinho... O pai do Jardim Suspenso». Tardesdepacaembu. 3 de fevereiro de 2013. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ «CHINESINHO... Ex-Internacional e Palmeiras». Terceiro Tempo. Consultado em 13 de fevereiro de 2020