Triunfo Potiguar
Triunfo Potiguar é um município brasileiro no estado do Rio Grande do Norte, criado pela lei estadual 6 303, de 26 de junho de 1992, desmembrado de Campo Grande.[4]
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Município do Brasil | |||
Praça Felipe Neri | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | triunfense | ||
Localização | |||
Localização de Triunfo Potiguar no Rio Grande do Norte | |||
Localização de Triunfo Potiguar no Brasil | |||
Mapa de Triunfo Potiguar | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||
Municípios limítrofes | Paraú, Jucurutu e Campo Grande | ||
Distância até a capital | 258 km | ||
História | |||
Fundação | 26 de junho de 1992 (30 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Joana Darc Estevam da Fonseca Silva (PP, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 268,726 km² | ||
População total (IBGE/2021[1]) | 3 195 hab. | ||
Densidade | 11,9 hab./km² | ||
Clima | Semiárido | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[2]) | 0,602 — médio | ||
PIB (IBGE/2019[3]) | R$ 40 761,43 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2019[3]) | R$ 12 592,35 | ||
Sítio | http://www.triunfopotiguar.rn.gov.br (Prefeitura) |
GeografiaEditar
Distante 258 km da capital do estado, Natal,[5] Triunfo Potiguar ocupa 268,726 km² de área[1] (0,5089% da superfície estadual), dos quais 0,702 km² correspondem à área urbana.[6] Limita-se com Paraú a norte, a sul com Campo Grande e Jucurutu, limitando-se novamente com este último a leste e o penúltimo a oeste.[7] Conforme a divisão territorial vigente desde 2017, no qual os municípios foram agrupados em regiões geográficas imediatas e estas em regiões intermediárias, Triunfo Potiguar está inserido na região imediata de Açu, parte da região intermediária de Mossoró;[8] até então, quando vigoravam as mesorregiões e microrregiões, pertencia à microrregião do Médio Oeste, na mesorregião do Oeste Potiguar.[9]
O relevo do município está inserido em parte no Planalto da Borborema, do qual fazem parte as serras de João do Vale, Cabeço do Ererê, das Carnaúbas, dos Cajueiros, das Pinturas e do Vital.[7] Essas áreas são contornadas pelas terras mais baixas da Depressão Sertaneja ou Depressão Semiárida Interiorana, onde o clima é mais seco se comparado às áreas mais elevadas, que estão nos chamados brejos de altitude.[10][11] A geologia desses terrenos é constituída por rochas granito-gnáissicas dos grupos Caicó e Seridó, que pertencem ao embasamento cristalino e são datadas do período Pré-Cambriano, entre um bilhão e 2,5 bilhões de anos atrás, ocorrendo a sul a Formação Serra do Martins, onde está a Serra João do Vale.[7]
Predomina o solo bruno não cálcico vértico, bem drenado e fértil, porém pouco desenvolvido, por ser raso e pedregoso,[7] sendo chamado de luvissolo na nova classificação brasileira de solos.[12] Também ocorrem áreas de latossolo, planossolo e solo litólico,[13] este agora denominado de neossolo, enquanto os outros dois permaneceram com a mesma denominação.[12] Esses solos são cobertos pela caatinga, vegetação xerófila de pequeno porte, intercalada com áreas de carnaúba.[7] Triunfo Potiguar está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, sendo cortado pelo rio Paraú, que passa próximo ao perímetro urbano, e vários riachos, dentre os quais Gameleira, Gavião, Tapeio Arierê e Vaca Morta, todos temporários ou intermitentes, fluindo somente na estação das chuvas.[14]
Referências
- ↑ a b c IBGE. «Brasil | Rio Grande do Norte |Triunfo Potiguar». Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). «IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Consultado em 3 de março de 2022. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2016
- ↑ a b IBGE (2019). «Brasil | Rio Grande do Norte |Triunfo Potiguar | Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ IBGE. «História». Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (2020). «Anuário estatístico do Rio Grande do Norte». Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) (2015). «Áreas Urbanas no Brasil em 2015». Consultado em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ a b c d e IDEMA (2008). «Perfil do seu município: Triunfo Potiguar» (PDF). Consultado em 3 de março de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de março de 2022
- ↑ IBGE (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 29 de março de 2019. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017
- ↑ IBGE (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 44–45. Consultado em 29 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017
- ↑ OLIVEIRA; CESTARO, 2016, p. 224.[1]
- ↑ LUCENA; FREIRE, 2014, p. 308-309.[2]
- ↑ a b JACOMINE, 2008, p. 178.[3]
- ↑ EMBRAPA. «Mapa Exploratório-Reconhecimento de solos do município de Triunfo Potiguar, RN» (PDF). Consultado em 3 de março de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de março de 2022
- ↑ BELTRÃO et al, 2005, p. 5.[4]
BibliografiaEditar
- ↑ BELTRÃO, B. A. et al. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, estado do Rio Grande do Norte: diagnóstico do município de Triunfo Potiguar. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
- ↑ LUCENA, M. A.; FREIRE, E. M. X. Análise Integrada da Paisagem por meio do método GTP (Geossistema/Território/Paisagem) em um Complexo Serrano do Semiárido brasileiro. Gaia Scientia, João Pessoa, v. 8, n. 1, 2015.
- ↑ OLIVEIRA, A. V. L. C; CESTARO, L A. Caracterização dos sistemas ambientais do Rio Grande do Norte: um enfoque na Depressão Sertaneja. Revista de Geociências do Nordeste: Natal, v. 2, p. 221-231, 2016. DOI: 10.21680/2447-3359.2016v2n0ID10444
- ↑ JACOMINE, P. K. T. A nova classificação brasileira de solos. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, v. 5, p. 161-179. Recife: 2008.