Unforgiven
Unforgiven (prt: Imperdoável; bra: Os Imperdoáveis) é um filme de faroeste de 1992, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood. A produção ainda conta com Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris, Jaimz Woolvett, Saul Rubinek e Frances Fisher. Unforgiven foi indicado a nove Oscars e foi premiado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Clint Eastwood), Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Melhor Montagem (Joel Cox). Eastwood foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por seu desempenho, mas perdeu para Al Pacino por Scent of a Woman. O filme foi o terceiro western a ganhar o Oscar de Melhor Filme,[4] após Cimarron (1931) e Dances with Wolves (1990). Eastwood afirmou que o filme seria seu último western por medo de se repetir ou imitar o trabalho de outra pessoa.[5]
Unforgiven | |
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Imperdoável[1] (PRT) Os Imperdoáveis[2] (BRA) | |
Estados Unidos 1992 • cor • 131 min | |
Gênero | faroeste drama |
Direção | Clint Eastwood |
Produção | Clint Eastwood |
Roteiro | David Peoples |
Elenco | Clint Eastwood Gene Hackman Morgan Freeman Richard Harris |
Música | Lennie Niehaus |
Cinematografia | Jack N. Green |
Edição | Joel Cox |
Companhia(s) produtora(s) | Malpaso Productions |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento | 7 de agosto de 1992 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 14 milhões[3] |
Receita | US$ 159,2 milhões[3] |
Eastwood dedicou o filme aos diretores e mentores Sergio Leone e Don Siegel nos créditos finais, quando aparece a mensagem "Dedicated to Sergio and Don". Em 2004, Unforgiven foi adicionado ao National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos como sendo considerado "cultural, historicamente ou esteticamente significativo".
O filme é sobre pistoleiros semi-aposentados que trabalham por dinheiro. Eles aceitam se unir a um jovem cowboy para um último trabalho. Nesse filme desmistificador do Velho Oeste, a violência não é gloriosa e se manifesta como reação da insegurança masculina ou então como efeito das bebidas. Já as mulheres não são vistas como estereótipos e os antigos heróis celebrizados pela literatura popular são mostrados como ineptos ou farsantes.[6]
Sinopse
editarA história se passa na região do Wyoming em 1880, quando um maldoso cowboy desfigura a face de uma prostituta com uma faca, ao ouvir um comentário pouco elogioso dela sobre determinado órgão de seu corpo. O xerife encontra o cowboy e seu amigo arruaceiro mas os libera mediante pagamento de uma indenização ao dono do saloon. As outras prostitutas ficam furiosas, pois já haviam sido maltratadas pelos mesmos indivíduos, e oferecem um prêmio para quem caçar e matar os cowboys.
Um jovem pistoleiro que chama a si mesmo de Schofield Kid (Woolvett), resolve ganhar o prêmio e recruta William Munny (Eastwood) — um infame pistoleiro aposentado, assassino e bandido que se reformou quando se casou com uma mulher honesta. Após a morte da esposa, Munny continuou a cuidar de dois filhos e da criação de porcos, mas aceita o trabalho pelo dinheiro. Munny chama seu sócio e vizinho, Ned Logan (Freeman), para ajudá-lo a caçar os dois homens.
Entretanto, outro pistoleiro, o "English Bob" (Harris), também resolve ganhar a recompensa. Bob chega a cidade junto com um jornalista contratado para escrever sobre suas façanhas. O livro se chamará "The Duke of Death." (O duque da morte). Little Bill Daggett (Hackman), o xerife local e pistoleiro, resolve usar Bob como exemplo para evitar que novos pistoleiros apareçam na cidade em busca do prêmio e o ridiculariza e insulta em público. Quando Bob sai da cidade, o escritor resolve ficar para anotar as façanhas do temido xerife.
À noite, Munny e seus companheiros chegam a cidade e vão ao saloon se encontrar com as prostitutas. Enquanto Munny, febril, espera pelos companheiros, o xerife descobre que ele está armado. Se negando a entregar a arma, Munny é brutalmente espancado pelo xerife e seus auxiliares. Ele sai carregado da cidade pelos dois companheiros, que retornaram após conversar sobre o prêmio.
Munny se recupera graças a ajuda dos amigos e das prostitutas e os três iniciam a caçada aos dois cowboys. Pouco depois de atacar e matar um dos cowboys em um canyon, Ned desiste e vai embora.
Munny e Kid retomam a caçada e em uma nova emboscada Kid mata o segundo cowboy dentro de um banheiro. O xerife fica sabendo e alguns homens conseguem pegar Ned quando este ia para o sul. Quando Munny e Kid estão recebendo o pagamento pelo serviço, umas das prostitutas os revela que Ned fora capturado e morto por Little Bill. Kid descobre quem realmente era William Manny e com medo, revela que nunca matara ninguém antes e resolve desistir do prêmio, Munny o tranquiliza e diz que ele agora é o seu único amigo, pedindo que leve o prêmio e entregue aos seus filhos.
Motivado pela morte de Ned, Munny volta a beber e resolve vingá-lo. Ao chegar no saloon, onde estão o xerife e seus homens, Munny dá de cara com o corpo de Ned dentro de um caixão exposto do lado de fora. Munny entra no recinto com arma em punho e deixa todos atônitos ao atirar no dono do estabelecimento por tê-lo "decorado" com o corpo de seu amigo. Little Bill, com ódio nos olhos revela a todos que aquele homem era William Munny, um assassino covarde que matava mulheres e crianças, sendo confirmado pelo próprio, que pediu que os homens próximos ao xerife saíssem de perto dele. A arma de Munny falha e Bill manda seus homens matá-lo, mas este puxa uma segunda arma e mata todos que tentaram acertá-lo. Manny sai do saloon avisando que quem aparecer em sua frente vai morrer, manda deixarem as prostitutas em paz e vai embora.
Elenco
editar- Clint Eastwood como William "Will" Munny
- Gene Hackman como "Little" Bill Daggett
- Morgan Freeman como Ned Logan
- Richard Harris como English Bob
- Jaimz Woolvett como The Schofield Kid
- Saul Rubinek como W. W. Beauchamp
- Frances Fisher como Strawberry Alice
- Anna Levine como Delilah Fitzgerald
- Rob Campbell como Davey Bunting
- Anthony James como Skinny Dubois
- Liisa Repo-Martell como Faith
- Jeremy Ratchford como Deputy Andy Russell
- Shane Meier como William Munny Jr.
- David Mucci como Quick Mike
- Tara Frederick como Little Sue
- Ron White como Clyde Ledbetter
- John Pyper-Ferguson como Charley Hecker
- Beverley Elliott como Silky
- Josie Smith como Crow Creek Kate
- Frank C. Turner como Fuzzy
- Lochlyn Munro como Texas Slim
- Jefferson Mappin como Fatty Rossiter
- Philip Maurice Hayes como Lippy MacGregor
- Shane Meier como William Munny Jr.
Produção
editarO filme foi escrito por David Webb Peoples, que escreveu o filme indicado ao Oscar The Day After Trinity e co-escreveu Blade Runner com Hampton Fancher.[7] O conceito do filme datado de 1976, quando foi desenvolvido sob os títulos The Cut-Whore Killings e The William Munny Killings.[7] Pela lembrança de Eastwood, ele recebeu o roteiro no "início dos anos 80", embora não o tenha perseguido imediatamente, porque, segundo ele, "pensei que deveria fazer outras coisas primeiro".[8] O roteirista David Webb Peoples cita Taxi Driver de Martin Scorsese como uma de suas influências.[9] Uma das pequenas mudanças realizadas no roteiro original foi a retirada da narração na abertura, devidamente substituída por um texto.[9]
Muitos dos nomes dos personagens são citações de personagens clássicos de outros filmes do gênero, como Will Munny (variação de Will Penny), os filhos de Munny se chamam Will e Penny (também de Will Penny). O último nome de Little Bill Dagget foi "emprestado"' de True Grit (1969), assim como o nome Quincy usado em um diálogo. Ainda no mesmo filme, existe Mexican Bob, enquanto em Unforgiven existe um English Bob.[9] O nome "The Duke" é uma referência ao ator John Wayne.[9]
O ator Richard Harris estava assistindo High Plains Drifter (1973), dirigido e roteirizado por Clint Eastwood, na televisão quando o próprio ligou para ele e ofereceu o papel de English Bob.[9]
Após ler o roteiro, Gene Hackman recusou o papel do xerife Little Bill Daggett, apenas voltando atrás devido insistência de Clint Eastwood, que fazia questão em tê-lo no papel.[9] Clint Eastwood orientou Gene Hackman para que baseasse seu personagem Little Bill Daggett no chefe de polícia Daryl Gates, de Los Angeles.[9] O biógrafo de Clint Eastwood, Richard Schickel, que estava no set, escreveu que Hackman se referiu a Daggett supervisionando a tortura de Ned Logan como "minha cena de Rodney King".
A mãe de Clint Eastwood, Margaret Ruth Runner, fez uma participação especial no filme e penou por causa de uma roupa pesada que seu personagem usava ao entrar no trem. A cena acabou sendo suprimida no corte final porque o diretor alegou que o filme estava muito grande e muita coisa precisou ser cortada. O pedido de desculpas veio durante a cerimônia do Oscar em seu discurso da conquista do prêmio.[9]
As botas usadas por Clint Eastwood são as mesmas do seriado de televisão Rawhide. Elas fazem parte do acervo pessoal do ator e já foram emprestadas para uma mostra de Sergio Leone no Gene Autry Museum of Western Heritage em Los Angeles, Califórnia.[9]
Grande parte da cinematografia do filme foi filmada em Alberta em agosto de 1991 pelo diretor de fotografia Jack Green.[10] As filmagens ocorreram entre 26 de agosto de 1991 e 12 de novembro de 1991.[11] O designer de produção Henry Bumstead, que havia trabalhado com Eastwood no High Plains Drifter, foi contratado para criar o "aspecto desolado e invernal" do oeste. [10]
As cenas de chuvas no filme são todas artificiais porque a região das filmagens estava passando por um grande período de estiagem. Por outro lado, a cena com a neve foi uma surpresa para a equipe de produção e não estava no roteiro.[9] A cidade cenográfica levou dois meses para ser construída, tempo considerado curto no meio cinematográfico.[9] Durante o período da construção, o coordenador de dublês usou o tempo para trabalhar com os atores nos treinamentos das cenas e respectivas coreografias.[9] As sequências com o trem foram filmadas em Sonora, na Califórnia, porque no local ainda existia uma linha férrea como as do século XIX com a bitola (largura) dos trilhos mais estreita que as atuais.[9] Para manter o clima na mais absoluta harmonia com o filme, não eram permitidos veículos motorizados no set de Big Whiskey.[9]
Recepção
editarBilheteria
editarO filme estreou na primeira posição no fim de semana de lançamento.[12][13] Seus ganhos de US$15,018,007 (média de US$7,252 de 2,071 cinemas) no fim de semana de estreia foram a melhor abertura de todos os tempos para um filme de Eastwood na época.[14] Ele passou um total de 3 semanas como o filme número 1 na América do Norte. Em seu 35º fim de semana (2 a 4 de abril de 1993), capitalizando suas vitórias no Oscar, o filme retornou ao Top 10 (passando mais 3 semanas no total), ocupando o 8º lugar com um total bruto de US$2,538,358 (US$2,969 em média de 855 cinemas) ), uma melhoria de 197% no final de semana anterior, onde faturou US$855,188 (US$1,767 em média, de 484 cinemas). A exibição do filme foi encerrada em 15 de julho de 1993, tendo passado quase um ano inteiro nos cinemas (343 dias / 49 semanas), tendo arrecadado US$101,157,447 milhões na América do Norte e outros US$58 milhões internacionalmente, totalizando US$159,157,447 milhões no mundo inteiro.[15]
Resposta da crítica
editarUnforgiven recebeu aplausos generalizados. O Rotten Tomatoes tem uma classificação de aprovação de 96% com base em 98 análises, com uma classificação média de 8,81/10. O consenso crítico do site declara: "Como diretor e estrela, Clint Eastwood retira décadas de verniz de Hollywood aplicado no Velho Oeste e surge com uma série de declarações duramente eloqüentes sobre a natureza da violência".[16] Metacritic deu ao filme uma pontuação de 85 em 100 com base em 33 críticas.[17]
Jack Methews, do Los Angeles Times, descreveu Unforgiven como "O melhor western clássico a surgir desde talvez The Searchers, de John Ford, em 1956". Richard Corliss na Time escreveu que o filme era "a meditação de Eastwood sobre idade, reputação, coragem, heroísmo - sobre todos os encargos que ele carrega com tanta graça há décadas".[14] Gene Siskel e Roger Ebert criticaram o trabalho, embora este tenha dado um voto positivo, por ser muito longo e ter muitos personagens supérfluos (como o English Bob de Harris, que entra e sai sem encontrar os protagonistas). Apesar de suas reservas iniciais, Ebert finalmente incluiu o filme em sua lista " Os Grandes Filmes".[18]
Premiações
editarOscar 1993 (EUA)
- Venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Clint Eastwood), Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Melhor Montagem
- Indicado nas categorias de Melhor Ator (Clint Eastwood), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Mixagem de Som e Melhor Roteiro Original.
Globo de Ouro 1993 (EUA)
- Venceu nas categorias de Melhor Diretor (Clint Eastwood) e Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman)
- Indicado nas categorias de Melhor Filme e Melhor Roteiro.
BAFTA 1993 (Reino Unido)
- Venceu nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman)
- Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Clint Eastwood), Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia e Melhor Mixagem de Som.
Legado
editarA música do trailer do filme Unforgiven, que apareceu nos cinemas e em alguns dos DVDs, foi composta por Randy J. Shams e Tim Stithem em 1992. A música tema principal, "Claudia's Theme", foi composta por Clint Eastwood.[19]
Em 2004, Unforgiven foi considerado "cultural, histórico ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para preservação no National Film Registry.
Em 2013, o Writers Guild of America classificou o roteiro de Peoples para Unforgiven como o 30º maior já escrito.[20]
O filme foi escolhido pela revista Time como um dos 100 melhores filmes de todos os tempos.[21] A revista Empire realizou uma pesquisa entre leitores e críticos de cinema para selecionar os 500 melhores filmes de todos os tempos, e Unforgiven ficou em 158.[22] O jornal The New York Times, por sua vez, incluiu-o entre os 1.000 melhores filmes da história.[23]
- Reconhecimento do American Film Institute
Em junho de 2008, Unforgiven foi listado como o quarto melhor filme americano no gênero western (atrás de The Searchers, High Noon, e Shane) na lista "AFI's 10 Top 10" do American Film Institute.[24][25]
Mídia doméstica
editarUnforgiven foi lançado em DVD e VHS em 24 de setembro de 2002.[26] Foi lançado em Blu-ray Book (um disco Blu-ray com embalagem de livro) em 21 de fevereiro de 2012. Recursos especiais incluem um comentário em áudio pelo biográfo de Clint Eastwood, Richard Schickel; quatro documentários, incluindo "All on Accounta Pullin' a Trigger", "Eastwood & Co.: Making Unforgiven", "Eastwood...A Star", and "Eastwood on Eastwood" e muito mais.[27] Unforgiven foi lançado em 4K UHD Blu-Ray em 16 de maio de 2017.[28]
Remake
editarUm remake japonês Yurusarezaru Mono dirigido por Lee Sang-il e estrelado por Ken Watanabe foi lançado em 2013. O enredo é muito semelhante ao original, mas ocorre durante o período Meiji no Japão, com o personagem de Watanabe sendo um samurai do antigo regime em vez de um bandido.[29]
Referências
- ↑ «Imperdoável». no CineCartaz (Portugal)
- ↑ Os Imperdoáveis no AdoroCinema
- ↑ a b «Unforgiven (1992) - Financial Information». The Numbers. Consultado em 13 de janeiro de 2015
- ↑ Canfield, David (16 de abril de 2015). «The 11 Best Modern Westerns». IndieWire (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2018
- ↑ «Clint Eastwood reveals why UNFORGIVEN may be his last Western». American Film Institute. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
- ↑ Crítica: Faroeste "Os Imperdoáveis" questiona o próprio gênero Folha de S.Paulo
- ↑ a b McGilligan 1999, p. 467.
- ↑ Whittey, Stephen (13 de junho de 2014). «Clint Eastwood on 'Jersey Boys,' taking risks and a life well lived». NJ.com. Consultado em 10 de outubro de 2015
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n Os Imperdoáveis AdoroCinema
- ↑ a b McGilligan 1999, p. 469.
- ↑ «Miscellaneous Notes». Turner Classic Movies. A Time Warner Company. Consultado em 20 de setembro de 2015
- ↑ Fox, David J. (18 de agosto de 1992). «Weekend Box Office: Eastwood Still Tall in the Saddle». The Los Angeles Times. Consultado em 1 de dezembro de 2010
- ↑ Fox, David J. (25 de agosto de 1992). «Weekend Box Office: 'Unforgiven' at Top for Third Week». The Los Angeles Times. Consultado em 1 de dezembro de 2010
- ↑ a b McGilligan 1999, p. 473.
- ↑ McGilligan 1999, p. 476.
- ↑ «Unforgiven (1992)». Rotten Tomatoes. Fandango Media. Consultado em 13 de julho de 2019
- ↑ «Unforgiven Reviews». Metacritic. CBS Interactive. Consultado em 1 de março de 2018
- ↑ Ebert, Roger (21 de julho de 2002). «Unforgiven». Ebert Digital LLC. Rogerebert.com. Consultado em 9 de julho de 2010
- ↑ Cameron (24 de fevereiro de 2015). «Not Dead Yet: Ten Best Modern Westerns». The Film Box. p. 10. Consultado em 15 de novembro de 2015
- ↑ «101 Greatest Screenplays». Writers Guild of America West. 2013. Consultado em 14 de setembro de 2016
- ↑ The Complete List - ALL-TIME 100 Movies Time
- ↑ The 500 Greatest Movies of All Time Empire
- ↑ The Best 1,000 Movies Ever Made The New York Times
- ↑ Mirko (17 de junho de 2008). «AFI Crowns Top 10 Films in 10 Classic Genres». Comingsoon.net. Consultado em 18 de junho de 2008
- ↑ «Top 10 Western». American Film Institute. Consultado em 18 de junho de 2008. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2013
- ↑ Indvik, Kurt (3 de julho de 2002). «Warner Bows First Premium Video Line». hive4media.com. Consultado em 13 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2002
- ↑ Newman, Gene. «Unforgiven [Blu-ray Book]». Alpha Media Group Inc. Maxim.com. Consultado em 2 de abril de 2012. Cópia arquivada em 2 de maio de 2013
- ↑ «Unforgiven 4K Blu-ray». Consultado em 27 de abril de 2018
- ↑ Os Imperdoáveis ganha remake em filme de samurai! Jovem Nerd
Ligações externas
editar- «Hal Hinson» (em inglês). Crítica do filme no The Washington Post
- «Cinema PTGate: Ficha do filme»