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Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca editar

 
Cidade de Santiago do Cacém

A biblioteca municipal Manuel da Fonseca é uma biblioteca pública sediada na cidade de Santiago do Cacém e que integra a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).

História editar

A relação da cidade de Santiago do Cacém com os serviços de  biblioteca e de leitura pública remonta às décadas de 50 e 60 após celebração de protocolo entre o município e a Fundação Calouste Gulbenkian .

A cidade (outrora Vila) sediou primeiramente a Biblioteca Itinerante Nº5 (1958) e posteriormente a Biblioteca Fixa Nº 20 (1960)[1][1]

A biblioteca itinerante Nº5 cobria as freguesias do concelho possibilitando às populações mais distantes e  com pouca mobilidade o acesso aos livros e à leitura estando em funções até 1991.[2]

A biblioteca fixa Nº20 abre portas em 1960  primeiramente na Rua Professor Egas Moniz sendo transferida e instalada posteriormente para o antigo edifício do quartel dos Bombeiros Voluntários  localizado na zona história da cidade onde permaneceu até 1996, data do seu encerramento.

  Atendendo ao avanço da sociedade e às necessidades  prementes é celebrado um contrato-programa entre a Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Secretaria de Estado da Cultura [1] permitindo o início do projeto (1988) para uma nova biblioteca e a integração do concelho na Rede Nacional de Leitura Pública .[1]

A 22 de março de 1997 é inaugurada a Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém, a primeira biblioteca municipal do concelho, a qual recebe o nome Manuel da Fonseca a 11 de outubro de 2003.

No entendimento da importância destes equipamentos em prol do desenvolvimento da população e município a 10 de setembro de 2005 é inaugurada  e integrada a Biblioteca Municipal Manuel José “ do Tojal”, em Vila Nova de Santo André dando início à rede de leitura pública municipal.  [1]

Missão editar

A biblioteca municipal de Santiago do Cacém objetiva na sua missão atender aos princípios de acessibilidade, gratuitidade, liberdade e igualdade presentes no Manifesto da UNESCO sobre as bibliotecas públicas.[2]

  Assume-se como centro local de informação onde todos sem exceções ou distinções tem acesso livre a diversos apoios, serviços e recursos informativos possibilitando o desenvolvimento individual e coletivo da cada cidadão, instituição, associação.[1]

Localização e Tipologia editar

Entendendo que  a localização se dota de grande relevância para a exponenciação e otimização da sua atividade enquanto equipamento público as normas e orientações instituídas pela DGLAB aquando celebração dos contratos-programa indicam que os municípios devem atender:

- tipologia e número de habitantes

- edificação adequada aos princípios e funções gerais

- em local central e de fácil acesso [3]

   A Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca encontra-se em local central da cidade, nas suas imediações localizam-se a estação Rodoviária do Alentejo  e entidades privadas prestadoras de serviços de saúde, na sua proximidade a Escola Integrada Básica Frei André da Veiga e Escola Secundária Manuel da Fonseca.[1]

  Construída de raiz para o efeito a que se propõe enquadra-se na tipologia B.M.2.[1][3]

  O edifício alberga também o Arquivo Municipal de Santiago do Cacém.

Serviços e Acervo editar

A mesma dispõe de 4 pisos onde de forma a atender às especificidades, diversidades e necessidades do seu público oferece de forma distribuída e organizada vários espaços e serviços:[1]

Espaços – Balcão Atendimento, Setor de Adultos, Setor Infantojuvenil, Setor Audiovisual.

Serviços – Consulta presencial, empréstimo domiciliário, orientação e informação na consulta e pesquisa,  apoio às escolas, multimédia e Internet,  bar, cedência de sala polivalente, impressão/fotocópias e digitalização, venda de publicações municipais, exposições periódicas, atividades culturais variadas ( animação, apresentação, literatura, música, dança, teatro).[1]

  O seu acervo compõe-se de um volume variado de documentos disponibilizados em vários suportes e formatos: Livros (adultos , infantojuvenis, técnicos), Periódicos, CDs e Vinis, VHS e DVD, Fundos e Coleções Especiais.  

Ambos (serviços e acervo) encontram-se em atualização permanente permitindo aos seus utilizadores a utilização de um espaço moderno e acessível que se adequa à atualidade e realidades, disponibilizando consultas adequadas, relacionando analógico e novas tecnologias de informação e comunicação.

O Patrono editar

Manuel Lopes da Fonseca, natural de Santiago do Cacém, nasceu a 15 de outubro de 1911 e faleceu na cidade de Lisboa, aos 81 anos, a 11 de março de 1993.

  Conhecido por Manuel da Fonseca, este escritor cuja família origina de Castro Verde e Cercal do Alentejo, deixa um legado diversificado no qual se destacam contos, romances, poesias e crónicas. Obras de valor inestimável onde se destaca a sua forte ligação ao Alentejo e pelas quais lhe viria a ser atribuído em 1983 a Ordem Honorífica Portuguesa de Comendador da ordem Militar de Santiago da Espada, cuja finalidade é a distinção do mérito literário, científico e artístico.

  Em homenagem, o seu nome foi atribuído às bibliotecas municipais de Santiago do Cacém e Castro Verde, à Escola Secundária Manuel da Fonseca, a algumas avenidas e ao Prémio de Conto Bienal promovido pelo município.

  Entre as várias obras publicadas destacam-se a título exemplar:

- Rosa dos Ventos; O Largo (Poesia)

- Cerromaior; Seara de Vento (Romance)

- Aldeia Nova; O Fogo e as Cinzas (Contos) - Dado o seu relevante conteúdo literário e educativo estas obras  foram inseridas no Plano Nacional de Leitura (PNL).

- O Vagabundo na Cidade; Pessoas na Paisagem (Crónicas)

Bibliotecas Públicas na Educação editar

 

No seu contexto histórico a biblioteca dista aos tempos da Grécia Antiga,  maioritariamente privada e de acesso exclusivo a alguns homens,  havendo referência às bibliotecas privadas de Aristóteles, Eurípides e Platão por volta do ano 340 a.c.,  existe também referências à biblioteca pública de Atenas ( 540 a.c.).[4]

  A biblioteca pública  tem sofrido alterações variadas (num continuum temporal)  relativamente ao conceito, bibliotecários,  imagem, acervo, utilizadores e funções originadas pela evolução da sociedade, necessidades e mentalidades todas elas à data presente fortemente influenciadas e direcionadas pela globalização, economias e novas tecnologias da informação e comunicação.

  A moldura social atual circunda-se pela competitividade setorial, política, económica,  tecnológica, cultural, em rede, informacional entre os vários países o que faz alterar formas de comunicação, expressão e emergir a necessidade de cidadãos qualificados .

Cidadãos que através de uma participação ativa, assentes nos princípios da UNESCO (acessibilidade, igualdade, paz, desenvolvimento sustentável) possam não só exercer os seus direitos enquanto consumidores de informação e serviços, mas também exercer os seus deveres enquanto produtores de conhecimento exponenciando os vários setores que integram permitindo o desenvolvimento económico e social do país, o que pressupõe um determinado nível educacional,  conhecimento especializado e níveis de literacia apropriados aos demais contextos e áreas de atuação.

Em Portugal os vários estudos ( nacionais, internacionais) inquéritos e indicadores sobre hábitos e práticas de leitura e níveis de literacia remetem para uma desvantagem significativa quando comparado a outros países , o que se traduz numa imagem onde o analfabetismo, iliteracia, falta qualificação profissional,  ainda detêm bastante visibilidade.[3][4][5][6][7]

Esta consciencialização tem levado a:

- cooperação entre Ministérios - legislação de  políticas educativas - disponibilização de verbas e receção de fundos

- criação redes nacionais de bibliotecas (Públicas e Escolares) - cooperação entre organismos públicos e privados

- elaboração de guias e referenciais com práticas e normas ajustadas às várias faixas etárias, grupos-alvo, contextos, demografias

- elaboração de planos e programas nacionais - elaboração de programas direcionados e ações especificas regionais e locais


Os mesmos estudos indicam que embora os números venham a diminuir e a qualificação educacional e profissional esteja a aumentar,  ainda não se atingiram valores que permitam alcançar os valores  necessárias para igualar e ultrapassar os países concorrentes.[5]

É neste ponto que se encontra a biblioteca pública e a sua relação com a educação.

 

No manifesto da IFLA (1994) entende-se como biblioteca pública: “ centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e informação de todos os géneros(…) oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, religião, nacionalidade, língua ou condição social(…) adequada às necessidades…”

Neste sentido entende-se os benefícios que uma biblioteca pública promove nos municípios onde se sedia, a sua responsabilidade e papel ativo enquanto agente promotor de mudança social e agente educador  que não só abre portas, mas também se ajusta e adequa (recursos humanos, físicos)  a uma população cada vez mais plural e multicultural.  

É através das várias funções interligadas que a compõem (educacional, cultural lazer, informacional), do seu funcionamento em rede, das práticas e ações desenvolvidas internamente e em extensão/parceria com o exterior que a mesma contribui inequivocamente para:

- difusão de informação - geradora de conhecimento - diminuição da iliteracia e analfabetismo - redução do abandono escolar - significação e desenvolvimento da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) - formação - pesquisa, referenciação - reforço e desenvolvimento de competências pessoais e profissionais[5]

Bibliotecas Públicas e Leitura: Contextos e Programas de Intervenção editar

   A capacidade de interpretação da leitura, escrita, cálculo  e aplicação conjunta das várias competências e conhecimentos nos vários contextos remetem ao conceito de literacia e valorizam fortemente o individuo (profissionalmente, pessoalmente) permitindo-lhe uma integração plena  na realidade atual.

Todas as funções da biblioteca se encontram interligadas, pelo que a função cultural se enlaça fortemente com a educativa quando se refere a práticas de promoção de leitura.

As práticas e ações para  a leitura, pela relação de influencia que detém com os níveis de escolaridade e manutenção literária, devem ser desenvolvidas desde cedo em contexto familiar e social e estimuladas mantidas ao longo da vida.

A titulo de boas práticas e com vista a atingir sucesso nos seus objetivos, as bibliotecas devem em seus estudos, desenvolvimento de projetos, práticas apoiar-se em planos regionais, nacionais e internacionais de leitura onde não sejam descurados pontos decisivos como a faixa etária, género, nível de desenvolvimento literário e escolaridade, hábitos culturais e tipo de perfil leitor dos seus utilizadores o que irá permitir aos mesmos: [5][6][8]

-  diminuição das dificuldades de aprendizagem - alfabetização -  capacitação para o pensamento critico e criativo

- capacitação e orientação para a leitura física e digital - capacitação de competências linguísticas e de escrita

- formação de leitores - enraizamento dos hábitos e gosto para a leitura - naturalização de práticas e hábitos de leitura[6]

  Torna-se natural encontrar nas várias bibliotecas projetos e atividades para a promoção e prática da leitura que distam da componente curricular educativa formal , mas que através das suas caraterísticas (estudadas e ajustadas) e componentes( lúdica, motivacional,prazer, sensorial)  se coadjuvam e complementam.

Leituras partilhadas ( clubes de leitura, encontro com autores); concursos e prémios literários; hora do conto; exposições; conferências; festivais de leitura e comemorações e celebrações (Dia do Livro), são algumas das ações especificas que aí se podem encontrar.[6]

Dependendo dos objetivos a atingir, dos grupos-alvos e contextos de incidência, estas ações reforçam relações e promovem proximidade, comunicação  e inclusão, não só com a leitura, mas intra e interpessoal, contextual, geracional, cultural, regional.

As mesmas  podem ocorrer a título permanente, sazonal ou pontual, e abranger um amplo grupo de pessoas (interno e externo) na sua projeção, estudo, aplicação.

Bibliotecas Públicas do Concelho Santiago do Cacém : Educação e Leitura - Contextos e Programas de Intervenção editar

A Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca e a Biblioteca Municipal Manuel José “ do Tojal” através das ações promovidas e apoios ministrados aos contextos envolventes contribuem significativamente para o desenvolvimento educacional, tecnológico e cientifico da população do concelho de Santiago do Cacém, onde de acordo com os dados do INE -  Censos de 2023-   ainda se encontram níveis de analfabetismo na ordem dos  5,54% e taxa de retenção e desistência no ensino básico e 3º ciclo nos 4.1% e 6,5% respetivamente.

  O município de Santiago do Cacém através das suas bibliotecas desenvolve vários projetos educativos e ações que visam  fortalecer a sua rede de leitura, estreitar relações com o exterior, valorizar hábitos e práticas de leitura nos seus munícipes. [1]

O seu raio de ação/atuação abrange os vários grupos, escolas, jardins de infância , entidades, serviços presentes nas várias freguesias do concelho num esforço continuado e interligado para a valorização da leitura por prazer,  promoção e desenvolvimento  de competências linguísticas, literárias, escrita, autonomia participação , literacia, educativas, aprendizagem ao longo da vida.[1]

Entre ambas as bibliotecas tem sido e é possível observar/destacar:[1]

- Hora do Conto

- A Sacola vai À Escola

- Sábado a Ler

- Contos Traquinas

- Biblioteca na Praia e no Jardim

- Maletas Pedagógicas

- Espiões de Palavras

- Viver (Com a Escrita)

- Contos Malteses

- Semana C & T

- À Descoberta do Património

- Noite na Biblioteca

- Feira do Livro de Natal

- Cicloteca

- Prémio Literário Escolar

- Divulgação de Livros e Autores

- Práticas Integradas e Cruzadas entre Literatura e diferentes Expressões Artísticas

Horários de Funcionamento e Contactos editar

Bibliotecária Responsável – Dra. Irina Santos


Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca

      Morada: Rua Engenheiro Costa Serrão 5, 7540-185 Santiago do Cacém

      Telefone: 269 829 000 Email: bmsc@cm-santiagocacem.pt

       Horários

       Inverno: segunda a sexta-feira – 09h30 às 18h30

       Sábado – 13h30 às 18h30

       Encerra aos domingos e feriados

Verão: (julho e agosto)

       de segunda a sexta-feira das 9h30 às 17h30

       Encerra aos sábados, domingos e feriados


Biblioteca Municipal Manuel José “ do Tojal”

       Morada : Empreendimento Brasil, Edifício Copacabana, Bloco A e B, 7500 –170 Vila Nova de Santo André

       Telefone: 269 750 040 Email : bmsa@cm-santiagocacem.pt

       Horários:

       De 28 de agosto a 03 de julho

       Segundas-feiras e sábados das 15h00 às 20h00

       De terça a sexta-feira das 10h00 às 20h00

       Encerra aos domingos e feriados.

Horário de verão:

       De 04 de julho a 27 de agosto

       De segunda a sexta-feira das 10h00 às 16h00

       Encerra aos sábados, domingos e feriados

Ver Também editar

Ligações Externas editar

1.Exposição ilustrativa do percurso da Biblioteca Itinerante n.º 5 da Fundação Calouste Gulbenkian. https://www.facebook.com/munsantiagocacem/photos/a.207290609287501/5994943663855471/?type=3

2. Álbum de Fotos sobre Bibliotecas Itinerantes Gulbenkian. https://www.flickr.com/photos/biblarte/33190732035/in/album-72157677458404903/

3.As práticas culturais dos portugueses - Noticias Fundação Calouste Gulbenkian. https://gulbenkian.pt/noticias/inquerito-as-praticas-culturais-dos-portugueses/

4.Práticas de Leitura dos Estudantes do Ensino Básico e Secundário. https://www.pnl2027.gov.pt/np4/praticasdeleiturasegundaparte.html

5.I Encontro “O Plano Nacional de Leitura no Ensino Superior”. https://www.dgeec.medu.pt/artpub/658318aca4959ee414f28093

6. Relatório PISA 2023 revela quebras no desempenho dos alunos.https://pessoas2030.gov.pt/2023/12/07/relatorio-pisa-2023-revela-quebras-no-desempenho-dos-alunos/

7. Resultados Nacionais das Provas de Aferição do Ensino Básico 2023(pdf) . https://iave.pt/relatorios/

8. Inquérito às Práticas Culturais dos Portugueses 2020. Síntese dos Resultados. https://gulbenkian.pt/publications/inquerito-as-praticas-culturais-dos-portugueses/

Referências editar

[1].Mota (Coord.), Arlindo (2009). Roteiro das Bibliotecas Públicas da Região de Setúbal. [S.l.]: Associação de Municípios da Região de Setúbal. ISBN 9789729908743 

[2].Manifesto IFLA para Bibliotecas Públicas. https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=manifesto+ifla+1994#ip=1&vhid=zephyr:0&vssid=atritem-https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/publications/PL-manifesto/pl-manifesto-pt.pdf

[3].Programa de Apoio às Bibliotecas Municipais. https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=programa+de+apoio+%C3%A0s+bibliotecas+municipais

[4]. A Paixão pelas Bibliotecas. https://publicacoes.bad.pt/revistas/index.php/congressosbad/issue/view/123

[5]. A Leitura em Portugal. https://bibliografia.bnportugal.gov.pt/bnp/bnp.exe/registo?1711673

[6].Práticas de promoção da leitura nos países da OCDE. https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/16488

  1. a b c d e f g h i j k l m Mota (Coord.), Arlindo (2009). Roteiro das Bibliotecas Públicas da Região de Setúbal. [S.l.]: Associação de Municípios da Região de Setúbal. ISBN 9789729908743 
  2. a b «manifesto ifla 1994 - Pesquisa Google» (PDF). www.google.com 
  3. a b c «programa de apoio às bibliotecas municipais - Pesquisa Google». www.google.com. Consultado em 1 de maio de 2024 
  4. a b Lisboa, Eugénio. «A paixão pelas bibliotecas». BAD Atas 
  5. a b c d Santos (Coord.), Maria de Lourdes Lima dos; Neves, José Soares; Lima, Maria João; Carvalho, Margarida (2007). «A Leitura em Portugal» 
  6. a b c d Neves, José Soares; Lima, Maria João; Borges, Vera (2007). «Práticas de Promoção de Leitura dos Países da OCDE». Repositório do ISCTE