Usuário:Miguelrangeljr/Testes

Nome científico Nome científico da espécie
Nome vernáculo Nome vernáculo da espécie em português
Estado IUCN Estado de conservação segundo a IUCN
Ocorrência Tipo de ocorrência na área e situação das populações
Descrição Breve descrição da espécie
Aves da ordem Tinamiformes (Huxley, 1872), família Tinamidae (Gray, 1840): 3 espécies[1]
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Tinamus solitarius (Vieillot, 1819) Macuco Não avaliada Rondônia, Acre, Amazonas, Pará Serpente de pequeno porte, com no máximo 80 cm de comprimento. Tem como característica mais marcante uma protuberância na ponta do focinho, que conferiu o nome popular. Ocorre no bioma Amazônico.[2][3]
Bothrocophias microphthalmus (Cope, 1875) Jararaquinha Não avaliada Rondônia Ocorre no Peru e Colômbia, sendo encontrada no Brasil apenas em Rondônia. É uma serpente de pequeno porte, dificilmente ultrapassando 60 cm de comprimento, sendo que as fêmeas são maiores que os machos, como em B. hyoprora.[2]
Bothrops alcatraz (Marques, Martins e Sazima, 2002) Jararaca-de-alcatraz
Criticamente em perigo[4]
São Paulo Serpente encontrada apenas na ilha de Alcatrazes no estado de São Paulo.[5][6] Difere de outras jararacas pelo porte pequeno (cerca de 50 cm), coloração mais escura e menos escamas ventrais, além de apresentar um veneno extremamente coagulante com três proteínas específicas.[6] Interessantemente, apresenta pedomorfismo devido à dieta, se alimentando majoritariamente de centopéias e pequenos lagartos, dado a ausência de pequenos mamíferos na ilha.[6]
Bothrops alternatus (Duméril, Bibron e Duméril, 1854) Urutu-cruzeiro Não avaliada Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo Uma das serpentes mais temidas e conhecidas do sudeste brasileiro, tem hábitos terrícolas e um porte grande (podendo ter até 2 m de comprimento).[5] Fêmeas tendem a ser maiores e mais pesadas que machos.[5] Seu nome deriva do desenho em forma de cruz na cabeça.[3] Habita áreas abertas, banhados e matas ciliares.[5]
Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) Jararaca-do-norte Não avaliada Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Tocantins É a serpente mais abundante e a que causa mais acidentes na Amazônia.[3] Apresenta grande porte, com as fêmeas podendo medir até 1,72 m de comprimento.[5] Padrão de coloração varia consideravelmente, indo desde ao oliva, até o marrom ou amarelo.[5] Os desenhos do corpo se localizam de forma dorso-lateral, com formato trapezoide ou retangular.[5]
Bothrops bilineatus (Wied, 1821) Jararaca-verde Não avaliada Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Rondônia, Roraima Arborícola, apresenta intensa cor verde com duas linhas amarelas ventrolaterais que percorrem o corpo, e geralmente tem 70 cm de comprimento, dificilmente ultrapassando 1 m. Não costuma ser abundante nos locais em que habita, apesar de serem relativamente fáceis de serem encontradas em alguns locais do Acre.[5][3]
Nome científico Nome científico da espécie
Nome vernáculo Nome vernáculo da espécie em português, que pode ser um termo genérico a outras espécies do mesmo gênero
Estado IUCN Estado de conservação segundo a IUCN
Ocorrência Mapa de distribuição de acordo com a IUCN
Descrição Breve descrição da espécie

Espécies de primatas brasileiros da família Aotidae editar

Primatas da família Aotidae (Kuhl, 1820): 5 espécies
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Aotus azarae (Humboldt, 1811) Macaco-da-noite    
Pouco preocupante[7]
  Espécie com pescoço vermelho, pelagem longa de cor que varia do cinza ao beje claro no dorso e laranja esbranquiçado no ventre. Faixas da cabeça são estreitas. Pouco dimorfismo sexual, com machos e fêmeas com peso semelhante, entre 990 g e 1500 g. Habita principalmente matas de galeria e a zona ripária em áreas do Chaco e do Cerrado, ocorrendo também em mangues e na Mata dos cocais. Três subespécies foram descritas: A. a. azarae, A. a. boliviensis e A. a. infulatus.[nota 1][10]
Aotus nancymaae (Hershkovitz, 1983) Macaco-da-noite  
Pouco preocupante[11]
  Espécie com pescoço vermelho, apresentando dorso de cor cinzenta e agouti, faixa preta dorsal e ventre de cor laranja pálido. Machos pesam cerca de 794,5 g e as fêmeas pesam 780,2 g. Habita as densas florestas alagáveis da Amazônia.[10]
Aotus nigriceps (Dollman, 1909) Macaco-da-noite    
Pouco preocupante[12]
  Apresenta pescoço vermelho, com pelagem do corpo de cor cinza com a parte inferior do corpo de cor laranja com tons brancos. As faixas na cabeça são amplas e áreas brancas na face são conspícuas. Machos pesam em média 875 g e fêmeas pesam 1040 g. Habita áreas de floresta primária na Amazônia.[10]
Aotus trivirgatus (Humboldt, 1811) Macaco-da-noite    
Pouco preocupante[13]
  Até a revisão taxonômica de Philip Hershkovitz, o gênero Aotus era considerado monotípico, tendo apenas A. trivirgatus como integrante. É uma espécie de pescoço cinzento, apresentando o restante do corpo com essa tonalidade, que varia de um agouti amarronzado ao agouti acinzentado. A três faixas na face são marrons e a pelagem da face é cinza, ao contrário dos outros macacos-da-noite (que é branca). Os machos pesam cerca de 813 g e as fêmeas pesam 736 g. Habita florestas chuvosas e secas no bioma amazônico.[10]
Aotus vociferans (Spix, 1823) Macaco-da-noite    
Pouco preocupante[14]
  Espécie de pescoço cinzento, com pelagem do corpo amarronzada, e partes inferiores brancas, com mãos e pés pretos. As faixas da face são grossas e marrons, e a parte branca se reduz a duas pequenas manchas acima dos olhos. Machos pesam 708g e fêmeas 698 g. Habita florestas alagáveis e pântanos da Amazônia entre 200 e 900 m de altitude.[10]

Espécies de primatas brasileiros da família Atelidae editar

Primatas da família Atelidae (Gray, 1825), subfamília Allouatinae (Trouessart,1897): 10 espécies[nota 2]
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Alouatta belzebul (Linnaeus, 1766) Guariba-de-mãos-ruivas    
Vulnerável[17]
  Macaco de cor preta, com mãos, pés, ponta da cauda e às vezes a testa e o dorso variando do amarelo ao ruivo. Machos são maiores que as fêmeas, pesando, respectivamente entre 6,5 e 8 kg e 4,5 e 6,2kg. Habita florestas primárias se secundárias na Amazônia e na Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.[18]
Alouatta caraya (Humboldt, 1812) Bugio-do-pantanal    
Pouco preocupante[19]
  Espécie sexualmente dicromática, com machos adultos sendo totalmente pretos e fêmeas e subadultos de cor amarelo pálido ou loiro. Machos são maiores que as fêmeas, pesando entre 5,6 e 9,6 kg e 3,6 e 6,5 respectivamente. Habita a zona ripária e matas ciliares do Cerrado, da Caatinga e dos Pampas, e também a floresta semidecidual na Mata Atlântica.[18]
Alouatta discolor (Spix, 1823) Guariba-de-mãos-ruivas    
Vulnerável[20]
  Cor da pelagem varia do marrom ao preto, com mãos, pés, ponta da cauda e o dorso variando do amarelo ao ruivo. Machos são maiores que as fêmeas, pesando, respectivamente entre 6,5 e 8 kg e 4,5 e 6,2kg. Habita florestas primárias e secundárias na Amazônia. Outrora era classificado como subespécie de A. belzebul.[18]
Alouatta guariba (Humboldt, 1812) Bugio-ruivo    
Pouco preocupante[21]
  Macaco de cor marrom, variando do preto ao ruivo. Descritas duas subespécies: A. g. clamitans, que ocorre no sudeste e sul do Brasil, apresentando dicromatismo sexual, com machos sendo ruivos e fêmeas marrom escuro; e A. g. guariba, que ocorre no leste e nordeste do Brasil, não apresentando dicromatismo sexual.[nota 3] Machos pesam entre 5,3 e 7,2 kg, enquanto fêmeas pesam entre 4,1 e 5 kg. Habita todos os tipos de ecossistemas florestais na Mata Atlântica, sendo encontrando também na Mata de Araucárias no sul do Brasil.[18]
Alouatta juara (Elliot, 1910) Bugio-ruivo    
Pouco preocupante[22]
  Macaco de pelagem marrom-avermelhada, não apresentando dicromatismo sexual, com região do manto e terço final da cauda de cor mais clara.[15] Os machos pesam entre 5,4 e 9 kg e as fêmeas pesam entre 4,1 e 7 kg. Habita todos os ecossistemas florestais do bioma amazônico. Algumas classificações o consideram subespécie de A. seniculus.[18]
Alouatta macconnelli (Linnaeus, 1766) Bugio-ruivo    
Pouco preocupante[23]
  Apresenta pelagem marrom-avermelhada com o dorso de cor amarelada ou dourada. Machos pesam entre 5,4 e 9 kg e as fêmeas entre 4,1 e 7 kg. Habita todos os ecossistemas florestais do bioma amazônico e parte sul-americana do Caribe.[18]
Alouatta nigerrima (Lönnberg, 1941) Bugio-preto  
Pouco preocupante[24]
  Macaco de cor preta, sem dicromatismo sexual. Pouco estudada, sabe-se que indivíduos pesam entre 4,9 e 8 kg. Já foi considerado como subespécie de A. belzebul, sendo que Gregorin (2006) considera sinônimo de A. discolor. Habita todos os ecossistemas florestais no bioma amazônico.[18]
Alouatta puruensis (Lönnberg, 1941) Bugio-ruivo    
Pouco preocupante[25]
  Semelhante a A. seniculus e A. juara, ao qual também é classificado como subespécie para alguns autores, diferencia-se por apresentar dicromatismo sexual, com machos tendo cor ruiva escura e dorso dourado, e fêmeas de cor mais clara. Machos pesam entre 5,4 e 9 kg e fêmeas entre 4,1 e 7 kg. Habita todos os ecossistemas florestais no bioma amazônico.[18]
Alouatta seniculus (Linnaeus, 1766) Bugio-ruivo    
Pouco preocupante[26]
  Semelhante a A. puruensis e A. juara, é a espécie ao qual já foi incluída A. puruensis e A. juara como subespécies. Diferencia-se por apresentar dicromatismo sexual, com machos tendo cor ruiva escura e dorso dourado, e fêmeas de cor mais clara. Apresenta dorso e cauda de cor dourada opaca. Machos pesam entre 5,4 e 9 kg e fêmeas entre 4,1 e 7 kg. Habita todos os ecossistemas florestais no bioma amazônico.[18]
Alouatta ululata (Elliot, 1912) Guariba-de-mãos-ruivas  
Pouco preocupante[27]
  Outrora classificado como subespécie de A. belzebul, é muito semelhante a este, diferenciando-se por apresentar dicromatismo sexual. Os machos são pretos com mãos, pés, flancos e cauda de cor ruiva e as fêmeas são amarelo amarronzadas com esparsos pelos cinzas. Não há dados sobre o peso dessa espécie. Habita ecossistemas florestais na Mata dos cocais e na Caatinga.[18]
Primatas da família Atelidae (Gray, 1825), subfamília Atelinae (Gray, 1825): 9 espécies
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Ateles belzebuth (É. Geoffroy, 1806) Coatá ou macaco-aranha    
Em perigo[28]
  Espécie de corpo inteiramente preto, se distinguindo das demais por apresentar ventre e partes internas dos membros e da cauda de cor amarelo esbranquiçada. Face sem pelos com um triângulo amarelo esbranquiçado acima dos olhos. Os machos pesam em média 8,3 kg e as fêmeas cerca de 7,9 kg. Habita áreas de floresta primária na Amazônia, principalmente a floresta de terra firme.[18]
Ateles chamek (Humboldt, 1812) Macaco-aranha-de-cara-preta    
Em perigo[29]
  Espécie semelhante a A. paniscus, mas de aparência mais esguia e com pelos pretos na face. A pelagem é inteiramente preta, exceto na região genital que é cinza-prateada. Machos pesam cerca de 7 kg e as fêmeas pesam cerca de 5 kg. Habita áreas de floresta primária na Amazônia, principalmente a floresta de terra firme, mas também ocorre na mata de igapó e na floresta semidecidual.[18]
Ateles marginatus (E. Geoffroy, 1809) Macaco-aranha-de-cara-branca    
Em perigo[30]
  Comparada com os outro macacos-aranhas, essa espécie é menor. A pelagem é totalmente preta, exceto na testa e nas bochechas, que é branca. Machos pesam cerca de 10,4 e as fêmeas cerca de 5,8 kg. Habita áreas de floresta primária na Amazônia, mas também ocorre na zona ripária e em florestas secas de ambientes savânicos.[18]
Ateles paniscus (Linnaeus, 1758) Macaco-aranha    
Vulnerável[31]
  Pela longa, grossa e de cor inteiramente preta, com a face desprovida de pelos de cor vermelha ou rosa escura. Machos tipicamente são maiores que as fêmeas pesando 9,1kg em média, enquanto as fêmeas pesam 8,4 kg em média. Habita áreas de floresta primária na Amazônia, sendo raros em áreas de borda ou em florestas degradadas.[18]
Brachyteles arachnoides (Geoffroy, 1806) Muriqui-do-sul ou mono-carvoeiro    
Em perigo[32]
  A cor da pelagem varia do bege ao marrom claro ou cinza claro, apresentando mãos, pés e a face de cor pretas. Frequentemente apresentam ventres proeminentes. Não há dimorfismo sexual exceto no tamanho dos caninos, que são mais longos nos machos, e machos pesam cerca de 10,4 kg e as fêmeas cerca de 8,5 kg. Habita a floresta ombrófila densa e a floresta semidecidual na Mata Atlântica entre 400 e 1500 m de altitude nos estados de São Paulo e Paraná, outrora ocorrendo no planalto paulista.[18]
Brachyteles hypoxanthus (Wied, 1820) Muriqui-do-norte    
Criticamente em perigo[33]
  Semelhante a B. arachnoides, apresentando como principal diferença manchas rosas na face e nas mãos quando adultos. Não há dimorfismo sexual, incluindo no tamanho dos caninos, com machos pesando entre 9,2 e 9,6 kg e as fêmeas pesando entre 6,8 e 8,8 kg. Habita a floresta ombrófila densa e a floresta semidecidual na Mata Atlântica entre 250 e 1350 m de altitude nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, embora a maior parte dos indivíduos encontrados atualmente estão na RPPN Feliciano Miguel Abdala.[18]
Lagothrix cana (É. Geoffroy, 1812) Macaco-barrigudo    
Em perigo[34]
  Semelhante a L. lagothricha, apresenta coloração mais acinzentada. Machos frequentemente são maiores que as fêmeas, apresentando longos caninos e podendo pesar até 10 kg, enquanto as fêmeas pesam entre 5 e 7 kg. Foram descritas duas subespécies: L. c. cana e L. c. tschudii. Habita florestas primárias e secundárias do bioma amazônico.[18]
Lagothrix lagotricha (Humboldt, 1812) Macaco-barrigudo    
Vulnerável[35]
  A cor da pelagem varia consideravelmente, desde um loiro pálido até marrom escuro. Pode apresentar uma faixa coronal branca. Machos frequentemente são maiores que as fêmeas, apresentando longos caninos e podendo pesar até 10 kg, enquanto as fêmeas pesam entre 5 e 7 kg. Duas subespécies descritas: L. l. lagothricha e L. l. lugens (endêmica da Colômbia). Habita florestas primárias e secundárias no bioma amazônico até 3 000 m de altitude.[18]
Lagothrix poeppigii (Schinz, 1844) Macaco-barrigudo    
Vulnerável[36]
  A cor da pelagem varia consideravelmente, desde um amarela acinzentado até marrom escuro, quase preto. Cabeça, mãos, pés, parte inferior dos membros e ventre são pretos. Machos frequentemente são maiores que as fêmeas, apresentando longos caninos e podendo pesar até 10 kg, enquanto as fêmeas pesam entre 5 e 7 kg. Habita florestas primárias e secundárias do bioma amazônico.[18]

Espécies de primatas brasileiros da família Cebidae editar

Primatas da família Cebidae (Bonaparte, 1831), subfamília Cebinae (Trouessart,1897): 10 espécies[nota 4]
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Cebus albifrons (Humboldt, 1812) Caiarara    
Pouco preocupante[39]
  Apresenta pelagem de cor cinzenta amarronzada e pálida, com membros de cor mais escura. A pelagem da fronte é de cor creme, como uma camada de pelos pretos ao redor. A face é sem pelos de rosa. Pesa entre 2,3 e 2,6kg. A subespécie C. unicolor, que ocorre ao sul do rio Amazonas tem sido considerada como espécie separada, de acordo com Boubli et al (2012),[38] enquanto C. albifrons ocorre ao norte desse rio.[nota 5] Habita florestas deciduais, matas de galeria e manguezais no bioma amazônico.[41]
Cebus kaapori (Queiroz, 1992) Caiarara  
Criticamente em perigo[42]
  Apresenta forma mais esguia que os outros Cebus, tendo pelagem marrom cinzenta, que fica mais clara nos flancos. A face é de cor prateada. Machos pesam cerca de 3 kg e as fêmeas 2,4 kg. Habita florestas de terras baixas até 200 m acima do nível do mar. Está gravemente ameaçado de extinção, dado que ocorre em área com intenso desmatamento.[41]
Cebus olivaceus (Schomburgk, 1848) Caiarara    
Pouco preocupante[43]
  Apresenta coloração marrom, com partes pretas no dorso e membros. Testa de cor preta com um desenho em "V" que se une ao nariz por meio de uma fina listra preta. Machos pesam entre 3 e 4,2 kg e as fêmeas entre 2,3 e 3 kg. Habita florestas úmidas até 2 000 m de altitude.[41]
Sapajus apella (Linnaeus, 1758) Macaco-prego    
Pouco preocupante[44]
  Os machos possuem entre 38 e 46 cm de comprimento, e a cauda tem entre 38 e 39 cm; pesam entre 2,3 e 4,8 kg. As fêmeas pesam entre 1,3 e 3,4 kg.[45] A pelagem é comprida e densa, com o tronco tendo uma coloração marrom escura, com as pares ventrais avermelhadas ou amareladas. Os membros, o topete e a cauda são pretos. Habita todos os tipos de floresta em sua área de distribuição geográfica. Silva Jr (2001) considerou as espécies de macacos-prego da Amazônia como duas: uma do oeste amazônico, Sapajus macrocephalus; e uma do leste, Sapajus apella. Alguns estudos genéticos sugerem que essas duas espécies não são separadas.[45] Se reconhece duas subespécies de S. apella: S. a. apella e S. a. margaritae.[41]
Sapajus cay (Illiger, 1815) Macaco-prego    
Pouco preocupante[46]
  É uma espécie relativamente pequena, sem dimorfismo sexual. Tem entre 40 e 45 cm de comprimento, com a cauda tendo entre 41 e 47 cm; pesa entre 3 e 3,5 kg. Sua coloração é variável, mas geralmente é de uma amarelo pálido, e o topete varia do pálido até um marrom escuro, e é formado por dois tufos de pelos se assemelhando a cornos. Existe uma pequena barba branca. Habita florestas de galeria em ambientes abertos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil. Apesar disso, não ocorre no Chaco boliviano. Ocorre nos Yungas, no sul da Bolívia e norte da Argentina, apesar de que essa população não parece contínua com nenhuma outra conhecida. Segundo Silva Jr (2001), é uma espécie separada, Sapajus cay, mas já foi considerado subespécie de Sapajus libidinosus.[41]
Sapajus flavius (Schreber, 1774) Macaco-prego-galego    
Criticamente em perigo[47]
  Possui entre 36,8 e 40 cm de comprimento, com a cauda tendo até 42 cm.[45] Os machos pesam entre 2,9 e 3 kg, e as fêmeas entre 1,8 e 2,5 kg. A pelagem é uniformemente dourada, e as partes inferiores dos membros são mais escuras. Não possui topete aparente. Possui longos pelos no pescoço. As mãos e pés são pretos. A face é rosada e os olhos são marrons. Habita principalmente os pequenos fragmentos de floresta secundária da Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro, mangues e até canaviais.Sua identidade e linhagem eram desconhecidas até 2005, quando um espécime foi descrito, e até considerado uma espécie nova, Cebus queirozi.[48][45] De Oliveira & Langguth (2006) demonstraram que se tratava de Simia flavia, descrito por Johann Christian Daniel von Schreber, em 1774, e classificaram a espécie como Cebus flavius.[49][41]
Sapajus libidinosus (Spix, 1823) Macaco-prego    
Pouco preocupante[50]
  Possui entre 34 e 44 cm de comprimento, com a cauda tendo entre 38 e 49 cm; pesam entre 1,3 e 4,8 kg.[45] S. libidinosus possui pouco dimorfismo sexual. A coloração tende ao amarelo ou bege, com os membros de cor escura tendendo ao preto, assim como o topete, que possui forma espessa. É típico das formações xeromorfas, como a Caatinga e o Cerrado até 600 m acima do nível do mar. Ocorre nas florestas de galeria e nos brejos de altitude. São os únicos macacos do Novo Mundo que utilizam ferramentas espontaneamente em ambiente natural para quebrar cocos.[41]
Sapajus macrocephalus (Spix, 1823) Macaco-prego    
Pouco preocupante[51]
  Os machos pesam entre 2,9 e 4,6 kg. As fêmeas são um pouco menores e pesam entre 1,3 e 3,4 kg. A coloração varia desde cinza-amarronzado até o marrom escuro. A testa é escura, mas não varia muito em indivíduos muito escuros, e pode ocorrer a presença de margens de cor branca na face, e uma faixa branca que vai desde a orelha aos olhos. O topete é frequentemente ausente. Habita florestas úmidas de terras baixas, incluindo a mata de igapó, florestas montana até 1800 m de altitude.[41]
Sapajus nigritus (Goldfuss, 1809) Macaco-prego    
Quase ameaçada[52]
  O peso varia entre 2,6 e 4,8 kg. Possui tufos muito proeminentes, e a pelagem é de um marrom ou cinza escuro, com as partes ventrais tendendo a ser mais avermelhadas. As populações mais ao sul são pretos, e podem representar um grupo taxonômico distinto das populações mais ao norte. Típico da Mata Atlântica do sudeste brasileiro e o macaco-prego com a ocorrência mais ao sul que se conhece. Ocorre em um grande número de habitas florestais, desde florestas de galeria até florestas submontana e montana. É adaptável e sobrevive em áreas de floresta secundária.[41]
Sapajus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego-de-crista    
Em perigo[53]
  Pesam entre 1,3 e 4,8 kg. A coloração do corpo é marrom escuro, quase preto. Os membros também possuem essa mesma cor. A face é de cor cinza escuro e o topete possui uma forma cônica e é alto.[45] Os grupos possuem entre 8 e 10 indivíduos, com um ou 3 machos adultos. Alguns machos possuem uma proeminente crista sagital, o que lhe conferiu também o nome de macaco-prego-de-crista. Pouco se sabe sobre a biologia dessa espécie. Habita florestas tropicais úmidas e secas na Mata Atlântica, assim como áreas de Cerrado, próximas à Serra do Espinhaço e a Caatinga próxima ao rio Jequitinhonha. Ameaçado de extinção, estima-se que existam cerca de 8 000 indivíduos em liberdade, a maior parte deles na Reserva Biológica de Sooretama e na Reserva Natural Vale.[41]
Sapajus xanthosternos (Wied-Neuwied, 1826) Macaco-prego-de-peito-amarelo    
Criticamente em perigo[54]
  Os machos pesam entre 2 e 4,8 kg e as fêmeas entre 1,3 e 3,4 kg. Possui a cauda e membros de cor preta, com a região ventral e do peito de cor amarela a avermelhada. A coroa não contrasta com o restante do corpo e muitas vezes é considerado uma exceção entre os macacos-pregos porque não possui tufos de pelo evidentes na cabeça. Habita florestas úmidas e submontanas, até florestas secas e semideciduais. Também é encontrado em áreas de Caatinga, mas somente em áreas úmidas perto de rios e morros. Acredita-se ser um dos mais raros macacos do Novo Mundo, e ocorre em áreas com intensa ocupação humana, desde a colonização pelo europeus. Aparentemente, existem cerca de 3000 em liberdade, mas nenhuma população é viável a longo prazo.[41]
Primatas da família Cebidae (Bonaparte, 1831), subfamília Saimiriinae Miller, 1912 (1900): 4 espécies[nota 6]
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Saimiri boliviensis (I. Geoffroy and Blainville, 1834) Mico-de-cheiro    
Pouco preocupante[57]
  Machos pesam cerca de 1 kg e as fêmeas pesam cerca de 900 g. É sexualmente dicromático, com machos sendo cinzas e fêmeas mais pretas. Ambos apresentam a cabeça de cor preta, com mãos, pés e antebraços de cor amarela-dourada. Os arcos acima dos olhos são do tipo romano. Habita todas as florestas úmidas do oeste amazônico, desde florestas inundáveis ate a floresta de terra firme.[41]
Saimiri sciureus (Linnaeus, 1758) Mico-de-cheiro    
Pouco preocupante[58]
  Apresenta pelagem cinzenta ou esverdeada ao vermelho agouti, com coroa de cor agouti. Arcos brancos acima dos olhos do tipo gótico. Mãos, pés e antebraços são amarelo dourado. Machos pesam entre 550 e 1 400 g e fêmeas entre 550 e 1 200 g. As subespécies S. s. cassiquiarensis (ocorre ao norte do rio Solimões), S. s. collinsi (ocorre na ilha de Marajó, no estuário do rio Amazonas) e S. s. macrodon (ocorre à oeste dos rios Jupará e Juruá) podem ser consideradas espécies separadas. Habita todos os ecossistemas florestas da Amazônia, desde florestas inundáveis, pantanosas e mangeuzais até as florestas de terra firme.[41]
Saimiri ustus (I. Geoffroy, 1843) Mico-de-cheiro    
Pouco preocupante[59]
  Semelhante a S. sciureus, mas de porte um pouco maior, com machos pesando entre 710 e 1200 g e fêmeas pesando entre 620 e 880 g. Apresenta dorso de cor dourada, com pelagem agouti na cabeça, mãos, pés e antebraços de cor laranja ou amarela. Os arcos acima dos olhos são do tipo gótico. Habita florestas úmidas de terras baixas, incluindo a floresta de terra firme e a mata de igapó e florestas pantanosas.[41]
Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985) Mico-de-cheiro    
Vulnerável[60]
  Apresenta a cabeça preta, que é contínua com uma faixa preta no dorso que se estende até à cauda. Os ombros são cinza com mãos, pés e antebraços de cor amarela. Os arcos acima dos olhos são do tipo romano. Os machos pesam cerca de 950 g e as fêmeas pesam cerca de 650 g. Endêmico do Brasil, ocorre apenas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, habitando principalmente a mata de igapó.[41]

Espécies de primatas brasileiros da família Callitrichidae editar

Primatas da família Callitrichidae (Gray, 1821): 39 espécies
Nome científico Nome vernáculo Imagem Estado IUCN Ocorrência Descrição
Callibella humilis (van Roosmalen et al., 1998) Sagui-anão  
Vulnerável[61]
  Sagui com pelagem de cor marrom-oliva escura, com coroa de cor preta e "sobrancelhas" brancas. Pesa entre 150 e 185 g. Habita a floresta de terra firme e a mata de igapó, mesmo quando próximas de ambientes antropizados.[62]
Callimico goeldii (Thomas, 1904) Sagui-de-goeldi    
Vulnerável[63]
  Sagui com pelagem longa de cor totalmente preta. Pesa entre 355 e 366 g, com animais em cativeiro pesando até 600 g. Habita preferencialmente florestas primárias com bastante sub-bosque, mas pode ser encontrado em florestas secundárias.[62]
Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 1812) Sagui-da-serra-escuro    
Vulnerável[64]
  Apresenta pelagem do corpo preta ou marrom escura, com mãos e pés amarelos e uma máscara branca na face, o que confere a aparência de um "caveira". Pesa entre 400 e 450 g. Habita ecossistemas florestais até 1 200 m de altitude na Mata Atlântica do Sudeste brasileiro.[62]
Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) Sagui-da-serra    
Em perigo[65]
  Apresenta pelagem do corpo marrom-cinzenta ou amarelada, com mãos e pés amarelos. A face e a testa são amarelas e o focinho é branco. Pesa cerca de 400 g. Habita ecossistemas florestais até 1 800 m de altitude na Mata Atlântica, preferindo florestas secundárias com sub-bosque denso.[62]
Callithrix geoffroyi (E. Geoffroy in Humboldt, 1812) Sagui-de-cara-branca    
Pouco preocupante[66]
  Apresenta pelagem do corpo marrom-vermelhada, com a face, testa e pescoço de cor brancas. Os machos pesam entre 230 e 350 g e as fêmeas pesam cerca de 190 g. Habita ecossistemas florestais até 500 m de altitude na Mata Atlântica, preferindo florestas secundárias com sub-bosque denso.[62]
Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758) Sagui-de-tufos-brancos    
Pouco preocupante[67]
  Apresenta pelagem do corpo preta, cinza e amarelo no dorso, com listras transversais e cauda anelada. Apresenta longos tufos brancos nas orelhas. Os machos pesam cerca de 317,9 g e as fêmeas pesam cerca de 322 g. Habita zonas ripárias e matas ciliares na Caatinga e Cerrado e ecossistemas florestais da Mata Atlântica. Altamente adaptável, é espécie invasora no sudeste e sul do Brasil. Outrora, todas as espécies do gênero Callithrix eram consideradas subespécies de C. jacchus.[62]
Callithrix kuhlii (Linnaeus, 1758) Sagui    
Quase ameaçada[68]
  Apresenta tufos pretos nas orelhas e máscara branca na face e a pelagem do corpo se assemelha a de C. jacchus, diferindo deste por ser mais escuro e apresentar cor amarronzada nos flancos e membros posteriores. Pesa entre 350 e 400 g. Habita a floresta ombrófila densa do Sul da Bahia, sendo também encontrados na cabruca.[62]
Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812) Mico-estrela    
Pouco preocupante[69]
  Apresenta tufos pretos nas orelhas que são longos e curvam-se para baixo, e uma mancha branca na testa. Pesa entre 180 e 220 g. Habita a floresta semidecidual na Mata Atlântica e zonas ripárias e matas ciliares no Cerrado.[62]
Cebuella pygmaea (Spix, 1823) Sagui-leãozinho    
Pouco preocupante[70]
  É o menor macaco do mundo, pesando entre 83 e 140 g. Tem cor marrom-cinzento agouti e a cauda com barras pretas. As orelhas são cobertas por tufos de pelos que se unem formando um tipo de juba. Habita áreas de florestas próximas ou nas várzeas dos rios, ocorrendo também em bambuzais e cipós da floresta de terra firme.[62]
Leontopithecus caissara (Lorini & Persson, 1990) Mico-leão-de-cara-preta    
Criticamente em perigo[71]
  Apresenta coloração laranja dourada, com a juba, face, mãos, pés, peito e cauda de cor preta. Pesa entre 540 e 710 g. É um dos primatas mais ameaçados do mundo, ocorrendo apenas na floresta ombrófila densa e pântanos do litoral do Paraná e estado de São Paulo, sendo encontrado principalmente no Parque Nacional de Superagüi. A população estimada não ultrapassa 400 indivíduos.[62]
Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) Mico-leão-de-cara-dourada    
Em perigo[72]
  Apresenta coloração preta, com a juba, face, mãos, pés, peito e cauda de cor laranja dourada. Os machos pesam entre 540 e 700 g e as fêmeas entre 480 e 590 g. Habita florestas densas do Sul da Bahia, principalmente onde existe a palmeira piaçava (Attalea funifera). Das espécies de micos-leões, é a que corre menor risco de extinção, com estimativas de mais de 15 000 indivíduos na natureza. Encontrado principalmente na Reserva Biológica de Una.[62]
Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) Mico-leão-preto    
Em perigo[73]
  Apresenta coloração completamente preta, exceto nos flancos, coxas e base da cauda. Pesam entre 540 e 690 g. Habita a floresta estacional semidecidual do estado de São Paulo, sendo a única espécie de primata endêmica do estado. Ameaçado de extinção, estima-se que exista 1 000 indivíduos em liberdade, a maior parte deles no Parque Estadual Morro do Diabo.[62]
Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) Mico-leão-dourado    
Em perigo[74]
  Apresenta coloração completamente laranja dourada, exceto a face, que é de cor escura. Os machos pesam cerca de 710 g e as fêmeas cerca de 795 g. Habita florestas de terras baixas primárias e secundárias do estado do Rio de Janeiro. Ameaçado de extinção, já esteve reduzido a cerca de 100 indivíduos na década de 1960, mas graças a esforços conservacionistas, a população atual ultrapassa 3 000 indivíduos. Ocorre principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União.[62]
Mico acariensis (van Roosmaalen et al., 2000) Sagui ou sauim  
Dados deficientes[75]
  Sagui com parte anterior de cor branca, com gradiente até o cinza e marrom na parte posterior, cauda preta. Pesa cerca de 350 g. Habita a floresta de terra firme.[62]
Mico argentatus (Linnaeus, 1766) Sagui-branco    
Pouco preocupante[76]
  Apresenta pelagem de cor cinza claro dorsalmente, indo ao creme na parte inferior, com cauda preta. Machos pesam cerca de 349 g e fêmeas cerca de 406 g. Habita florestas primárias e secundárias de terras baixas no bioma amazônico. Outrora, muitas espécies do gênero Mico foram consideradas subespécies de M. argentatus, que também já foi classificado no gênero Callithrix.[62]
Mico chrysoleucus (Wagner, 1842) Sagui ou sauim    
Dados deficientes[77]
  Pelagem de cor branca amarelada, com as extremidades e partes inferiores do corpo de cor dourada ou laranja pálidos. Machos pesam cerca de 280 g e fêmeas pesam cerca de 310 g. Habita principalmente florestas secundárias. Já foi considerado subespécie de M. humeralifer.[62]
Mico emiliae (Thomas, 1920) Sagui ou sauim    
Dados deficientes[78]
  Semelhante ao M. melanurus, se diferenciando por apresentar focinho pigmentado de cor rosa e não ter a faixa branca na coxa. A pelagem varia em vários tons de cinza prateado e marrom, com cauda de cor preta. Dados sobre o peso são desconhecidos. Habita florestas primárias e secundárias na Amazônia.[62]
Mico humeralifer (É. Geoffroy, 1812) Sagui-de-santarém    
Dados deficientes[79]
  A pelagem é preta com peito, tufos das orelhas e alguns pelos no dorso de cor branca, e a cauda é preta com anéis brancos. A face é de cor amarela-marrom. Machos pesam cerca de 475 g e fêmeas pesam cerca de 472 g. Preferencialmente habita florestas secundárias nas margens de rios.[62]
Mico intermedius (Hershkovitz, 1977) Sagui ou sauim  
Pouco preocupante[80]
  Apresenta a parte anterior do corpo de coloração branca, prateada ou branca amarelada. O peito é branco creme, as partes inferiores são laranja pálido e a anca é marrom escuro. A cauda é branca e não é anelada. Os machos pesam cerca de 280 g e as fêmeas, 310 g. Habita florestas primárias e secundárias com distintas estações seca e chuvosa.[62]
Mico leucippe (Thomas, 1922) Sagui ou sauim  
Vulnerável[81]
  A pelagem do corpo é branca-creme com pés e mãos de cor dourada pálida. A face, orelhas e os genitais são desprovidos de pelos e são de cor rosa escarlate. Pesa cerca de 330 g. Habita as florestas de terras baixas.[62]
Mico manicorensis (van Roosmaalen et al., 2000) Sagui ou sauim Não avaliada   Parte anterior do corpo é de cor prateada ou cinza. Partes inferior são branco-amareladas ou laranja e a cauda é preta. Parte externa da coxa é de cor marrom-avermelhado escuro. Pesa cerca de 350 g. Habita florestas primárias e secundárias e seringais.[62]
Mico marcai (Alperin, 1993) Sagui ou sauim  
Dados deficientes[82]
  Apresenta pelagem do dorso de cor marrom, com manto de pelos compridos de cor ocre. Pernas, cauda e cabeça são castanhos. A pele da face é escuro, mas despigmentada ao redor do nariz. Pesa entre 280 e 310 g. Não se sabe exatamente qual tipo de habitat ocorre, mas presume-se ocorrer na floresta de terra firme, principalmente em áreas de floresta secundária.[62]
Mico mauesi (Mittermeier, Schwarz & Ayres, 1992) Sagui ou sauim  
Pouco preocupante[83]
  A pelagem é de cor chocolate-marrom. A área ao redor da boca é preta com manchas rosa nas bochechas. Pesa entre 315 e 400 g. Habita florestas primárias densas, eventualmente florestas secundárias.[62]
Mico melanurus (É. Geoffroy, 1812) Sagui-do-cerrado    
Pouco preocupante[84]
  Única espécie do gênero Mico que não é endêmica do Brasil. Apresenta pelagem marrom-escuro com partes inferior amareladas. Há uma faixa de cor amarela ou branca na coxa. A cauda é preta. A face é de cor preta. Pesa cerca de 330 g. Única espécie do gênero que ocorre fora do bioma amazônico, sendo também encontrado em áreas de floresta no Cerrado e Pantanal.[62]
Mico nigriceps (Ferrari and Lopes, 1992) Sagui-de-cabeça-preta  
Dados deficientes[85]
  Pelagem de cor cinza amarronzado, com partes inferiores laranja-amareladas. A testa, mão, pés e cauda são pretos. Pesa entre 330 e 400 g. Habita bordas de floresta.[62]
Mico rondoni (Ferrari et al., 2010) Sagui ou sauim  
Vulnerável[86]
  A pelagem é cinza-prateada com pelos pretos na testa e lados da face. Há uma faixa branca que contrasta com a coroa e se localiza no centro da testa. Mãos e pés são pretos. Pesa entre 250 e 390 g. Habita a floresta de terra firme, preferindo áreas com sub-bosque denso, em áreas de floresta secundária.[62]
Mico saterei (Silva & Noronha, 1998) Sagui ou sauim  
Pouco preocupante[87]
  A pelagem é marrom-avermelhado escuro, com a cauda, mãos e pés branco-amarelado. Pesa cerca de 430 g. Habita a floresta de terra firme e a mata de igapó.[62]
Saguinus bicolor (Spix, 1823) Sauim-de-coleira    
Em perigo[88]
  [62]
Saguinus fuscicollis (Spix, 1823) Sagui-de-cara-suja    
Pouco preocupante[89]
  [62][nota 7]
Saguinus imperator (Goeldi, 1907) Sagui-imperador    
Pouco preocupante[93]
  [62]
Saguinus inustus (Schwartz, 1951) Sagui ou sauim  
Pouco preocupante[94]
  [62]
Saguinus inustus (E. Geoffroy in Humboldt, 1812) Sagui-de-bigode    
Pouco preocupante[95]
  [62]
Saguinus martinsi (Thomas, 1912) Sagui ou sauim  
Pouco preocupante[96]
  [62]
Saguinus midas (Linnaeus, 1758) Sagui-de-mão-dourada    
Pouco preocupante[97]
  [62]
Saguinus mystax (Spix, 1803) Sagui-de-boca-branca    
Pouco preocupante[98]
  [62][nota 8]
Saguinus niger (É. Geoffroy, 1803) Sagui-una    
Vulnerável[100]
  [62]
Saguinus nigricollis (Spix, 1823) Sagui ou sauim    
Pouco preocupante[101]
  [62][nota 9]

Espécies de primatas brasileiros da família Pithecidae editar

Ver também editar

Notas de rodapé editar

  1. Paglia et al (2012) considera a forma infulatus como uma espécie distinta.[8] Groves (2005) considera esse táxon como subespécie de A. azarae.[9]
  2. A classificação dos bugios foi baseada em Gregorin (2006),[15] exceto por Alouatta guariba que foi baseada em Groves (2005).[16]
  3. Gregorin (2006),[15] considera essas duas formas como espécies separadas, enquanto Groves (2005) classifica como subespécies.[16]
  4. A classificação dos gêneros de Cebinae aqui, é diferente da usada por Groves (2005).[16] Lynch Alfaro et al (2012) e Boubli et al (2012) dividem a subfamília em dois gêneros: Sapajus e Cebus e considera algumas subespécies como espécies separadas.[37][38]
  5. Paglia et al (2012) considera a forma unicolor como espécie separada. Groves (2005) considera como subespécie (C. a. unicolor).[40]
  6. A classificação das espécies de macaco-de-cheiro foi baseada em Groves (2005).[16] Paglia et al (2012) considera as subespécies de Saimiri sciureus (S. s. cassiquiarensis, S. s. collinsi e S. s. macrodon) como espécies separadas, de acordo com Carretero-Pinzón et al (2009) e Lavergne et al (2010).[55][56]
  7. Paglia et al (2012) considerou as formas weddelli e fuscus de Saguinus fuscicollis como espécies válidas, de acordo com Cropp et al (1999) e Matauschek et al (2011).[90][91][8] Aqui, essas formas foram consideradas como subespécies de S. fuscicollis, seguindo a classificação de Groves (2005).[92]
  8. Groves (2005) considera a forma pileatus como uma espécie separada de Saguinus mystax. Entretanto, essa classificação é controversa, pois separa as duas subespécies de S. mystax, as formas mystax e pluto, o que torna a hipótese de que S. m. pileatus é uam espécie separada, pouco provável.[8][99]
  9. A ocorrência de Saguinus nigricollis no Brasil, é presumida, mas não comprovada.[8]

Referências

  1. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome develey&endrigo2011
  2. a b Cisneros-Heredia, Diego F.; et al. (2006). «Distribution and natural history of the Ecuadorian Toad-headed Pitvipers of the genus Bothrocophias» (PDF). Herpetozoa. 19: 17-26 
  3. a b c d Bernarde, P.S. (2014). Serpentes peçonhentas e acidentes ofídicos no Brasil 1 ed. São Paulo, SP: Anolis Books. 223 páginas. ISBN 978-85-65622-04-2 
  4. Marques, O.A.V., Martins, M. & Sazima, I. ({{{ano}}}). Bothrops alcatraz (em inglês). IUCN 2015. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2015. Página visitada em 21 de fevereiro de 2016..
  5. a b c d e f g h Campbell JA, Lamar WW. (2004). The Venomous Reptiles of the Western Hemisphere. Ithaca and London: Comstock Publishing Associates. pp. 870 pp. ISBN 0-8014-4141-2 
  6. a b c Marques, O. A., Martins, M., & Sazima, I. (2002). «A new insular species of pitviper from Brazil, with comments on evolutionary biology and conservation of the Bothrops jararaca group (Serpentes, Viperidae)». Herpetologica. 58 (3): 303-312. doi:10.1655/0018-0831(2002)058[0303:ANISOP]2.0.CO;2 
  7. Fernandez-Duque, E., Wallace, R. B. & Rylands, A. B. (2008). Aotus azarae (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio de 2013..
  8. a b c d Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome paglia2012
  9. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 139–140. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  10. a b c d e Fernandez-Duque, E.; Corley, M. K.; Spence-Aizenberg, A. (2013). «Family Aotidae (Night Monkeys)». In: Mittermeier, R.A.; Rylands, A.; Wilson, D.E. Handbook of the Mammals of the World - Volume 3:Primates. Barcelona: Lynx Edicions. pp. 414–431. ISBN 978-84-96553-89-7 
  11. Cornejo, F. & Palacios, E. (2008). Aotus nancymaae (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio de 2013..
  12. Cornejo, F. & Palacios, E. (2008). Aotus nigriceps (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio de 2013..
  13. Veiga, L. M. & Rylands, A. B. (2008). Aotus trivirgatus (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio de 2013..
  14. Morales-Jiménez, A. L., Link, A., Cornejo, F. & Stevenson, P. (2008). Aotus vociferans (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio 2013..
  15. a b c Gregorin, R. (2006). «Taxonomia e variação geográfica das espécies do gênero Alouatta Lacépède (Primates, Atelidae) no Brasil» (PDF). Revista Brasileira de Zoologia. 23 (1): 64-144 
  16. a b c d Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome MSW3
  17. Veiga, L.M., Kierulff, C. & de Oliveira, M.M. (2008). Alouatta belzebul (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  18. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s Rylands, A.B. & Mittermeier, R. (2013). «Family Atelidade (Howler, Spiders and Wolly Monkeys and Muriquis)». In: Mittermeier, R.A.; Rylands, A.; Wilson, D.E. Handbook of the Mammals of the World - Volume 3:Primates. Barcelona: Lynx Edicions. pp. 484–550. ISBN 978-84-96553-89-7 
  19. Fernandez-Duque, E., Wallace, R. B. & Rylands, A. B. ({{{ano}}}). Alouatta caraya (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  20. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta discolor (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  21. Mendes, S. L., Rylands, A. B., Kierulff, M. C. M. & de Oliveira, M. M. ({{{ano}}}). Alouatta guariba (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  22. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta juara (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  23. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta macconnelli (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  24. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta nigerrima (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  25. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta puruensis (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio 2013..
  26. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta seniculus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  27. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. (2008). Alouatta ululata (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio 2013..
  28. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Stevenson, P., Link, A., Marsh, L. & Morales, A.L. (2008). Ateles belzebuth (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 08 de maio de 2013..
  29. Wallace, R.B., Mittermeier, R.A., Cornejo, F. & Boubli, J.-P. ({{{ano}}}). Ateles chamek (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  30. Mittermeier, R.A., Boubli, J.-P. & Di Fiore, A. (2008). Ateles marginatus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  31. Mittermeier, R. A., Rylands, A. B. & Boubli, J.-P. ({{{ano}}}). Ateles paniscus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 06 de junho de 2018..
  32. Mendes, S.L., de Oliveira, M.M., Mittermeier, R.A. & Rylands, A.B. (2008). Brachyteles arachnoides (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  33. Mendes, S.L., de Oliveira, M.M., Mittermeier, R.A. & Rylands, A.B. (2008). Brachyteles hypoxanthus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  34. Boubli, J.-P., Di Fiore, A., Rylands, A.B. & Wallace, R.B. (2008). Lagothrix cana (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho 2018..
  35. Palacios, E., Boubli, J.-P., Stevenson, P., Di Fiore, A. & de la Torre, S. (2008). Lagothrix lagotricha (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  36. Stevenson, P., Link, A., Di Fiore, A., de la Torre, S. & Boubli, J.-P. (2008). Lagothrix poeppigii (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  37. Alfaro, J. W. L., Silva, J. D. S. E., & Rylands, A. B. (2012). «How different are robust and gracile capuchin monkeys? An argument for the use of Sapajus and Cebus». American Journal of Primatology. 74 (4): 273-286. doi:10.1002/ajp.22007 
  38. a b Boubli, J. P., Rylands, A. B., Farias, I. P., Alfaro, M. E., & Alfaro, J. L. (2012). «Cebus phylogenetic relationships: a preliminary reassessment of the diversity of the untufted capuchin monkeys». American journal of primatology. 74 (4): 381-393. doi:10.1002/ajp.21998  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "boubli2012" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  39. de la Torre, S., Morales, A. L., Link, A. & Cornejo, F. (2008). Cebus albifrons (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 08 de junho de 2018..
  40. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 136–137. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  41. a b c d e f g h i j k l m n o Bezerra, B.M.; Mittermeier, R.; Paim, F.P.; Queiroz, H.; Rylands, A.B. (2013). «Family Cebidae (Squirrel Monkeys and Capuchins)». In: Mittermeier, R.A.; Rylands, A.; Wilson, D.E. Handbook of the Mammals of the World - Volume 3:Primates. Barcelona: Lynx Edicions. pp. 348–414. ISBN 978-84-96553-89-7 
  42. Kierulff, M.C.M. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Cebus kaapori (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  43. Rylands, A.B., Boubli, J.-P. & Mittermeier, R.A. (2008). Cebus olivaceus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  44. Rylands, A.B., Boubli, J.-P., Mittermeier, R.A., Wallace, R.B. & Ceballos-Mago, N. ({{{ano}}}). Cebus apella (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  45. a b c d e f Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome mammals2013
  46. Wallace, R.B. (2008). Cebus cay (em inglês). IUCN 20127. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 20127. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  47. de Oliveira, M.M., Boubli, J.-P. & Kierulff, M.C.M. (2008). Cebus flavius (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho 2018..
  48. Mendes Pontes, A. R.; Malta, A.; Asfora, P. H. (2006). «A new species of capuchin monkey, genus Cebus Erxleben (Cebidae, Primates): Found at the very brink of extinction in the Pernambuco Endemism Centre.» (PDF). Zootaxa. 1200: 1–12 
  49. de Oliveira, M. M.; Langguth, A. (2006). «Rediscovery of Marcgrave's capuchin monkey and designation of a neotype for Simia flavia Schreber, 1774 (Primates, Cebidae).» (PDF). Boletim do Museu Nacional: Nova Série: Zoologia. 523: 1–16 
  50. Rylands, A.B. & Kierulff, M.C.M. (2008). Cebus libidinosus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  51. Rylands, A. B., Boubli, J.-P., Mittermeier, R. A., Stevenson, P., Palacios, E. & de la Torre, S. (2008). Cebus macrocephalus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 16 de junho de 2018..
  52. Kierulff, M.C.M., Mendes, S.L. & Rylands, A.B. (2008). Cebus nigritus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho 2018..
  53. Kierulff, M.C.M., Mendes, S.L. & Rylands, A.B. (2008). Cebus robustus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  54. Kierulff, M.C.M., Mendes, S.L. & Rylands, A.B. (2008). Cebus xanthosternos (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  55. Carretero-Pinzón, X., Ruiz-García, M., & Defler, T. (2009). «The taxonomy and conservation status of Saimiri sciureus albigena: a squirrel monkey endemic to Colombia.» (PDF). Primate Conservation. 24: 59-64 
  56. Lavergne, A., Ruiz‐García, M., Catzeflis, F., Lacote, S., Contamin, H., Mercereau‐Puijalon, O.; & De Thoisy, B. (2010). «Phylogeny and phylogeography of squirrel monkeys (genus Saimiri) based on cytochrome b genetic analysis». American Journal of Primatology. 72 (3): 242-253. doi:10.1002/ajp.20773 
  57. Wallace, R. B., Cornejo, F. & Rylands, A. B. (2008). Saimiri boliviensis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  58. Boubli, J.-P., Rylands, A.B., de la Torre, S. & Stevenson, P. ({{{ano}}}). Saimiri sciureus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  59. de Oliveira, M.M. de & Boubli, J.-P. (2008). Saimiri ustus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho de 2018..
  60. Boubli, J.-P. & Rylands, A.B. ({{{ano}}}). Saimiri vanzolinii (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 15 de junho 2018..
  61. Mittermeier, R.A. & Rylands, A.B. (2008). Callibela humilis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  62. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak Rylands, A.B. & Mittermeier, R. (2013). «Family Callitrichidae (Marmosets and Tamarins)». In: Mittermeier, R.A.; Rylands, A.; Wilson, D.E. Handbook of the Mammals of the World - Volume 3:Primates. Barcelona: Lynx Edicions. pp. 262–448. ISBN 978-84-96553-89-7 
  63. Cornejo, F. ({{{ano}}}). Callimico goeldi (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  64. Rylands, A.B., Kierulff, M.C.M., Mendes. S.L. & de Oliveira, M.M. (2008). Callithrix aurita (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  65. Rylands, A.B, Ferrari, S.F. & Mendes, S.L. ({{{ano}}}). Callithrix flaviceps (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  66. Rylands, A.B. & Mendes, S.L. ({{{ano}}}). Callithrix geoffroyi (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  67. Rylands, A.B, Mittermeier, R.A., de Oliveira, M.M. & Kierulff, M.C.M ({{{ano}}}). Callithrix jacchus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  68. Rylands, A.B. & Kierullf, M.C.M. ({{{ano}}}). Callithrix kuhlii (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 09 de maio de 2013..
  69. Rylands, A.B. & Kierullf, M.C.M. ({{{ano}}}). Callithrix penicillata (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  70. de la Torre, S. & Rylands, A.B. ({{{ano}}}). Cebuella pygmaea (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  71. Kierulff, M.C.M., Rylands, A.B., Mendes. S.L. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Leontopithecus caissara (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 09 de maio de 2013..
  72. Kierulff, M.C.M., Rylands, A.B., Mendes. S.L. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Leontopithecus chrysomelas (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  73. Kierulff, M.C.M., Rylands, A.B., Mendes. S.L. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Leontopithecus chrysopygus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  74. Kierulff, M.C.M., Rylands, A.B., Mendes. S.L. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Leontopithecus rosalia (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  75. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico acariensis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  76. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico argentatus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  77. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico chrysoleucus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 10 de junho de 2018..
  78. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico emiliae (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 10 de junho de 2018..
  79. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico humeralifer (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 10 de junho de 2018..
  80. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico intermedius (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 10 de junho de 2018..
  81. Mittermeier, R.A. & Rylands, A.B. ({{{ano}}}). Mico leucippe (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 10 de junho de 2018..
  82. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico marcai (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de maio de 2018..
  83. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico mauesi (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 09 de junho de 2018..
  84. Rylands, A.B., Mittermeier, R.A. & Wallace, R.B. ({{{ano}}}). Mico melanurus (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 09 de maio de 2013..
  85. Rylands, A.B, Ferrari, S.F. & de Oliveira, M.M. ({{{ano}}}). Mico nigriceps (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  86. de Oliveira, M.M., Rylands, A.B., Ferrari, S.F. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico rondoni (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  87. Rylands, A.B. & Silva Jr., J.S. ({{{ano}}}). Mico saterei (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  88. Mittermeier, R.A., Boubli, J.-P., Subirá, R. & Rylands, A.B. ({{{ano}}}). Saguinus bicolor (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  89. Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. ({{{ano}}}). Saguinus fuscicollis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 11 de junho de 2018..
  90. Cropp, S.J.; Larson, A. & Cheverud, J.M. (1999). «Historical biogeography of tamarins, genus Saguinus: The molecular phylogenetic evidence» (PDF). American Journal of Physical Anthropology. 108: 65–89. doi:10.1002/(SICI)1096-8644(199901)108:1<65::AID-AJPA4>3.0.CO;2-4 
  91. Matauschek, C., Roos, C., & Heymann, E. W. (2011). «Mitochondrial phylogeny of tamarins (Saguinus, Hoffmannsegg 1807) with taxonomic and biogeographic implications for the S. nigricollis species group.». American Journal of Physical Anthropology. 144 (4): 564-574. doi:10.1002/ajpa.21445 
  92. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 111–184. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  93. Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. ({{{ano}}}). Saguinus imperator (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  94. Palacios, E., Boubli, J.-P. & Stevenson, P. ({{{ano}}}). Saguinus inustus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  95. Mittermeier, R.A. & Wallace, R.B. ({{{ano}}}). Saguinus labiatus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  96. Rylands, A.B., Mittermeier, R.A. & Subirá, R. ({{{ano}}}). Saguinus martinsi (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  97. Mittermeier, R.A., Rylands, A.B. & Boubli, J.-P. ({{{ano}}}). Saguinus midas (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  98. Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. ({{{ano}}}). Saguinus mystax (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  99. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome SAP
  100. Rylands, A.B. & Mittermeier, R.A. ({{{ano}}}). Saguinus niger (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..
  101. de la Torre, S. & Stevenson, P. ({{{ano}}}). Saguinus nigricollis (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017. Página visitada em 18 de junho de 2018..