Cerromaior (filme)

filme de 1981 dirigido por Luís Filipe Rocha

Cerromaior (1980) é um filme português, uma longa-metragem de ficção de Luís Filipe Rocha, adaptação cinematográfica do primeiro romance de Manuel da Fonseca, Cerromaior, de 1943. É um dos primeiros filmes do pós 25 de Abril de 1974 a explorar em Portugal um tema social com inteira liberdade de expressão.

Cerromaior
Portugal Portugal
1980 •  cor •  90 min 
Género drama
Direção Luís Filipe Rocha
Produção Henrique Espírito Santo
Roteiro Luís Filipe Rocha
Manuel da Fonseca
Elenco Carlos Paulo
Titus Faria
Ruy Furtado
Abel Vieira de Castro
Cinematografia João Abel Aboim
Edição José Nascimento
Lançamento 24 de abril de 1981
Idioma português

Estreia em Lisboa no cinema Quarteto a 24 de Abril de 1981.

Ficha sumária

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Sinopse

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«Após frustrada tentativa de evasão, o jovem Adriano é reconduzido ao abúlico seio de família, dominante numa povoação alentejana onde a exploração tradicional dos trabalhadores agrícolas é, desde 1973 (em que escassos ecos de liberdade chegam), pela rádio, da guerra civil espanhola), representada pelo arrogante e prepotente primo Carlos, símbolo e esteio do salazarismo que se consolida. O percurso de Adriano afirmar-se-á entre sombras e fantasmas, conformismo e preconceito, demência e suicídio, raiva e confrontação» Citação de Cais do Olhar de José de Matos-Cruz, ed. Cinemateca Portuguesa, 1999, pp. 190 e 191.

Enquadramento histórico

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Cerromaior é um dos filmes portugueses do ano de 1980 que, tendo com alvo o chamado «grande público» não faz concessões ao cinema comercial, cujo objectivo principal é o puro entretenimento (entertainement), Outros filmes desse mesmo ano, apontando esse mesmo objectivo, sem se vergarem aos imperativos do puro comércio, todos eles com antestreia no 9º Festival de Cinema da Figueira da Foz, são Manhã Submersa (filme), de Lauro António, A Culpa, de António Vitorino de Almeida, Verde por Fora, Vermelho por Dentro, de Ricardo Costa e o documentário Bom Povo Português, de Rui Simões (cineasta).

Para o início de uma década em que o cinema português procura ser visto sem deixar de ser «cinema de autor», a convergência é significativa. Os objectivos são atingidos no mercado nacional. Embora só notados no estrangeiro pela sua presença em festivais, este conjunto de filmes aponta um caminho.

Ficha artística

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  • Carlos Paulo (Adriano)
  • Titus Faria (primo Carlo)
  • Ruy Furtado (Doninha)
  • Santos Manuel (Maltês)
  • Clara Joana (D. Céu)
  • Elsa Wallenkamp (Antoninha)
  • Bernardo Calabaço (Toino Revel)
  • Emília Rosa / Miló
  • Soledade Santos
  • Amélia Varejão
  • Felicidade Milagre
  • Ana Ferrão
  • José Pombinho
  • José Campaniço
  • Sebastião Elias
  • Abel Vieira de Castro
  • Domingos Albino
  • Inocêncio Rio
  • António E. Santo
  • José Carlos Silva
  • Luís Palma

Ficha técnica

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Festivais e prémios

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Ver também

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Ver enquadramento histórico em:

Ligações externas

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