Elisabete Matos

cantora lírica portuguesa

Elisabete Matos GOIH (Caldas das Taipas, 6 de setembro de 1964) é uma cantora de ópera portuguesa. É considerada a mais internacionalmente reconhecida soprano lusa da atualidade.

Elisabete Matos
Elisabete Matos
Elisabete Matos em 2021
Informação geral
Nome completo Maria Elisabete da Silva Duarte Matos
Também conhecido(a) como Elizabete Matos
Maria Elizabete da Silva Duarte Matos
Nascimento 6 de setembro de 1964 (59 anos)
Local de nascimento Caldas das Taipas, Caldelas, Guimarães, distrito de Braga
Portugal Portugal
Nacionalidade portuguesa
Género(s) música clássica
Ocupação(ões) cantora de ópera
Instrumento(s) vocal
Extensão vocal soprano
Período em atividade 1988-presente
Afiliação(ões) Plácido Domingo
Prémios CNC Luísa Todi (1991) 1.º prémio
Prémio Bordalo (1999) Música Erudita
Medalha de Mérito Cultural (2015)
Página oficial http://www.elisabete-matos.com

Biografia editar

Maria Elisabete da Silva Duarte Matos[1] nasceu em 6 de setembro de 1964[2][3][4][nota 1] em Caldas das Taipas, freguesia de Caldelas, concelho de Guimarães, distrito de Braga[7][8][nota 2]

Nascida numa família com bases de formação musical ligada à Banda Musical de Caldas das Taipas, enveredou pelos estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, onde estudou violino e canto, tendo entre os docentes Palmira Troufa.[17][11]

A estreia de Elisabete Matos deu-se em 1988,[18] com apenas 18 anos, no Coliseu do Porto no papel de Frasquita, uma personagem da ópera Carmen (Bizet).[19]

Segue com 18 anos para Madrid, Espanha,[11][19] para prosseguir os seus estudos após ganhar uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian,[11][20] vivendo na capital espanhola desde 1988.[21]

Elisabete Matos licenciou-se em Música-Canto na Escuela Superior de Canto de Madrid,[11][1] combinando os estudos com incursões profissionais.[22]

 
Elisabete Matos a receber o 1.º prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi (1991)

Em 1991 Elisabete Matos venceu o Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, a única prova de canto lírico existente em Portugal, organizado Câmara Municipal de Setúbal.[23][24]

Com o patrocínio da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, no âmbito do V Centenário do Tratado de Tordesilhas 1494-1994, é lançado em 1994 Depois de Tordesilhas..., trabalho discográfico que reúne as sopranos Elisabete Matos, Elsa Saque e Helena Afonso com o pianista Nuno Vieira de Almeida para interpretar composições de nomes como José Francisco Leal, Francisco de Lacerda, Luís de Freitas Branco, Enrique Granados ou Heitor Villa-Lobos.[25]

Ao conquistar, em 1995, o segundo lugar no en:International Hans Gabor Belvedere Singing Competition (Concurso Internacional de Canto Hans Gabor Belvedere) Elisabete Matos começou a destacar-se para além da esfera ibérica.[26] A sua carreira internacional ficou definitivamente lançada, em junho de 1997,[carece de fontes?] na de:Hamburgische Staatsoper (Ópera Estatal de Hamburgo) com os papéis de Donna Elvira em Don Giovanni (Mozart)[20] e Alice Ford da ópera Falstaff (Verdi).[20]

Em outubro de 1997, Elisabete Matos faz uma estreia triunfal na reabertura do madrileno Teatro Real na estreia mundial da ópera Divinas Palabras, por Antón García Abril, ao lado de Plácido Domingo, interpretando o papel principal de Mari-Galia em alternância com Inmaculada Egido.[27][28] Reconhecendo as qualidades da soprano, o tenor e maestro convidou-a então para cantar com ele na Le Cid (Massenet) no papel de Chimène, que viria a ser apresentada em 1999, em maio no es:Teatro de la Maestranza de Sevilha[29] e em novembro pela Ópera Nacional de Washington no John F. Kennedy Center for the Performing Arts.[30] No entanto, antes destes espectáculos, ambos ainda se cruzaram no concerto que Plácido Domingo deu no Estádio do Restelo, em Lisboa, por alturas da EXPO'98,[17][31] seguindo-se outro convite para Elisabete participar pela companhia Ópera Nacional de Washington, de que Domingo era director artístico, como "Dolly" em Sly (Ermanno Wolf-Ferrari) ao lado de José Carreras, em março de 1999, também no Kennedy Center.[17][32]

Em 1999, é editado o álbum La Dolores (ópera de Tomás Bretón) em que Elisabete Matos se apresenta no papel de Dolores ao lado de Plácido Domingo (Lázaro), acompanhados pelo Coro do Grande Teatro do Liceu e pela Orquestra Sinfónica de Barcelona e Nacional da Catalunha com maestro Antoni Ros Marbá.[33] Este trabalho recebeu o Grammy Latino (2000) para Melhor Álbum de Música Clássica (Best Classical Album), logo na primeira edição deste prémio, tornando-se assim a primeira portuguesa a receber este galardão.[34][35]

Em 2001, participa na abertura oficial do Porto 2001 (Capital Europeia da Cultura), actuando com a Orquestra Nacional do Porto, com direcção do maestro Marc Tardue, no Coliseu do Porto, dia 13 de janeiro.[36][37] Já em março de 2001, participa na Gala Verdi, espectáculo no Teatro Palacassa, em Parma, inserido nas comemorações do centenário da morte de Giuseppe Verdi, sob a direcção musical de Zubin Mehta, ao lado das maiores estrelas da ópera da altura.[38][39] Ainda em Itália, participa em julho no Macerata Opera Festival estreando-se no papel de Floria Tosca em Tosca (Puccini) com a direcção de Renato Palumbo.[40][41]

Em fevereiro de 2004 Elisabete Matos estreia-se no Teatro alla Scala de Milão no papel de Madame Lidoine em Dialogues des Carmélites (Poulenc) com o maestro Riccardo Muti.[42][43][44]

Em 2005 actua na inauguração da Casa da Música, no Porto, a 15 de abril, no segundo dia do festival de abertura[11][45][46] e representa Portugal no es:Festival Internacional de Teatro Clásico de Mérida (Espanha) com a soprano a interpretar o papel de Norma, na ópera Norma (Bellini) com direcção cénica de Gustavo Tambascio, numa estreia no Teatro Romano a 7 de julho.[47]

No início de 2010, aquando do arranque das comemorações do Centenário da Implantação da República Portuguesa, no Porto, foi apresentado um CD com as novas versões do Hino Nacional de Portugal que incluía, entre outras, a interpretação de Elisabete Matos. Este disco, uma iniciativa foi desenvolvida pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, pelo Teatro Nacional de São Carlos e pela RTP, em colaboração com o Ministério da Cultura e o INATEL, foi editado para distribuição às orquestras sinfónicas, bandas filarmónicas, escolas, academias de música e embaixadas portuguesas no estrangeiro, com o objectivo é homogeneizar a interpretação, passando a ser a versão oficial.[48][49] Na sessão de encerramento das comemorações, a 21 de outubro de 2011 Elisabete Matos interpretou, na sua versão integral, "A Portuguesa", acompanhada da Banda da Guarda Nacional Republicana e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, em pleno hemiciclo da Assembleia da República.[50]

 
Elisabete Matos na estreia no Metropolitan Opera (2010)

Em Dezembro de 2010, Elisabete Matos estreou-se no Metropolitan de Nova Iorque, interpretando Minnie, o papel principal da ópera de Puccini, La Fanciulla del West, um papel também interpretado por Deborah Voigt naquela produção.[51][52][53]

Desde 2012, Elisabete Matos é professora adjunta convidada como especialista nas áreas de Performance Musical e Canto da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco.[1][54][55]

Em 2013 Elisabete Matos assinalou os seus 25 anos de carreira, com o lançamento de uma fotobiografia e um recital no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, a 12 de janeiro de 2013.[18][56][57][58] O ano mostrou-se recheado de homenagens destacando-se a atribuição da Medalha de Mérito Cultural.[59]

Em 2015 candidatou-se à direção artística do Teatro Nacional de São Carlos no concurso internacional para preencher um lugar vago desde 2013.[60] A escolha acabou por recair em 2016 sobre Patrick Dickie, anterior consultor artístico e programador convidado desta casa de ópera.[61]

A 10 de Junho de 2015, a Soprano foi convidada a integrar as Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que nesse ano se realizaram na cidade de Lamego. Foi acompanhada pela mais célebre filarmónica da região, e das mais antigas do país, a Banda Filarmónica de Magueija, com quem interpretou o Hino "A Portuguesa" e peças de Vianna da Motta.

Elisabete Matos participou na sessão solene de encerramento as celebrações do Centenário das Aparições de Fátima, a 13 de outubro de 2017, integrando um concerto com a Orquestra e pelo Coro Gulbenkian, dirigidos pela maestrina Joana Carneiro, que incluiu, entre outras, obras encomendadas aos compositores James MacMillan e Eurico Carrapatoso.[62][63]

Entre 2019 e 2023, foi diretora artística do Teatro Nacional de São Carlos.

Nas eleições legislativas de 2022, surgiu em segundo da lista por Braga do Partido Socialista, tendo sido eleita deputada à Assembleia da República.[64] No entanto, nunca assumiu o mandato por exercer as funções de diretora artística do Teatro Nacional de São Carlos, tendo renunciado ao mandato a 22 de setembro de 2022.[65]

Repertório editar

Sendo um soprano Lírico-spinto, Elisabete Matos é dona de uma voz capaz de uma grande intensidade dramática com um timbre de pura beleza. Os seus compositores mais executados são Puccini e Wagner, mas conta com mais de cinquenta papéis no seu repertório.

Papéis em ópera editar

Personagem Obra Autoria Ref.
Norma Norma Bellini [47]
Micaela Carmen Bizet
Dolores La Dolores Bretón [33]
Margarita Margarita la Tornera Chapí
Salud La Vida Breve Falla
Mari-Galia Divinas Palabras García Abril [27]
Iphigénie Iphigénie en Tauride Gluck
Rosa Gaudí Joan Guinjoán
La del Alba Don Quijote Halffeter
Kátja Kátja Kabanowá Janácek
Zazà Zazà Leoncavallo
Santuzza Cavalleria Rusticana Mascagni
Chimène Le Cid Massenet [29]
Donna Elvira Don Giovanni Mozart [20]
Contessa Le Nozze di Figaro Mozart
Ermissende Els Pirineus Pedrell
Mimi La Bohème Puccini
Minnie La Fanciulla del West Puccini [52]
Suor Angelica Suor Angelica Puccini
Tosca Tosca Puccini [40]
Principessa Turandot Turandot Puccini [19]
Gioconda La Gioconda Ponchelli
Mme Lidoine Dialogues des Carmélites Poulanc [20][42]
Contessa Capriccio Strauss
Amelia Ballo in maschera Verdi
Elisabetta Don Carlo Verdi
Alice Ford Falstaff Verdi [20]
Amelia Gustavo III Verdi
Leonora Il Trovatore Verdi
Lisa La Battaglia di Legnano Verdi
Abigaille Nabucco Verdi
Amelia Simón Boccanegra Verdi
Freia Das Rheingold Wagner
Senta Der Fliegende Holländer Wagner [13]
Sieglinde Die Walküre Wagner [66]
Elsa Lohengrin Wagner
Gutrune und Dritte Norn Götterdämmerung Wagner
Elisabeth Tannhäuser Wagner
Dolly Sly Wolf-Ferrari [17]

Discografia editar

Filmografia editar

  • Le Cid (Jules Massenet) (2005, DVD, House of Opera, Duluth, Georgia)
    com Plácido Domingo (O Cid) ; Elisabète Matos (Chimène); Angela Turner Wilson (Infanta); Coro da Ópera de Washington e Kennedy Center Opera House Orchestra com maestro Emmanuel Villaume
    [72]

Prémios e homenagens editar

Notas e referências

Notas

  1. Existe a informação contestada de "1970" como ano de nascimento.[5][6]
  2. Existem várias referências de fontes independentes que indicam/indicaram "Caldas das Taipas" como local de nascimento.[9][10][11][12] Também existem referências de fontes independentes que indicam/indicaram "Braga" como local de nascimento.[4][13][14] A página oficial da biografada indica/indicou "Braga" desde, pelo menos, 2008.[15][16] Assunto abordado na página de discussão do artigo.

Referências

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  2. «Consulta dos cadernos de recenseamento (resultados de pesquisa de "Maria Elisabete da Silva Duarte Matos", data de nascimento "19640906"». Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI). Consultado em 31 de janeiro de 2022 
  3. «Maria Elisabete da Silva Duarte Matos - Biografia». Assembleia da República. Consultado em 29 de março de 2022 
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  59. Cf. secção "Prémios e homenagens"
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  64. «Cantora lírica Elisabete Matos é "grande aposta" do PS e surge em segundo da lista por Braga» 
  65. Parecer 7 - Renúncia Elisabete Matos (PS) e Substituições Bárbara Dias (PS) e Gustavo Duarte (PSD) - Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados - Assembleia da República
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