Portal:Iugoslávia/Biografia selecionada

Biografia selecionada/1 editar

 

Alexandre I, também conhecido como Alexandre, o Unificador, (em sérvio: Kralj Aleksandar I Karađorđević, em cirílico: Краљ Александар I Карађорђевић; 17 de dezembro de 18889 de outubro de 1934), pertencente a Casa de Karađorđević, atuou como um príncipe regente do Reino da Sérvia a partir de 1914 e mais tarde tornou-se o primeiro rei da Iugoslávia de 1921 a 1934 (antes de 1929, o Reino era conhecido como o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos).

Tentou alcançar a unificação efetiva da Iugoslávia pela força, após ter contemplado a incapacidade do regime parlamentar em acabar com as disputas e aplicar políticas de reformas consideradas necessárias. Foi acusado, no entanto, de ter agravado as sucessivas crises políticas por sua tendência de enfrentar as diversas formações políticas. Sua tentativa de unificação forçada fracassou, deixando por resolver os graves problemas políticos que afligiam o país. Foi o último monarca europeu a ser assassinado.

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Biografia selecionada/2 editar

 

Slobodan Milošević, em sérvio Слободан Милошевић; AFI [sloˈbodan miˈloʃevitɕ], (Požarevac, 20 de agosto de 1941Haia, 11 de março de 2006) foi presidente da Sérvia de 1989 a 1997 e da República Federal da Jugoslávia de 1997 a 2000. Também foi o principal líder do Partido Socialista da Sérvia desde a sua fundação, em 1990.

O período em que Slobodan ficou no poder na Sérvia e na República da Iugoslávia foi marcado por mudanças importantes nestes países, incluindo reformas constitucionais na Sérvia nas décadas de 1980 e 90 que reduziram a autonomia dos territórios sob controle sérvio e transformou o país de uma república unipartidarista comunista para um sistema pluripartidário. Ele acabou então presidindo sobre a desintegração da Iugoslávia e a subsequente guerra civil que assolou a região. Fundou a República Federal da Iugoslávia em 1992 (formada basicamente por Sérvia e Montenegro) e negociou os Acordo de Dayton, que encerrou a brutal Guerra da Bósnia em 1995. Ele permaneceu como o homem-forte da Sérvia até o ano 2000, quando foi oficialmente derrubado do poder. Logo depois da intervenção militar da OTAN na Iugoslávia em 1999, Milošević passou a ser acusado pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia por crimes de guerra e contra a humanidade.

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Biografia selecionada/3 editar

 

Vojislav Šešelj, no alfabeto cirílico Војислав Шешељ, (Sarajevo, 11 de outubro de 1954) é um político radical sérvio, fundador e presidente do Partido Radical Sérvio (SRS) - o maior partido no parlamento da Sérvia. Ele foi indiciado por crimes de guerra e contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia e atualmente está mantido sob custódia na Haia aguardando julgamento.

Ao contrário da maior parte dos outros acusados nas guerras da Iugoslávia, Šešelj não foi entregue ao pessoal da ONU, mas apresentou-se voluntariamente em fevereiro de 2003.

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Biografia selecionada/4 editar

 

Leon Štukelj (Novo Mesto, 12 de novembro de 1898 - Maribor, 8 de novembro de 1999) foi um ex-ginasta que competiu em provas de ginástica artística pela extinta Iugoslávia.

Štukelj competiu em sete grandes competições internacionais e obteve um total de vinte medalhas: oito de ouro, seis de prata e seis de bronze. Só nos Jogos Olímpicos ganhou seis medalhas: duas medalhas de ouro (contadas para a Iugoslávia) em Paris em 1924, uma medalha de ouro e duas de bronze em Amesterdã em 1928, e uma medalha de prata em Berlim em 1936, com a qual concluiu sua carreira. Em 1997, o ginasta fora inserido no International Gymnastics Hall of Fame, aos 98 anos de idade.

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Biografia selecionada/5 editar

 

Marechal Josip Broz Tito GColIH (Kumrovec, 7 de maio de 1892Liubliana, 4 de maio de 1980) foi um militar Iugoslavo revolucionário comunista e estadista iugoslavo, líder dos guerrilheiros da resistência iugoslava, denominados partisans, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela resistência armada às forças do Eixo e aos nazi-fascistas croatas e sérvios, mesmo sem apoio político e material dos Aliados. Posteriormente, Tito se tornaria presidente da Iugoslávia, cargo que exerceu entre 1953 e 1980, até a morte. Figura importante e controversa da Guerra Fria, Tito fora criticado e elogiado por ambos os lados do globo. Símbolo de união entre os povos da Iugoslávia por ter mantido a paz entre as diferentes etnias dos Balcãs, palco de históricos conflitos separatistas, Tito também é considerado um ditador cruel e autoritário, que sufocou os anseios de independência e liberdade dos diferentes povos de seu país, apesar de seu carisma característico, que lhe rendeu o apoio do povo iugoslavo, fazendo dele uma das figuras mais populares de seu tempo. Pelo resto do mundo, Tito é respeitado e admirado pela sua luta contra os nazistas, e principalmente por ter sido um líder com a força, coragem e capacidade de manter seu país livre de influências estrangeiras durante a Guerra Fria, fosse da União Soviética ou dos Estados Unidos, além de ter defendido a união e soberania dos países do chamado terceiro mundo. Após a sua morte, diferenças, ódio e ressentimentos entre diferentes grupos étnicos desencadearam o maior conflito bélico europeu após a Segunda Guerra Mundial, desmembrando as repúblicas iugoslavas, e levando a guerras e impasses que perduram até hoje na região, como o caso de Kosovo.

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