Reino de Aragão
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Reino d'Aragón Regne d'Aragó Reino de Aragão | |||||
Monarquia | |||||
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Continente | Europa | ||||
Capital | Saragoça | ||||
Língua oficial | Latim, navarro-aragonês, aragonês, espanhol | ||||
Governo | Monarquia | ||||
Rei | |||||
• 1035 — 1063 | Ramiro Sánchez | ||||
História | |||||
• 13 de novembro de 1035 de 1035 | Fundação | ||||
• 25 de janeiro de 1707 | Dissolução |
O Reino de Aragão (em aragonês: Reino d'Aragón) foi um dos reinos cristão que nasceram na Península Ibérica durante a Reconquista. Era, inicialmente, um reino condado dos Francos que foi posteriormente anexado ao reino de Pamplona (mais tarde designado Reino de Navarra), em 925. Foi herdado por Ramiro Sánchez pela repartição dos territórios de Sancho III de Navarra pelos seus filhos, antes de morrer. Separou-se de Navarra em 1035, dando origem ao Reino através da união dos condados de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza sob o comando de Ramiro Sánchez. Expandiu-se para o sul, conquistando Saragoça em 1118.
Coroa de AragãoEditar
Em Agosto de 1137 o Rei de Aragão Ramiro II de Aragão entrega a sua filha Petronila, com cerca de um ano de idade a Raimundo Berengário IV, Conde de Barcelona, com um contrato indicando o seguinte:[1]
"Eu, Ramiro, Rei de Aragão, dou-te a ti, Raimundo Berengário, Conde de Barcelona e Marquês, a minha filha para tua mulher, juntamente com todo o Reino de Aragão, integralmente (...)".
Com este ato juntam-se dinásticamente o Reino de Aragão e os diversos territórios administrados pelo Conde de Barcelona, sumamente apelidados de Condado de Barcelona. A dinastia da Casa de Barcelona, fundada por Raimundo neste ato, será consolidada pelo filho do casamento com Petronila. A Casa de Barcelona reinará até Maio de 1410, aquando da morte de Martim I sem descendência.
O último rei aragonês da Coroa de Aragão foi Fernando II, que reinou de 1479 a 1516. Mediante seu casamento com Isabel de Castela, unificou os reinos de Aragão e Castela em forma de confederação, no que se passou a chamar Monarquia Espanhola. Fernando e Isabel, conhecidos como os reis católicos tiveram papel importante na história das conquistas espanholas na América por terem financiado a primeira viagem de Cristóvão Colombo em que, viajando para o oeste, resultou na descoberta das Américas.
Os domínios da Coroa de Aragão mantiveram-se soberanos, com fronteiras estabelecidas e instituições de autogoverno próprias até 1707, quando Felipe IV (V de Castela), depois da Guerra da Sucessão aprovou os Decretos do Novo Plano, tendo a Coroa a partir daquele momento tornado-se definitivamente parte do Reino de Espanha.
Partes significativas do antigo reino integram hoje as comunidades autónomas de Aragão, Valencia, Catalunha e Ilhas Baleares.
Ver tambémEditar
- Condado de Aragão
- Coroa de Aragão
- Listas de reis e rainhas de Aragão
- Talassocracia
Referências
- ↑ SALRACH, Josep M. - Història de Catalunya: El procès de Feudalitazció, segles III-XII. Barcelona: Ed. 62, 1987