Ápio Ânio Trebônio Galo (cônsul em 108)

 Nota: "Ápio Ânio Trebônio Galo" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o cônsul em 108. Para o cônsul em 139 e seu filho, veja Ápio Ânio Trebônio Galo (cônsul em 139).

Ápio Ânio Trebônio Galo (em latim: Appius Annius Trebonius Gallus) foi um senador romano eleito cônsul em 108, com Marco Ápio Brádua.[1][2] Autoridades mais antigas o identificam como Públio Ânio Trebônio Galo (em latim: Publius Annius Trebonius Gallus).[3]

Ápio Ânio Trebônio Galo
Cônsul do Império Romano
Consulado 108 d.C.

Carreira editar

Galo nasceu na gente Ânia e era membro da importante família dos Ânios Régilos.[4] Seu pai pode ter sido Ápio Ânio Galo, um dos cônsules sufectos em 67. Há um consenso entre os historiadores de que sua mãe provavelmente chamava-se Trebônia, filha de Públio Trebônio, cônsul sufecto em 53.[5] Além disto, Galo era parente do senador Marco Ânio Vero, cunhado do imperador Adriano[a] e pai da imperatriz Faustina, a Velha, esposa de Antonino Pio e tia de Marco Aurélio.[4]

Sabe-se que Galo se casou com uma nobre de nome desconhecido e com ela teve um filho chamado Ápio Ânio Trebônio Galo, cônsul em 139.

Ver também editar

Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Lúcio Licínio Sura III

com Quinto Sósio Senécio II
com Caio Minício Fundano (suf.)
com Caio Vetênio Severo (suf.)
com Caio Júlio Longino (suf.)
com Quinto Valério Paulino (suf.)

Ápio Ânio Trebônio Galo
108

com Marco Ápio Brádua
com Adriano (suf.)
com Marco Trebácio Prisco (suf.)
com Quinto Pompeu Falcão (suf.)
com Marco Tício Lústrico Brutiano (suf.)

Sucedido por:
Aulo Cornélio Palma Frontoniano II

com Públio Calvísio Tulo Rusão
com Lúcio Ânio Largo (suf.)
com Cneu Antônio Fusco (suf.)
com Caio Júlio Antíoco Epifanes Filopapo (suf.)
com Caio Abúrnio Valente (suf.)
com Caio Júlio Próculo (suf.)


Notas editar

  1. A esposa de Marco Ânio Vero, Rupília Faustina, era meio-irmã da imperatriz Víbia Sabina, esposa de Adriano.

Referências

  1. Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Camrbidge: University Press, 2012), pp. 467ss
  2. Birley, The Roman Government of Britain p. 112
  3. Der Neue Pauly, Stuttgardiae 1999, T. 1, c. 714
  4. a b Pomeroy, The murder of Regilla: a case of domestic violence in antiquity, p. 14
  5. Olli Salomies, Adoptive and Polyonymous Nomenclature in the Roman Empire (Helsinki: Societas Scientiarum Fennica, 1992), pp. 106f

Bibliografia editar

  • Anthony Birley, The Roman Government of Britain, Oxford University Press, 2005
  • Sarah B. Pomeroy, The murder of Regilla: a case of domestic violence in antiquity, Harvard University Press, 2007