Bahrein

país insular do Golfo Pérsico
(Redirecionado de Baraine)

Barém,[10][11][12][13][4][14][15][16][17][18][19][excesso de citações] Bahrein,[13][20] Barein[2][13][11][17] ou Bareine[21] (em árabe: ‏البحرين al-Baḥrayn) é um pequeno país insular do golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão a nordeste, com o Catar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste.[22] A sua capital é Manama, a cidade mais populosa e o principal centro comercial do país. Os desertos, com sua esterilidade, cobrem mais de trinta ilhas componentes desse país árabe. É, com 780 km², a terceira menor nação na Ásia, após as Maldivas e Singapura.[23][24]


Reino do Barém / Bahrein
مَمْلَكَةُ البَحْرَين
Mamlakat al-Baḥrayn
Bandeira do Barém
Brasão de armas do Barém
Brasão de armas do Barém
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Bahrainona
Gentílico: bareinita,[1][2] baremita,[3][4] baremense,[5] baremês[6]

Localização do Barém
Localização do Barém

Localização do Barém (a verde) na Ásia (a cinzento)
Capital Manama
Cidade mais populosa Manama
Língua oficial Árabe
Religião oficial islão
Governo monarquia constitucional
• Rei Hamad bin Isa al-Khalifa
• Príncipe herdeiro e primeiro-ministro Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa
Independência do Reino Unido 
• Data (declarada) 14 de agosto de 1971 
Área  
  • Total 750 km² (184.º)
População  
  • Estimativa para 2017 1 442 659[7] hab. (n/a.º)
 • Densidade 1 189,5 hab./km² (7.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 • Total US$ 61,555 bilhões *[8] 
 • Per capita US$ 51 393[8] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 • Total US$ 34,045 bilhões *[8] 
 • Per capita US$ 28 424[8] 
IDH (2019) 0,852 (42.º) – muito alto[9]
Moeda Dinar bareinita (BHD)
Fuso horário (UTC+3)
Cód. ISO BHR
Cód. Internet .bh
Cód. telef. +973
Website governamental www.bahrain.bh

O Barém é o local da antiga civilização de Dilmum.[25] A ilha é famosa desde a antiguidade por sua pesca de pérolas, que foram consideradas as melhores do mundo no século XIX. O Barém foi uma das primeiras áreas a se converter ao Islã, durante a vida de Maomé em 628. Após um período de domínio árabe, o Barém foi governado pelo Império Português de 1521 a 1602, após a conquista pelo  Abas I do Império Safávida. Em 1783, o clã Bani Utba capturou o Barém de Nasr Al-Madhkur e desde então tem sido governado pela família real Al Khalifa, com Ahmed al Fateh como o primeiro emir do Barém.

Após sucessivos tratados com os britânicos, o Barém tornou-se um protetorado do Reino Unido em 1861. Em 1971, declarou independência e se tornou formalmente um Emirado. Porém, em 2002, o país foi declarado uma monarquia constitucional islâmica. Em 2011, houve uma série de protestos no Barém, inspirados na Primavera Árabe, esmagados com ajuda militar da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.[26][27]

Na região do golfo Pérsico, onde se situa o país, há muito se praticam atividades econômicas muito importantes, como o comércio e as comunicações. Mas, a continuidade do subdesenvolvimento do Barém perdurou até ser descoberto o petróleo, em 1932, na ilha mais importante, que em árabe também se chama "Bahrayn". Hoje em dia, o país tem um dos melhores índices de Desenvolvimento Humano da região do Golfo, e um dos piores no capítulo das liberdades e direitos humanos.[28] O Barém desenvolveu a primeira economia pós-petróleo no golfo Pérsico,[29] sendo o resultado de décadas de investimentos nos setores bancário e turístico;[30] muitas das maiores instituições financeiras do mundo estão presentes na capital do país. O Barém é membro das Nações UnidasMovimento Não AlinhadoLiga ÁrabeOrganização para a Cooperação Islâmica e Conselho de Cooperação do Golfo.

Etimologia editar

O nome do país vem do árabe Bahrayn, que é a forma dual da palavra bahr ("mar") e significa, portanto, "dois mares". A que "dois mares" o nome do país se refere exatamente é tema que até a presente data gera debate: podem referir-se às baías a leste e a oeste da ilha,[31] aos mares a norte e a sul da mesma (o que a separa do Irão e da Arábia, respetivamente),[32] ou à água salgada e doce presente por cima e por baixo do solo. Outros sugerem que o primeiro mar é o que está em volta do país e o segundo "mar" representa metaforicamente a abundância natural de águas termais no interior da própria ilha.[carece de fontes?]

Até finais da Idade Média, o arquipélago era conhecido entre os árabes pelo nome de Awal, ao passo que o termo al-Bahrayn referia-se à região leste da Arábia, que se estendia desde Baçorá, no Iraque, até ao estreito de Ormuz, em Omã, e incluía o Cuaite e as províncias de al-Hasa e al-Katif. É neste sentido que o termo é usado no Corão, onde aparece cinco vezes.[33] Não se sabe exatamente a partir de que momento o termo passou a designar apenas o arquipélago, mas já em 1556 o poeta português Luís de Camões refere a "ilha Barém" em Os Lusíadas.[34]

De resto, na língua portuguesa, a grafia mais tradicional para o nome do país é Barém,[13][12][14][15][16][17][18] encontrada já duas vezes em Os Lusíadas.[34] No Brasil, acabou por tornar-se recentemente[35] muito difundida a forma Barein,[2][13][11][17] homófona à forma tradicional, porém calcada nas transliterações francesa - Bahrain ou Bahrayn - ou inglesa - Bahreyn ou Bahrein - do topônimo. No entanto, essa grafia foge à regra ortográfica da língua portuguesa para as palavras terminadas no som de "-ei" nasalizado no final: "bem", "hem!", "porém", "também", "trem".[36]

História editar

 Ver artigo principal: História do Barém

Antiguidade editar

O Barém foi o lar de Dilmum, um importante centro comercial da Idade do Bronze que ligava a Mesopotâmia e o Vale do Rio Indo. Posteriormente, a ilha foi governada pelos assírios e babilônios.[37] Do século VI ao III a.C, o país fez parte do Império Aquemênida. Por volta de 250 a.C, a Pártia colocou o golfo Pérsico sob seu controle e estendeu sua influência até Omã. Os partas estabeleceram guarnições ao longo da costa sul do golfo Pérsico para controlar as rotas comerciais.[38]

Durante a era clássica, o Barém era referido pelos gregos antigos como Tylos, o centro do comércio de pérolas, quando o almirante grego Nearco, servindo a Alexandre, o Grande desembarcou no país.[39] Acredita-se que Nearco foi o primeiro comandante de Alexandre a visitar a ilha, encontrando uma terra verdejante que fazia parte de uma ampla rede de comércio. Ele registrou o grande número de plantações de árvores de algodão no Barém, das quais eram fabricadas vestimentas chamadas sindones, de graus de valor fortemente diferentes, algumas sendo caras, outras mais baratas. O almirante também registrou que o uso dessa roupa se estendia à Arábia.[40] O historiador grego Teofrasto afirma que grande parte da ilha era coberta por esses algodoeiros e que o Barém era famoso por exportar bengalas gravadas com emblemas que costumavam ser carregados na Babilônia.[41]

Alexandre planejou estabelecer colonos gregos na ilha e, embora não esteja claro se isso aconteceu na escala que ele imaginou, o Barém se tornou parte integrante do mundo helenizado: a língua das classes superiores era o grego (embora o aramaico estivesse no uso diário) e a moeda local mostrava um Zeus sentado, que pode ter sido adorado lá como uma forma sincretizada do deus-sol árabe Shams.[42] Tylos também foi o local de competições atléticas gregas.[43]

O historiador grego Estrabão acreditava que os fenícios eram originários do Barém, sendo que Heródoto também acreditava que a pátria dos fenícios era a região do atual país.[44][45][46] Esta teoria foi aceita pelo classicista alemão do século XIX, Arnold Heeren, que mencionou o fato de que em Tylos e Arade, dois lugares geograficamente localizados no antigo Barém, havia a exibição de relíquias associadas aos templos fenícios. Ainda, Arnold Heeren fazia menção à semelhança nas palavras "Tylos" e "Tyrus" (Tiro).[47] No entanto, há poucas evidências de qualquer assentamento humano na ilha durante o tempo em que essa migração supostamente ocorreu.[48]

Acredita-se que o nome Tylos seja uma helenização do semítico "Tilmun" (de Dilmum).[49] O termo "Tylos" era comumente usado para as ilhas até na obra Geografia de Ptolemeu, quando os habitantes eram chamados de "Thilouanoi".[50] Alguns nomes de lugares no Barém remontam à era de Tylos; por exemplo, acredita-se que o nome de Arade, um subúrbio residencial de Muarraque, seja originário de "Arados", o antigo nome grego de Muarraque.[51]

No século III, Artaxes I, o primeiro governante da dinastia sassânida, marchou sobre Omã e Barém, onde derrotou Sanatruq, o governante do Barém.[52] Naquela época, o Barém era conhecido como "Mishmahig" (que em persa médio/pálavi significa "peixe-ovelha").[53]

O Barém também era o local de adoração de uma divindade de boi chamada Awal (em árabe: اوال) Os adoradores construíram uma grande estátua para Awal em Muarraque, embora agora tenha sido perdida. Por muitos séculos depois de Tylos, o Barém era conhecido como Awal. Por volta do século V, o Barém tornou-se um centro para o cristianismo nestoriano, com a vila Samahij[54] como sede dos bispos. Em 410, de acordo com os registros sinodais da Igreja Siríaca Oriental, um bispo chamado Batai foi excomungado da igreja no Barém.[50] Como seita, os nestorianos eram frequentemente perseguidos como hereges pelo Império Bizantino, mas o Barém estava fora do controle do Império, oferecendo alguma segurança. Os nomes de várias aldeias de Muarraque hoje refletem o legado cristão do Barém, com Al Dair significando "o mosteiro".

A população pré-islâmica do Barém consistia de árabes cristãos (principalmente Abedal Cais), persas (zoroastrianos), judeus,[55] e agricultores de língua aramaica.[56][57][58] De acordo com Robert Bertram Serjeant, o povo baharna pode ser pessoas arabizadas "descendentes de convertidos da população original de cristãos (arameus), judeus e persas que habitam a ilha e províncias costeiras cultivadas da Arábia Oriental na época da conquista muçulmana".[56][59] As pessoas sedentárias do Barém pré-islâmico eram falantes de aramaico e, até certo ponto, falantes de persa, enquanto o siríaco funcionava como uma língua litúrgica.[57]

Pós-antiguidade editar

 
Fac-símile de uma carta enviada por Maomé a Munzir ibn-Sawa al-Tamimi, governador do Barém, em 628 d.C.

A primeira interação de Maomé com o povo do Barém foi a Invasão Al Kudr. Maomé ordenou um ataque surpresa à tribo Banu Salim por conspirar para atacar Medina. Ele havia recebido notícias de que algumas tribos estavam reunindo um exército no Barém e se preparando para atacar o continente, mas os membros da tribo recuaram quando souberam que Maomé estava liderando um exército para lutar contra eles.[60][61]

Relatos islâmicos tradicionais afirmam que Al-Ala'a Al-Hadrami foi enviado como enviado durante a expedição de Zayd ibn Harithah (Hisma)[62][63] à região do Barém pelo profeta Maomé em 628 d.C. e que Munzir ibn Sawa Al Tamimi, o governante local, respondeu à sua missão e converteu toda a área ao islamismo.[64][65]

 
Presença portuguesa no golfo Pérsico. Verde - possessões e principais cidades. Verde escuro - aliados ou sob influência do Império Português

As ilhas do Barém foram sempre compradas, vendidas e cobiçadas desde a Antiguidade, principalmente devido à sua posição geoestratégica privilegiada na região do golfo Pérsico. De 1521 a 1602, o país foi ocupado pelos portugueses. Em 1602 e com a ajuda dos ingleses as ilhas foram tomadas pelo Império Safávida tornando-se uma base estratégica e militar muito importante. Amade ibne Califa, um príncipe oriundo da Arábia Saudita, conquistou as ilhas e obteve a sua independência do Império Afexárida em 1783. Vários tratados forçados, feitos no século XIX, determinaram que o arquipélago se transformasse num protetorado militar e comercial britânico. O Barém conseguiu novamente a independência (saindo da situação colonial de protetorado ocupado militarmente) em 1971 e transformou-se em emirado.

Em 1973, foi promulgada uma constituição que estabeleceu o regime monárquico tradicional e criou um sistema bicameral de conselhos, um conselho consultivo e um conselho dos representantes. Em Fevereiro de 2011 eclodiu uma importante onda de protestos no país, em sintonia com os protestos no mundo árabe em 2010-2011.

Geografia editar

 Ver artigo principal: Geografia do Barém
 
Pôr-do-sol no Barém

O Barém é um arquipélago relativamente plano e árido formado por trinta e cinco ilhas e ilhotas localizado no golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita e a noroeste do Catar, das trinta e cinco ilhas, apenas três são habitadas: Barém, Umm Nassam e Muarraque. A maior das ilhas é a ilha do Barém, com 16 km de extensão no sentido leste-oeste e 48 km no sentido norte-sul. A ilha principal é unida às pequenas ilhas de Muarraque e Sitra por uma ponte.

Consiste em uma baixa planície desértica subindo suavemente para uma escarpa central baixa com a altitude máxima do arquipélago barenita sendo a Montanha de Fumaça (Jabal ad Dukhan), com 130 m, e que fica na ilha principal.[66][67] O Barém tinha uma área total de 665 km², mas devido à recuperação de terras, a área aumentou para 780 km², que é um pouco maior do que Anglesey.[67]

Clima editar

As montanhas Zagros, no Golfo Pérsico, no Irã, fazem com que os ventos de baixo nível sejam direcionados para o Barém. Tempestades de poeira do Iraque e da Arábia Saudita transportadas por ventos de noroeste, localmente chamados de vento shamal, causando visibilidade reduzida nos meses de junho e julho.[68] O clima no país é árido, com temperaturas elevadas no verão, superando uma média de 28 °C (mas podendo chegar a até 50 °C nas condições certas.[69]), e moderadas no inverno, com média de 21 °C. Os mares ao redor do Barém são muito rasos, esquentando rapidamente no verão e, assim, produzindo uma umidade muito alta, especialmente à noite.

As precipitações de chuvas no Barém é mínima e irregular, não passam de oitenta milímetros anuais, e se concentram no inverno. A escassez de água não impediu que as ilhas tenham algumas culturas de irrigação em torno dos mananciais na costa norte do país. O arquipélago possui cerca de 200 espécies vegetais. A fauna é formada por mamíferos, como a gazela, a lebre e o mangusto.

Biodiversidade editar

Mais de 330 espécies de aves foram registradas no Bahrein, 26 espécies das quais se reproduzem no país. Milhões de aves migratórias passam pela região do Golfo Pérsico nos meses de inverno e outono. Uma espécie globalmente ameaçada, Chlamydotis undulata, é um migrante regular no outono. As muitas ilhas e mares rasos do Bahrein são globalmente importantes para a criação do cormorão Socotra; até 100 000 pares desses pássaros foram registrados nas ilhas Hawar. O pássaro nacional do Bahrein é o bulbul, enquanto o animal nacional é o órix-da-arábia.[70]

Somente 18 espécies de mamíferos são encontradas no Bahrein, animais como gazellas, coelhos do deserto e ouriços são comuns na natureza, mas o órix da Arábia foi caçado até a extinção na ilha. Foram registradas 25 espécies de anfíbios e répteis, 21 espécies de borboletas e 307 espécies de flora. Os biótopos marinhos são diversos e incluem extensos leitos de capim-mar e planos de lama e recifes de coral. Os leitos de capim-mar são importantes áreas de forrageamento para algumas espécies ameaçadas, como dugongos e tartarugas verdes. Em 2003, o Bahrein proibiu a captura de vacas marinhas, tartarugas marinhas e golfinhos em suas águas territoriais.[70]

A Área Protegida das Ilhas Hawar fornece valiosos campos de alimentação e reprodução para uma variedade de aves marinhas migratórias, sendo um local reconhecido internacionalmente para a migração de aves. A colônia de reprodução do Cormorão Socotra, nas Ilhas Hawar, é a maior do mundo e os dugongos que se alimentam no arquipélago formam a segunda maior agregação de dugongos depois da Austrália.[71]

O Bahrein possui cinco áreas protegidas designadas, quatro das quais são ambientes marinhos: Ilhas Hawar; Ilha Mashtan, na costa do país; Baía de Arade, em Muarraque; Baía de Tubli e o Al Areen Wildlife Park, que é um zoológico e um centro de criação de animais ameaçados de extinção, sendo a única área protegida em terra e também a única área protegida gerenciada diariamente.[70]

Subdivisões editar

 Ver artigo principal: Subdivisões do Barém

O reino está dividido em quatro províncias (muhafazat):[72]

Nome árabe Nome População Área (km2) Mapa Ref.
العاصمة Capital 547 983 75,4   [72]
الشمالية Norte 342 315 146   [72]
الجنوبية Sul 287 434 485   [72]
المحرق Muarraque 245 994 64,8   [72]

Política editar

 Ver artigo principal: Política do Barém
 
Rei Hamad bin Isa al-Khalifa do Bahrein

O país é uma monarquia constitucional com um primeiro-ministro e um gabinete integralmente apontados pelo Monarca.

O atual primeiro-ministro (que é o mesmo desde 1971), bem como a totalidade do gabinete são da família real.

Esse estado tem órgãos bicamerais compostos por um conselho consultivo e um conselho dos representantes. Na teoria esses dois conselhos deveriam equilibrar-se, mas, na prática, o primeiro tem completa ascendência sobre o segundo, gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe à monarquia governante e à minoria que a apoia. No Bahrein a maioria da população (70%) é xiita, mas a família reinante Al Khalifa é sunita.

Direitos Humanos editar

 
Praça da Pérola. O monumento, que foi ponto de encontro dos dissidentes na Primavera Árabe, já não existe: foi arrasado pelo Governo do Bahrein na manhã de 18 de Março de 2011

Conforme o perfil do país, traçado pela Freedom House, o Bahrein, outrora um promissor modelo de reforma política e transição democrática, tornou-se um dos estados mais repressivos do Médio Oriente. Após esmagar com violência um movimento popular de protesto pró-democracia em 2011, a monarquia, liderada por sunitas, eliminou sistematicamente uma ampla gama de direitos políticos e liberdades civis, desmantelou a oposição política e reprimiu duramente dissidentes xiitas.[73]

Num relatório de 2017, a Amnistia Internacional acusou os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido de fechar os olhos aos horríveis abusos dos direitos humanos no Bahrein.[74] Em 31 de janeiro de 2018, o governo do Bahrein expulsou quatro dos seus cidadãos após ter revogado sua nacionalidade, transformando-os em apátridas.[75] O Bahrein está classificado em 2018 como "não livre" pela Freedom House.

Símbolos nacionais editar

A bandeira nacional é formada por um pano vermelho, com uma faixa vertical de cor branca ao lado. A cor branca representa a trégua feita com os países vizinhos. A borda desta faixa, que separa as cores, tem forma de serra dentada de cinco pontas, representando os pilares do islão.

O brasão de armas foi desenhado nos anos 1930 pelo Conselheiro britânico do Rei do Barém (então o emir). O escudo contém o mesmo desenho encontrado na bandeira nacional com um escudo no centro. Consiste em um campo de gules com una franja dentada (com seis pontas) de prata, situada com o chefe. Ao redor do escudo apresentam-se lambrequíns de gules e prata que o decoram.

"Bahrainona" (Nosso Barém) é o hino nacional do país. Foi adotado em 1971. A letra é de Mohamed Sudqi Ayyash (1925-), mas o autor da música é desconhecido.

Forças armadas editar

 Ver artigo principal: Força de Defesa do Barém
 
Um Northrop F-5F Tiger II da Real Força Aérea do Barém.

O reino possui uma pequena, mas bem equipada força militar, denominada Força de Defesa do Barém, que consiste na Real Força Aérea do Barém, no Real Exército do Barém, na Real Marinha do Barém e na Guarda Real, totalizando cerca de 18 000 militares. O comandante supremo das forças armadas do Barém é o rei Hamad bin Isa Al Khalifa.[76]

O governo do Barém possui relações estreitas com os Estados Unidos, tendo assinado um acordo de cooperação militar, em 1991, que permitiu a instalação de uma frota naval norte-americana no país.[77]

Economia editar

 Ver artigo principal: Economia do Barém

De acordo com um relatório de janeiro de 2006 da Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Sudoeste Asiático, O Barém tem a economia de crescimento mais rápido no mundo árabe.[78] O Barém também tem a economia mais livre do Oriente Médio e é a décima segunda mais livre do mundo com base no Índice de Liberdade Econômica de 2011 publicado pela Heritage Foundation / The Wall Street Journal.[79]

Demografia editar

 Ver artigo principal: Demografia do Barém

Em 2010, a população do Barém cresceu para 1,2 milhão, dos quais 568.399 eram nativos do Barém e 666.172 eram estrangeiros.[80] Tinha subido de 1,05 milhão (517.368 estrangeiros) em 2007, ano em que a população do país ultrapassou a marca de um milhão.[81] Embora a maioria da população seja do Oriente Médio, um número considerável de pessoas do Sul da Ásia vive no país. Em 2008, aproximadamente 290 mil cidadãos indianos viviam no Barém, tornando-os a maior comunidade de expatriados do país, a maioria dos quais procedentes do estado de Querala, no sul da Índia.[82][83] O Barém é o quarto estado soberano mais densamente povoado do mundo, com uma densidade populacional de 1.646 pessoas por km² em 2010.[80] Os únicos estados soberanos com maiores densidades populacionais são as cidades-Estados. Grande parte dessa população está concentrada no norte do país, sendo a Governadoria do Sul a parte menos densamente povoada.[80] O norte do país é tão urbanizado que é considerado por alguns como uma grande área metropolitana.[84]

Grupos étnicos editar

O povo do Bahrein é etnicamente diverso e estão divididos em dois grupos étnicos principais: Bahrani e Ajam. Os xiitas do Bahrein são Bahrani (árabes), e os Ajam são xiitas persas. Os xiitas persas formam grandes comunidades em Manama e Muharraq. Uma pequena minoria de xiitas do Bahrein são étnicos Hasawis de Al-Hasa.[85]

Os sunitas do Bahrein são divididos principalmente em dois grupos étnicos principais: árabes (al Arab) e Huwala. Os árabes sunitas, enquanto minoria, são o grupo étnico mais influente no Bahrein. Eles ocupam a maioria dos cargos no governo e a monarquia do Bahrein é formada por árabes sunitas. Os árabes sunitas tradicionalmente vivem em áreas como as ilhas Zallaq, Muharraq, Riffa e Hawar. Os Huwala são descendentes de iranianos sunitas; alguns deles são persas sunitas, enquanto outros são árabes sunitas. Há também sunitas de origem balúchi. A maioria dos bahrainis africanos vem da África Oriental e tradicionalmente vivem na Ilha Muharraq e Riffa.[86][87]

Línguas editar

 Ver artigo principal: Línguas do Barém

O árabe é a língua oficial do Barém, embora o inglês seja amplamente usado.[88] O árabe barenita é o dialeto mais falado da língua árabe, embora seja muito diferente do árabe padrão moderno, como todos os dialetos árabes. O árabe desempenha um papel importante na vida política, já que, de acordo com o artigo 57 (c) da constituição do Barém, um parlamentar deve ser fluente em árabe para se candidatar ao parlamento.[89] Além disso, o balúchi é a segunda língua mais falada no Barém. Os balúches são fluentes em árabe e balúchi. Entre a população do Barém e de fora do país, muitas pessoas falam persa, a língua oficial do Irã, ou urdu, uma língua oficial no Paquistão e uma língua regional na Índia.[88] O nepalês também é amplamente falado entre os trabalhadores nepaleses e a comunidade de soldados Gurkha. O malaiala, tâmil, bengali e hindi são falados entre as importantes comunidades indianas.[88] Todas as instituições comerciais e sinais de trânsito são bilíngues, exibindo inglês e árabe.[90]

Cultura editar

 Ver artigo principal: Cultura do Barém

A cultura do Barém é predominantemente árabe, além de ser islâmica, sendo muito semelhante à dos seus vizinhos da região do golfo Pérsico. Nos últimos dois séculos, o Barém tornou-se, em grande parte uma nação cosmopolita, hospedando pessoas de uma variedade de lugares como a Índia, Paquistão, Irã, Egito, Malásia, além de países do Ocidente. Embora a religião oficial seja o Islã, o país é tolerante com outras religiões;[91] igrejas católicas e ortodoxas, templos hindus, bem como uma sinagoga judaica estão presentes na ilha. Casamentos entre barenitas e expatriados não são incomuns — há muitos filipinos-barenitas como a atriz infantil filipina Mona Marbella Al-Alawi.[92]

As regras relativas ao vestuário feminino são geralmente relaxadas em comparação com os vizinhos regionais; o traje tradicional das mulheres geralmente inclui o hijabe ou o abaya.[67] Embora o traje tradicional masculino seja o thobe, que também inclui cocares tradicionais, como o keffiyeh, ghutrah e agal, roupas ocidentais são comuns no país.[67]

Referências

  1. «bareinita». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  2. a b c Almanaque Abril, ed. 2010
  3. «baremita». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  4. a b Serviço das Publicações da União Europeia. «Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas». Código de Redacção Interinstitucional. Consultado em 16 de junho de 2020 
  5. «baremense». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  6. Dicionário Aurélio, 6ªed.
  7. «Middle East :: Bahrain — The World Factbook». Consultado em 13 de abril de 2019 
  8. a b c d Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (outubro de 2014). «World Economic Outlook Database». Consultado em 29 de outubro de 2014 
  9. «Human Development Report 2019» (PDF) (em inglês). Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  10. Vocabulário Onomástico da Academia Brasileira de Letras, 1999 (Lista de nomes de países e cidades na modalidade oficial da Língua Portuguesa no Brasil)
  11. a b c Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (versão digital, acesso em 27 de fevereiro de 2015) traz bareinita, baremês, baremense e baremita, indicando-as como gentílicos de Barém ou Barein
  12. a b «Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa (dos oito países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)» 
  13. a b c d e Dicionário Aurélio, 6.ª ed, tabela de países: traz o nome do país como Bahrein/Barém/Barein
  14. a b OP/B.3/CRI, Serviço das Publicações -. «Serviço das Publicações — Código de Redação Interinstitucional — Anexo A6 — Códigos dos Estados e territórios». publications.europa.eu. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  15. a b «Barém». Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015 
  16. a b Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  17. a b c d «Dicionário Priberam (se estiver selecionado português europeu, dá "Barém"; se estiver selecionado português brasileiro, dá "Barein")» 
  18. a b Os Lusíadas, de Luís de Camões: em mais de uma estrofe da obra, Camões menciona o país, exclusivamente sob a grafia Barém. Vide estrofe 41 do Canto X.
  19. Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 144 
  20. «Arábia». Infopédia. Consultado em 17 de agosto de 2021. ...integram também a península Arábica o Bahrein (...) 
  21. «Ministério das Relações Exteriores (Brasil)». Consultado em 6 de Dezembro de 2009. Arquivado do original em 20 de agosto de 2010 
  22. Serrão, Joel. «Baharem ou Barém». Dicionário de História de Portugal. 1. Porto: Livraria Figueirinhas e Iniciativas Editoriais. p. 272. 3500 páginas 
  23. «The World Factbook — Central Intelligence Agency». www.cia.gov (em inglês). Consultado em 25 de outubro de 2017 
  24. «The smallest countries in the world by area». countries-ofthe-world.com 
  25. Oman: The Lost Land Arquivado em 2014-10-06 no Wayback Machine. Saudi Aramco World. Retrieved on 7 November 2016.
  26. Khalifa, Reem (14 de Fevereiro de 2016). «Bahrain protesters clash with police on uprising anniversary». The Orange County Register 
  27. «A chilling account of the brutal clampdown sweeping Bahrain: Mahmoud, a Shia who lives near Bahrain's capital tells how Saudi soldiers wage a campaign of sectarian violence». The Guardian. 16 de Abril de 2011 
  28. «Freedom in the World : Bahrein Profile». Freedom House. 2018 
  29. «Bahrain: Reform-Promise and Reality» (PDF). J.E. Peterson. p. 157 
  30. «Bahrain's economy praised for diversity and sustainability». Bahrain Economic Development Board. Consultado em 24 de junho de 2012. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2010 
  31. Room, Adrian (2006). Placenames of the World: Origins and Meanings of the Names for 6,600 Countries, Cities, Territories, Natural Features, and Historic Sites. McFarland. ISBN 978-0-7864-2248-7.
  32. «First encyclopaedia of Islam 1913–1936»  E.J. Brill. 1993. p. 584. ISBN 978-90-04-09796-4.
  33. Houtsma, M. Th. (1960). "Baḥrayn". Encyclopedia of Islam. I. Leiden: E.J. Brill. p. 941.
  34. a b «Os Lusíadas, canto X» 
  35. Ciberdúvidas/ISCTE-IUL. «Ainda Barém, Barein e Bareine - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa». ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 11 de setembro de 2015 
  36. dicionarioegramatica (9 de outubro de 2015). «Como se escreve "hein"? Qual a grafia de "hem"? Hem? Em? Êim? Heim? Ein? Hein?». DicionarioeGramatica.com. Consultado em 23 de Fevereiro de 2016 
  37. Larsen, Curtis E. (1984). Life and Land Use on the Bahrain Islands: The Geoarchaeology of an Ancient Society. [S.l.]: University of Chicago Press. pp. 52–55. ISBN 978-0-226-46906-5 
  38. Federal Research Division (2004). Bahrain. [S.l.]: Kessinger Publishing. ISBN 978-1-4191-0874-7 
  39. Larsen 1983, p. 13
  40. Arnold Hermann Ludwig Heeren, Historical Researches Into the Politics, Intercourse, and Trade of the Principal Nations of Antiquity, Henry Bohn, 1854 p38
  41. Arnold Heeren, ibid, p441
  42. Potts, D.T., in: Coinage of the Caravan Kingdoms: Studies in Ancient Arabian Monetization, Huth, Martin, and van Alfen, Peter G., (editors), Numismatic studies, The American Numismatic Society, New York, 2010, p. 36
  43. W. B. Fisher et al. The Cambridge History of Iran, Cambridge University Press 1968 p40
  44. Ju. B. Tsirkin. «Canaan. Phoenicia. Sidon.» (PDF) (em inglês). p. 274. Consultado em 22 de junho de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 10 de outubro de 2017 
  45. R. A. Donkin (1998). Beyond Price: Pearls and Pearl-fishing: Origins to the Age of Discoveries, Volume 224. [S.l.: s.n.] p. 48. ISBN 9780871692245 
  46. Michael Rice (1986). Bahrain Through The Ages – Archa. [S.l.: s.n.] p. 401–402. ISBN 9780710301123 
  47. Rice, Michael (1994). The Archaeology of the Arabian Gulf. [S.l.]: Routledge. p. 20. ISBN 978-0-415-03268-1 
  48. Rice, Michael (1994). The Archaeology of the Arabian Gulf. [S.l.]: Routledge. p. 21. ISBN 978-0-415-03268-1 
  49. Jean Francois Salles in Traces of Paradise: The Archaeology of Bahrain, 2500BC-300AD in Michael Rice, Harriet Crawford Ed, IB Tauris, 2002 p132
  50. a b Jean Francois Salles p132
  51. Larsen 1983, p. 13.
  52. Hoyland, Robert G. (2001). Arabia and the Arabs: From the Bronze Age to the Coming of Islam. [S.l.]: Routledge. p. 28. ISBN 978-0-415-19535-5 
  53. Yoma 77a and Rosh Hashbanah, 23a
  54. From Persian sa-mahij (سه ماهی) meaning Three Fish.
  55. «Social and political change in Bahrain since the First World War» (PDF). Durham University. 1973. pp. 46–47 
  56. a b Holes, Clive (2001). Dialect, Culture, and Society in Eastern Arabia: Glossary. Clive Holes. [S.l.: s.n.] pp. XXIV–XXVI. ISBN 9004107630. Thus the pre-Islamic ethno-linguistic situation in eastern Arabia appear to have been a mixed tribal population of partially Christianised Arabs of diverse origins who probably spoke different old Arabian vernaculars; a mobile Persian-speaking population, possibly of traders and administrators, with strong links to Persia, with which they maintained close contact; a sedentary, non-tribal community of Aramaic-speaking farmers; a Persian clergy, which we know for certain, used Syriac as a language of liturgy and general writing, probably alongside Persian as a spoken language. 
  57. a b J. R. Smart (2013). Tradition and Modernity in Arabic Language And Literature. [S.l.: s.n.] ISBN 9780700704118 
  58. Houtsma, M. Th (1993). E.J. Brill's First Encyclopaedia of Islam, 1913–1936, Volume 5. M. Th. Houtsma. [S.l.: s.n.] p. 98. ISBN 9004097910 
  59. Serjeant, Robert Bertram (1968). «Fisher-folk and fish-traps in al-Bahrain». Bulletin of the School of Oriental and African Studies, University of London. 31 (3): 486–514 (488). JSTOR 614301. doi:10.1017/s0041977x00125522 
  60. Emerick, Yahiya (2002) Critical Lives: Muhammad, p. 185, Penguin
  61. Mubarakpuri, The Sealed Nectar, p. 147. (online)
  62. Safiur-Rahman Mubarakpuri, The Sealed Nectar, p. 226
  63. Akbar Shāh Ḵẖān Najībābādī, History of Islam, Volume 1, p. 194. Quote: "Again, the Holy Prophet «P sent Dihyah bin Khalifa Kalbi to the Byzantine king Heraclius, Hatib bin Abi Baltaeh to the king of Egypt and Alexandria; Allabn Al-Hazermi to Munzer bin Sawa the king of Bahrain; Amer bin Aas to the king of Oman. Salit bin Amri to Hozah bin Ali— the king of Yamama; Shiya bin Wahab to Haris bin Ghasanni to the king of Damascus"
  64. A letter purported to be from Muhammad to al-Tamimi is preserved at the Beit al-Qur'an Museum in Hoora, Bahrain
  65. «The letters of the Prophet Muhammed beyond Arabia» (PDF). Consultado em 18 de junho de 2012. Arquivado do original (PDF) em 6 de dezembro de 2010 
  66. «Bahrain Geography and Population». countrystudies.us. Consultado em 29 de junho de 2012. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2006 
  67. a b c d «Bahrain». Britannica Online Encyclopedia. Consultado em 29 de junho de 2012 
  68. Hasanean, H.M. «Middle East Meteorology». International Pacific Research Center. Consultado em 2 de outubro de 2012 [ligação inativa] 
  69. Martin-King, Philippa (June 2011). "Intelligent buildings". International Electrotechnical Commission. Retrieved 5 July 2012.
  70. a b c «Towards a Bahrain National Report to the Convention on Biological Diversity» (PDF). Fuller & Associates. 2005. pp. 22, 23, 28. Cópia arquivada (PDF) em 17 de janeiro de 2013 
  71. «Country profile: Bahrain». Convention on Biological Diversity. Consultado em 24 de junho de 2012 
  72. a b c d e CP 2018.
  73. «Freedom in the World 2017». Freedom House. 2017 
  74. «Document». www.amnesty.org (em inglês). Consultado em 23 de julho de 2019 
  75. «Bahrain: Government expels citizens after having revoked their nationality». www.amnesty.org (em inglês). Consultado em 23 de julho de 2019 
  76. Pike, John. «Bahrain Defence Force (BDF)». globalsecurity.org. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  77. «Home». www.cusnc.navy.mil. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  78. Bahrain expected to bustle Arabian Business, 1 February 2007
  79. Index of Economic Freedom Heritage Foundation
  80. a b c «General Tables». Bahraini 2020. Consultado em 3 de março de 2012. Arquivado do original em 20 de março de 2012 
  81. «Bahrain's population crossed 1m in December». Gulfnews.com. 28 de fevereiro de 2008. Consultado em 3 de junho de 2012 
  82. «290,000 Indians in Bahrain». Gulf-daily-news.com. 5 de julho de 2008. Consultado em 27 de junho de 2010 
  83. «Indian Community». Indian Embassy. Consultado em 6 de março de 2012. Arquivado do original em 7 de março de 2012 
  84. «Bahrain: metropolitan areas». World Gazetteer 
  85. Rentz, G. "al- Kawāsim." Encyclopaedia of Islam. Edited by: P. Bearman, Th. Bianquis, C.E. Bosworth, E. van Donzel and W.P. Heinrichs. Brill, 2008. Brill Online. 15 March 2008 [1]
  86. «Bahrain's Rainbow Nation in Manama» (em inglês). HotelTravel.com. Consultado em 20 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2014 
  87. Newcastle University (2010). «Two ethnicities, three generations: Phonological variation and change in Kuwait» (PDF) (em inglês). p. 11. Consultado em 20 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 19 de outubro de 2013 
  88. a b c «Bahrain: Languages». Britannica Online. Consultado em 28 de junho de 2012 
  89. «Bahrain 2002 (rev. 2012)». Constitute. Consultado em 17 de março de 2015 
  90. «Living in Bahrain». BSB. Consultado em 28 de junho de 2012. Arquivado do original em 24 de junho de 2012 
  91. «Ambassador Nonoo highlights religious freedom in Bahrain». Diplonews. Consultado em 17 de junho de 2012. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2013 
  92. «Meet the new GMA child wonder | Showbiz Portal». www.showbiz-portal.com. Consultado em 28 de fevereiro de 2016 

Bibliografia editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre o Bahrein