Controvérsias sobre os Jogos Olímpicos de Verão de 2024

Controvérsias sobre os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 são várias questões polêmicas relacionadas aos Jogos de Paris 2024, incluindo questões de segurança, questões de direitos humanos e controvérsia como por exemplo permitir que Israel participe em meio à guerra Israel-Hamas, e a não-permissão que atletas russos e bielorrussos competissem em meio à invasão russa da Ucrânia. Embora exista nominalmente uma "trégua olímpica", como é habitual, as guerras na Ucrânia e na Palestina já criaram um cenário mais conflituoso para os Jogos Olímpicos de 2024, antes de considerarem também questões internas e desportivas.[1][2]

Piadas com os mascotes

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Após o lançamento dos mascotes, intitulados como Phryges, o design dos mesmos chegou a ser questionado pelos internautas, que os compararam com o clitóris, que é uma das partes sexuais do corpo humano feminino. A comparação virou piada entre os jornalistas, que foi recebida com bom humor pelo diretor de design dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024, Joachim Roncin. Em uma entrevista à plataforma Brut, ele explicou que a ideia, desde o começo, era evitar que os mascotes tivessem gênero e em seguida, declarou que "se as pessoas veem um clitóris e se elas reconhecem um clitóris, melhor para elas. Para mim, é muito legal, fico feliz" e em seguida, garantiu que "cada um é livre para ter a sua própria interpretação".[3]

Participação de atletas russos e bielorrussos e ameaças de boicote pela Ucrânia

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No dia 24 de janeiro de 2023, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, havia solicitado ao Comité Olímpico Internacional (COI) a exclusão da Rússia e da Bielorrússia dos Jogos Olímpicos de 2024 devido ao cenário geopolítico da Invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.[4] Os dois países já haviam sido excluídos de importantes eventos, entre eles a fase final das eliminatórias europeias da Copa do Mundo FIFA de 2022, sob pressão da Inglaterra, Chéquia e Polónia, além de torneios organizados pela UEFA, FIVB, FINA, as corridas da Fórmula 1 e os Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022.[5]

Apesar da solicitação de Zelensky, o COI anunciou no dia 25 de janeiro que manteria a participação dos Russos nos torneios pré-olímpicos e das Olimpíadas, se classificados, mas sob condição de disputarem sem exibir sua bandeira ou hino nacional, respeitando uma decisão da reunião da Cúpula Olímpica do dia 9 de dezembro de 2022,[6] a exemplo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão de 2020 e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, uma vez que a punição, que se encerraria após a Copa do Mundo FIFA de 2022 devido ao escândalo do uso de doping com o apoio do governo local, iniciado em 2015,[7] foi estendida por tempo indeterminado.[8] Tal decisão foi apoiada pelo Comité Olímpico da Ásia e inicialmente pela Prefeita de Paris, Anne Hidalgo, uma vez que a exclusão da Rússia prejudicaria atletas contrários à guerra.[4] O comunicado irritou o presidente Ucraniano, que ameaçou liderar uma onda de boicote da Ucrânia contra as Olimpíadas e acusou o COI de se vender aos russos.[9][10] Países como a Polônia, Letônia, Estônia e Lituânia rejeitaram um plano do COI para apoiar a presença de atletas russos e bielorrussos. De acordo com o ministro do Esporte e Turismo da Polônia, Kamil Bortniczuk, quarenta países podem boicotar as Olimpíadas de 2024, se a decisão do COI for levada adiante, tendo um possível apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.[11] O primeiro, no entanto, emitiu uma nota se mostrando favorável à participação dos atletas russos e bielorrussos, mas adotando regras rígidas.[12] Mesmo estando do lado ucraniano, a Chéquia,[13] Grécia,[14] Austrália[15] e Nova Zelândia declaram que não apoiariam nenhum boicote nos jogos de Paris. Apesar de ter apoiado inicialmente a decisão de convidar atletas russos para as olimpíadas, mas em uniformes e bandeiras neutras, a Prefeita de Paris, em um pronunciamento no dia 8 de fevereiro, reverteu sua fala e se mostrou favorável a exclusão destes.[16][17] No dia 10, em uma reunião com o COI, Zelensky tentava convencer os ministros do esporte de vários países a apoiar a exclusão da Rússia e da Bielorrússia.[18] O Ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, considerou as declarações do Presidente ucraniano inaceitáveis.[19] No dia 22, a União Europeia publicou uma resolução contrária a participação russa e bielorrussa nas Olimpíadas de 2024, alegando que a participação desses atletas serviria como propaganda que contraria o isolamento dos dois países. A medida teve 444 votos a favor, 26 contra e 37 abstenções.[20]

No dia 4 de março, a Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais Africanos (ANOCA) anunciou que apoiaria à presença de atletas russos e bielorrussos aos Jogos Olímpicos de 2024, seguindo as cartilhas do COI, ONU e do Comitê Olímpico Asiático.[21] No dia 10, a Federação Internacional de Esgrima (FIE) anunciou a reintegração de atletas russos e bielorrussos aos torneios mundiais e pré-olímpicos, sendo a primeira federação a adotar tal medida.[22][23] No dia 16, a Federação Alemã de Esportes Olímpicos anunciou que seria favorável ao banimento de atletas russos e bielorrussos, além de ter cancelado um evento do Mundial de Esgrima Feminino depois que a FIE anunciou a reintegração de atletas dos dois países. Porém, a entidade anunciou que não apoiaria nenhum tipo de boicote para as Olimpíadas de Paris.[24] Além da Alemanha, França, Dinamarca[25] e Polônia[26] cancelaram qualquer evento ligado a FIE, impedindo a participação de atletas russos e bielorrussos. Em abril de 2023, foi revelado que a Confederação Europeia de Esgrima enviou uma carta crítica à FIE, descrevendo sua oposição aos planos da FIE de retirar os países, que indicaram que não concederiam vistos a russos e bielorrussos, de hospedar direitos e impor sanções a eles.

No dia 23 de março, a World Athletics decidiu que iria manter o veto dos atletas russos e bielorrussos em todos os eventos mundiais e pré-olímpicos de Atletismo.[27] No dia 26, foi a vez da Organização Desportiva Pan-Americana anunciar seu apoio à inclusão dos atletas russos e bielorrussos.[28] No dia 31, o primeiro ministro ucraniano, Oleh Nemchinov, junto com o presidente do Comitê Olímpico Ucraniano e Ministro do Esporte do país, Vaddym Huttsait, anunciou que os atletas ucranianos não participariam de nenhum torneio pré-olímpíco se caso os atletas russos e bielorrussos estiverem presentes na competição. Tal decisão seria uma resposta à decisão do COI, tomada há dois dias atrás, que recomendou a exclusão de equipes coletivas dos dois países, mas que os atletas individuais estariam autorizados a participar das olimpíadas, mas sem usar o nome Rússia e Bielorrússia, além dos hinos nacionais, decisão que foi criticada pelo governo russo.[29][30] No dia 1.º de abril, o COI criticou a decisão da Ucrânia, alegando que os atletas seriam os maiores prejudicados com a decisão.[31]

Em 30 de abril de 2023, a Federação Internacional de Canoagem anunciou que reintegraria atletas russos e bielorrusos em seus eventos, incluindo pré-olímpicos.[32]

Em 13 de julho de 2023, o Comitê Olímpico Internacional decidiu que não iria enviar os convites formais para as delegações da Rússia, Bielorrússia e Guatemala, mas que não iria impedir que os atletas dos três países participassem das Olimpíadas de Paris, sem que seja preciso convocar as suas seleções. No caso da terceira, a mesma cumpre uma suspensão pela interferência do governo local no Comitê Olímpico local, o que é ilegal pela carta olímpica.[33] Durante os Jogos Pan-Americanos de 2023, a Guatemala disputou como Equipe de Atletas Independentes, ficando impossibilitada de utilizar seu nome e hino nacional.[34]

No dia 12 de outubro de 2023, o COI decidiu por suspender em definitivo a Rússia e a Bielorrússia das Olimpíadas, mas não impedindo que atletas já qualificados sejam banidos, podendo ainda competir sob bandeira neutra. A decisão foi tomada após os russos tomarem autoridade de cinco organizações regionais ucranianas, tendo como consequências a suspensão de repasses financeiros ao Comitê Olímpico Russo.[35] O país classificou a decisão como "política".[36]

Em 8 de dezembro de 2023, o COI decidiu por autorizar a participação de atletas russos e bielorrussos após 11 atletas serem qualificados para os jogos, desde que não utilizem a bandeira e nem o hino nacional russo, mantendo a suspensão existente desde Tóquio 2020, assinando o termo de paz da carta olímpica e sendo tratados como Atletas Individuais Neutros. No entanto, treinadores e atletas favoráveis à guerra, assim como autoridades e seleções por equipes russas não estarão autorizadas a participar das olimpíadas. Tal decisão acabou contrariando representantes ucranianos, que ameaçavam boicotar os jogos se houver a presença dos dois países.[37]

Participação de atletas israelenses

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Ver artigo principal: Guerra Israel-Hamas

O COI alertou os atletas árabes e pró-palestinos que seriam proibidos de participar caso se recusassem a competir com atletas israelenses,[38] lembrando o caso do judoca argelino Fethi Nourine, que foi suspenso por 10 anos pela Federação Internacional de Judô por recusar para lutar contra um atleta israelense durante os Jogos Olímpicos de Verão de 2020.[39] O porta-voz do COI disse que "O COI está comprometido com o conceito de responsabilidade individual e os atletas não podem ser responsabilizados pelas ações de seus governos", acrescentando que o COI "garantirá que ações rápidas sejam tomadas, como durante as Olimpíadas Jogos Tóquio 2020."[40]

Em novembro de 2023, a Rússia acusou o COI de ter dois pesos e duas medidas e de não sancionar Israel devido às suas ações em Gaza, já que a Palestina também é membro do COI. O COI respondeu mais tarde dizendo que a guerra de Israel contra o Hamas foi única em comparação com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, uma vez que esta ocorreu durante a Trégua Olímpica, e que tomaria medidas rápidas se ocorresse qualquer discriminação contra atletas israelenses.[41][42] Em entrevista ao L'Équipe em 21 de dezembro de 2023, o presidente do Comitê Olímpico de Israel, Yael Arad, garantiu que os atletas israelenses estariam "100 por cento" presentes e que medidas para os atletas seriam implementadas para garantir sua segurança.[43]

Cotidiano

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Faltando 500 dias para o início das olimpíadas em 14 de março de 2023, o portal brasileiro Universo Online, popularmente conhecido como UOL, entrevistou alguns turistas brasileiros que alegaram incômodo com o processo de obras dos locais de competição e nos pontos turísticos, principalmente a Torre Eiffel, que vai receber o vôlei de praia. De acordo com um casal brasileiro, as fotos com o principal cartão postal ficaram prejudicadas com a presença de guindastes, que também foram espalhados em boa parte do centro de Paris. Além disso, a reportagem destacou uma falta de entusiasmo entre os parisienses sobre as olimpíadas.[44] Medidas como o aumento nas tarifas dos metrôs, ônibus e bondes foram tomadas, gerando protestos de moradores e organizações sociais. Apesar da medida ser tomada em todo o território francês, segundo a Île-de-France Mobilités, organismo que gerencia os transportes em comum na grande região parisiense, o passe mensal - o mais utilizado pela população da capital francesa - não será submetido a aumentos durante os jogos, no entanto, sofrerá um acréscimo de €2,30.[45]

Segundo uma pesquisa encomendada pela Winamax e a emissora local RTL em novembro de 2023, 44% dos moradores da região de Paris expuseram uma opinião negativa sobre a cidade receber as olimpíadas pela terceira vez, enquanto que 65% se mantiveram positivos. Dois anos atrás, as opiniões negativas atingiam apenas 22%. Problemas como segurança pública e transporte foram citados entre aqueles que avaliaram negativamente os jogos. Como contraponto, 64% dos entrevistados aprovavam a ideia da inauguração ser realizada no Rio Sena.[46]

Crise política

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Após o presidente da república, Emmanuel Macron, decidir no dia 9 de junho de 2024 dissolver o parlamento e antecipar as eleições legislativas para o período de 30 de junho a 7 de julho com o avanço do Reagrupamento Nacional nas eleições europeias[47], alguns veículos de comunicação colocaram em dúvida a realização das Olímpiadas, com a presidente da câmara de Paris e prefeita da capital, Anne Hidalgo, manifestando preocupação com os impactos negativos durante os jogos.[48][49] Logo depois, começaram a surgir boatos de um suposto cancelamento dos jogos por conta de manifestações e de uma suposta guerra civil com o resultado das eleições, o que foi negado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelo governo francês que garantiram a realização do evento e a ampliação da segurança pública durante o período eleitoral.[50]

Questões salariais

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No dia 22 de julho de 2024, faltando exatamente quatro dias para a cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, um grupo de 150 bailarinos se recusou a participar do ensaio final, acusando a COJOP2024 de tratamento desigual e atraso de salários, realizando uma manifestação balançando os braços.[51] Além disso, o sindicato SFA-CGT manteve um aviso de greve, anunciando a paralização das atividades para o dia 26 do mesmo mês, que é justamente quando são realizadas as apresentações inaugurais dos jogos.[52]

Ver também

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Referências

  1. «As polêmicas de Paris-2024 em nome do legado sustentáve». Folha de S.Paulo. Consultado em 22 de julho de 2024 
  2. «Liberté, egalité … fraternité? Conflict looms large as Paris welcomes world to Olympics» (em inglês). The Guardian. 20 de julho de 2024. Consultado em 22 de julho de 2024 
  3. «Mascotes das Olimpíadas de Paris 2024 viram piada ao serem comparados a clítoris gigantes». noticias.uol.com.br. Consultado em 7 de julho de 2023 
  4. a b «COI abre caminho para participação de russos nas Olimpíadas de Paris». Folha de S.Paulo. 26 de janeiro de 2023. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  5. «Guerra na Ucrânia faz Rússia se isolar no esporte; veja os boicotes». Folha de S.Paulo. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  6. «COI afirma que sanções à Rússia são inegociáveis após ameaça de boicote». ge. Consultado em 12 de fevereiro de 2023 
  7. Poder360 (17 de dezembro de 2020). «Rússia é banida da Olimpíada de Tóquio e da Copa do Mundo de 2022». Poder360. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  8. «COI diz que atletas russos podem participar de competições asiáticas rumo às Olimpíadas». ge. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  9. «Zelensky promete campanha para impedir Rússia de competir nas Olimpíadas». VEJA. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  10. «Ucrânia acusa COI de compactuar com guerra e de se vender para Rússia». ge. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  11. «Ministro polonês: 40 países querem boicotar as Olímpiadas de Paris». VEJA. Consultado em 12 de fevereiro de 2023 
  12. «USOPC backs Russia as neutrals at Paris in 2024». ESPN.com (em inglês). 2 de fevereiro de 2023. Consultado em 10 de maio de 2023 
  13. «Czechs won't boycott Paris Olympics even if Russian athletes compete». www.expats.cz (em inglês). 3 de fevereiro de 2023. Consultado em 10 de maio de 2023 
  14. «Hellenic Olympic Committee against possible boycott of Paris 2024 Olympics». www.insidethegames.biz. 8 de fevereiro de 2023. Consultado em 10 de maio de 2023 
  15. Pender, Kieran (21 de fevereiro de 2023). «Australian government and AOC at odds over Olympic ban of Russian and Belarusian athletes». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 10 de maio de 2023 
  16. «Olimpíadas de Paris: prefeita quer banir atletas russos dos jogos de 2024». VEJA. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  17. «Hidalgo's vow in Kyiv: No Russians at Paris Olympics». POLITICO (em inglês). 9 de fevereiro de 2023. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  18. «Ucrânia busca construir frente contra presença de atletas russos nos Jogos Olímpicos de 2024 - Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  19. «Pedido da Ucrânia de exclusão de atletas russos de Olimpíadas de Paris é inaceitável, diz Kremlin». noticias.uol.com.br. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  20. «União Europeia condena tentativa de inclusão da Rússia e Belarus em Paris 2024». ge. Consultado em 24 de fevereiro de 2023 
  21. «Comitês africanos apoiam participação de Rússia e Bielorrússia nas Olimpíadas de Paris em 2024 como neutros». Yahoo Sports. Consultado em 14 de março de 2023 
  22. «Federação Internacional de Esgrima reintegra russos e bielorrussos às suas competições - Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 14 de março de 2023 
  23. «Russos e bielorrussos de regresso à esgrima apontam aos Jogos. Guerra da Ucrânia é só um dos problemas que Paris-2024 tem em mãos – Observador». observador.pt. Consultado em 14 de março de 2023 
  24. «Comitê Olímpico da Alemanha é a favor de manter proibição a atletas russos». Surto Olímpico. Consultado em 22 de março de 2023 
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