Vanessa Grazziotin

Política brasileira

Vanessa Grazziotin (Videira, 29 de junho de 1961) é uma farmacêutica e política brasileira, filiada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). É diretora-executiva da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.[1]

Vanessa Grazziotin
Vanessa Grazziotin
Vanessa Grazziotin
Senadora pelo Amazonas
Período 1º de fevereiro de 2011
até 31 de janeiro de 2019
Deputada Federal pelo Amazonas
Período 1° de fevereiro de 1999
até 31 de janeiro de 2011
Vereadora de Manaus
Período 1º de janeiro de 1989
até 31 de janeiro de 1999
Diretora-executiva da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
Período 1º de fevereiro de 2024
até o presente
Dados pessoais
Nascimento 29 de junho de 1961 (62 anos)
Videira, SC
Nacionalidade Brasileira
Cônjuge Eron Bezerra
Partido PCdoB (1978-presente)
Profissão Farmacêutica
Assinatura Assinatura de Vanessa Grazziotin

Antes de ser eleita senadora, foi vereadora de Manaus e deputada federal pelo seu estado.[1]

Em 2014, foi líder do partido no Senado.[2] Enquanto senadora foi membro de CPIS, como a CPI da Petrobras e CPI do CARF. Em 2016 posicionou-se contrária ao impeachment de Dilma Rousseff.[1]

Em 2018, tentou a reeleição ao Senado, mas não obteve os votos necessários. Com pouco mais de 11% dos votos válidos, Vanessa ficou na quinta colocação.[3][4]

Biografia editar

É formada em Farmácia pela Universidade Federal do Amazonas. É casada com Eron Bezerra, ex-deputado estadual do Amazonas e que atualmente ocupa a pasta da Secretaria de Estado de Produção Rural do estado.

Foi vereadora em Manaus entre 1989 e 1998. Foi eleita deputada federal em 1998, reelegendo-se nas votações seguintes, em 2002 e 2006. Integrou a CPI dos Medicamentos e participou do projeto que implantou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.[5]

Participou da Eleição de Manaus em 2004, onde concorreu à prefeitura, obtendo a terceira colocação entre os candidatos. Em fevereiro de 2010 foi escolhida líder da bancada de seu partido, o PCdoB, na Câmara dos Deputados.[6] Nas eleições gerais deste mesmo ano, elegeu-se senadora pelo Amazonas,[7] cargo que ocupou até 31 de janeiro de 2019..

Vanessa Grazziotin foi a segunda senadora eleita pelo PCdoB (Inácio Arruda tendo sido eleito em 2006) e a primeira farmacêutica a ocupar uma vaga no Senado Federal do Brasil.

 
Vanessa Grazziotin na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal.

Em 2012, voltou a concorrer na eleição para prefeito de Manaus, sendo derrotada por Arthur Virgílio. Em 2013, foi eleita procuradora da Mulher do Senado, presidente da Comissão Mista Sobre Mudanças Climáticas e presidente da CPI da Espionagem, instalada para averiguar as denúncias de Edward Snowden sobre a NSA.

Em 2014, foi membro das CPI's da Petrobras e em 2015 foi relatora da CPI do CARF, que investigou desvios do âmbito daquele órgão e recomendou o indiciamento de 28 pessoas entre servidores, empresários e banqueiros.[carece de fontes?]

Em 2016, como senadora, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, foi membro da Comissão Especial que julgou e deliberou o caso e votou contra o afastamento da então presidente.[8] Devido a seus posicionamentos contrários ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, sofreu agressão física de um advogado em Curitiba, quando desembarcava de um voo, poucas horas após a votação final do processo.[9][10] As agressões foram repudiadas pelo plenário do Senado Federal.[11][12]

Foi líder do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no Senado em 2014.[2] Candidatou-se à reeleição ao cargo de senadora nas Eleições estaduais no Amazonas em 2018, mas não foi reeleita, ficando em quinto lugar, com 11,36% dos votos.[3]

Em 2024, foi indicada para o cargo de diretora-executiva da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).[2]

Ligações externas editar

 
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Vanessa Grazziotin

Referências

  1. a b «Vanessa Grazziotin Senadora pelo PCdoB do Amazonas». Época. Globo. 30 de junho de 2016. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  2. a b «Vanessa Grazziotin é a nova líder do PCdoB no Senado». Senado Federal. 4 de fevereiro de 2014 
  3. a b «Vanessa Grazziotin não alcança reeleição ao Senado». portaldoholanda.com.br. Portal do Holanda. 7 de outubro de 2018. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  4. «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 AM». UOL Eleições 2018. 7 de outubro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018 
  5. «Farmacêutico, profissional em defesa da vida». Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Revista do Farmacêutico (101): 11. Março de 2011 
  6. «Líder do PCdoB sugere aumento da produtividade da Câmara em 2010». www2.camara.leg.br. Agência Câmara de Notícias. 5 de fevereiro de 2010. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  7. «Apuração de votos e candidatos eleitos (1º turno)». placar.eleicoes.uol.com.br. UOL Eleições 2010. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  8. «Impeachment no Senado: discurso final de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)». g1.globo.com. G1. 30 de agosto de 2016. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  9. Galindo, Rogerio (1 de setembro de 2016). «Senadora que votou contra impeachment é agredida em Curitiba». Caixa Zero. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  10. «Passageiro é detido pela PF por agredir senadora em Curitiba. Veja o Vídeo:». paranaportal.uol.com.br. Paraná Portal. 1 de setembro de 2016. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  11. Christian, Hérica (8 de setembro de 2016). «Plenário repudia agressões sofridas pela senadora Vanessa Grazziotin por ser contra o impeachment». www12.senado.leg.br. Senado Federal do Brasil. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  12. «Senadores repudiam agressão contra Vanessa Grazziotin». Senado Federal. 8 de setembro de 2016. Consultado em 18 de janeiro de 2019 
  Este artigo sobre um(a) político(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.