Esporte Clube Pelotas
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Esporte Clube Pelotas (conhecido como Pelotas e cujo acrônimo é ECP) é um clube brasileiro de futebol da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, fundado em 11 de outubro de 1908.
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Nome | Esporte Clube Pelotas | ||
Alcunhas | Lobo Áureo-Cerúleo | ||
Mascote | Lobo | ||
Principal rival | Farroupilha Brasil de Pelotas | ||
Fundação | 11 de outubro de 1908 (114 anos) | ||
Estádio | Boca do Lobo | ||
Capacidade | 23 336 pessoas [1] | ||
Localização | Pelotas, RS | ||
Presidente | Gilmar Schneider | ||
Treinador(a) | Antônio Picoli | ||
Material (d)esportivo | Dresch Sport | ||
Competição | Gauchão - Série A2 Copa FGF | ||
Website | ecpelotas | ||
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Seu mascote é um lobo, por isso também é apelidado assim. O time veste as cores amarela e azul, tendo como alcunhas Lobão e Áureo-Cerúleo e como local de jogo o Estádio Boca do Lobo, próprio, para cerca de 23.000 pessoas.
O principal título do Pelotas foi o Campeonato Gaúcho de 1930, tendo sido vice-campeão em 1932, 1939, 1945, 1951, 1956 e 1960. Em 2014 e 2020 conquistou a Recopa Gaúcha, e em 2008 e 2019 a Copa FGF, as suas maiores conquistas no Século XXI, com o Pelotas tendo sido ainda campeão do Interior Gaúcho por 8 vezes (1930, 1932, 1945, 1951, 1956, 1960, 1988 e 1992).
Em 2023, está disputando o Gauchão Série A2 e a Copa FGF.
HistóriaEditar
Fundado em 11 de outubro de 1908, começou a surgir na noite de 13 de setembro de 1908, quando, numa reunião na casa de Joaquim Luis Osório, na Rua 15 de Novembro, 471, foi acertada a fusão de dois clubes: Club Sportivo Internacional e Foot-ball Club.
Participaram da reunião os senhores: Joaquim Luis Osório, Leopoldo de Souza Soares, Francisco Rheingantz e João Frederico Nebel. Os dois primeiros eram presidentes do Internacional e do Foot-ball Club, respectivamente.
O objetivo era fundar, na época, uma associação desportiva que estivesse à altura do progresso que a cidade de Pelotas vinha experimentando. Caso a fusão fosse concretizada, o novo clube, em homenagem à cidade, levaria o seu nome e as suas cores seriam o azul e o amarelo.
As negociações foram crescendo e, no dia 11 de outubro de 1908, nos salões do Club Caixeral, os sócios dos dois clubes aceitaram a proposta e criaram o Sport Club Pelotas.
O primeiro grande triunfo futebolístico do E. C. Pelotas ocorreu no dia 24 de outubro de 1909 quando, jogando em seu estádio (A Boca do Lobo), derrotou o Sport Club Rio Grande (clube de futebol mais antigo do país), que desde a sua fundação nunca havia perdido uma partida.
Seguiram-se ainda outros feitos memoráveis dentro do futebol: organização do primeiro torneio intermunicipal de futebol do RS em 1910; jogo contra o “scratch” uruguaio em 1911 (primeira partida disputada pela seleção uruguaia no país); É campeão estadual por aclamação dos clubes gaúchos em 1911, após enfrentar e vencer todos os campeões regionais. A disputa de inúmeras partidas contra clubes e seleções argentinas, gaúchas, cariocas e paulistas e a realização, em 1918, do Congresso Rio Grandense de Futebol, que resultou na criação da Federação Gaúcha de Futebol, por iniciativa do E. C. Pelotas.
Em 1930, o Pelotas venceu o Campeonato Gaúcho de Futebol da primeira divisão, batendo o Grêmio na final.
Reza a lenda de que o uniforme da Seleção Brasileira, criado depois do "Maranaco" de 1950, teria sido inspirado no clube da Boca do Lobo (no do estádio do Esporte Clube Pelotas). No entanto, há quem diga que o criador do uniforme novo (Aldyr Garcia Schlle) jamais faria tal homenagem ao principal rival, já que torcia pelo Xavante. E também ha quem diga que à época, o uniforme do Pelotas era diferente.
O Pelotas foi vice-campeão gaúcho seis vezes, e campeão duas vezes, sendo assim o clube do interior que mais vezes chegou à final do campeonato gaúcho.
O time pelotense, também chamado de áureo-cerúleo, disputou a Taça de Prata (hoje Série B) do campeonato brasileiro em 1988 e 1989, tendo participado também da Série C em outras cinco oportunidades: 1995, 1996, 1998, 2001 e 2003.[2]
Em 09/02/1994, a Boca do Lobo sediou um confronto histórico do Esporte Clube Pelotas contra a seleção da Rússia, que seria o primeiro adversário do Brasil na Copa do Mundo do Tetra. O resultado da partida foi 2×1 para os russos, com destaque para a presença de Parreira e Zagallo nas tribunas.
Em 2001, foi campeão da fase seletiva do Gauchão, e terceiro lugar na classificação final do campeonato, à frente da SER Caxias e do Internacional. Em vista disso, participou do Supercampeonato Gaúcho em 2002, da Copa Sul-Minas em 2002 (sendo clube fundador da Liga Sul-Minas), da Copa do Brasil de 2003 e da Série C do Campeonato Brasileiro em 2003.
Em 2006, o clube firmou parceria com a AGS Gestão Esportiva, que tinha como sócio o ex-jogador de futebol Cesar Sampaio. Objetivo era profissionalizar a gestão do clube e transforma-lo em empresa [3].
Em 2008, no ano de seu centenário, o Pelotas sagrou-se campeão da Copa FGF (cujo nome oficial é Copa Lupi Martins) sobre o Cerâmica de Gravataí, obtendo a vaga para a Recopa Sul-Brasileira de 2008 e para a primeira edição do Campeonato Brasileiro da Série D. Em 2013 foi campeão da Copa Sul-Fronteira, da Supercopa Gaúcha e da Recopa Gaúcha, obtendo a chamada "Tríplice Coroa" do futebol Gaúcho e novamente classificando-se para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D.
Em 2010, a Boca do Lobo sediou ainda, além dos grandes confrontos do Campeonato Gaúcho, partidas históricas contra o Fluminense do Rio de Janeiro, Cerro Largo do Uruguai e Cerro Porteño do Paraguai.
Em 2019 se classificou na final da Copa FGF, portando se classificando para o Campeonato Brasileiro Série D.
Em 2020 o Pelotas foi o autor da maior goleada da Série D, a goleada foi contra o São Caetano na cidade de São Caetano do Sul, São Paulo, o placar da partida foi um sonoro 9x0.[4]
TítulosEditar
Excluindo os títulos do interior gaúcho o Pelotas ostenta cinquenta e três títulos oficiais com o time principal, oito deles estaduais, o mais importante sendo o Campeonato Gaúcho de 1930.
ESTADUAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Gaúcho | 1 | 1930 | |
Copa FGF | 2 | 2008 e 2019 | |
Recopa Gaúcha | 2 | 2014 e 2020 | |
Super Copa Gaúcha | 1 | 2013 | |
Campeonato Gaúcho - Divisão de Acesso | 2 | 1983 e 2018 | |
Campeonato do Interior Gaúcho | 8 | 1930, 1932, 1945, 1951, 1956, 1960, 1988 e 1992 | |
ESTADUAIS-REGIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Sul Fronteira | 2 | 2010 e 2013 | |
Campeonato Gaúcho - Região Litoral | 9 | 1930, 1932, 1939, 1944, 1945, 1951, 1956, 1958 e 1960 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Citadino de Pelotas | 22 | 1912, 1913, 1915, 1916, 1925, 1928, 1930, 1932, 1933, 1939, 1944, 1945, 1951, 1956, 1957, 1958, 1960, 1965, 1971, 1976, 1981 e 1996 | |
Torneio Início de Pelotas | 9 | 1927, 1928, 1935, 1936, 1944, 1949, 1951, 1952 e 1996 | |
Taça Cidade de Pelotas | 3 | 1924, 1973 e 1976 |
Outras conquistasEditar
- Torneio da Morte: 1 1963
- Copa dos Campeões Gaúchos: 1 1957
- Copa Getúlio Vargas: 1 1929
- Seletiva do Gauchão: 1 2001
- Campeonato Estadual Divisão de Honra de Profissionais: 1 1958
- Campeonato Estadual Divisão de Honra de Profissionais Zona Litoral:1 1956
- Taça Região Fronteira:1 (2010)
- Torneio Comemorativo aos 150 anos da Cidade de Pelotas:1 1963
- Citadino de Pelotas de Amadores:2 1942 e 1954
- Citadino de Pelotas de Aspirantes:1 1950
Categorias de baseEditar
- Campeonato Gaúcho de Juniores:1 2004
- Citadino de Pelotas - Juvenil:4 1958, 1970, 1971 e 1977
- Citadino de Pelotas - Infanto Juvenil:1 1978
Campanhas de destaqueEditar
- Vice-campeão
- Campeonato Gaúcho: 5 (1932, 1945, 1951, 1956, 1960)
- Campeonato Gaúcho - Série A2: 2 (2009 e 2016)
- Taça Fábio Koff: 1 (2010)
- Copa FGF: 1 (2015)
- Taça Internacional Cidade de Melo: 1 (1999)
- Terceiro colocado
- Campeonato Gaúcho: 3 (1988, 1992, 2001)
- Copa FGF: 1 (2013)
- Copa Ênio Andrade: 1 (1998)
- Copa Bento Gonçalves: 1 (1985)
- Quarto colocado
- Campeonato Gaúcho: 2 (1958 e 1993)
- Copa FGF: 2 (2010, 2017 e 2022)
- Copa ACEG: 1 (1984)<
- Copa Governador do Estado: 1 (1987)
- Copa Sul-Fronteira: 1 (2015)
EstatísticasEditar
ParticipaçõesEditar
Participações em 2023 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Gaúcho | 56 | Campeão (1930) | 1930 | 2021 | 4 | ||
Divisão de Acesso | 14 | Campeão (1983 e 2018) | 1981 | 2023 | 3 | – | |
Copa FGF | 15 | Campeão (2008 e 2019) | 2004 | 2022 | |||
Série B | 2 | 21º colocado (1988) | 1988 | 1989 | – | – | |
Série C | 5 | 20º colocado (2003) | 1995 | 2003 | – | – | |
Série D | 4 | 24º colocado (2010) | 2009 | 2020 | – | ||
Copa do Brasil | 1 | 1ª fase (2003) | 2003 |
Histórico em competições oficiaisEditar
- Campeonato Gaúcho: 55 dos 100 Campeonatos realizados.
- Copa Sul-Minas: 2002 (14º).
- Recopa Sul Brasileira: 2008 (4º).
- Copa do Brasil: 2003 (47º).
- Série B: 1988 (21º) e 1989 (72º).
- Série C: 1995 (97º), 1996 (33º), 1998 (34º), 2001 (40º) e 2003 (20º).
- Série D: 2009 (39º), 2010 (24º) e 2014 (33º).
ÍdolosEditar
Jogador | Período |
Ademir Alcântara | 1984 |
Alexandre Gaúcho | 1990-1993 |
Alex Dias | 2010 |
Axel | 2007 |
Bebeto | 2001 |
Bedeuzinho | 1953-1961 |
Betão | 1981 |
Brauner | 1954-1956 |
Dauri | 2009 |
Flávio Dias | 2002-2003, 2008 |
Flávio Minuano | 1977 |
Frédson | 2002 |
João Miguel | 2001-2002 |
Jonatas | 2010 |
Jorge Mutt | 2001-2003 |
Josiel | 2001-2002 |
Jogador | Período |
Juarez | 1984-1991 |
Maicon Sapucaia | 2009-atual |
Marcial | 1920-1930 |
Mário Reis | 1920-1930 |
Maurinho | 2010 |
Michel Bastos | 1994-2001 |
Paulo Baier | 2002 |
Pedrinho | 2001-2002 |
Perivaldo | |
Pintado | 2002 |
Rafael | 2010 |
Rafael | 2001-2002 |
Rudi | 2003, 2007-2009 |
Samuel | 2002 |
Sandro Sotilli | 2009-2011 |
Tiago Duarte | 2008-2011 |
Maiores goleadoresEditar
Jogador
|
Gols
|
---|---|
Pacheco (1949-1958) | 155 |
Airton (1950-1953) | 85 |
Tiago Duarte (2008-2011) | 56 |
Luís Carlos Gaúcho (1987-1994) | 53 |
Sandro Sotilli (2008-2011) | 53 |
ArtilheirosEditar
- Artilheiros do Campeonato Gaúcho
- Marcial - 1930.
- Flávio Minuano - 1977 (13 gols).
- Ademir Alcântara - 1984 (13 gols).
- Flávio Dias - 2003 (18 gols).
- Artilheiros do Campeonato Gaúcho - Série B
- Jorge Preá - 2007 (18 gols).
- Giovane Gomes - 2018 (7 gols).
PatrimônioEditar
EstádioEditar
O Esporte Clube Pelotas é proprietário do Estádio Boca do Lobo, o mais antigo do país, em pleno funcionamento e sede oficial do clube. É a mais completa praça esportiva de Pelotas, com capacidade para aproximadamente 23.336 torcedores contendo 1.500 cadeiras cativas. Ao redor do estádio, existe ainda 58 pontos comerciais devido sua privilegiada localização no coração da cidade, em sua principal avenida.
CT Parque Esportivo LobãoEditar
Inaugurado no dia 4 de janeiro de 1991, o Parque Esportivo Lobão conta com mais de 10 campos de futebol que são utilizados como centro de treinamento por todas as categorias de base do clube e também pelo elenco profissional. Também é um local destinado à torcida azul e ouro, assim como aos mais diversos segmentos futebolísticos do clube, é um espaço de confraternização e recreação pois o parque possui piscinas e churrasqueiras de acesso exclusivo aos sócios. Muitos dos principais eventos produzidos pelo clube têm o Parque como seu local de realização.
Futebol femininoEditar
O Pelotas possui equipe feminina, o Esporte Clube Pelotas - Phoenix, e suas jogadoras são constantemente convocadas para a seleção Brasileira feminina.
RankingsEditar
- Posição no Ranking da CBF
- Posição: 186º lugar - 102 pontos[5]
- Posição no Ranking Estadual
- Posição: 3º lugar - 13.772 pontos[6]
Torcida Áureo-CerúleoEditar
Uma torcida apaixonada e fiel ao Esporte Clube Pelotas, assim podemos descrever a torcida do Lobão. Uma das mais vibrantes do Rio Grande do Sul, sendo considerada uma das maiores torcidas do interior do estado. Presente nos mais diversos cantos deste país, a torcida áureo-cerúlea frequentemente dá mostras de sua fidelidade, acompanhando o Pelotas por todos os estádios onde o Lobo se apresenta.
A torcida áureo-cerúlea conta com fatos históricos de "invasões" a estádios de outros clubes. Um exemplo recente ocorreu no Gauchão 2010. O Pelotas fez Porto Alegre parecer sua sede. Foram diversas excursões à capital, onde o Lobo, empurrado pela massa azul e ouro, derrubou o Grêmio em pleno estádio Olímpico, acabando com uma invencibilidade de 51 jogos e eliminando o tricolor da competição. Na partida contra o São José, a torcida áureo-cerúlea lotou as dependências do estádio Passo D’Areia fazendo a diferença no momento que o Lobo mais precisou – com 2 jogadores a menos, o Pelotas foi empurrado e derrotou seu adversário. E a torcida do Lobão ainda foi responsável por colocar mais de 4,5 mil fanáticos nas arquibancadas do estádio Beiro-Rio na partida contra o Internacional, a qual decidia o título da Taça Fábio Koff. Nos momentos bons e mesmo nos ruins, a torcida jamais abandona o Lobão, se faz presente em todos os jogos para apoiar incondicionalmente sua equipe.
Unidos por uma Paixão - UPPEditar
O Movimento Unidos por uma Paixão, também conhecida como UPP, é um movimento de torcedores do Esporte Clube Pelotas, criada em 2006 e que adota um formato de torcida muito popular na América Latina. Todos seus integrantes são sócios do clube, e não se consideram uma torcida organizada, mas sim um movimento do qual todo e qualquer torcedor pode participar livremente, sem associação ou cadastro. O movimento tem como característica o apoio incondicional ao clube. Utilizam faixas e "trapos" confeccionados à mão, bem como instrumentos musicais como bumbos de murga e instrumentos de sopro, com canções próprias. Em 2012 a UPP foi considerada uma grande torcida da América do Sul pela Barras das Américas.
Força Jovem do Pelotas - FJPEditar
A Força Jovem é uma das torcidas mais tradicionais do Pelotas, fundada em 1993, sendo muito conhecida e respeitada em todo país. diferentemente da Unidos por uma Paixão, suas características são de torcida no estilo brasileiro, com banda no estilo "charanga", e tendo como diferencial um "bandeirão gigante" com o símbolo do Pelotas e as iniciais FJP.
Demais organizadasEditar
Além da Força Jovem e da Unidos por uma Paixão, o Pelotas conta ainda com outras diversas organizadas, se destacam a Lobochopp, Fúria Áureo-Cerúlea, Império Lobão e Força Independente Expresso Lobão, entre outras.
Maiores rivalidadesEditar
O Pelotas tem como seus maiores rivais o Brasil de Pelotas (Grêmio Esportivo Brasil), no qual faz o clássico Bra-Pel e ainda o Grêmio Atlético Farroupilha com quem realiza o Far-Pel.
Há divergência entre autores na quantidade de jogos disputados no clássico Bra-Pel, pois são inúmeras. De acordo com o autor J. Éder e atualizado após o livro, já foram realizados 362 clássicos, com 126 vitórias do Brasil de Pelotas, 113 vitórias do Pelotas e 123 empates[7]. Entretanto, os autores Sérgio Augusto Gastal Osório e Mário Gayer do Amaral contam mais clássicos chamados de restritivos que, atualizados após o livro, indicam que já foram realizados 391 clássicos, com 141 vitórias do Brasil, 123 vitórias do Pelotas e 127 empates, tendo o Brasil marcado 534 gols e o Pelotas 514 gols[8]. As atualizações de resultados depois de 2008 e 2010 (datas de publicações dos livros) foi feita através de banco de dados online[9].
O clássico Far-Pel já foi realizado 208 vezes, 105 vitórias do Pelotas, 57 empates e 46 vitórias do Farroupilha. O Pelotas marcou 458 e o Farroupilha 282 gols[10].
Hino Oficial do Esporte Clube PelotasEditar
Autor: José Walter de Oliveira (Valmúrio)
"Orgulho-me de ser Áureo-Cerúleo
Pela grandeza do ideal
Ufano-me de ser Áureo-Cerúleo
Pelo que tens de emocional
Exulto ao ver as cores gloriosas
Que lembram toda uma tradição
Azul e amarelo são as cores
Que moram no meu coração
Salve o Pelotas
Salve o glorioso
Quem não te ama
Nunca sentiu emoção
Salve o Pelotas
Vitorioso
É a vitória
O teu maior galardão."
SímbolosEditar
1º UniformeEditar
2º UniformeEditar
3º UniformeEditar
Uniforme EspecialEditar
PresidentesEditar
- Pedro Luís Osório (1908 – 1913)
- Eduardo Cândido de Siqueira Júnior (1913 – 1914)
- Leopoldo de Souza Soares (1914 – 1915)
- Alfredo Maciel Moreira (1915 – 1916)
- Francisco Simões (1916 – 1919)
- Manoel Luís Osório (1919 – 1921)
- Martin Guilayn (1921 – 1922)
- Alfredo Maciel Moreira (1922 – 1923)
- Adalberto Landim (1923 – 1924)
- Alfredo Maciel Moreira (1924 – 1926)
- Diniz Gonçalves Moreira (1926 – 1927)
- Martin Guilayn (1927 – 1928)
- Jorge dos Santos Carvalho (1928 – 1929)
- Armando Coelho Borges (1929 – 1930)
- Justino Sereno Ribeiro (1930 – 1932)
- Osmar Furtado de Azambuja (1932 – 1933)
- Justino Sereno Ribeiro (1933 – 1936)
- Francisco de Paula Janeli (1936 – 1937)
- Dante Noronha Adures (1937 – 1939)
- Antônio Rocha da Rosa (1939 – 1941)
- Joubert Nogueira (1941 – 1942)
- Joaquim Luís Osório (1942 – 1944)
- Paulo Osório (1944 – 1945)
- Francisco Corrêa Azevedo (1945 – 1946)
- Dirceu Mendes de Mattos (1946 – 1947)
- Justino Sereno Ribeiro (1947 – 1948)
- João Jacinto Mendonça de Souza (1948 – 1950)
- Gilberto Zambrano (1950 – 1951)
- Andy Rosa de Oliveira (1951)
- Luiz Mascarenhas Alves Pereira (1952)
- Bernardo Rodrigues (1952 – 1953)
- Gilberto Zambrano (1953 – 1954)
- João Abadie Neto (1954 – 1955)
- Arthur Corrêa de Azevedo (1955)
- Oswaldo Kaster (1956)
- Raul C. Corrêa (1956 – 1957)
- Dirceu Mendes de Mattos (1957 – 1959)
- Edgar de Moura Rohnelt (1959 – 1962)
- Paulo Conceição Möller (1962 – 1964)
- Edgar de Moura Rohnelt (1964 – 1967)
- Cândido Lopes Neto (1967 – 1968)
- Edgar de Moura Rohnelt (1968 – 1969)
- Luís Ferreira Bento (1969 – 1970)
- Sérgio Chim dos Santos (1970 – 1971)
- Vicente Gervini (1971 – 1972)
- José Lafaiete Terra Leite (1972)
- Wilmar Schild (1973)
- Sydney Salengue Gomes (1973 – 1976)
- Paulo Gastal Júnior (1976 – 1977)
- Álvaro Gonçalves da Silva (1977 – 1978)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (1978 – 1979)
- Rubens André (1979 – 1980)
- Fernando Gomes da Silva (1980 – 1981)
- Hélio Freda (1981 – 1982)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (1982 – 1984)
- Carlos Alberto Schild (1984 – 1985)
- Martin Aquino Marques (1985 – 1986)
- Flávio Luiz Gomes da Silva Gastaud (1986 – 1987)
- Alcir Nunes da Silva (1987 – 1988)
- Flávio Luiz Gomes da Silva Gastaud (1988 – 1989)
- José Bonifácio Poetsch (1989 – 1990)
- Flávio Luiz Gomes da Silva Gastaud (1990 – 1991)
- Sydney Salengue Gomes (1991 – 1993)
- Álvaro Jesus da Cunha Azocar (1993 – 1995)
- Rogério Henrique Janelli da Silva (1995 – 1996)
- Osny Yunes da Silva (1996 – 1997)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (1997 – 1998)
- Flávio Luiz Gomes da Silva Gastaud (1998 – 2000)
- Carlos Augusto da Cunha Tavares (2000 – 2002)
- Flávio Luiz Gomes da Silva Gastaud (2002 – 2003)
- Sérgio Passos Oliveira (2004)
- Marcelo Aleixo Neves (2004 – 2005)
- Manoel Soares (2005 – 2006)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (2006 – 2007)
- Alcir Nunes da Silva (2007 – 2008)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (2008 – 2011)
- Roberto Larrosa (2011 – 2013)
- Ítalo Gomes (2013 – 2014)
- Lúcio Barreto (2014 – 2015)
- Flávio Luiz Gomez da Silva Gastaud (2015)
- Luís Antônio de Melo Aleixo (2016 – 2017)
- Gilmar Schneider (2017 – atualmente)
TreinadoresEditar
Vale lembrar que, no início do século passado, ainda não existiam os chamados técnicos, e quem comandava o time eram os chamados "Capitães Gerais". Somente a partir de 1940, é que surgiram os técnicos para comandarem a equipe.
- Décadas de 1910–1930
- Década de 1940
- Alfredo Osório
- Gaúcho
- Serafim Porta
- Humberto Cabelli
- Paulo Cotelari
- Carlos Viola
- Alcides Moraes
- Luís Viscardi
- Vianna
- Alípio Rodrigues
- Eduardo Azevedo
- João Carlos Schild
- Tristão Garcia
- Antonio Fierro
- Década de 1950
- Antonio Fierro
- Gastão Leal
- José Vaz
- Humberto Cabelli
- Luisinho
- Tutú
- Otacílio Santos
- Darío Letona
- Galego (1956 – 1962)
- Década de 1960
- Galego (1968 – 1970)
- Getúlio Saldanha
- Nélson Adams
- Hugo Romeu
- Ênio Rodrigues
- Foguinho
- Ênio Andrade (1967)
- Década de 1970
- Década de 1980
- Valmir Louruz (1981 – 1983)
- Otacir Viana
- Getúlio Saldanha
- Orlando Cassares
- Fernando Xavier
- Galego (1983 – 1985)
- Luiz Felipe Scolari (1986)
- Reginaldo Lemos
- Júlio Espinosa
- Galego (1988 – 1989)
- Ernesto Guedes (1989)
- Década de 1990
- Cláudio Duarte
- Cassiá (1991 – 1992)
- Celso Freitas
- Galego
- Poletto
- Joubert Pereira
- Orlando Bianchini (1995)
- Laone Luiz Luz (1995)
- Luís Parise
- Serginho
- Valmir Louruz (1997)
- Pontes
- Robertinho
- Década de 2000
- Edinho (2002)
- Valmir Louruz (2003)
- Eduardo Pereira
- Nestor Simionato (2004)
- André Luís
- Jair Galvão (2006)
- Valmir Louruz (2006 – 2007)
- Agnaldo Liz (2007)
- Rogério Zimmermann (2008)
- Beto Almeida (2008)
- Nei Almeida (2008)
- Gilmar Dal Pozzo (2008)
- Joel Cornelli (2009)
- Beto Campos (2009)
- Beto Almeida (2009 e 2010)
- Década de 2010
- Itamar Schülle (2010)
- Gilmar Dal Pozzo (2011)
- Armando Desessards (2011)
- Gavião (2011 e 2012)
- Beto Almeida (2012 e 2013)
- Carlos Moraes (2013)
- Luiz Carlos Barbieri (2013)
- Paulo Porto (2013 e 2014)
- Luiz Carlos Barbieri (2014)
- Julinho Camargo (2014)
- Agenor Piccinin (2015)
- Paulo Porto (2015)
- Fabiano Daitx (2016)
- Luís Carlos Winck (2016)
- Marcelo Rospide (2017)
- Marcelo Mabilia (2017)
- Thiago Gomes (2017)
- Paulo Porto (2018)
- Diego Gavilán (2019)
- Felipe Endres (2019)
- Antônio Picoli (2019 - 2020)
- Luiz Carlos Winck (2020)
- Ricardo Colbachini (2021)
- Rafael Jacques (2021)
- Antônio Picoli (2022 - atualmente)
Referências
- ↑ «Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (CNEF) - Rio Grande do Sul - Página 78» (PDF). Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Consultado em 2 de abril de 2018
- ↑ «Futebol Daqui». 14 de outubro de 2009. Consultado em 1 de junho de 2012. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2014
- ↑ «César Sampaio vai comandar o futebol do Pelotas». Jornal de Brasília. 23 de janeiro de 2007. Consultado em 29 de agosto de 2021
- ↑ «São Caetano é atropelado pelo Pelotas após montar time às pressas e evitar W.O». Só Notícias. 24 de outubro de 2020. Consultado em 24 de outubro de 2020
- ↑ «Ranking CBF 2018» (PDF). Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 4 de dezembro de 2017. Consultado em 30 de maio de 2018
- ↑ «Ranking Gaúcho – Campeonato Gaúcho Primeira Divisão». Ranking Gaúcho. 30 de maio de 2018
- ↑ Amaral Santos, José Éder (2010). BRAPEL: A rivalidade no Sul do Rio Grande. Pelotas: Livraria Mundial. pp. 219–281
- ↑ Gastal Osório, Sérgio Augusto; do Amaral, Mário (2008). A história dos BRA-PÉIS. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: Signus Comunicação. pp. 161–207
- ↑ Mendes, Fred (18 de julho de 2017). «BRAPEL». Arquivo Lobão. Consultado em 30 de maio de 2018
- ↑ «Estatística dos clássicos». História do futebol de Pelotas. 14 de setembro de 2015. Consultado em 30 de maio de 2018
Ligações externasEditar
BibliografiaEditar
- DINIZ, Carlos Francisco Sica. Livro Oficial do Centenário do Esporte Clube Pelotas. Editora e Gráfica Pallotti[onde?], 2009.[Falta ISBN]