Ezequias Costa

político brasileiro
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Ezequias Gonçalves Costa (Barras, 14 de setembro de 1919Teresina, 22 de abril de 2005) foi um advogado e político brasileiro que exerceu dois mandatos de deputado federal pelo Piauí.[1]

Ezequias Costa

Ezequias Costa
Deputado federal pelo Piauí
Período 1963-1971
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1951-1959
Vereador de Miguel Alves
Período 1948-1951
Dados pessoais
Nascimento 14 de setembro de 1919
Barras, PI
Morte 22 de abril de 2005 (85 anos)
Teresina, PI
Alma mater Universidade Federal do Piauí
Cônjuge Maria da Glória Nery Costa
Filhos(as) Ezequias Gonçalves Costa Filho,

Carlos Henrique Nery Costa, Rubens Nery Costa, Nelson Nery Costa, Guilherme Nery Costa

Partido UDN, ARENA, PDS, PPR, PP
Profissão advogado

Dados biográficos

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Filho de Gervásio Raulino da Silva Costa e Edwiges Gonçalves Costa. Advogado formado na Universidade Federal do Piauí, foi eleito vereador em Miguel Alves via UDN em 1948 e deputado estadual em 1950 e 1954[2] Candidato a deputado federal em 1958, ficou na suplência. Secretário de Educação e Saúde no governo Chagas Rodrigues,[3][nota 1] foi eleito deputado federal em 1962, filiando-se à ARENA quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo através do Ato Institucional Número Dois[4] e por esta legenda foi reeleito em 1966.[5]

Candidato a reeleição em 1970 ficou novamente na suplência, mas denunciou fraude no pleito num caso denominado "processo do mapismo" onde foi representado pelo advogado Celso Barros. Contudo os altos custos do processo postergaram o desfecho para 1976 quando o procurador-geral da República, Henrique Fonseca de Araújo, apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal que arquivou o caso com base em dispositivos da Lei da Anistia.[6][7] A essa altura já havia perdido a convenção da ARENA que escolheu Dirceu Arcoverde candidato a governador do Piauí em 1974 e acabou por abandonar a vida política passando a dirigir o grupo empresarial fundado por seu pai. Irmão de Francisco Costa, eleito deputado estadual pelo Piauí em 1986.

Notas

  1. Na época a referida secretaria acumulava atribuições nas áreas de educação e saúde sendo que, ao deixar o cargo, Ezequias Costa exerceu o mandato de deputado federal durante os períodos de licença de José Cândido Ferraz.

Referências

  1. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Ezequias Costa». Consultado em 5 de maio de 2019 
  2. BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  3. KRUEL, Kenard (2018). Chagas Rodrigues - grandes vultos que honraram o Senado. 1 ed. Brasília: Senado Federal. 412 páginas. ISBN 978-85-7018-966-0
  4. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 23 de fevereiro de 2020 
  5. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  6. Vanderlei Pereira (14 de junho de 1976). «Procurador resolve acusar implicados em fraude no Piauí. Primeiro Caderno, Política e Governo – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 5 de maio de 2019 
  7. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.683 de 28/08/1979». Consultado em 5 de maio de 2019