Felipe Peixoto
Felipe dos Santos Peixoto (Niterói, 11 de abril de 1977) é um político brasileiro. Foi subsecretário regional de Icaraí, secretário regional das Praias Oceânicas, secretário de estado em duas pastas, deputado estadual do Rio de Janeiro (2011-2014), e vereador de Niterói (2000 - 2010) por três vezes. Disputou duas vezes a prefeitura de Niterói, em 2012 e 2016, indo em ambas para o segundo turno. Felipe Peixoto segue sua trajetória política pelo PSD.
| Felipe Peixoto | |
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| Secretário de Saúde do Rio de Janeiro | |
| Período | 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015 |
| Governador | Luiz Fernando Pezão |
| Antecessor(a) | Marcos Esne Muzafir |
| Sucessor(a) | Luiz Antônio Teixeira Júnior |
| Secretário de Desenvolvimento Regional do Rio de Janeiro | |
| Período | 3 de janeiro de 2011 até 8 de abril de 2014 |
| Governador | Sérgio Cabral |
| Sucessor(a) | José Bonifácio Ferreira Novellino |
| Deputado Estadual pelo Rio de Janeiro | |
| Período | 1 de fevereiro de 2011 até 31 de janeiro de 2015 |
Vereador por  Niterói
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| Período | 1 de novembro de 2001 até 31 de janeiro de 2011 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 11 de abril de 1977 (47 anos) Niterói, Rio de Janeiro |
| Partido | PDT (1993-2016) PSB (2016-2018) PSD (2018-presente) |
| Profissão | Administrador |
Nas eleição de 2008 recebeu 8.206 votos, sendo considerado até hoje o vereador mais votado na história de Niterói. Em sua trajetória, Felipe foi presidente da Comissão de Saúde e Desenvolvimento Social, presidente da Comissão de Segurança Pública e membro da Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Niterói. Além disso, foi presidente da Comissão de Foro e Laudêmio.[1] Sua atuação política lhe rendeu, em 2010, a eleição como secretário-geral da Associação de Vereadores das Câmaras Municipais do Estado do Rio de Janeiro (AVECMERJ). Foi autor das Leis do Estatuto da Bicicleta[2] e do Reuso das Águas Cinza.[3]
Na executiva estadual, esteve a frente de duas secretarias em momentos distintos de sua caminhada política. No ano de 2011 assumiu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) e em 2015, foi convidado para ser Secretário Estadual de Saúde, Durante um ano à frente da secretaria, criou a Corregedoria Geral que, entre diversas ações, descobriu desvios de materiais e medicamentos.[4]
Em 2012, Felipe se afastou da Sedrap por seis meses para concorrer a prefeito de Niterói, ficando em segundo lugar com 47,45% dos votos válidos. E em 2016, foi candidato novamente à prefeitura de Niterói, recebendo, 41,41% dos votos válidos: 119.205 do total de 251.206, ficando em 2º lugar em um cenário considerado como empate técnico.
Biografia editar
Felipe Peixoto, tem 44 anos, nasceu e sempre viveu em Niterói, é casado com a Graziela, e pai de Clara e Mariana. Formado em Administração pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Direito pela Unilasalle, e é especialista em Direito Público pela Escola Superior de Advocacia, da OAB e concluiu MBA em Gestão de Projetos na Fundação Getulio Vargas.
Filho de educadores, e mãe professora, Felipe acredita na educação como caminho para o desenvolvimento humano, e na política participativa e inclusiva como forma de crescimento de uma sociedade, atendendo aos anseios da população.
Felipe começou sua vida política, ainda na infância, com nove anos, no Partido Democrático Trabalhista (PDT), quando fundou um Comitê Mirim, na varanda de sua casa, em apoio à campanha de Darcy Ribeiro a governador do Rio de Janeiro.
No PDT militou por 30 anos, e obteve grandes conquistas. Hoje no PSD, segue trilhando seu caminho na transparência e na gestão colaborativa, ouvindo sempre o cidadão e buscando o melhor para Niterói, sua cidade de nascimento e atuação política.
A adolescência de Felipe foi marcada pelo ativismo político e pela luta no Movimento Estudantil. Com apenas 21 anos, foi convidado para o cargo de subsecretário regional de Icaraí. O bom desempenho na Secretaria o habilitou para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Niterói, nas eleições de 2000. Felipe obteve 3.018 votos, tornando-se o primeiro suplente do PDT. Com 23 anos assumiu seu primeiro mandato de vereador, apresentando projetos voltados para os estudantes, para a preservação das lagoas da Região Oceânica e para a retomada do processo de planejamento urbano. Felipe se reelegeu por mais dois mandatos (2004/2008). Nas eleições de 2008 recebeu 8.206 votos, sendo considerado, até hoje, o vereador com maior número de votos da história de Niterói.
Durante seus mandatos na Câmara, Felipe conseguiu aprovar 114 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio[5] e a da Linha 3 do Metrô.
Em 2010, concorreu e foi eleito Deputado Estadual, com 32.855 votos. No ano seguinte, assumiu a secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (SEDRAP), absorvendo a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e a Central de Abastecimento (Ceasa).onde implementou projetos importantes para o estado e, particularmente, para o Leste Fluminense.
Na Fiperj inaugurou 12 escritórios regionais, implantou a Estatística Pesqueira[6] e o Programa de Revitalização das Comunidades Pesqueiras e desenvolveu o Projeto Cidade da Pesca. Na Ceasa, quitou a dívida do IPTU, lançou o Programa de Banco de Alimentos[7] nas cinco unidades do estado, reformou da Caixotaria, a inaugurou o Mercado de Flores[8] e o Pavilhão da Couve-Flor.
Em 2012 reassumiu a cadeira de deputado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). disputou a prefeitura de Niterói chegando ao segundo turno, recebendo cerca de 120 mil votos.
Felipe foi convidado, em 2015, a assumir a Secretaria de Estado de Saúde. Deixou o cargo em 31 de dezembro de 2015, com a entrega de novas ambulâncias e sete clínicas da família, e 170 veículos para o combate ao Aedes aegypti, em prevenção à dengue, zika e chikungunya.
Em 2016, Felipe disputou a Prefeitura de Niterói pelo Partido Socialista Brasileiro e foi para o segundo turno conquistando mais de 41,41% dos votos válidos.
Mandatos como vereador editar
Aos 23 anos de idade, Felipe assumiu o mandato. Na Câmara, apresentou projetos voltados para os estudantes, como a luta pelo passe-livre; para a preservação das lagoas da Região Oceânica e para a retomada do processo de planejamento urbano. Felipe deixou a Câmara Municipal em fins de 2002, com a volta de todos os vereadores eleitos pelo PDT aos seus mandatos.
Aos 25 anos, Felipe assumiu a Secretaria Regional das Praias Oceânicas. Em abril de 2004, se afastou do cargo para concorrer a um novo mandato de vereador. Elegeu-se com 4.132 votos pelo PDT. Neste segundo mandato, Felipe assumiu a presidência da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, permanecendo até 2008. Felipe também foi membro da Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente.
Nas eleições de 2008 recebeu 8.206 votos. É até hoje o vereador com maior número de votos da história de Niterói.
Em janeiro de 2009, em seu terceiro mandato, Felipe presidiu a Comissão de Saúde e Desenvolvimento Social. No cargo, vistoriou as unidades públicas de saúde do município e produziu um relatório desta experiência.[9] Também é autor da lei que cria o Conselho Municipal de Juventude. Foi o relator na Câmara Municipal do projeto de lei que definiu as bases, no âmbito do município, do programa Minha Casa, Minha Vida.
Durante seus mandatos na Câmara, Felipe conseguiu aprovar 114 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio[5] e a da Linha 3 do Metrô.
Deputado estadual editar
Felipe Peixoto foi eleito deputado estadual do Rio de Janeiro nas eleições de 2010 pelo PDT com 32.855 votos.[10]
Poder Executivo editar
Em dezembro de 2010,[11] Felipe assumiu a secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap), absorvendo a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e a Central de Abastecimento (Ceasa).onde implementou projetos importantes para o estado e, particularmente, para o Leste Fluminense.
Na Fiperj inaugurou 12 escritórios regionais, implantou a Estatística Pesqueira[6] e o Programa de Revitalização das Comunidades Pesqueiras e desenvolveu o Projeto Cidade da Pesca. Na Ceasa, quitou a dívida do IPTU, lançou o Programa de Banco de Alimentos[7] nas cinco unidades do estado, reformou da Caixotaria, a inaugurou o Mercado de Flores[8] e o Pavilhão da Couve-Flor.
Felipe Peixoto foi também secretário de Saúde do governo durante o ano de 2015. Deixou o cargo em 31 de dezembro de 2015, onde criou a Corregedoria Geral que, entre diversas ações, descobriu desvios de materiais e medicamentos,[4] fez a entrega de novas ambulâncias e 170 veículos para o combate ao Aedes aegypti, em prevenção à dengue, zika e chikungunya e inaugurou sete clínicas da família.
Candidatura à Prefeitura de Niterói editar
Em 2012, Felipe foi candidato a prefeito de Niterói, pelo PDT, e obteve 119.205 votos no segundo turno, correspondente a 47,45% dos votos válidos. Em 2016, já filiado ao PSB, se candidatou ao cargo e obteve 92.205 votos no segundo turno, com 41,41% dos votos válidos.
Referências
- ↑ «Decisão favorece fim da cobrança de foro e laudêmio». O Globo - Bairros. 27 de janeiro de 2013
- ↑ «Lei Estatuto da Bicicleta 2832/2011»
- ↑ «Reaproveitamento de água é lei em Niterói». Revista Exame. 29 de julho de 2011
- ↑ a b «Desvio de materiais e medicamentos». Revista Veja. 23 de fevereiro de 2016
- ↑ a b «A batalha do Foro e Laudêmio»
- ↑ a b «Produção de pescado fluminense cresce 15% em 2012, diz secretaria». G1. 22 de fevereiro de 2013
- ↑ a b «Inauguração do Banco de Alimentos». Portal do Governo do Estado
- ↑ a b «Mercado de Flores da Ceasa-RJ espera receber cinco mil pessoas neste sábado». Portal do Governo do Estado
- ↑ Câmara Municipal de Niterói. «Comissão de Saúde Visita Hospital Antonio Pedro». www.camaraniteroi.rj.gov.br. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Confira lista dos 70 deputados estaduais do Rio de Janeiro». SRZD - Sidney Rezende. 4 de outubro de 2010
- ↑ Band (28 de dezembro de 2010). «Governador do Rio anuncia três novos secretários». www.noticias.band.uol.com.br. Consultado em 3 de setembro de 2014
