Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro

Filme policial brasileiro
(Redirecionado de Tropa de Elite 2)

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro é um filme policial brasileiro de 2010, dirigido por José Padilha,[6] que também escreveu seu roteiro, com Braulio Mantovani,[7] e estrelado por Wagner Moura.[8]

Tropa de Elite 2:
O Inimigo Agora É Outro
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro
Pôster oficial de lançamento.
 Brasil
2010 •  cor •  115 min 
Gênero drama, policial e ação
Direção José Padilha
Produção José Padilha
Marcos Prado
Coprodução Wagner Moura
Braulio Mantovani
Produção executiva Leonardo Edde
James D'Arcy
Roteiro Braulio Mantovani
José Padilha
Narração Wagner Moura
Elenco Wagner Moura
Irandhir Santos
André Ramiro
Milhem Cortaz
Sandro Rocha
André Mattos
Maria Ribeiro
Tainá Müller
Música Pedro Bromfman
Cinematografia Lula Carvalho
Diretor de fotografia Lula Carvalho
Direção de arte Tiago Marques
Figurino Cláudia Kopke
Edição Daniel Rezende
Companhia(s) produtora(s) Zazen Produções
Distribuição Zazen Produções[1][2]
Lançamento 8 de outubro de 2010
Idioma português
Orçamento R$ 16 milhões[3][4]
Receita R$ 104.071.662[5]
Cronologia
Tropa de Elite (2007)

Os acontecimentos de Tropa de Elite 2 ocorrem treze anos após os do primeiro filme.[9] Um dos seus focos é o amadurecimento do então Tenente-Coronel Nascimento, personagem de Wagner Moura, que tem que lidar com problemas com seu filho adolescente. O filme também mostra o crescimento do BOPE e conflitos entre os policiais e milícias do Rio de Janeiro.[10] O diretor José Padilha afirmou que "o filme trata da relação entre segurança pública e financiamento de campanha. Faz uma pré previsão do que seria ou é nos dias atuais a ligação entre a segurança pública e a política".[11] Além disso, uma rebelião é realizada na penitenciária de Bangu 1, liderada por Beirada, personagem de Seu Jorge.[12]

Lançado no Brasil em 8 de outubro de 2010,[13] o filme recebeu considerável atenção da mídia, críticas majoritariamente favoráveis e, em 7 de dezembro do mesmo ano, tornou-se o filme mais visto da história do cinema brasileiro, com 11 milhões de espectadores - marca que não era superada desde 1976, quando o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos obteve 10,73 milhões.[14][15] Em 2011 foi indicado a 16 categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro vencendo em 9, incluindo a de melhor longa, melhor direção e a de melhor ator por Wagner Moura.[16] Em 20 de setembro de 2011, foi escolhido para ser o candidato brasileiro a uma indicação para o Óscar de melhor filme estrangeiro.[17]

Enredo editar

O filme começa in medias res, apresentando Nascimento saindo do Hospital Beneditino. Seus passos estão sendo observados por um grupo de homens que se comunica através de rádio transmissores. Enquanto dirige seu carro, ele é abordado por um outro veículo, do qual saem homens armados que começam a alvejar o automóvel. Enquanto ocorre o atentado, Nascimento, como narrador, diz que, embora possa ser considerado "um clichê de filme americano", chegar perto da morte o faz recordar o que havia ocorrido para que chegasse até aquele ponto.

Um flashback narra os acontecimentos de quatro anos antes, quando uma divisão do BOPE comandada por Nascimento e André Mathias se envolve no controle de uma rebelião no presídio Bangu I. Durante a rebelião, Beirada, o líder do Comando Vermelho, com a conivência dos agentes responsáveis pela segurança da unidade penal, foi capaz de dominar o presídio e assassinar seus adversários da A.D.A. Com a situação em escalada, o professor de história Diogo Fraga é chamado ao presídio. Membro de uma ONG dedicada à defesa dos Direitos Humanos, Fraga é chamado numa tentativa de negociar o fim da rebelião. O ativista sucede em negociar a libertação dos reféns, mas Mathias se precipita e, descumprindo uma ordem de Nascimento, ingressa na área controlada por Beirada, o que faz com que Fraga seja tomado como refém. Após Beirada ser convencido a libertar Fraga, Mathias atira contra o criminoso, matando-o.

As consequências da ação de Mathias, tanto para ele quanto para Nascimento, são o fio condutor do filme: Mathias é usado como bode expiatório e é afastado do BOPE, não da PMERJ - ele passa a integrar o batalhão do amigo Fábio, agora tenente-coronel. Já Nascimento, visto como herói pela população, é nomeado para o cargo de Subsecretário de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Fraga, que havia tornado-se marido de Rosane, ex-esposa de Nascimento, elege-se deputado estadual. Rafael, filho de Rosane e Nascimento, distancia-se cada vez mais do pai por influência de Fraga.

Uma vez na Secretaria, Nascimento é capaz de articular uma completa reestruturação do BOPE, aumentando seu efetivo e modernizando seus equipamentos. Essa reestruturação o auxilia no combate ao tráfico de entorpecentes, e, com o passar do tempo, a Secretaria é capaz de encerrar as atividades de traficantes na maior parte das favelas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Desbaratar o crime organizado, ao contrário do que Nascimento planejara, não contribuiu para a diminuição da corrupção, mas fez surgir uma nova organização criminosa, as "milícias". No filme, é retratada a ascensão de um policial militar corrupto, Rocha, major do batalhão de Fábio. Rocha percebe que, ao eliminar a figura do traficante, ele não estaria deixando de obter a propina que vinha recebendo, mas sim poderia passar a controlar diretamente a comunidade, eliminando assim o intermediário e tendo lucros maiores. Assim, ele e seu grupo passam a comandar uma comunidade, não sem coagir o já corrupto Fábio a cooptar com eles.

Com o crescimento das milícias, o deputado Fraga passou também a defender a criação de uma CPI, porém não obteve o apoio do presidente da ALERJ e do deputado Fortunato. Comprar o apoio das lideranças das comunidades significaria a criação de verdadeiros currais eleitorais. Ciente disso e visando se beneficiar politicamente das regiões controladas pelas milícias nas próximas eleições, o Governador do Rio de Janeiro se associa ao deputado estadual Fortunato (que também é popular âncora de programa policial), ao Secretário de Segurança Pública Guaracy e ao Major Rocha para forjarem uma situação que justificasse a invasão do bairro Tanque, uma comunidade que representaria relevante acréscimo na quantidade de eleitores. Membros da milícia invadem a delegacia da comunidade e saqueiam a reserva de armamentos da mesma.

Em seu programa de televisão, Mira Geral, Fortunato polemiza o ocorrido, atribuindo aos traficantes em atuação na comunidade a responsabilidade e exigindo providências do Governador do Estado, que assim ordena à Nascimento e à Secretaria de Segurança que planejem uma operação para invadir a comunidade, expulsar os traficantes e encontrar as armas. Nascimento se opõe à operação, por não ter encontrado, dentre as escutas telefônicas instaladas na comunidade, nenhuma prova de que as armas estariam lá, mas é voto vencido frente à afirmação do Coronel Fábio de que um informante de seu Comando já teria imputado a autoria dos crimes aos traficantes da comunidade.

Mathias, reintegrado ao BOPE por sugestão do Major Rocha e por influência do deputado Fortunato, é escolhido para ser o líder de campo da operação, que é bem-sucedida em eliminar a maior parte dos traficantes da área. As armas, entretanto, não são encontradas, com o líder dos traficantes negando ter sido o responsável pelo roubo, mesmo após ser torturado. Após Rocha matar o traficante para interromper o interrogatório, Mathias questiona Fábio sobre a procedência da denúncia e exige uma explicação, mas acaba logo assassinado pelos homens de Rocha.

Rocha e sua milícia se infiltram discretamente em uma casa do bairro. São observados pela jornalista Clara, do jornal Na Hora. Ela e seu fotógrafo acessam o local e descobrem material de campanha eleitoral do governador e seus aliados. Enquanto revela por telefone sua descoberta ao deputado Fraga, os milicianos surpreendem os repórteres e então os torturam, matam e vilipendiam-lhes os cadáveres. Entretanto, o áudio da conversa foi gravado pelo órgão de Nascimento - para investigar a morte de André, Nascimento passara a monitorar as ligações telefônicas de Fraga, após saber casualmente em reencontro com o filho Rafael que o deputado investigava as milícias. Ao ouvir a conversa de Fraga com a jornalista, Nascimento conclui que a Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro está nas mãos de bandidos e deduz que o deputado pode tornar-se alvo da milícia.

Fraga, como testemunha da conversa incriminadora, sofre uma tentativa de homicídio antes que Nascimento consiga alertá-lo. No atentado, quem acaba baleado é Rafael, o filho de Nascimento (e enteado de Fraga), que estava no veículo com o padrasto e a mãe. O garoto é internado no Hospital Beneditino e ali Nascimento entrega o áudio a Fraga, que o divulga à imprensa. Apesar do costume da ALERJ em não criar CPIs em anos eleitorais, ela se vê sem alternativa perante o escândalo. É criada a CPI sobre as milícias, mas o Governo do Estado afirma que o áudio foi obtido de forma ilegal pelo coronel Nascimento no intuito de espionar sua ex-mulher, esposa de Fraga, e defende que a ausência dos corpos dos jornalistas denotaria sequestro e não assassinato. O governo também anuncia a exoneração de Nascimento do cargo que ocupava e inicia o processo de expulsão dele na PMERJ.

O assassinato de Nascimento antes que possa depor na CPI chega a ser cogitado pelos políticos criminosos, mas o temor que isto desencadeie um escândalo ainda maior perto das eleições os fazem desistir da ideia. Contudo, conforme observa Nascimento, o que ele chama de "sistema" não tem exatamente uma gerência central. Rocha, temendo ver seu esquema criminoso ruir e ser o bode expiatório da CPI, pensa de forma diferente e independente dos políticos. E resolve atacar Nascimento, que, ao deixar o hospital, é monitorado pela milícia. A cena do início do filme então prossegue. Revela-se que os homens que aparecem atirando na retaguarda de Nascimento são auxiliares do coronel, que assim escapa do atentado. Ele posteriormente depõe na CPI presidida por Fraga, onde acusa toda a cúpula do governo do Estado do Rio de Janeiro.

Mesmo assim, o governador é reeleito, Guaracy elege-se deputado federal e apenas o deputado Fortunato foi efetivamente preso. Apesar da grande "queima de arquivos", a incluir Rocha, o sistema criminoso se manteve, agora sob novas lideranças.

Em reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Fraga (também eleito deputado federal) protesta contra a eleição de Guaracy como novo presidente daquele conselho. O filme termina com Nascimento à beira da cama do filho hospitalizado.

Elenco editar

Wagner Moura interpreta Roberto Nascimento.
 
Irandhir Santos interpreta Diogo Fraga.

Produção editar

Antecedentes e desenvolvimento editar

Depois do lançamento do primeiro filme, Tropa de Elite (2007), emissoras de televisão ficaram interessadas em transformar Tropa de Elite em uma série televisiva.[23][24] Em 2008, foi anunciado que a Rede Globo havia conseguido os direitos para realizar esse projeto.[25][26] Foi confirmado 5 episódios para a primeira temporada[26] e uma previsão de lançamento para 2009.[27][26] O ator André Ramiro, que interpreta o personagem André Matias, confirmou que seria o protagonista.[27] No entanto, o projeto da série acabou sendo cancelado desde que o diretor José Padilha resolveu não assinar com a Globo; o motivo foi que ele queria ter controle total sobre a série e não chegou a um consenso com a emissora. Padilha disse, "A decisão final não ia ser minha porque nenhuma televisão, com toda a razão, faz uma série que ela não controla. Porque vai que o diretor é maluco... vai que é o Zé Padilha! Então chegava na hora e eu não conseguia assinar. Então, não fiz. Mas nesse processo fiquei pensando em que filme eu podia fazer."[24]

A decisão de fazer o segundo filme de Tropa de Elite surgiu após várias reuniões entre Padilha, o ator Wagner Moura, o roteirista Braulio Mantovani, o ex-PM e também roteirista Rodrigo Pimentel, o montador Daniel Rezende e o produtor Marcos Prado, onde em conversas chegaram à conclusão de que eles "tinha mais o que falar".[24] Padilha disse, "o Estado produz pessoas violentas no crime, produz policiais corruptos porque faltam jogadores. E daí ficamos com vontade de fazer o filme e veio a ideia do lançamento independente".[24] Alguns elementos usados em Tropa de Elite 2 já estavam presentes nos tratamentos do roteiro que tinham sido feito para a cancelada série de televisão.[24]

Escolha do elenco e personagens editar

O primeiro membro confirmado do elenco foi Wagner Moura, que retorna como seu personagem Roberto Nascimento, que foi promovido de Capitão a Tenente-Coronel.[7][28] Em Tropa de Elite 2, Nascimento tem 40 anos e está grisalho.[29][30] André Ramiro também voltou a interpretar André Mathias; o ator foi treinado por profissionais da CATI-SWAT para comandar policiais durante o filme.[31] O músico e ator Seu Jorge foi convidado por Padilha para atuar como um dos antagonistas dos policiais do filme, Beirada; o cantor organizou sua agenda de shows, de forma que pudesse gravar suas cenas para o filme.[32] Maria Ribeiro também está de volta como Roseane, que não será mais casada com Nascimento, mas com um deputado de esquerda que discorda do modo de agir do ex-marido.[19] Esse deputado seria interpretado por João Miguel, que desistiu de participar do filme; o ator que o substituiu foi Irandhir Santos, escolhido em uma oficina realizada por Fátima Toledo.[20][33] Milhem Cortaz retorna como o corrupto Fábio Barbosa, agora promovido de Capitão a Coronel.[9] Tainá Müller, que não estava no primeiro filme, vive Clara, que representa a imprensa no filme.[20] O ator Emílio Orciollo Neto está no elenco como o policial administrativo Valmir.[21][22] Sandro Rocha, que apareceu em poucas cenas no primeiro filme, tem um papel maior nesse, interpretando o Major Rocha, conhecido como Russo, que é chefe da milícia.[18]

Além de Wagner Moura, André Ramiro, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz e Sandro Rocha, também integraram o filme anterior e retornam neste Pierre Santos (Santos), Thogun (cabo Tião), Paulo Hamilton (soldado Paulo), André Santinho (major Renan), Ronaldo Reis (coronel Estêvão) e Márcio Fonseca (cabo Bruno). Outros membros do elenco são Fabricio Boliveira, Bruno D'Elia e Jovem Cerebral.[1] O cantor Dudu Nobre fez uma pequena participação como soldado do BOPE. Segundo ele, que aparece doze quilos mais magro e sem óculos, esteve presente em várias cenas de tiroteio, mas "talvez as pessoas não me reconheçam de cara. [...] Sempre disse que faria parte do elenco do Bope. E as cenas são de ação, bem corridas, tem que ficar bem atento para me ver".[35]

Preparação do elenco editar

Entre novembro e dezembro de 2009, antes do início das filmagens de Tropa de Elite 2, os atores do elenco — exceto Maria Ribeiro, que estava grávida na época — passaram por um treinamento, comandado por Fátima Toledo.[36] Parte do elenco também passou por um outro treinamento, que ocorreu em um sítio na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com coordenação de Paulo Storani, consultor de segurança, e em parceria com membros de BOPE e da CATI.[37] Sobre isso, André Ramiro falou, "Eles nos trataram como policiais de verdade. Não tinha estrelismo. Eu também tinha que falar ‘Não, senhor. Sim, senhor".[18] Wagner Moura e Pedro Van Held passaram por um treinamento de jiu-jitsu com o lutador Rickson Gracie.[36]

O treinamento realizado pelo elenco tem como objetivo tornar o filme mais realista, e os atores tiveram que aprender técnicas para o uso de armas e estratégias de ação em áreas de risco, além de passar por um melhoramento do condicionamento físico, com maior intensidade para aqueles que não estavam no primeiro filme.[38]

Filmagens editar

As filmagens de Tropa de Elite 2 foram iniciadas em 25 de janeiro de 2010, com a participação de oitenta policiais reais atuando como figurantes.[39] Em 1 de fevereiro de 2010, foram realizadas gravações no Morro Dona Marta, em Botafogo, contando com o uso de dois helicópteros e armas, que fizeram com que moradores de bairros vizinhos pensassem que se tratava de um tiroteio real.[40] Para a realização da filmagem das cenas que aconteceriam em Bangu 1, foram necessários 700 kg de pregos, 9 toneladas de ferro, 275 mil metros quadrados de compensado e 15 toneladas de cimento,[41] erguidos por quarenta profissionais que trabalharam durante dois meses na construção do presídio de 500 metros quadrados, baseado nas anotações do diretor de arte Tiago Marques sobre Bangu 1, já que não foi permitido que tirasse fotografias do local.[42] As filmagens no presídio ocorreram durante os quatro dias do carnaval de 2010.[42]

Uma das cenas do filme seria realizada na Câmara dos Deputados, mas a filmagem não foi permitida. A equipe produziu, então, um Conselho de Ética na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, e as gravações foram feitas em 15 de abril de 2010.[11] As filmagens foram finalizadas nesse mesmo mês e o filme entrou em pós-produção.[43]

Em agosto de 2010, foi divulgado que o ator Pedro Van-Held teria desmaiado durante uma cena que o personagem de Pedro leva um triângulo de pernas do personagem de Wagner Moura.[44] No entanto, durante uma entrevista no mês seguinte Pedro relatou que quando sentiu que ia perder os sentidos pediu para Wagner parar e se levantou sozinho.[45]

Niterói também serviu de locação ao filme. O fictício Hospital Beneditino foi gravado na sede da Ampla.[46] São fictícios também o jornal "Na Hora", o partido político "PDB", o programa de TV "Mira Geral", a milícia "Patrulha da Justiça" e a financeira "BNG".

Trilha sonora editar

Tropa de Elite 2
 
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro
Trilha sonora de diversos
Lançamento Outubro de 2010
Gênero(s) Rock, funk, rap, samba[47]
Duração 50:09
Gravadora(s) EMI
Produção Pedro Bromfman
Cronologia de Tropa de Elite
 
Tropa de Elite
(2007)
 

A trilha sonora oficial do filme foi lançada em outubro de 2010, pela EMI Music, em parceria com a produtora Zazen. Suas faixas foram selecionadas pelo produtor musical Pedro Bromfman.[48]

As dez faixas contidas no álbum, além das instrumentais de Pedro Bromfman e duas versões de "Tropa de Elite", foram confirmadas pela EMI antes do lançamento.[49][50]

Faixas editar

N.º TítuloCompositor(es)Intérprete Duração
1. "O Calibre"  Herbert ViannaOs Paralamas do Sucesso 3:22
2. "Tropa de Elite"  EgypcioTihuana 3:14
3. "Nascimento Sem Saída"  Pedro BromfmanPedro Bromfman 2:10
4. "Que País É Este"  Renato RussoLegião Urbana 2:56
5. "Tribunal de Rua"  Marcelo Falcão/Lauro Farias/Marcelo Lobato/DJ Negralha/Xandão/Marcelo YukaO Rappa 4:21
6. "Milícia"  Pedro BromfmanPedro Bromfman 1:50
7. "Candidato Caô Caô"  Pedro Butina / Walter MeninãoMarcelo D2 3:03
8. "Quem É Ela"  Dudu Nobre / Zeca PagodinhoZeca Pagodinho 4:31
9. "Correndo Para O Hospital"  Pedro BromfmanPedro Bromfman 1:26
10. "Comboio do Terror"  EgypcioTihuana 4:10
11. "Tá Tudo Errado"  MC LeonardoMC Leonardo e MC Júnior 3:59
12. "Invasão do Dona Marta"  Pedro BromfmanPedro Bromfman 1:59
13. "Zé do Caroço"  Leci BrandãoLeci Brandão 3:25
14. "Brasil"  Cazuza / George Israel / Nilo RomeroCazuza 3:10
15. "Brasília"  Pedro BromfmanPedro Bromfman 3:17
16. "Tropa de Elite 2010"  EgypcioTihuana 3:16
Duração total:
50:09

Lançamento editar

Estratégia contra pirataria editar

Após o primeiro filme ter sido pirateado e assistido por milhões de pessoas antes de seu lançamento oficial, a equipe de Tropa de Elite 2 preparou uma estratégia para evitar que este filme também o fosse.[51] Antes do início da produção, Marcos Prado informou, "Dessa vez vamos ter um esquema especial de segurança. Teremos uma equipe de segurança para monitorar a edição, transportar os rolos e acompanhar cada processo de produção. A matéria prima será preservada".[52] José Padilha completou, "Não vamos terceirizar nenhum serviço. Vamos fazer toda a pós-produção na nossa produtora, dentro do nosso caveirão".[52]

Usando "Crime organizado" como um título falso, o roteiro foi enviado para a Agência Nacional do Cinema e foi impresso com tinta vermelha, para impedir que fosse feita uma fotocópia.[53] A equipe de produção do filme alugou um apartamento, monitorado por câmeras, onde foi feita a edição. Quatro pessoas tinham acesso ao local, apenas através de senhas, e não havia meios de utilizar internet.[28] Outra estratégia anti-pirataria tomada pela equipe foi a colocação de códigos nas cópias do filme enviadas para os cinemas; dessa forma, se alguma delas fosse filmada, saberiam de que cinema seria a cópia.[54] A edição final das imagens, ainda sem o som, foi colocada em um cofre de banco.[53] Policiais militares paulistas também ajudaram a evitar que o material vazasse.[28]

Recepção da crítica editar

Tropa de Elite 2 recebeu críticas geralmente positivas. Em uma resenha escrita para o Portal G1, Luciano Trigo afirmou que o filme é um "tapa na cara do espectador" e que tem "um roteiro muito mais ambicioso que o original". Segundo Trigo, o diretor José Padilha conseguiu escapar das "armadilhas" na continuação, como "repetir uma fórmula de sucesso, ou ceder à pressão patrulheira dos que classificaram o primeiro filme como 'fascista'", e foi "ainda mais fundo no retrato realista e duro da realidade social do Rio de Janeiro, esgarçada pela violência e pela corrupção em suas variadas formas".[55] No UOL, Alessandro Giannini elogiou a interpretação de Wagner Moura e afirmou que esse filme é mais "consistente e coeso" que o primeiro e que "não há espaço para dúvidas ou ambiguidades".[56]

Carla Navarrete escreveu no Yahoo! que "a trama é muito mais complexa [que a do primeiro filme], assim como a mão de Padilha na direção está bem mais firme. Já Wagner Moura está mais afinado do que nunca com seu personagem. Envelhecido, seu Nascimento traz uma expressividade dramática de esfriar a espinha".[57] Marcelo Forlani do site Omelete, avaliou o filme com quatro "ovos", em um máximo de cinco, dizendo que "'Tropa 2' continua violento, continua polêmico, continua pingando limão na ferida" e que "os momentos de alívio cômico só funcionam tão bem porque o restante do filme é bastante recheado de ação e tensão".[58] No MSN, Karen Lemos escreveu que "'Tropa 2' inverte os papéis estabelecidos do primeiro longa: no lugar dos bandidos, a polícia; e no lugar da lei, a corrupção" e que apresenta "sequências de operações policiais de tirar o fôlego"; ela concluiu que o filme "não decepciona. Ação, sangue e violência à vontade, como manda a fórmula bem-sucedida que se estabeleceu em 2007, quando 'Tropa de Elite' chegou aos cinemas. [...] Com menos bordões que o primeiro, e com pitadas de humor-negro que nem sempre funcionam, a sequência dá um pulo e evolui na hora de apontar problemas mais sérios".[59] O crítico Roberto Cunha postou no portal AdoroCinema que a "sequência se mantém fiel, com cenas de violência e pontos consagrados junto ao público, que será seduzido por frases curtas e de bom efeito do "capitão", e ainda se deliciar novamente com as muitas expressões com vocação para bordões como as pérolas 'roubo zero', 'taxa do eu sei', entre outras, mais pornográficas, porém divertidas". Ele deu o máximo de cinco estrelas para o filme.[60]

O jornalista André Forastieri, em seu blog para o portal de notícias R7, se mostrou decepcionado com o resultado final, no entanto: "Claro que um filme não é uma tese acadêmica, nem precisa ser uma peça de propaganda, ou dar contas de todas as questões brasileiras – só se ele se propuser a ser tudo isso. O filme enfim verga sob o peso duplo de sua ambição e indecisão. As pessoas que habitam 'Tropa de Elite 2' soam pessoas, não personagens. Os atores estão uniformemente bem. Wagner Moura brilha. Os diálogos cintilam. Mas os momentos mais poderosos são amortecidos pela discurseira sem fim. E o sentimento cumulativo é de impotência. Como quase toda sequência, esta não escapa de diminuir o valor do original".[61]

No site americano Rotten Tomatoes o filme tem uma aprovação de 93%.[62]

Prêmios e Indicações editar

Ano Prêmio Categoria Indicados Resultado Ref.
2011 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Som Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Leandro Lima Venceu [16]
Melhor Montagem: Ficção Daniel Rezende Venceu
Melhor Fotografia Lula Carvalho Venceu
Melhor Ator Coadjuvante André Mattos Venceu
Melhor Roteiro Original José Padilha Venceu
Melhor Ator Wagner Moura Venceu
Melhor Direção José Padilha Venceu
Melhor Longa-Metragem de Ficção Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro Venceu
Voto Popular - Melhor Longa-Metragem Nacional Venceu
Melhor Direção de Arte Tiago Marques Teixeira Indicado [63]
Melhor Figurino Cláudia Kopke Indicado
Melhor Maquiagem Martín Macías Trujillo Indicado
Melhor Trilha Sonora Original Pedro Bromfman Indicado
Melhores Efeitos Especiais Bruno Van Zeebroeck Indicado
Melhores Efeitos Especiais Andre Waller Indicado
Melhor Ator Coadjuvante André Ramiro Indicado
Melhor Ator Coadjuvante Irandhir Santos Indicado
Melhor Atriz Coadjuvante Tainá Müller Indicado [64]
Cineport - Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa 2011 Prêmio Andorinha Longa de Melhor Produtor José Padilha e Marcos Prado Venceu [65]
Melhor Roteiro Bráulio Mantovani e José Padilha Venceu
Melhor Fotografia Lula Carvalho Venceu
Melhor Ator Wagner Moura Venceu
6º Prêmio Contigo de Cinema Nacional Melhor Filme: Júri especializado "Tropa de Elite 2" Venceu [66]
Melhor Ator: Júri popular Wagner Moura Venceu
Melhor Ator Coadjuvante: Júri especializado Irandhir Santos Venceu
Melhor Diretor José Padilha Venceu
Melhor Roteiro José Padilha e Bráulio Montovani Venceu
Melhor Fotografia Lula Carvalho Venceu
Melhor Ator: Júri especializado Wagner Moura Indicado [64]
Prêmio APCA Melhor Ator Venceu [67]
Prêmio ABC Melhor Edição Daniel Rezende Venceu [64]
Melhor Som Armando Torres Jr., Alessandro Laroca e Leandro Lima Venceu
NBR Award Top Five Foreign Language Films (5 Melhores Filmes Estrangeiros) Tropa de Elite 2 Venceu [68]
Festival de Havana Prêmio Coral de Direção (melhor Direção) José Padilha Venceu [69]
Prêmio Coral de Edição (Melhor Edição) Daniel Rezende Venceu
Special Jury Prize (Prêmio Especial do Júri) - Melhor Filme Tropa de Elite 2, de José Padilha Venceu
2012 Motion Picture Sound Editors, (MPSE) Melhor Edição de Som em Filme Estrangeiro Andressa Cor, Lilian Nakahodo, Anderson Tieta, Henrique Bertol, Andre Azoubel, Priscila Pereira, Alessandro Laroca, Roger Hands, Eduardo Virmond Lima, Débora Opolski Indicado [70]
Golden Trailer Awards Melhor Trailer de Ação de um Filme Estrangeiro Flatiron Venceu [71]

Bilheteria editar

Tropa de Elite 2 bateu recorde de bilheteria nacional, com mais de 1,25 milhão de espectadores em seu primeiro final de semana. Essa abertura foi a quinta maior da história brasileira e a maior do ano e de um filme nacional, até então.[72][73] Duas semanas após sua estréia, havia sido visto por 4,14 milhões de pessoas nos cinemas brasileiros, arrecadando cerca de R$40 milhões.[74] Na terceira semana, acumulou R$57 milhões, com um público de 5,9 milhões, conseguindo ser o terceiro filme nacional mais visto da história do país - ficando atrás de A Dama do Lotação (1978), com 6,5 milhões, e do primeiro lugar Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), que teve 10,7 milhões.[75] No total, 736 salas em todo o Brasil exibiram o longa,[76] com 331 ainda exibindo no início de dezembro de 2010.[77]

Cinco semanas após a estréia, dia 8 de outubro, o filme obteve 9,6 milhões de espectadores, ultrapassando o público de 9,1 milhões que assistiu a Avatar, de James Cameron. Tropa de Elite 2 superou também o filme A Era do Gelo 3, que alcançou 9,2 milhões de espectadores, tornando-se a bilheteria mais bem sucedida no Brasil dos últimos doze anos. Com esses resultados, o filme ficou apenas atrás de clássicos como Titanic, de 1998, com 16 milhões, e de Dona Flor e seus dois maridos, de 1976, com 10,8 milhões.[78] Porém, em 7 de dezembro, Tropa de Elite 2 conseguiu ser o filme nacional mais visto da história do país, quando chegou a marca de 10.736.995 espectadores, superando assim o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos.[14] Esse desempenho permitiu que o ano de 2010 fosse o ano mais rentável para os cinemas brasileiros, pois ultrapassaram a marca dos 22 milhões de espectadores, alcançada em 2003.[79]

Nas pré-vendas também foi um recorde, em termos de filmes nacionais nos Cinemas Severiano Ribeiro/Kinoplex, com vendagem de mais de 50.600 ingressos antecipados, sendo a maior marca já registrada pela empresa.[80]

DVD e Blu-ray editar

O filme foi disponibilizado no Brasil nos formatos DVD e Blu-ray para locação no dia 10 de fevereiro de 2011 e para compra em maio do mesmo ano, distribuído pela Vinny Filmes.

Em 7 de março de 2013, a Paramount e a Universal divulgaram que Tropa de Elite seria relançado nas lojas em uma edição especial: uma lata com os dois filmes de Tropa de Elite em discos distintos, com extras nos discos de seus respectivos filmes. Essa edição foi lançada em DVD e Blu-ray em 30 de maio de 2013.

Exibição na TV editar

Entre os dias 2 de setembro de 2012 e 31 de janeiro de 2013, "Tropa 2" foi o filme campeão de reprises na TV fechada (23 vezes, somando-se as exibições no Telecine Action e no Megapix).[81]

No dia 1º de abril de 2013, o filme foi exibido pela primeira vez na TV aberta do Brasil. A Rede Globo o exibiu na Tela Quente,[82] e alcançou 22 pontos de audiência, liderando o horário e igualando o recorde da própria Tela Quente.[83]

Ver também editar

Continuação editar

Em uma entrevista coletiva após a exibição de Tropa de Elite 2 no Festival de Berlim, José Padilha foi questionado sobre uma possível sequência. Ele descartou a possibilidade de rodar um Tropa de Elite 3. "Já contei tudo o que queria dizer sobre a violência", declarou o diretor.[84]Wagner Moura tem levantado a possibilidade de que um terceiro filme seja realizado sem o personagem por ele interpretado. "Há possibilidades de existir um novo Tropa de Elite, mas sem ele. O Capitão Nascimento não tem mais para onde ir em termos de dramaturgia, por mais dinheiro que possa gerar", declarou o ator em entrevista à revista GQ de setembro.[85]

Referências

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  2. «Tropa de Elite 2». Cineclick. Consultado em 20 de outubro de 2010 
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