João Miguel

ator, roteirista e diretor brasileiro

João Miguel Serrano Leonelli, mais conhecido apenas como João Miguel (Salvador, 1 de janeiro de 1970), é um ator, roteirista e diretor brasileiro, filho do político Domingos Leonelli e da artista plástica Magali Serrano.[1] Conhecido por suas performances no cinema, televisão e teatro, ele recebeu diversos prêmios incluindo três Grande Otelos, um Kikito, um ACIE, três Guaranis, um Shell e um APCA.[2]

João Miguel
João Miguel
João durante entrevista de lançamento da série 3% em 2016.
Nome completo João Miguel Serrano Leonelli
Nascimento 1 de janeiro de 1970 (54 anos)
Salvador, Bahia
Nacionalidade brasileiro
Estatura 1.74m
Educação Casa de Arte das Laranjeiras
Ocupação
Período de atividade 1985–presente
Prêmios ver lista completa

Biografia editar

Nascido em Salvador, João cresceu em um ambiente envolvido com a arte. Seu pai, Domingos Leonelli, era produtor teatral na década de 1960.[1] Sua mãe, Magali Serrano, é artista plástica e foi através de um namorado dela, produtor de teatro, que João teve sua primeira experiência como ator em uma peça infantil. João é tataraneto de um anarquista italiano e de uma mulher negra descendente de escravos. Ele próprio define essa união como fonte de uma família "nervosa e comunista".[1]

Aos 9 anos, ele estreou na televisão em uma participação no programa Bombom Show, de Nonato Freire. Com 13 ou 14 anos, estreia como ator principal na peça A Viagem de Um Barquinho, com direção de Petinha Barreto e com a participação de Leninha Barreto. Depois trabalhou em circo, e, junto a crianças de rua, apresentou peças em escolas, hospitais públicos e favelas de Salvador e do interior da Bahia. Aos 17 anos, foi para o Rio de Janeiro e teve a sua formação como ator na Casa de Arte das Laranjeiras (CAL), onde conheceu Luiz Carlos Vasconcelos, ator e diretor do Grupo Piolim. Em seguida, foi para João Pessoa, onde aperfeiçoou sua arte circense com Luiz Carlos, e depois viajou o Brasil e o mundo acompanhando a peça O Vau da Sarapalha.[1]

Carreira editar

Depois de muito trabalho, finalmente foi consagrado com o monólogo Bispo, que conta a história do artista sergipano Arthur Bispo do Rosário,[3][4] o qual encenou por anos em várias cidades brasileiras. Por sua atuação no espetáculo ele venceu o Prêmio Braskem de Teatro e recebeu sua primeira indicação ao Prêmio Shell na categoria melhor ator.[5] O sucesso interpretando Bispo do Rosário fez com que ele fosse convidado pelo diretor José Araripe Jr para interpretá-lo novamente no filme Esses Moços, de 2004.[6]

Após a boa repercussão com a peça Bispo, João recebeu o convite do diretor Marcelo Gomes para estrelar o filme Cinema, Aspirinas e Urubus, de 2005, com o qual ganhou muitos prêmios, inclusive no Festival de Cinema de Cannes. O próprio ator o considera um dos melhores filmes que já fez.[7] Por esse trabalho, o ator recebeu sua primeira indicação da Academia Brasileira de Cinema ao Grande Otelo de melhor ator. Ele também se saiu vitorioso no Prêmio Guarani, levando o prêmio de melhor ator,[8] e em diversos festivais nacionais e internacionais. No mesmo ano ele ainda esteve em mais dois filmes: Eu Me Lembro e Cidade Baixa, pelo qual recebeu indicação ao Grande Otelo de melhor ator coadjuvante. Ainda em 2005, teve seu primeiro destaque na televisão participando da série Carandiru, Outras Histórias.[9]

Atualmente, João Miguel é um dos mais talentosos e versáteis atores de sua geração, como apontam os críticos.[10][11][12] Em O Céu de Suely, filme de 2006, ele interpretou João, par romântico da protagonista, interpretada por Hermila Guedes.[13] Em 2007, esteve em Mutum. Novamente, o ator foi bastante elogiado por estes trabalhos, conseguindo o feito de ter sido indicado pela Academia nas categorias de melhor ator, por Mutum, e melhor ator coadjuvante, por O Céu de Suley, na mesma edição do Grande Otelo, em 2008.[14] Foi também em 2007 que João Miguel teve mais espaço na televisão, fazendo participações nos seriados A Grande Família e Antônia, e tendo destaque na grande produção Amazônia, de Galvez a Chico Mendes.[15]

Em 2008, ele alcançou sua consagração no cinema o obteve muito reconhecimento por sua atuação no sucesso Estômago, de Marcos Jorge, onde ele deu vida ao cozinheiro Raimundo Nonato, conhecido como Alecrim. O filme foi aclamado pela crítica e João foi vencedor de prêmios em festivais de cinema, nacionais e internacionais, como no Festival do Rio e na Semana Internacional de Cine de Valladolid. Além dos prêmios dos festivais, ele recebeu sua quinta indicação da Academia ao Grande Otelo e se saiu vencedor pela segunda vez no Prêmio Guarani, como melhor ator.

Após o sucesso de Estômago, João ganhou maior projeção nacional. Ele continuou com projetos no cinema, como no filmes Bonitinha, Mas Ordinária, Se Nada Mais Der Certo e Hotel Atlântico. Em 2011, ele foi convidado para atuar pela primeira vez uma novela.[3][7] Em Cordel Encantado, interpretou o cangaceiro Belarmiro, o qual era bastante vaidoso e tinha gestos femininos.[16] Por sua atuação na novela, ele recebeu uma indicação no Prêmio Qualidade Brasil na categoria melhor ator coadjuvante em televisão. Após seu primeiro grande trabalho na televisão, o ator voltou a se dedicar ao cinema.

Em 2012, estrelou, ao lado de Caio Blat e Felipe Camargo, o filme Xingu, que conta a trajetória dos irmãos Villas-Bôas a partir do momento em que se alistam para a Expedição Roncador-Xingu, parte da Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas, em 1943. Selecionado para o Festival de Berlim, esse trabalho rendeu ao ator indicações a diversos prêmios, incluindo o Grande Otelo e o Prêmio Guarani.[17] O filme mais tarde foi exibido em formato de minissérie pelo Canal Globo com algumas cenas adicionais. Também em 2012 protagonizou o filme À Beira do Caminho ao lado de Dira Paes, vencendo o Troféu Calunga de melhor ator no Cine PE.

Repetiu parceria com Hermila Guedes em Era uma Vez Eu, Verônica em 2012. No mesmo ano, estreou Gonzaga: de Pai pra Filho onde ele deu vida a Miguelzinho, trabalho pelo qual ele se saiu vencedor pela primeira vez no Grande Otelo, depois de seis indicações, na categoria de melhor ator coadjuvante.[18] Este filme também foi foi exibido em formato de minissérie pelo Canal Globo em 2013. Foi neste ano também que ele se destacou novamente na televisão na minissérie O Canto da Sereia, interpretando o personagem Só Love.[19]

Produzido em 2011 e lançado em 2016, o filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga foi outro destaque na carreira do ator no cinema. Este é baseado no conto de mesmo nome do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa, que já havia sido adaptado décadas antes por Roberto Santos no filme de 1965. Interpretando o protagonista, Augusto Matraga, João foi bastante elogiado pela crítica e recebeu o Prêmio APCA de melhor ator em cinema,[20] além de mais uma vez ter sido indicado ao Grande Otelo e o Prêmio Guarani de melhor ator.[21][22]

Em 2014, interpretou seu primeiro protagonista em televisão na série policial A Teia, produzida e exibida semanalmente pela TV Globo, atuando com Paulo Vilhena, Andreia Horta, Michel Melamed e grande elenco.[19] Em 2015 foi um dos protagonistas da minissérie Felizes para Sempre?, fazendo par romântico com Adriana Esteves.[23] Em 2016 protagonizou a primeira série da Netflix produzida no Brasil, 3%. Ambientada em um Brasil futurístico e apocalítico, ele interpretou Ezequiel, o responsável por selecionar pessoas para sair da Terra.[24]

Em 2018, interpretou Odair na série Assédio, do Globoplay, que conta a história do médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana condenado por delitos de abuso sexual a suas pacientes.[25] Em 2019, foi convidado pelo diretor Allan Deberton para participar do filme Pacarrete, estrelado por Marcélia Cartaxo, onde interpretou o doce Miguel.[26] Ele foi premiado no Festival de Gramado com o Kikito de melhor ator coadjuvante e foi indicado ao Grande Otelo, também de ator coadjuvante, por seu trabalho no filme.[27]

Filmografia editar

Televisão editar

Ano Título Papel Notas
2002 Pastores da Noite Chico Pinóia
2005 Carandiru, Outras Histórias Edelson dos Reis
2007 Amazônia, de Galvez a Chico Mendes Heraldo
Te Quiero América Francisco
Antônia Edmundo Episódio: "Ligação a Cobrar"
A Grande Família Plínio Episódio: "Bonequinha do Papai"
2008 Episódio: "A Grande Gentalha"
Casos e Acasos Teles Episódio: "O Ex, a Promoção"
Ó Paí, Ó Mário
Alice Plínio Episódio: "Em Queda Livre"
2009 O Louco dos Via-Dutos Jeremias
2011 Cordel Encantado Belarmino (Bel)
Força Tarefa Carlos Henrique Episódio: "10 de novembro"
2012 Xingu Cláudio Villas Bôas[28]
2013 O Canto da Sereia Só Love
Gonzaga - de Pai pra Filho Miguelzinho
2014 A Teia Jorge Macedo[29]
2015 Felizes para Sempre? Hugo Drummond[23]
2016–18 3% Ezequiel[24] 1ª e 2ª Temporadas
2018 Assédio Odair José Miranda [25]

Cinema editar

Ano Título Papel Notas
2004 Esses Moços Arthur Bispo do Rosário
2005 Cinema, Aspirinas e Urubus Ranulpho também roteirista
Eu Me Lembro Edgard Navarro
Cidade Baixa Edvan
2006 O Céu de Suely João
2007 Deserto Feliz Mão de Veia
Mutum Pai
2008 Estômago Raimundo Nonato (Alecrim)[11]
Bonitinha, Mas Ordinária Edgard
2009 Se Nada Mais Der Certo Wilson
Hotel Atlântico Sebastião
2010 Ex Isto René Descartes
A Suprema Felicidade Bené
2011 O Jardim das Folhas Sagradas Castro
2012 Xingu Cláudio Villas Bôas
À Beira do Caminho João
Gonzaga - de Pai pra Filho Miguelzinho
Periscópio Elvio
2013 Era Uma Vez Eu, Verônica Gustavo
Éden Pastor Naldo[30][31]
2015 A Hora e a Vez de Augusto Matraga Augusto Matraga
Òrun Àiyé - A Criação do Mundo Olodumaré
2016 Canção da Volta Eduardo [32]
Quase Memória Ernesto [33]
2019 Pacarrete Miguel
2021 Matar a la bestia Lautaro[34] filme argentino
2022 Depois do Universo Alberto

Teatro editar

Ano Título Papel Notas
1985 A Viagem de Um Barquinho
1992 O Vau da Sarapalha
2001 Bispo[35] Arthur Bispo do Rosário
2008 Zeluda Zeluda
2010 Ranulpho

Prêmios e indicações editar

Ano Categoria Premiação Nomeações Resultado
2001 Prêmio Braskem de Teatro[36] Melhor Ator
Bispo
Venceu
2003 Prêmio Shell de Teatro Melhor Ator Indicado
2005 Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Melhor Ator
Cinema, Aspirinas e Urubus
Venceu
Festival Internacional de Cinema do Rio Melhor Ator Venceu
2006 Festival Sesc Melhores Filmes Melhor Ator Venceu
Prêmio Qualidade Brasil Melhor Ator em Cinema Indicado
Prêmio Contigo! de Cinema Nacional Melhor Ator Venceu
Festival Internacional de Cinema de Guadalajara Melhor Ator Venceu
Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá Melhor Ator Venceu
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro[37] Melhor Ator Venceu
Melhor Revelação Indicado
2007 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Ator Indicado
Melhor Coadjuvante Ator
Cidade Baixa
Indicado
Festival Internacional de Cinema do Rio Melhor Ator
Estômago
Venceu
2008 Semana Internacional de Cine de Valladolid Melhor Ator Venceu
Prêmio Contigo! de Cinema Nacional Melhor Ator Indicado
Festival Internacional de Cinema de Punta del Este Melhor Ator Venceu
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Coadjuvante Ator
O Céu de Suely
Indicado
Melhor Ator
Mutum
Indicado
2009 Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro Melhor Ator Coadjuvante Indicado
Melhor Ator
Estômago
Venceu
Festival Sesc Melhores Filmes Melhor Ator Venceu
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Ator Indicado
Prêmio ACIE de Cinema Melhor Ator Venceu
Festival de Cinema Brasileiro de Paris Melhor Ator
Se Nada Mais Der Certo
Venceu
Miami Brazilian Film Festival Melhor Ator Venceu
2010 Prêmio Shell de Teatro Melhor Ator
Venceu
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro Melhor Ator Coadjuvante
Hotel Atlântico
Indicado
2011 Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Ator Coadjuvante
Cordel Encantado
Venceu
Festival Internacional de Cinema do Rio Melhor Ator
A Hora e a Vez de Augusto Matraga
Venceu
2012 Los Angeles Brazilian Film Festival Melhor Ator Venceu
Cine Pernambuco – Festival do Audiovisual Melhor Ator
À Beira do Caminho
Venceu
Prêmio Contigo! de Cinema Nacional Melhor Ator
Xingu
Indicado
2013 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Ator Indicado
Prêmio ACIE de Cinema Melhor Ator Indicado
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro Melhor Ator Coadjuvante Indicado
Melhor Ator
À Beira do Caminho
Indicado
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Coadjuvante Ator
Gonzaga - de Pai pra Filho
Venceu
Cine Pernambuco – Festival do Audiovisual Melhor Ator
Bonitinha, Mas Ordinária
Venceu
Festival Sesc Melhores Filmes Melhor Ator
Era Uma Vez Eu, Verônica
Venceu
2015 Prêmio Contigo! de TV Melhor Ator de Série ou Minissérie
Felizes para Sempre?
Indicado
Prêmio Extra de Televisão Melhor Ator Coadjuvante Indicado
2016 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Ator
A Hora e a Vez de Augusto Matraga
Indicado
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro[22] Melhor Ator Indicado
Prêmio APCA de Cinema Melhor Ator Venceu
2019 Festival de Cinema de Gramado Melhor Ator Coadjuvante
Pacarrete
Venceu
2020 Prêmio Braskem de Teatro Melhor Direção
Das Coisas Dessa Vida
Indicado
2021 Festival Sesc Melhores Filmes[38] Melhor Ator Nacional
Pacarrete
Indicado
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro[27] Melhor Ator Coadjuvante Venceu
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro[39] Melhor Ator Coadjuvante Venceu

Referências

  1. a b c d «João Miguel: faço cinema, uma indústria a se construir». Vermelho. 27 de julho de 2010. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  2. «João Miguel – Papo de Cinema». Consultado em 19 de novembro de 2021 
  3. a b «Do cinema para a TV: a estreia de João Miguel no cangaço de 'Cordel Encantado'». Veja. 27 de maio de 2011. Consultado em 14 de janeiro de 2015 
  4. Fernanda Teixeira. «Com João Miguel em cena, Só traz ao Brasil 1a. montagem de premiada dramaturga italiana». arteplural. Consultado em 18 de abril de 2015 
  5. Branco, Governo da Bahia Secretaria de Cultura Palácio Rio; Souza, Praça Thomé de. «João Miguel, intérprete de "Bispo" é o convidado do projeto "Conversas Plugadas"». SecultBA - Secretaria de Cultura - Governo do Estado da Bahia. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  6. «'Falar do Bispo é falar de identidade, afirmatividade'». Aprovado. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  7. a b «Conhecido no cinema e no teatro, João Miguel estreia na TV na novela Cordel Encantado». Diário Catarinense. 29 de março de 2011. Consultado em 15 de janeiro de 2015 
  8. «11° Prêmio Guarani :: Premiados de 2005». Consultado em 19 de novembro de 2021 
  9. «Ator de televisão e cinema, João Miguel ministra palestra hoje no Senac de Franca - GCN». GCN.NET.BR. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  10. Mauricio Stycer (15 de janeiro de 2015). «Especial da Globo ganha apelido de "Festival João Miguel"». UOL. Consultado em 15 de janeiro de 2015 
  11. a b Bianca Kleinpaul (4 de abril de 2008). «João Miguel fala sobre 'Estômago', que estréia na próxima sexta, e seu papel em 'Bonitinha mas ...». O Globo Online. Consultado em 18 de abril de 2015 
  12. Fernando Masini. «Entre o sertão e o abismo». Revista Trópico. Consultado em 18 de abril de 2015 
  13. «Caracterização e análise de "O Céu de Suely" de Karim Aïnouz, como uma narrativa de viagem – RUA – Revista Universitária do Audiovisual». Consultado em 19 de novembro de 2021 
  14. «G1 > Cinema - NOTÍCIAS - Confira os indicados ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro». g1.globo.com. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  15. «Amazônia – de Galvez a Chico Mendes – Memória». Consultado em 19 de novembro de 2021 
  16. «João Miguel estreia em novelas como cangaceiro de gestos afeminados». Cordel Encantado. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  17. «Xingu em Berlim». Globo Filmes. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  18. Shcolnik, Alê (14 de novembro de 2013). «Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2013». Rota Cult. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  19. a b «Após sucesso como Só Love em 'O canto da Sereia', João Miguel encara seu primeiro protagonista na TV». Extra Online. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  20. AdoroCinema. «Associação Paulista de Críticos de Artes premia Que Horas Ela Volta? e Guilherme Fontes». AdoroCinema. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  21. Rio, Patrícia TeixeiraDo G1 (4 de outubro de 2016). «'Que horas ela volta?' leva 7 troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro». Cinema. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  22. a b «21º Prêmio Guarani :: Premiados de 2015». Consultado em 15 de outubro de 2021 
  23. a b Giselle de Almeida (23 de janeiro de 2015). «No elenco de "Felizes para Sempre?", João Miguel confirma onipresença na TV». UOL Televisão. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  24. a b KOGUT, Patricia (agosto de 2015). «Bianca Comparato e João Miguel vão estrelar a primeira série original brasileira da Netflix.». O Globo. Consultado em 13 de outubro de 2018 
  25. a b «Conheça a história e os personagens da série Assédio». Observatório do Cinema. Consultado em 13 de outubro de 2018 
  26. «Pacarrete, com Marcélia Cartaxo, é destaque nas estreias no cinema | Tudo Sobre Cinema». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  27. a b «Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021: Indicados». Cenas de Cinema. 28 de setembro de 2021. Consultado em 29 de setembro de 2021 
  28. TV Globo. «Xingu: microssérie narra a saga dos irmãos Villas Bôas a partir do dia 25». Consultado em 17 de março de 2015 
  29. TV Globo. «A Teia: assista a uma prévia da nova série policial, que estreia neste ano». Consultado em 12 de agosto de 2013 
  30. «Ficha técnica completa de "Éden». Consultado em 9 de junho de 2013 
  31. «Ficha técnica completa de Éden no IMDb». Consultado em 9 de junho de 2013 
  32. Canção da Volta”, primeiro longa ficcional de Gustavo, protagonizado por Marina Person e João Miguel
  33. Filme Oblivious Memory (Quase memória) com João Miguel
  34. «Matar a la bestia (2021) em cines.com». cines.com. Consultado em 19 de novembro de 2021 
  35. Larissa Paes. «Arthur Bispo do Rosário: a salvação pela arte». obvious. Consultado em 19 de abril de 2015 
  36. [http://especiais.correio24horas.com.br/premiobraskem/joao.html João Miguel: Prêmio Braskem}
  37. «11° Prêmio Guarani :: Premiados de 2005». Consultado em 1 de novembro de 2021 
  38. «Melhor Ator Nacional». Festival Sesc. Consultado em 18 de fevereiro de 2021 
  39. «26º Prêmio Guarani :: Indicados de 2020». Consultado em 24 de novembro de 2021 

Ligações externas editar