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O kogosianismo é a doutrina política de extrema-direita[1] do pioneiro do libertarianismo/anarcocapitalismo na política do Brasil, Paulo Kogos, surgida no século XXI, baseada no anticomunismo, nacionalismo, conservadorismo, militarismo, monarquismo, autoritarismo, antiestadismo, livre-mercado, antidemocratismo e cristianismo.

Essa ideologia, apesar de ser contra o Estado, possui fortes ligações com ideologias liberais e conservadoras que defendem a existência do Estado, tendo sido influenciada pelo olavismo e, a princípio, desde os efeitos da pandemia de COVID-19 no Brasil, uma tremenda apoiadora do bolsonarismo — um exemplo disso é Kogos tendo classificado-se como bolsonarista e classificado o antibolsonarismo como um miasma "pútrido, fétido, nojento, que reúne os piores vermes da nação". Vendo, assim, necessário o apoio estratégico ao bolsonarismo para evitar o comunismo.

Características

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Libertarianismo gradualista

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O kogosianismo é uma ideologia libertária que diferencia-se das demais correntes do pensamento libertário na maneira de transição para o anarcocapitalismo. O kogosianismo compreende a necessidade da ingressão na política diante do autoritarismo estatal além dos limites, utilizando-se de falhas do sistema político, para destruir o sistema por dentro, diminuindo-o gradativamente com políticas pautadas na liberdade. Isso opõe-se ao brutalismo libertário, que defende um processo de eliminação total do Estado de uma vez (libertando o indivíduo moral e culturalmente).

O libertarianismo kogosiano também diferencia-se de algumas outras correntes do pensamento libertário em outros princípios: é contra o princípio da não-agressão (PNA) do libertarianismo e contra o princípio do crime de honra, sendo a favor da agressão física em resposta ao ataque à honra da família.

Como um movimento libertário, o kogosianismo tem como principal pauta a liberdade, especialmente a liberdade de expressão, mesmo que ela venha de nazistas, mas mantém-se contra o partidarismo das ideologias antissemitas, assim como das demais ideologias, afinal, no anarcocapitalismo, o Estado não existe. Vê assim a censura como um instrumento da esquerda de ajudar a mentira e uma extrema importância no livre debate para combater a mentira.

Liberalismo clássico e minarquismo

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A economia kogosiana é fundamentada nos ideais da Escola Austríaca, especialmente na ciência econômica do economista Murray Rothbard da Escola. Defende um caráter de liberalismo clássico e minarquismo em um sistema de transição para o anarcocapitalismo (no completo e absoluto livre-mercado), sendo a favor de privatizações e desestatizações em larga escala, visando até mesmo a educação e a saúde, defendendo cortes de verbas à educação, a desregulamentação estatal sobre a educação, com a justificativa da doutrinação acadêmica e do baixo nível acadêmico dos estudantes no estatismo acadêmico brasileiro, e sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), vendo-o como uma "máquina de matar pobre" por causa da burocracia para o atendimento. Vê a institucionalização do ouro e do bitcoin como forma de pagamento de impostos e no mercado como algo necessário para driblar o Estado e ir em direção à liberdade financeira do indivíduo. O kogosianismo, como uma ideologia libertária, também vê imposto como roubo, defendendo cortes e reduções de impostos e teto de gastos no âmbito federal e estadual. Porém, em contrapartida, ainda num sistema de transição ao anarcocapitalismo, é a favor, estrategicamente, da taxação sobre empresas corporativistas, reconhecendo nelas a intenção de querer fechar o mercado por meio do lobby, vendo-as como estimuladores potenciais do socialismo. Outras pautas dessa economia é a descentralização do poder, a autonomia estadual e a desburocratização radical do mercado, visando revogar quaisquer medidas que limitam o empreendedor, sendo, assim, contra, por exemplo, a proibição do uso de utensílios de plástico no mercado. A economia kogosiana também é antiassistencialismo e antipopulismo, sendo completamente contra subsídios estatais, até mesmo contra programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Auxílio Brasil - este sendo uma das suas maiores críticas ao Governo Bolsonaro -, pois teme um colapso previdenciário pela quantidade de pessoas sustentadas no comodismo em detrimento da demanda por mão de obra no mercado. O kogosianismo entende a cultura e a arte como coisas que devem ser espontâneas e demandadas pela sociedade no livre-mercado e não incentivadas pelo Estado a fim de evitar o subsídio estatal a artistas enviesados politicamente.[2]

Militarismo e fundamentalismo

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O kogosianismo tem como base o armamentismo extremo, defendendo a legalidade da comercialização e o porte pessoal de armas de fogo, mesmo de guerras, sejam tanques, sejam canhões, e sendo uma fervorosa defensora da autodefesa, isto deve-se também ao fundamentalismo da ideologia para com o cristianismo baseado no Evangelho de Lucas da Bíblia, no qual Jesus Cristo orienta seus discípulos a venderem suas capas e comprarem espada. O kogosianismo defende até mesmo armar crianças como uma forma de evitar massacres escolares e delas serem violentadas sexualmente por pedófilos, mesmo que elas tenham transtornos mentais. Também compreende que é necessário a educação moral e prática sobre segurança e armamento nas escolas para evitar acidentes com armas de fogo e fazer as crianças respeitarem as armas e enxergarem a violência como uma forma de defesa da vida e não como algo ruim desde cedo. O armamentismo kogosiano prevê a educação armamentista escolar para crianças entre 6 e 7 anos, que é a idade da razão, com armas pesadas, mas de ar comprimido. A partir dos 8 anos, as crianças seriam orientadas a portar armas de fogo e, então, a partir dos 9 e 10 anos poderiam ter a habilitação para o porte de armas de fogo. Também prevê o Código da Cavalaria Medieval como a educação moral do porte de armas a crianças que são os seguintes "mandamentos": 1. Acreditar nos ensinamentos da Igreja e observar todas as direções que a Igreja mostrar. 2. Defender a Igreja. 3. Respeitar e defender todos os indefesos. 4. Amar o seu país. 5. Não recuar diante de um inimigo: Um covarde, apenas, poderia desencorajar um exército inteiro. 6. Mesmo se os cavaleiros soubesse que a morte estava próxima, deveriam morrer lutando do que demonstrar fraqueza. Não mostrar misericórdia para com os infiéis, e não hesitar em participar dos conflitos contra eles. 7. Desempenhar todas as tarefas acordo com as leis de Deus. 8. Nunca mentir ou desdizer uma só palavra. 9. Sinceridade e honra foram duas das características mais importantes de cavaleiros de cavalaria. 10. Demonstrar generosidade com todos. 11. Sempre, e qualquer lugar, ser certo e bondoso.[3] [4]

Referências

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  1. PAULO KOGOS - PÂNICO - 06/11/20, por Pânico Jovem Pan
  2. 30 propostas de Paulo Kogos deputado estadual 14038, por Ocidente em Fúria
  3. Porte de armas para crianças: tira dúvidas, por Ocidente em Fúria
  4. Em defesa do armamento de crianças psicopatas, por Ocidente em Fúria