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República Francesa
République française
Lema: Liberté, Égalité, Fraternité
(Português: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade")
Hino nacional: La Marseillaise
Gentílico: Francês

[[Ficheiro:|255px|center|Localização da França]]
Capital Paris
48° 52′N 2° 19,59′E
Cidade mais populosa Paris
Língua oficial Francês
Governo República unitária
• Presidente Nicolas Sarkozy
• Primeiro-ministro François Fillon
Formação  
• Estado francês 843 (Tratado de Verdun
• Constituição atual 1958 (5ª República
Entrada na UE 25 de Março de 1957
Área  
  • Total 547 028 km² (40.º)
 • Água (%) 0,26
População  
  • Estimativa para 2008 64 473 140 hab. (20.º)
 • Densidade 114 hab./km² (89.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 2.193 trilhôes USD (5.º)
 • Per capita US$ 31.825 USD (21.º)
IDH (2007) 0,952 (10.º) – alto
Moeda Euro1 (EUR)
Fuso horário CET (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO FRA
Cód. Internet .fr
Cód. telef. +33
Website governamental www.elysee.fr
1 Nos territórios franceses do Oceano Pacífico, a moeda corrente é o franco francês.

Introdução editar

A França, ou oficialmente República Francesa, é um país na qual a matrópole se situa na Europa Ocidental, e que possui territórios em diversos lugares ao redor do mundo. Foi uma das grandes incentivadoras e membro-criador da União Européia. Limita-se à leste com a Alemanha e Suíça; ao sudeste com a Itália e a sudoeste com a Espanha e Andorra; ao norte limita-se com Bélgica e Luxemburgo; à oeste limita-se com o Oceano Atlântico e ao sul com o Mar Mediterrâneo.

De todos os grandes estados europeus, foi a primeira a ter a sua formação como estado, sendo sua capital em Paris. Incluindo os territórios ultramarinos, a França tem uma superfície de 675 417 km² e em torno de 64,5 milhões de habitantes. O francês é o idioma oficial, segundo a consituição, mas outras 77 línguas regionais existem no país.[1]

Segundo dados do FMI, a França é a 7ª economia mundial, com um PIB de 2,04 trilhões de dólares. Sua economia é um capitalismo com intervenção estatal não desprezível, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. No entanto, desde a metade dos anos 1980, reformas sucessivas em diversos setores estão desprendendo progreesivamente tais empresas do poder público.

Desde sua formação, a França foi importante politica e militarmente no âmbito internacional. Sendo assim, é um país-membro do Conselho da Europa, União Européia, Zona do Euro e do Espaço Schengen. É um dos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e dispões de tecnologia nuclear, fato que reforça ainda mais sua influência militar no globo.

No decorrer do Século XVII, o grande século para a França, ela foi modificada pelas artes e pela filosofia. Berço do Iluminismo, ela influenciou as revoluções na América, depois a Revolução Francesa foi o exemplo de democracia para o mundo inteiro, desenvolvendo valores de liberdade, igualdade e, desde 1905, Laicidade. Devido ao Renascimento e às explorações, dos séculos XVIII e XIX, a França difundiu sua cultura e língua por diversos povos, no Canadá, África e em algumas regiões do Oriente Médio, Ásia e Pacífico.

Historia editar

Gália editar

 Ver artigo principal: Gália
 
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A chegada dos celtas no atual território francês data de 900 a.C., tendo a ocupação sendo completa no século III a.C.. Em 680 a.C., foram fundadas as primeiras cidades no litoral mediterrâneo, por colonos gregos.

Com diversas mudanças significativas na sociedade e na economia, durante a expansão para o leste, os gauleses estenderam seus domínios para além do atual território francês. Nesse período, a civilização gaulesa experimentou uma diversificação cultural, com o crescimento de uma rota comercial com a colônia grega de Massália (Marselha) e a construção de cidades fortificadas, devido à invasão de tribos belgas no norte. À partir do século II a.C., os romanos foram substituindo pouco a pouco os gregos, no comércio em Marselha, até que em 125 a.C., eles dominaram a Provença, expulsando os povos celtas de lá e criando a província romana de Narbonense, que ligava o território romano à Hispânia.

Pouco menos de um século depois, os romanos se aproveitaram da pressão dos povos germânicos ao norte e apoiaram uma guerra entre povos gauleses, em 58 a.C., a Guerra da Gália. Em 52 a.C., os gauleses do norte se renderam ao então general Júlio César. A partir daí, criou-se a província romana da Gália, que durou até o século V. Tal ocupação deixou profundas marcas na sociedade do povo gálico, com a miscigenação cultural, a modernização na agricultura, a criação de diversas cidades nos moldes romanos, a cristianização, e mesmo hábitos cotidianos como o pão e o vinho, além da línguas utilizadas: o Occitano e o Francês.

A partir do século III, diversas invasões de Alamanos e Francos ocorrem primeiramente na região do Reno e depois em toda a Gália, sendo este último povo o que acabou ocupando grande parte do território gaulês apos a queda do Império Romano.

Os Reinos Francos editar

 Ver artigo principal: Francos

Depois de diversas invasões no território gaulês por povos germânicos, a Gália Romana sucumbiu aos francos, principalmente sem o apoio do Império romano, em 476. Aos poucos os francos dominaram tudo que era a antiga Gália romana, principalmente sob o reinado de Clóvis I. A astúcia de Clóvis era que ele sabia que seu poder não duraria muito sem o apoio dos povos existentes, os então já gálio-romanos, numa mistura entre o povo gaulês e a forte influência do antigo Império Romano. Assim, Clóvis criou a primeira dinastia forte no território gaulês, a disnastia Merovíngia. Após o batismo de Clóvis I, marcou-se o início do pensamento do direito divino sobre o trono franco. Durante a época merovíngia, muitos fatos importantes aconteciam, como uma peste no Século VI e VII, a quase parada total do comércio entre cidades devido à grande quantidade de povos bárbaros existentes pelas antigas estradas romanas e o início da servidão das pessoas, em busca de proteção dada pelo reino. Mas, no início do século VII, o poder real se enfraqueceu e o poder aristocrático franco aumentou, assim como o dos Prefeitos de palácio. O mais famoso deles provavelmente foi Carlos Martel, um prefeito de palácio que parou uma invasão muçulmana em Tours. Essa vitória é considerada a mais importante para parar o avanço muçulmano sobre a Europa, o que fortaleceu o poder dos prefeitos de palacio no reino merovíngio. Seu filho, Pepino, o Breve, consciente do novo poder, depôs o último rei merovíngio, Childerico III, e foi eleito pelos guerreiros francos em 751. Com a benção do papa, Pepino assumiu o trono em 754, assim começa a dinastia Carolíngia no reino franco.

Pepino participou de guerras na Aquitânia, libertou a Septimânia dos muçulmanos e ainda de uma batalha nos Estados Pontífices. Depois da sua morte, o então rei decidiu dividir o reino entre os dois filhos, Carlos e Carloman, mas este último morreu cedo dando a chance a Carlos dominar todo o reino franco. Sob seu reinado, o reino dos francos encontrou sua maior expansão territorial, dando o nome do rei para Carlos Magno. Nessa época, Carlos Magno avançou até a Saxônia, a Bretanha, País Basco e a Lombardia. Durante seu reinado, e de seu filho Luís, o Piedoso, que conheceu-se uma época de florescimento cultural, fato que não se via desde a queda do Império Romano.

Com a morte de Luís, seus filhos disputaram então o trono numa guerra por 3 anos. Após isso, deu-se o tratado de Verdun, que dividiu o Reino Franco entre a França ocidental, para Carlos II, o Calvo, a França Oriental, para Luís, o Germânico e a França meridional, para Lotário I.

França Feudal editar

Renascimento e o Absolutismo editar

A Revolução Francesa e o Império editar

O periodo de guerras editar

A atual 5ª república editar

  1. Relatório de Abril de 1999 do Prof. Bernard Cerquiglini para a Carta Européia das Línguas Minoritárias e Regionais