Amanda Miranda (São Paulo, 1995) é ilustradora, quadrinista e designer. Suas produções abordam temas como feminilidade, sexualidade, neuroatipia, violência e caos. A artista une as temáticas ao gênero de suspense, horror corpóreo e psicológico, criando ilustrações por vezes em preto e branco, outras com cores quentes e realçadas. É autora dos quadrinhos Infestatio, lançado em 2015 de forma independente como autopublicação, e Juízo, de 2019, na Coletânea TABU, da editora MINO. Foi contemplada pelo edital do MIS de São Paulo com a obra Sangue Seco tem Cheiro de Ferro, de 2019, na Coleção DES.GRÁFICA. Ganhou o prêmio Dente de Ouro em Melhor História em Quadrinhos com Hibernáculo (2018, independente). Como freelancer realizou trabalhos para clientes como Netflix, Adobe, Liniker e os Caramelows, Francisco, el Hombre e The Intercept Brasil.[1]

Amanda Miranda
Nascimento 1995 (29 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasileira
Prémios Prêmio Dente de Ouro (2019)
Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira (2021)
Área História em quadrinho
Ilustração
Página oficial
www.amandamiranda.net

Vida Pessoal e Carreira editar

Nascida em 1995, a artista desenha desde criança e possui formação técnica em Moda e Comunicação Visual. Como artista autodidata realizou projetos e ilustrações online, criando seu portfólio por conta própria. Iniciou suas produções em 2013 ao trabalhar com estamparia para indústrias voltadas ao campo da moda.[2] No mesmo ano inicia seu trabalho com quadrinhos ao participar do projeto Zine XXX, uma publicação de arte e HQs exclusivamente femininas realizada a partir de financiamento coletivo.[3] Desde então a artista se encontra envolvida com o movimento feminista e outras pautas sociais, temas que ainda se encontram intimamente ligados com suas ilustrações.[4]

A partir de então Amanda decide explorar a linguagem dos quadrinhos, cria histórias curtas e exemplares de revistas em miniatura que são impressos em pequenas quantidades. Frequenta feiras de exposições de arte independente e apresenta suas ilustrações ao público. Sua primeira história publicada foi Infestatio, lançada em 2015 de forma autônoma e em tiragem reduzida.[3] A obra se tornou finalista no Prêmio Dente de Ouro em 2016.[5] Nos anos seguintes a artista participa de projetos onde publica trabalhos de tamanho reduzido, em formato zine, para revistas, blogs e jornais. Em 2018 lança o quadrinho Hibernáculo, vencedor do Prêmio Dente de Ouro de 2019 em melhor história em quadrinho.[6] No mesmo ano inicia seu trabalho como designer de álbuns de música para artistas independentes como Francisco, el Hombre, Liniker e os Caramelows e Dois Barcos.[7]

Em 2019 a quadrinista participa da antologia Cápsula com a história Vertigem,[8] lança Sangue Seco tem Cheiro de Ferro e é contemplada pelo edital do MIS de São Paulo[9] e publica o quadrinho Juízo na coletânea TABU, da editora MINO. Em 2020 se torna finalista do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog com a série de ilustrações Máquina de Moer Preto, realizadas para a The Intercept Brasil.[10] Nos dois anos seguintes cria obras para empresas como Netflix,[11] OGlobo, MUBI, Adobe[12] e algumas de suas séries de ilustrações jornalísticas são selecionadas para eventos internacionais, artes sobre violência conta a mulher para University of Chicago,[13] encarceramento no Brasil para Université de Guyane[14] e a série Justiça Ilegal para o livro da Fundación Gabo.[15] Em 2021 Amanda é homenageada por seu trabalho sendo selecionada à lista Forbes 30 Under 30 na categoria Artes Plásticas e Literatura. Se trata uma série de listas emitidas anualmente pela Revista Forbes em suas edições nacionais com o intuito de destacar mentes jovens e visionárias em diferentes áreas de atuação.[16]

As histórias em quadrinhos de Amanda possuem foco nos temas violência, política, feminilidade, sexualidade e caos, explorando o gênero suspense, terror corpóreo e psicológico. Suas produções frequentemente trazem o tom de vermelho em excesso, devido sua ligação com temas macabros, mas sua arte em preto e branco, com estilo variando de acordo com a necessidade de cada narrativa.[4] Suas ilustrações jornalísticas também seguem as temáticas escolhidas pela artista, retratando temas complexos através da subjetividade, e em sua maioria, produzidas com cores marcantes e vibrantes, um contraste com seu estilo nos quadrinhos.

A ilustradora se inspira em artistas como Francisco de Goya e Käthe Kollwitz. Possui grandes influências dos quadrinhos underground americanos e do cinema de terror da década de 1970 e 1980, que possuem enfoque em experimentações visuais, no body horror, na discussão de sexualidade e doença e demonstrações gráficas de violência.[3]

Produções Selecionadas editar

Quadrinhos editar

Amanda Miranda é roteirista e ilustradora de suas histórias em quadrinhos. Iniciou as produções no formato fanzine com publicações independentes e atualmente realiza projetos para revistas, jornais, editoras e editais de cultura. A artista recebeu o Prêmio Dente de Ouro com seu trabalho Hibernáculo (2019, independente) e outras de suas histórias foram indicadas ou se tornaram finalistas de prêmios como Prêmio Grampo e HQMIX

Infestatio

Primeira história em quadrinho de Amanda a ser lançada, Infestatio foi publicada de maneira independente no formato de zine em 2015, com 32 páginas, em tamanho reduzido e triagem limitada. A narrativa explora o gênero do terror corpóreo, com ilustrações surrealistas e marcantes. O leitor acompanha uma garota comum que aguarda a chegada de seu ônibus no terminal Tietê, em São Paulo, quando se vê consumida por vermes e outras criaturas. Infestatio foi criado por meios digitais e suas escassas cópias impressas em 2015 são todos os registros que restam desta obra, após uma ocorrência com o equipamento da artista, todo o arquivo e backup da zine foram deletados.[3]

O quadrinho foi indicado e se tornou finalista do Prêmio Dente de Ouro em 2016.[5]

Hibernáculo

Este trabalho foi produzido e lançado de forma independente e sua publicação ocorreu no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, em 2018.[17] Elaborado em caráter experimental o quadrinho desenvolve suas 76 páginas com ilustrações em preto e branco que simulam a técnica de aguada de nanquim.

Hibernáculo é um conto poético sobre sexualidade, identidade e delírio baseado na origem religiosa e barroca da partitura musical. A narrativa é conduzida por um fluxo de consciência, o leitor acompanha a cantora e pianista Augusta nas vésperas de uma apresentação quando diferentes vozes parecem expressar suas reflexões momentos antes do espetáculo.[17] A trama apresenta a jornada de Augusta para entender sua própria relação com a arte, mas, nas entrelinhas, a obra também debate com as interpretações possíveis da música: o de ciência exata, formada por notas a serem seguidas rigidamente, e o de autonomia lírica, com relações dos sons com a alma do artista.[18]

Uma das características mais marcantes desta produção é a criação de um padrão visual narrativo que pode ser mesclado, desconstruído e subvertido de acordo com a necessidade da história. Os elementos gráficos da página criam um ritmo de leitura harmonioso, além de serem trabalhados para indicarem o compasso da narrativa.[19] O layout de página utilizado é uma grade regular de nove quadros, pensado na exatidão matemática que deriva da teoria musical. No decorrer do conto a configuração visual se adequa à narrativa, os quadros fixos dão lugar a divisões mais fluidas e caóticas, da mesma forma que a música sai da partitura e se torna a expressão do artista que a interpreta. Com o passar das páginas os nove quadros aparecem em diferentes soluções visuais, o uso de frases soltas e espaços em branco trazem pausas e mudanças de tom, em meio a um solo frenético da história.[18]

Hibernáculo recebeu o Prêmio Dente de Ouro de 2019 na categoria Quadrinhos após concorrer com mais de 60 obras.[20]

Sangue Seco tem Cheiro de Ferro

A produção foi contemplada pelo edital DES.GRÁFICA do Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 2019. A obra foi produzida através de uma linguagem gráfica experimental, com estrutura visual de um único quadro por página. No total são 32 páginas de um forte vermelho, com a arte em preto que simula a serigrafia e texto marcante e angustiante, característica de muitos trabalhos da autora. A narrativa é realizada em primeira pessoa e em linguagem confessional de uma carta. O leitor acompanha a jornada da personagem à procura de segurança em meio aos escombros de um futuro distópico. A obra traz um teor reflexivo com sua combinação de imagem e texto, apresentando as dores e medos da protagonista pela destruição e atentados sofridos na cidade enquanto a personagem recolhe um pássaro morto da rua e o manipula, abrindo e explorando suas vísceras.[9]

O trabalho foi disponibilizado gratuitamente online em 2020 pela autora, aumentando o número de leitores do quadrinho. Com sua difusão virtual a obra chegou a ser relacionada com o período de isolamento social obrigatório da pandemia de COVID-19, por conta de seu cenário mórbido e abandonado causado por algum hecatombe, e que, apesar da solidão e tristeza da personagem, é possível encontrar resiliência.[21]

Juízo

É um quadrinho participante da coletânea TABU, da Editora MINO, lançado em 2019. A coleção TABU foi desenvolvida e organizada por Janaína de Luna, editora chefe da MINO, e consiste em três histórias onde cada autora decide abordar um tema sensível considerado tabu pela sociedade. As quadrinistas participantes são Amanda Miranda (Juízo), Lalo (Cina) e Jéssica Groke (Piracema).[22]

Juízo é uma história de gênero suspense, terror corpóreo e psicológico apresentada por ilustrações escuras em preto e branco que, no decorrer de suas 32 páginas, procura abordar um dos temas mais sensíveis da atualidade, o aborto. A temática é tratada na obra a partir de analogias e a narrativa se desenvolve com a ida da personagem de Luciana à uma consulta ao dentista para extrair o dente do siso. O denso tema do aborto é trazido fora dos estereótipos conhecidos de gravidez na adolescência e dispara novas questões, entre elas mentiras, segredos, concessões e a natureza quase inescapável do que é ser mulher em uma sociedade machista.[23]

A produção artística do quadrinho traz novas camadas ao enredo. Com ilustrações duras e de qualidades expressionistas, a história contém corpos rasgados, metamorfoseados e em disposições surrealistas, trazendo características do body horror, do cineasta David Cronenberg. A arte perturbadora e macabra é eficiente em intensificar o desconforto do leitor, porém, o terror não se mostra somente no caráter gráfico. Seu teor de suspense psicológico traz os horrores que permeiam aquilo que não está sendo dito ou mostrado na história.[24]

Juízo é considerada uma produção marcante da história das HQs brasileiras.[25] O trabalho foi indicado ao HQMIX 2020 na categoria Novo Talento - Roteirista[26] e ao Prêmio Grampo como melhor HQ.[27]

Aparição

A obra, lançada em 2021, compõe a edição nº24 da Coleção UGRITOS, da editora UGRA PRESS, que tem como proposta publicar materiais inéditos de quadrinistas brasileiros independentes em pequenos volumes de bolso com preço acessível. Aparição é uma produção de 20 páginas com ilustrações expressivas com aparência de rascunho, o design dos quadros é irregular e desalinhado, que traz uma semelhança com filmes de terror. O trabalho é de caráter experimental e explora o gênero terror psicológico e atmosférico.[28]

O quadrinho narra o desaparecimento de uma dona de casa e a relação com a misteriosa aparição da imagem de Nossa Senhora na janela de uma casa no interior de São Paulo. Com o uso de elementos sobrenaturais a história intercala entre relatos jornalísticos do desaparecimento com a comoção dos devotos perante a aparição da imagem da santa. Em meio a isso, uma menina ajuda o pai no açougue da família.[28] Com a narrativa angustiante Amanda traz em debate o tema feminicídio e a devoção à figuras femininas.[29]

A Urna

História em quadrinho produzida em 2022 para o site jornalístico Aos Fatos, que se dedica a verificar o que é falso e o que é real em discursos políticos. A mini HQ foi desenvolvida para uma campanha contra fake news sobre a veracidade da urna eletrônica, assunto amplamente discutido em épocas eleitorais no Brasil. O leitor acompanha um curioso personagem que decide abrir uma urna eletrônica e descobrir o que existe dentro dela. A história possui um teor de ficção científica e trabalha com questões políticas através da combinação do humor e terror, com ilustrações expressivas e de cores fortes. [30]

Publicações e Temática editar

Além de suas publicações em quadrinhos Amanda Miranda realiza ilustrações para matérias jornalísticas, material de promoção de séries e filmes, além de cartazes de eventos e projetos próprios. Assim como nas histórias a temática abordada nas ilustrações da artista é feminilidade, sexualidade, causas sociais, violência, caos e política. Muitas de suas obras possuem características surrealistas e cenas de horror corpóreo, com cores destacadas e marcantes.[1]

A artista cria diversas ilustrações jornalísticas para matérias da The Intercept Brasil. Em 2020 a série Máquina de moer preto (2019) se torna finalista do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog.[10]

Outras produções para o jornal online são:

  • Direitos humanos para humanos direitos (2018);
  • A guerra às drogas me impede de estudar (2019);
  • Sob Intervenção (2019)
  • Julgadas sem julgamento (2020)

Ilustrações desenvolvidas para matérias da agência de jornalismo investigativo Agência Pública:

  • Filhos sem mãe: Os órfãos da COVID-19 (2021)
  • O inferno no meio oeste (2021)
  • Depressão, ansiedade e suicídios: A realidade dos que plantam tabaco no Brasil (2022)
  • De modelo nacional à extinção: Como morre uma política pública (2022)

Realiza trabalhos para promoção de séries e filmes, como Lúcifer (2021) para Netflix e Titane (2022) para MUBI. Algumas de suas ilustrações jornalísticas são selecionadas para exibição em eventos internacionais como artes sobre violência contra a mulher para University of Chicago, encarceramento no Brasil para Université de Guyane e a série Justiça Ilegal para Fundación Gabo.

Álbuns de Música editar

Amanda Miranda produz diversas obras voltadas ao campo da música dedicadas a bandas e artistas que trabalham de forma independente. Suas produções variam entre criação de logo e tipografia, ilustrações de encartes e de publicação, design de capa dos álbuns em formato CD e vinil e detalhes das coleções em vinil.[7]

Ano Álbum Banda/Artista Material Formato
2018 Soltasbruxa Francisco, el Hombre Capa e projeto gráfico CD e Vinil
2018 Zulusa Patrícia Bastos Artes para exposição em shows
2018 Pier Dois Barcos Ilustrações de encarte EP
2019 Bruxasolta Francisco, el Hombre Capa e projeto gráfico EP
2019 O tempo é sua morada Francisco, el Hombre Capa e projeto gráfico Single
2019 Goela Abaixo Liniker e os Caramelows Logo e tipografia CD e Vinil
2021 Atentas Charlotte matou um cara Capa e projeto gráfico CD

Premiações e Indicações editar

Ano Prêmio Categoria Obra Editora/Veículo Colocação
2016 Prêmio Dente de Ouro Melhor Zine Infestatio Independente Finalista[5]
2019 Prêmio Dente de Ouro Melhor HQ Hibernáculo Independente Vencedor[6]
2020 HQMIX Novo Talento - Roteirista Juízo (Coletânea TABU) MINO Indicação[26]
2020 Prêmio Grampo Melhor HQ Juízo (Coletânea TABU) MINO 5º Lugar[27]
2020 Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos Arte Máquina de Moer Preto The Intercept Brasil Finalista[10]
2021 Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira Melhor Capa Atentas Charlotte matou um cara Vencedor[31]

Cursos e Oficinas editar

Amanda Miranda ministra e participa de cursos e oficinas voltados para a criação de conteúdo visual. Oferecidos em instituições de ensino e organizações culturais, como MIS, UNISAL, FAM e SESC, em cidades do interior de São Paulo, os cursos têm como objetivo incentivar a criação de ilustrações e quadrinhos brasileiros, fornecer um auxílio aos autores e artistas referentes a publicação independente e aumentar o repertório artístico e narrativo dos participantes.[7]

Ano Curso/Oficina Evento Local
2017 Zines e Autopublicação Mulheres Rudes MIS - Campinas/SP
2018 Ilustração e Narrativa Semana de Moda UNISAL - Americana/SP
2019 Criação e Ilustração Semana de Publicidade FAM - Americana/SP
2019 Ilustração Musical SESC - São Paulo/SP

Mesas de Debate editar

A quadrinista participa de mesas de debate e conferências em eventos na busca do incentivo à produção de quadrinhos independentes brasileiros, voltada principalmente à publicação de trabalhos realizados por mulheres. Suas participações de destaque nos últimos anos foram realizadas em eventos de universidades, como USP, UFSCAR e UTFPR e centros de encontro literários e da comunidade geek, como FLIP e Fuzuê Nerd, evento de quadrinhos, com bancas expositivas, lançamentos e atrações. Os debates se relacionam com a temática de desenvolvimento de quadrinhos, auxílio na produção de narrativas, participação ativa das mulheres no meio da criação e formas de publicação feminina independente.[7]

Ano Mesas de Debate Participantes Evento Local
2016 Mulheres na Publicação Independente Amanda Miranda e LoveLove6 FAU USP São Paulo/SP
2017 Mulheres nos Quadrinhos Amanda Miranda, Carol Rosseti, Isadora Fernandes e LoveLove6 Semana da Imagem e Som UFSCAR São Paulo/SP
2019 Quadrinhos e Literatura Amanda Miranda, Michelle Bruna e Verônica Berta A Casa da Porta Amarela - FLIP Paraty/RJ
2019 Perspectivas Urbanas em Quadrinhos Amanda Miranda, Jefferson Costa, Marcello Quintanilha e Marília Marz Fuzuê Nerd São Paulo/SP
2020 Narrativas & Imagens Amanda Miranda, Deborah Salles, Gabriela Güllich, Ing Lee, Marília Marz, Mayara Smith e Tali Grass III JoQA - UTFPR Curitiba/PR

Referências

  1. a b HQ, Por Mina de (1 de agosto de 2021). «Conheça quadrinistas brasileiras • Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas». Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas. Consultado em 28 de maio de 2022 
  2. Irineu, Por Ellie (17 de outubro de 2019). «As escolhas estéticas de Amanda Miranda • Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas». Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas. Consultado em 29 de maio de 2022 
  3. a b c d «O Traço Paranoico de Amanda Miranda | HQ Sem Roteiro Podcast». Iradex. 5 de julho de 2021. Consultado em 29 de maio de 2022 
  4. a b Internet (amdb.com.br), AMDB (20 de agosto de 2020). «Por Trás dos Quadrinhos, Histórias (Parte II)». Rolling Stone. Consultado em 29 de maio de 2022 
  5. a b c «Dente Feira de Publicações». Wikipédia, a enciclopédia livre. 30 de março de 2022. Consultado em 27 de maio de 2022 
  6. a b «Prêmio Dente de Ouro». Vitralizado. Consultado em 27 de maio de 2022 
  7. a b c d «Amanda Miranda». Amanda Miranda. Consultado em 29 de maio de 2022 
  8. «5 QUADRINISTAS BRASILEIRAS PARA FICAR DE OLHO». Não Óbvio. 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 29 de maio de 2022 
  9. a b «Sangue seco tem cheiro de ferro». UNIVERSO HQ. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de maio de 2022 
  10. a b c «Prêmio Vladimir Herzog define os finalistas de sua 42ª edição». Instituto Vladimir Herzog. 7 de outubro de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022 
  11. «NetflixBrasil: Lúcifer». www.instagram.com. Consultado em 29 de maio de 2022 
  12. Brasil, Adobe. «Artistas gráficos do Brasil | Blog Adobe Brasil». Adobe Blog. Consultado em 29 de maio de 2022 
  13. «Sexe, race et classe dans les violences contre les femmes | Center in Paris | The University of Chicago». centerinparis.uchicago.edu (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2022 
  14. «Encarceramento no Brasil: Université of Guyane». www.instagram.com. Consultado em 30 de maio de 2022 
  15. FNPI (14 de setembro de 2021). «Fundación Gabo lanza libro digital 'Nueva narrativa latinoamericana sobre drogas'». Fundación Gabo (em espanhol). Consultado em 29 de maio de 2022 
  16. «Lista Forbes Under 30 2021: veja todos os homenageados». Forbes Brasil. 31 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de junho de 2022 
  17. a b «Hibernáculo | Belíssima HQ ganha importante prêmio de obras independentes». Torre de Vigilância. 12 de junho de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022 
  18. a b «Aula do dia: como criar um padrão narrativo e subvertê-lo ao longo da obra, com Amanda Miranda em "Hibernáculo"». O Quadro e o Risco. 10 de abril de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022 
  19. «[Vem Comigo] FIQ 2018: Hibernáculo, de Amanda Paschoal Miranda». balbúrdia. 13 de junho de 2018. Consultado em 29 de maio de 2022 
  20. «Prêmio Dente de Ouro 2019: Hibernáculo, de Amanda Paschoal Miranda, vence na categoria Quadrinhos». Vitralizado. 8 de junho de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022 
  21. Revista Continente. «[HQ] SANGUE SECO TEM CHEIRO DE FERRO». Revista Continente. Consultado em 27 de maio de 2022 
  22. «TABU». EDITORA MINO. Consultado em 27 de maio de 2022 
  23. armazemdecultura (1 de fevereiro de 2020). «Tabu: quadrinhos que gritam o que não ousamos falar em voz alta». Armazém de Cultura (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2022 
  24. «Sobre o que mulheres não podem falar em público – "Tabu", de Amanda Miranda, Lalo e Jéssica Groke». O Quadro e o Risco. 15 de janeiro de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022 
  25. «Quais são as páginas marcantes da HQ brasileira?». O Quadro e o Risco. 11 de março de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022 
  26. a b Garófalo, Nicolaos (29 de setembro de 2020). «Troféu HQMix, prêmio dedicado a quadrinhos nacionais, revela indicados de 2020». Omelete. Consultado em 27 de maio de 2022 
  27. a b «– Prêmio Grampo 2020 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas». Vitralizado. 13 de abril de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022 
  28. a b «Sobre gibis bons e baratos e o terror de Amanda Miranda». Itaú Cultural. 23 de maio de 2021. Consultado em 29 de maio de 2022 
  29. «Papo com Amanda Miranda, autora de Aparição: "O que mais impactou o roteiro foi o sentimento angustiante de, praticamente todos os dias, ouvir algum caso de feminicídio"». Vitralizado. 26 de maio de 2021. Consultado em 30 de maio de 2022 
  30. «Como funcionam as urnas eletrônicas». www.aosfatos.org. Consultado em 7 de junho de 2022 
  31. PRÊMIO GABRIEL THOMAZ DE MÚSICA BRASILEIRA 2021, consultado em 7 de junho de 2022 

Ligações Externas editar