Amaral Netto
Fidélis dos Santos Amaral Netto (Niterói, 28 de maio de 1921 — Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1995) foi um jornalista e político brasileiro.
Amaral Netto | |
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Deputado estadual de Guanabara | |
Período | 1 de fevereiro de 1961 até 31 de janeiro de 1963 |
Deputado federal de Guanabara | |
Período | 1 de fevereiro de 1963 até 15 de março de 1975 |
Deputado federal do Rio de Janeiro | |
Período | 15 de março de 1975 até 31 de janeiro de 1979 |
Período | 1 de fevereiro de 1983 até 17 de outubro de 1995 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Fidélis dos Santos Amaral Netto |
Nascimento | 28 de maio de 1921 Niterói, RJ |
Morte | 17 de outubro de 1995 (74 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Progenitores | Mãe: Heroína Sobral Amaral Pai: Luciano Amaral |
Alma mater | Colégio Pedro II |
Cônjuge | Maria Estela Amaral Irene Orwert Ângela Amaral |
Partido | UDN (1959-1966) MDB (1966-1970) ARENA (1970-1980) PDS (1980-1993) PPR (1993-1995) PPB (1995) |
Profissão | jornalista |
Jornalismo e política
editarFilho de Luciano Amaral e Heroína Sobral Amaral. Após estudar em Niterói e Petrópolis ingressou no Colégio Pedro II e a seguir foi um dos alunos fundadores da Escola de Marinha Mercante e ao desembarcar no Rio de Janeiro trabalhou no protocolo do Instituto Vital Brazil.
Iniciou a carreira jornalística no Correio da Noite e em 1949 fundou a Tribuna da Imprensa ao lado de Carlos Lacerda com quem combateu os governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Eleito deputado estadual pela UDN da Guanabara em 1960 e deputado federal em 1962, foi para o MDB tão logo o Regime militar de 1964 baixou o Ato Institucional Número Dois que instituiu o bipartidarismo. Reeleito em 1966, migrou para a ARENA no ano seguinte sendo reeleito em 1970 e 1974 passou a representar o estado do Rio de Janeiro a partir de 15 de março de 1975. Data deste período o programa Amaral Netto, o Repórter, na Rede Globo, em que fez diversas reportagens nas regiões brasileiras, destacando obras do governo militar.[1]
Derrotado ao buscar um novo mandato em 1978, ingressou no PDS e foi reeleito em 1982, 1986 e 1990. Candidatou-se a prefeito do Rio de Janeiro pelo PDS nas eleições de 1992, mas foi derrotado.
Conquistou seu oitavo mandato pelo PPR em 1994,[2] mas em razão de um acidente automobilístico licenciou-se do mandato e ao falecer estava filiado ao PPB. Sua vaga foi ocupada pelo cantor Agnaldo Timóteo.
Teve como principal bandeira em sua carreira política a defesa pela adoção da pena de morte no país.
Referências
- ↑ «Biografia de Amaral Netto no Memorial da Fama». Consultado em 1 de janeiro de 2013
- ↑ «Banco de dados da Câmara dos Deputados do Brasil (1963-1979/1983-1995): Amaral Netto». Consultado em 1 de janeiro de 2013