Estação Ferroviária de Beja
A Estação Ferroviária de Beja é uma interface da Linha do Alentejo, que serve a cidade de Beja, no Distrito de Beja, em Portugal. Também foi o ponto de entroncamento com o Ramal de Moura, que funcionou entre 1869[2] e 1990.[3] A estação foi inaugurada em 15 de Fevereiro de 1864.[2]
Beja | ||||||||||||||||
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Identificação: | 75002 BEJ (Beja)[1] | |||||||||||||||
Denominação: | Estação de Beja | |||||||||||||||
Classificação: | E (estação)[1] | |||||||||||||||
Linha(s): |
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Coordenadas: | 38°1′5.54″N × 7°51′29.49″W (=+38.01821;−7.85819) | |||||||||||||||
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Município: | Beja | |||||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||||
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Conexões: | ||||||||||||||||
Equipamentos: | ||||||||||||||||
Inauguração: | 15 de fevereiro de 1864 (há 160 anos) | |||||||||||||||
Website: |
Descrição
editarEsta interface situa-se junto ao Largo da Estação Ferroviária, na localidade de Beja.[4][5]
Em 2004, esta interface possuía a classificação D da Rede Ferroviária Nacional, e dispunha de um serviço de informação ao público daquela empresa; apresentava três vias de circulação, onde se podem realizar manobras, limpeza de vagões e abastecimento de gasóleo.[6] Em Janeiro de 2011, continuava a possuir três vias de circulação, duas com 658 m de comprimento, e a restante com 388 m; as plataformas tinham correspondentemente 216 e 194 m de extensão, e 65 a 45 cm de altura.[7]
História
editarSéculo XIX
editarAntecedentes e inauguração
editarO primeiro impulso para a construção de caminhos de ferro em Portugal deu-se na década de 1840, durante o governo de Costa Cabral, tendo sido formada uma companhia no Reino Unido para construir várias linhas férreas no país.[8] Uma destas linhas seguiria por Évora, Beja e Mértola, e terminaria na cidade espanhola de Sevilha.[9]
No entanto, esta e as outras linhas foram canceladas devido ao deflagar da Revolução da Maria da Fonte e pela queda do governo em 1846.[8]
Em 1854, o Conselho Superior de Obras Públicas emitiu uma consulta sobre uma proposta para uma linha entre Aldeagalega e Vendas Novas, em bitola de 1,44 metros, apresentada pelos representantes da Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo.[2] O contrato para esta linha foi assinado no mesmo ano, estando desde logo prevista o seu prolongamento até Setúbal, Évora e Beja.[2] No entanto, em 1858 o governo apresentou uma proposta de lei no Parlamento, para a continuação de Vendas Novas até Beja e Évora, a construir pelo estado ou por contrato.[2] Depois de uma longa controvérsia, a proposta foi transformada na lei de 8 de Julho de 1859, que determinava que a via deveria ser de 1,67 m, tal como era utilizada em Espanha.[2] Porém, o concurso não teve quaisquer concorrentes, pelo que estes empreendimentos foram subvencionados à Companhia dos Caminhos de Ferro do Sueste.[2] Pouco depois, em 23 de Janeiro de 1861, a Companhia Nacional concluiu as suas linhas até Setúbal e Vendas Novas, ainda utilizando bitola internacional, criando uma situação crítica, na qual as ligações ferroviárias no Alentejo estavam dependentes de duas companhias distintas e utilizando bitolas diferentes, forçando assim à futura realização de transbordos em Vendas Novas.[2] Para resolver esta situação, o governo nacionalizou as linhas da Companhia Nacional em Setembro do mesmo ano, para proceder ao seu futuro alargamento.[2] Entretanto, a Companhia do Sueste continuou as obras,[2] tendo o primeiro comboio chegado a Beja em 23 de Fevereiro de 1863.[10] Porém, a linha férrea só entrou ao serviço em 15 de Fevereiro de 1864.[2][11]
Aquando da sua inauguração, a estação original de Beja foi considerada por alguns jornalistas como a melhor na região meridional do país, tendo sido descrita no jornal Ala Esquerda como sendo de uma «extraordinária musculatura», possuindo desde logo dois bairros para funcionários.[10] Porém, situava-se a cerca de dois quilómetros de distância da cidade, o que provocou protestos.[12] Devido aos esforços do Governador Civil, a posição da estação foi alterada, mas este novo local criou vários problemas para a exploração, uma vez que tanto a linha para Casével como a para o Barreiro saíam no mesmo sentido, circulando paralelas até ao sítio de Coitos.[12] Desta forma, os comboios que quisessem prosseguir além de Beja em qualquer um dos sentidos tinha de fazer a inversão na estação, gerando atrasos, especialmente os serviços rápidos, cuja locomotiva tinha de ser virada.[12]
A chegada do caminho de ferro foi um dos principais elementos que contribuíram para o desenvolvimento cultural de Beja, tendo por exemplo facilitado o transporte de revistas desde Lisboa.[10] O principal contributo foi porém do ponto de vista económico, com a formação de um núcleo industrial em redor da estação, reafirmando a importância da cidade a nível regional.[10] Permitiu igualmente a instalação de novas indústrias, e criou um conjunto de novas profissões na cidade, como os ferroviários, maquinistas, factores e guarda-linhas.[13]
Continuação até Casével e Quintos
editarEm 11 de Junho de 1864, o governo assinou um contrato provisório com a Companhia do Sueste, no qual lhe foi entregue a gestão das antigas linhas da Companhia Nacional, para a mudança de bitola, e concessionada a continuação da linha de Beja até ao Algarve.[2] No entanto, e apesar dos apoios do estado, a situação financeira da Companhia começou a deteriorar-se, tendo sido nacionalizada em 1869.[2] Assim, foi já na posse do Estado que o troço entre Beja e Casével entrou ao serviço, em 20 de Dezembro de 1870.[2][14]
Em 2 de Novembro de 1869, entrou ao serviço o primeiro troço do Ramal de Moura, entre Beja e Quintos, que também foi construído pelo Estado.[2] Este ramal foi concluído com a chegada a Moura, em 27 de Dezembro de 1902.[2][15][16]
Década de 1890
editarEm 14 de Julho de 1899, foi criada a Administração dos Caminhos de Ferro do Estado, com a finalidade de acolher a gestão de todas as linhas na posse governamental, incluindo a Linha do Sul.[2]
Século XX
editarDécadas de 1900 e 1910
editarEm 1 de Julho de 1902, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que tinham sido adquiridos seis aparelhos Kitson de iluminação a petróleo, que iam ser primeiro experimentados na estação do Barreiro, e depois instalados em Beja.[17] Em Janeiro de 1911, ocorreu uma greve nacional dos ferroviários, que também levou à paralisação dos serviços em Beja, pelo que um grupo de de republicados da cidade, liderado pelo governador civil, Aresta Branco, assaltou a estação e prendeu os grevistas, que só foram libertados em 23 de Julho. Este foi um de vários movimentos de trabalhadores que atingiram a região, na sequência da implementação do governo republicano.[18] Em 1913, a estação era servida por carreiras de diligências até Ferreira do Alentejo via Beringel, e Salvador, Cabeça Gorda e Mértola.[19] Nos dias 9 e 10 de Junho de 1917, a estação de Beja foi assaltada por um grupo de trabalhadores, que roubaram o trigo que estava ali armazenado com destino ao Algarve, tendo-o depois entregue à comissão de subsistência, para prover à sua distribuição pelos mais necessitados. Este incidente ocorreu durante um quadro de problemas económicos e falta de alimentos provocados pela Primeira Guerra Mundial.[20]
Décadas de 1920 e 1930
editarNos finais de 1926, existiam três serviços até Lisboa, dois deles diurnos, numa viagem de cerca de cinco horas, enquanto que o terceiro era nocturno, conhecido como recoveiro, durando cerca de seis horas.[10] Além destes comboios, também existiam outros até à Funcheira e Moura.[10]
Em 1932, concluiu-se a construção de um dormitório para o pessoal em Beja, com capacidade para dezoito camas,[21] e no ano seguinte, procedeu-se a melhoramentos na toma de água.[22] Em 1934, foram aprovadas obras de prolongamento do cais coberto,[23] e em 1938, a Direcção Geral de Caminhos de Ferro realizou vários melhoramentos na estação.[24]
Em Julho de 1939, já tinha sido estudada a Variante de Beja, que tinha como propósito construir uma nova estação num local mais acessível, e eliminar a reversão dos comboios.[25] Em Outubro do mesmo ano, uma comissão visitou a cidade de Beja, para estudar o novo troço, tendo-se planeado que fosse construído em paralelo com a via do Ramal de Moura, separando-se no local da Fonte Santa, a Sueste de Beja, seguindo depois a Sul da Quinta da Abóbada o do Campo da Feiteira, juntando-se à antiga via junto às Herdades das Lobeiras,[12] junto a Santa Vitória-Ervidel.[26] A variante teria cerca de 15 700 m de comprimento.[26] Entretanto, em 1937 foi planeado o novo armazém de víveres da estação de Beja, segundo princípios de remodelação e ampliação determinados por Cotinelli Telmo.[27]
Décadas de 1940 e 1950
editarEm 1 de Maio de 1940, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que já estavam a decorrer as obras de modificação e embelezamento da gare de Beja.[28] O novo edifício foi construído no estilo tradicional português,[29] tendo a decoração ficado a cargo do artista Jorge Colaço.[30]
Um diploma publicado no Diário do Governo n.º 68, II Série, de 23 de Março de 1948 aprovou o auto de recepção definitiva da empreitada n.º 63, relativa à construção de um restaurante nas imediações da gare de Beja.[31] Neste ano, a estação também foi alvo de obras de expansão.[26] Também estava prevista para este ano a conclusão da planeada variante de Beja, mas apenas puderam ser construídos cerca de dois quilómetros de via.[26] Um diploma no Diário do Governo n.º 301, II Série, de 29 de Dezembro desse ano, aprovou o plano para uma passagem superior junto à estação, para suprimir a passagem de nível ao quilómetro 154,047.25.[32] Um diploma publicado no Diário do Governo n.º 246, II Série, de 21 de Outubro de 1950, adjudicou a Aníbal de Brito a empreitada n.º 99, relativa à construção de casas para pessoal na gare de Beja.[33]
Ligação planeada a Ermidas - Sado
editarEm 1 de Novembro de 1926, já estavam concluídos os estudos para a instalação de uma linha de Ermidas-Sado a Beja, com passagem por Ferreira do Alentejo, que seria complementar à Linha de Sines.[34] Na sessão de 17 de Abril de 1948 da Assembleia Nacional, o engenheiro Mira Galvão discursou sobre os caminhos de ferro no Distrito de Beja, tendo defendido a necessidade de se construir o troço entre Ermidas e Beja, passando por Beringel e Ferreira do Alentejo. Segudo Mira Galvão, este corredor iria melhorar o acesso às praias de Sines, e potenciaria o transporte de produtos agrícolas e regionais na região, especialmente na zona entre Ferreira e Sines, que sofria de problemas de comunicações.[35]
Conclusão da Variante de Beja
editarEm 2 de Julho de 1970, foi inaugurada a Variante de Beja, tendo sido organizado um comboio especial para a cerimónia, transportando o Governador Civil do distrito, funcionários da Companhia dos Caminhos de Ferro e vários convidados.[36]
Década de 1990
editarO Ramal de Moura foi encerrado em 2 de Janeiro de 1990 pela operadora Caminhos de Ferro Portugueses, no âmbito de um programa de reestruturação daquela empresa.[37] Nesse ano, iniciaram-se os comboios Intercidades entre o Barreiro, Évora e Beja.[38]
Em Maio de 1993, realizou-se uma viagem da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro entre Beja e Évora, utilizando uma composição rebocada por uma locomotiva a vapor.[39]
Século XXI
editarTodos os serviços ferroviários foram suspensos a 10 de Maio de 2010, na sequência de um projecto de remodelação da Linha do Alentejo levado a cabo pela Rede Ferroviária Nacional,[40] passando os serviços Intercidades a serem realizados por autocarros.[41] Em 14 de Junho do mesmo ano, foi retomado o serviço regional, por via ferroviária, entre Beja e Alcáçovas.[42][43]
Supressão dos serviços regionais
editarA operadora Comboios de Portugal extinguiu todos os serviços regionais no lanço da Linha do Alentejo entre esta estação e Funcheira em 1 de Janeiro de 2012, alegando a reduzida sustentabilidade económica neste troço, motivada pela baixa procura.[44]
Ver também
editarReferências
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- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 75-78. Consultado em 22 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ CORREIA, Teixeira (4 de Abril de 2010). «Ciclistas pedem ecopista para antigo ramal». Jornal de Notícias. Consultado em 13 de Janeiro de 2014
- ↑ «Beja - Linha do Alentejo». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 3 de Julho de 2015
- ↑ «Beja». Comboios de Portugal. Consultado em 17 de Março de 2021
- ↑ «Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005» (PDF). O Comboio em Portugal. 13 de Outubro de 2004. p. 63, 67, 83. Consultado em 9 de Outubro de 2010
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- ↑ REIS et al, 2006:150
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- ↑ «Circulação ferroviária na linha do Alentejo interrompida a partir de hoje». Rádio Pax. 10 de Maio de 2010. Consultado em 9 de Outubro de 2010. Arquivado do original em 9 de julho de 2009
- ↑ «L. Alentejo - interrupção da circulação (V.Novas/Casa Branca)». Comboios de Portugal. Consultado em 9 de Outubro de 2010 [ligação inativa]
- ↑ «Horários Lisboa-Évora-Beja-Funcheira» (PDF). Comboios de Portugal. 14 de Junho de 2010. Consultado em 9 de Outubro de 2010. Arquivado do original (PDF) em 21 de novembro de 2010
- ↑ «CP mantém serviço regional entre Alcáçovas e Beja». Diário Digital. 16 de Junho de 2010. 2 páginas. Consultado em 9 de Outubro de 2010
- ↑ «Ligação ferroviária Beja-Funcheira suprimida a partir de hoje». Rádio Pax. 1 de Janeiro de 2012. Consultado em 1 de Janeiro de 2012. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2012
Bibliografia
editar- CAPELO, Rui; MONTEIRO, Augusto; NUNES, João; et al. (1994). História de Portugal em Datas. Lisboa: Círculo de Leitores, Lda. e Autores. 480 páginas. ISBN 972-42-1004-9
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel de; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- Paulo, PEREIRA (1995). História da Arte Portuguesa. Volume III. Barcelona: Círculo de Leitores. 695 páginas. ISBN 972-42-1225-4
- PIÇARRA, Constantino; MATEUS, Rui (2010). Beja: Roteiros Republicanos. Col: Roteiros Republicanos. Volume 6 de 16. Matosinhos: Quidnovi - Edição e Conteúdos, S. A. 128 páginas. ISBN 978-989-554-720-3
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal de Faro. 213 páginas
Ligações externas
editar- “Diagramas Linha do Alentejo” O Guarda Freio: diagrama desta estação em 1970
- «Galeria de fotografias da Estação de Beja, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página sobre a Estação de Beja, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária de Beja na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural