Bloco de Esquerda

partido político de esquerda em Portugal
(Redirecionado de Bloco de Esquerda (Portugal))

O Bloco de Esquerda (BE)[7] é um partido político socialista e populista, de esquerda a extrema-esquerda, em Portugal.

Bloco de Esquerda
Coordenadora da
Comissão Política
Mariana Mortágua
Líder Parlamentar Pedro Filipe Soares
Fundação 1999
Sede Portugal Portugal
Rua da Palma 268, 1100-394 Santa Maria Maior, Lisboa
Ideologia Socialismo[1]
Espectro político Esquerda[2] a
extrema-esquerda[3]
Publicação esquerda.net
Ala de juventude Jovens do Bloco[4] (Grupo de trabalho interno, não sendo separado do Partido)[5]
Antecessor União Democrática Popular
Partido Socialista Revolucionário
Política XXI
Membros (2009) 6 830[6]
Afiliação internacional nenhuma
Afiliação europeia Partido da Esquerda Europeia,
Esquerda Anticapitalista Europeia
Grupo no Parlamento Europeu Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde
Assembleia da República
5 / 230
Parlamento Europeu
2 / 21
Assembleia Legislativa da Madeira
1 / 47
Assembleia Legislativa dos Açores
2 / 57
Presidentes de Câmaras Municipais
0 / 308
Vereadores municipais
12 / 2 074
Deputados Municipais
125 / 6 461
Cores Vermelho
Símbolo eleitoral
Bandeira do partido
Flag of the Left Bloc
Página oficial
www.bloco.org
Francisco Louçã, o primeiro líder do Bloco de Esquerda.

Origens

O partido nasceu em 1999 da aproximação de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI (socialista democrática), às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.

Qualquer uma delas definia-se como resultado de processos de crítica em relação ao chamado «comunismo» ou «socialismo real», mantendo a referência socialista através da reflexão e da discussão sobre a atualidade do marxismo. Membro do Secretariado Unificado da IV Internacional, o PSR herdava a tradição trotskista, oposta ao estalinismo; a UDP, marxista, apresentava-se como desligada de quaisquer referências no campo comunista internacional, posicionando-se em ruptura com todas as experiências autoritárias de "socialismo real"; a Política XXI resultara, por sua vez, da união de ex-militantes do Partido Comunista Português, pelos herdeiros do MDP-CDE e por independentes. Na formação do Bloco, juntaram-se ainda pessoas sem filiação anterior, mas que já haviam mostrado identificar-se com os movimentos indicados, destacando-se, no grupo inicial, Fernando Rosas (a sua antiga filiação no PCTP-MRPP havia acabado há muito).

Desde o início, o Bloco apresentou-se como uma nova força política que não negava a sua origem nos três partidos citados e que tinha uma organização interna democrática, mais baseada na representação dos aderentes do que no equilíbrio partidário. A adesão de novos militantes, sem ligação anterior a qualquer um dos partidos originários, contribuiu para esse efeito.

O Bloco foi incluindo ainda outros grupos e tendências: desde pequenos grupos políticos, como a Ruptura/FER, até grupos que, não sendo organizações políticas, tornaram-se ativistas constituídos já dentro do Bloco: feministas, ativistas LGBT, sindicalistas, ambientalistas, etc.

Entretanto, os partidos constituintes entraram num processo de auto-extinção. A Política XXI tornou-se uma associação de reflexão política que se exprime numa das revistas da área do Bloco, a Manifesto.[8] A dissolução oficial da PXXI enquanto partido é concluída a 2 de Abril de 2008.[9] O PSR também se extinguiu,[10] transformando-se igualmente numa associação que se exprime numa revista, a Combate.[11] A UDP passou de partido a associação política, no início de 2005.[12] Edita igualmente uma revista, A Comuna.[13] Esta auto-extinção demarcou uma nova maneira de pensar na esquerda europeia e mundial, visto que evidencia a vontade da construção de um partido maior e plural, acabando com o sectarismo característico dos pequenos partidos de esquerda. O Bloco de Esquerda foi o primeiro partido de Nova Esquerda com destaque em Portugal.

Evolução

As primeiras eleições em que o Bloco de Esquerda participou foi nas Europeias de 1999, tendo como cabeça de lista Miguel Portas. Obteve 61 920 votos (1,79 % dos votos), não conseguindo eleger nenhum deputado.

Em outubro do mesmo ano, concorre às eleições legislativas portuguesas de 1999, obtendo 131 840 votos, 2,46% e 2 deputados eleitos pelo círculo de Lisboa.

Nas eleições autárquicas portuguesas de 2001, consegue a conquista de uma Câmara, a de Salvaterra de Magos e 6 vereadores.

Nas eleições legislativas portuguesas de 2002, obteve 149 543 votos, 2,75% e 3 deputados, dois por Lisboa e um pelo Porto.

O Bloco elegeu o seu primeiro deputado europeu, Miguel Portas, em 2004.

Nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005, teve oito deputados eleitos. Nas autárquicas do mesmo ano, foi eleita a candidata independente apoiada pelo BE à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. Na sua IV Convenção Nacional, o Bloco de Esquerda oficializou Francisco Louçã como porta-voz da Comissão Política.

Já em 2005, foi aprovado pela convenção um conjunto de estatutos, que incluem um código de conduta e prevêem um quadro disciplinar, que anteriormente não existia.

Em 2007, na V convenção, foram apresentadas três moções de orientação política e uma quarta moção crítica apenas em relação ao funcionamento interno do Bloco. Na eleição, por voto secreto, da mesa nacional, a lista encabeçada por Francisco Louçã e que incluía as sensibilidades do PSR, da UDP e da PXXI obtém 77,5% dos eleitos, a lista B, encabeçada por Teodósio Alcobia, 5%, a lista C, encabeçada por João Delgado e integrando sindicalistas e membros da Ruptura/FER, 15%, e a lista D, encabeçada por Paulo Silva, 2,5%.

Nas eleições europeias de 2009, Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares foram eleitos para o Parlamento Europeu pelo bloco. Tavares viria a romper com o bloco em 2011, juntando-se ao Grupo Europeu dos Verdes.[14]

Nas eleições legislativas de 27 de Setembro de 2009, o "B.E." viu o seu número de deputados eleitos crescer para 16, conseguindo assim a maior votação até então e tornando-se na 4.ª força política do país.[15]

Em 2011, em plena campanha eleitoral das eleições legislativas portuguesas de 2011, Francisco Louçã afirmou que o Bloco teve a sua maior vitória política desde a sua fundação, ao conseguir um consenso sobre a renegociação da dívida contraída durante a crise da dívida pública da Zona Euro.[16]

O resultado das eleições legislativas de 2011 contrariou o até aí linear aumento de expressão, dado que o partido reduziu para metade a sua representação na Assembleia da República, diminuição de expressão que foi sentida a nível nacional, e que levou, entre outras perdas, à não eleição do líder da bancada parlamentar, José Manuel Pureza (único eleito por Coimbra, em 2009).[17]

A 24 de Abril de 2012 morre Miguel Portas, vítima de cancro no pulmão.[18] Miguel Portas foi fundador da Política XXI, representada pela corrente Fórum Manifesto, à qual pertencia Daniel Oliveira e Ana Drago.

 
João Semedo foi co-líder do BE, juntamente com Catarina Martins, entre 2012 e 2014.

A Novembro de 2012 na VIII Convenção do B.E., foram eleitos João Semedo e Catarina Martins para a liderança do Bloco de Esquerda, sucedendo a Francisco Louçã.

A Março de 2013, Daniel Oliveira, fundador do partido por via da Política XXI, anunciou a sua demissão do Bloco de Esquerda, indicando como motivos o "sectarismo interno, que enfraqueceu o partido e o seu debate democrático" e o "sectarismo externo, que tem impedido o Bloco de ser, como sempre quis ser, um fator de convergência e reconfiguração da esquerda portuguesa".[19]

Daniel Oliveira também apontou como motivação para o seu abandono a criação de uma corrente partidária interna dominante por João Semedo, José Manuel Pureza e Francisco Louçã, denominada Socialismo, que "cristaliza as divergências da última Convenção, exclui dos principais debates e decisões pelo menos um quarto dos militantes e cria um cordão sanitário entre 'poder' e 'oposição', afirmando uma lógica de fidelidades que só pode ser prejudicial ao Bloco".[19]

A 12 de Julho de 2014, os militantes da corrente Fórum Manifesto anunciam a sua desvinculação do Bloco de Esquerda.[20]

 
Catarina Martins coordenadora de 2014 até 2023.

A corrente Fórum Manifesto apontou como causa da sua desvinculação o resultado da liderança do partido, tendo anunciado "as derrotas que o BE teve nos últimos anos e que o conduziram à magra expressão eleitoral obtida nas últimas eleições europeias, não são um reflexo de fatores externos. São fruto da acumulação de erros não corrigidos, inscritos numa orientação política que divorciou crescentemente o Bloco do seu potencial eleitorado".[20]

A 30 de novembro de 2014, na sequência da IX Convenção do Bloco, João Semedo abandona a liderança. Passa a vigorar uma nova Comissão Permanente composta por seis membros tendo Catarina Martins como porta-voz.

A redução de expressão eleitoral do Bloco de Esquerda precipitou o aparecimento de clivagens entre os movimentos e tendências que o compunham. Que se concretizaram pela desvinculação da Ruptura/FER,[21] e do Fórum Manifesto[22] do Bloco de Esquerda e dando origem a um partido, o Movimento Alternativa Socialista, e a uma "candidatura cidadã"[23] a Tempo de Avançar, resultado de uma convergência de várias organizações políticas e veiculada nas eleições legislativas de 2015 pela única que delas era um partido, o LIVRE — mediaticamente protagonizado por Rui Tavares, também um ex-candidato independente do Bloco.

Nas eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015, o Bloco de Esquerda viu o seu número de deputados eleitos crescer para 19, conseguindo assim a maior votação da sua história e tornando-se a terceira força política do país, sendo o partido que mais cresceu. Após semanas de negociações, o Bloco de Esquerda conseguiu chegar a um acordo histórico para influenciar um governo do Partido Socialista, apoio parlamentar dado também pelo PEV e PCP, tendo António Costa e o seu governo tomado posse a 25 de novembro de 2015. Este XXI Governo Constitucional, apoiado por toda a esquerda parlamentar que viabilizou os quatro Orçamentos do Estado entre 2015 e 2019, viria a aumentar progressivamente o salário mínimo, devolver pensões e subsídios de férias, repor feriados nacionais e ainda descongelar carreiras, ao mesmo tempo que procurou manter as contas públicas equilibradas e atingiu o défice mais reduzido da democracia portuguesa.

A 26 de junho de 2016, após a X Convenção do Bloco, a Comissão Permanente foi dissolvida e Catarina Martins passou a ser a única coordenadora do partido.

Na sequência das eleições legislativas de 2017, Ricardo Robles assume o cargo de vereador da Câmara Municipal de Lisboa após realizar uma campanha eleitoral centrada no combate à especulação imobiliária e dos efeitos da pressão do alojamento local sobre os preços da habitação em Lisboa. Em 2018 Ricardo Robles demite-se da vereação na sequência da polémica em torno dos seus investimentos imobiliários em Lisboa em edifícios destinados a alojamento local.[24]

Nas eleições europeias de 2019, o Bloco de Esquerda solidificou-se como terceiro maior partido do país ao conseguir eleger José Gusmão como segundo eurodeputado, juntamente com a primeira candidata Marisa Matias.

Por sua vez nas eleições legislativas de 2019, o partido manteve-se a terceira maior força política do país, com os mesmos 19 deputados na Assembleia da República.

Nas eleições legislativas de 2022, obteve 4,4% dos votos e desceu de 19 para 5 deputados à Assembleia da República, passando ao estatuto de sexta força política.[25]

Deputados

Nota: Os deputados cujos nomes estão sublinhados encontram-se em funções.
 
Mariana Mortágua, coordenadora desde 2023, ganhou visibilidade durante a comissão parlamentar de inquérito à queda do BES.

Assembleia da República[26]

XV Legislatura (2022 – presente)

XIV Legislatura (2019 – 2022)

XIII Legislatura (2015 – 2019)

XII Legislatura (2011 – 2015)

XI Legislatura (2009 – 2011)

X Legislatura (2005 – 2009)

IX Legislatura (2002 – 2005)

VIII Legislatura (1999 – 2002)

Parlamento Europeu

 
Miguel Portas, enquanto líder da Política XXI, foi um dos fundadores do Bloco e o primeiro deputado europeu do partido.

VIII Legislatura (2019–presente)

VIII Legislatura (2014–2019)

VII Legislatura (2009–2014)

VI Legislatura (2004–2009)

Resultados eleitorais

Eleições legislativas

Data Líder CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1999 Francisco Louçã 5.º 132 333
2,44 / 100,00
2 / 230
Oposição
2002 5.º 153 877
2,81 / 100,00
 0,37
3 / 230
 1 Oposição
2005 5.º 364 971
6,35 / 100,00
 3,54
8 / 230
 5 Oposição
2009 4.º 558 062
9,82 / 100,00
 3,47
16 / 230
 8 Oposição
2011 5.º 288 973
5,17 / 100,00
 4,65
8 / 230
 8 Oposição
2015 Catarina Martins 3.º 550 892
10,19 / 100,00
 5,02
19 / 230
 11 Apoio parlamentar
2019 3.º 500 017
9,52 / 100,00
 0,67
19 / 230
  Oposição
2022 5.º 249 584
4,42 / 100,00
 5,10
5 / 230
 14 Oposição
Resultados por círculo eleitoral

Açores

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 993
1,1 / 100,0
0 / 5
2002 4.º 1 269
1,4 / 100,0
 0,3
0 / 5
 
2005 4.º 2 636
2,9 / 100,0
 1,5
0 / 5
 
2009 4.º 6 965
7,3 / 100,0
 4,4
0 / 5
 
2011 4.º 3 966
4,4 / 100,0
 2,9
0 / 5
 
2015 3.º 7 330
7,8 / 100,0
 3,5
0 / 5
 
2019 3.º 6 661
8,0 / 100,0
 0,2
0 / 5
 

Aveiro

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 4 677
1,3 / 100,0
0 / 15
2002 5.º 6 647
1,8 / 100,0
 0,5
0 / 15
 
2005 4.º 19 846
5,1 / 100,0
 3,3
0 / 15
 
2009 4.º 35 183
9,0 / 100,0
 3,9
1 / 16
 1
2011 4.º 19 338
5,0 / 100,0
 4,0
1 / 16
 
2015 3.º 35 327
9,6 / 100,0
 4,6
1 / 16
 
2019 3.º 35 068
10,0 / 100,0
 0,4
2 / 16
 1

Beja

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 6.º 1 314
1,6 / 100,0
0 / 3
2002 6.º 1 554
1,9 / 100,0
 0,3
0 / 3
 
2005 4.º 4 144
4,7 / 100,0
 2,8
0 / 3
 
2009 4.º 8 264
10,1 / 100,0
 5,4
0 / 3
 
2011 5.º 3 890
5,2 / 100,0
 4,9
0 / 3
 
2015 4.º 6 105
8,2 / 100,0
 3,0
0 / 3
 
2019 4.º 7 330
9,1 / 100,0
 0,9
0 / 3
 

Braga

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 5 164
1,2 / 100,0
0 / 17
2002 5.º 7 654
1,7 / 100,0
 0,5
0 / 18
 
2005 5.º 22 179
4,6 / 100,0
 2,9
0 / 18
 
2009 4.º 38 898
7,8 / 100,0
 3,2
1 / 19
 1
2011 5.º 20 488
4,2 / 100,0
 3,6
0 / 19
 1
2015 3.º 41 745
8,8 / 100,0
 4,6
1 / 19
 1
2019 3.º 41 331
8,9 / 100,0
 0,1
2 / 19
 1

Bragança

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 679
0,8 / 100,0
0 / 4
2002 5.º 789
0,9 / 100,0
 0,1
0 / 4
 
2005 4.º 2 044
2,5 / 100,0
 1,6
0 / 4
 
2009 4.º 5 211
6,2 / 100,0
 3,7
0 / 3
 
2011 5.º 1 738
2,3 / 100,0
 3,9
0 / 3
 
2015 3.º 3 858
5,5 / 100,0
 3,2
0 / 3
 
2019 3.º 3 833
6,0 / 100,0
 0,5
0 / 3
 

Castelo Branco

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 1 522
1,2 / 100,0
0 / 5
2002 5.º 1 798
1,5 / 100,0
 0,3
0 / 5
 
2005 5.º 4 660
3,7 / 100,0
 2,2
0 / 5
 
2009 3.º 10 668
9,1 / 100,0
 5,4
0 / 4
 
2011 5.º 4 614
4,2 / 100,0
 4,9
0 / 4
 
2015 3.º 10 450
10,0 / 100,0
 5,8
0 / 4
 
2019 3.º 10 352
11,1 / 100,0
 1,1
0 / 4
 

Coimbra

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 4 536
2,0 / 100,0
0 / 10
2002 5.º 5 664
2,4 / 100,0
 0,4
0 / 10
 
2005 3.º 15 444
6,3 / 100,0
 3,9
0 / 10
 
2009 3.º 25 508
10,8 / 100,0
 4,2
1 / 10
 1
2011 5.º 13 033
5,8 / 100,0
 5,0
0 / 9
 1
2015 3.º 21 780
9,9 / 100,0
 4,1
1 / 9
 1
2019 3.º 22 808
11,2 / 100,0
 1,3
1 / 9
 

Évora

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 6.º 1 392
1,5 / 100,0
0 / 4
2002 5.º 1 611
1,8 / 100,0
 0,3
0 / 3
 
2005 4.º 4 463
4,6 / 100,0
 2,8
0 / 3
 
2009 4.º 10 167
11,1 / 100,0
 6,5
0 / 3
 
2011 5.º 4 230
4,9 / 100,0
 6,2
0 / 3
 
2015 4.º 7 328
8,6 / 100,0
 3,7
0 / 3
 
2019 4.º 6 624
9,0 / 100,0
 0,4
0 / 3
 

Faro

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 4 129
2,3 / 100,0
0 / 8
2002 5.º 5 168
2,8 / 100,0
 0,5
0 / 8
 
2005 3.º 15 316
7,7 / 100,0
 4,9
0 / 8
 
2009 3.º 31 017
15,4 / 100,0
 7,7
1 / 8
 1
2011 5.º 16 414
8,2 / 100,0
 7,2
1 / 9
 
2015 3.º 26 922
14,1 / 100,0
 5,9
1 / 9
 
2019 3.º 21 255
12,3 / 100,0
 1,8
1 / 9
 

Guarda

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 1 088
1,1 / 100,0
0 / 4
2002 5.º 1 231
1,2 / 100,0
 0,1
0 / 4
 
2005 4.º 3 452
3,4 / 100,0
 2,2
0 / 4
 
2009 4.º 7 730
7,6 / 100,0
 4,2
0 / 4
 
2011 5.º 3 102
3,3 / 100,0
 4,3
0 / 4
 
2015 3.º 6 341
7,4 / 100,0
 4,1
0 / 4
 
2019 3.º 5 990
7,8 / 100,0
 0,4
0 / 3
 

Leiria

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 3 848
1,7 / 100,0
0 / 10
2002 5.º 5 289
2,2 / 100,0
 0,5
0 / 10
 
2005 4.º 13 788
5,5 / 100,0
 3,3
0 / 10
 
2009 4.º 23 519
9,5 / 100,0
 4,0
1 / 10
 1
2011 4.º 13 351
5,4 / 100,0
 4,1
0 / 10
 1
2015 3.º 23 034
9,7 / 100,0
 4,2
1 / 10
 1
2019 3.º 20 925
9,4 / 100,0
 0,3
1 / 10
 

Lisboa

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 55 340
4,9 / 100,0
2 / 49
2002 5.º 53 092
4,7 / 100,0
 0,2
2 / 48
 
2005 4.º 103 944
8,8 / 100,0
 4,1
4 / 48
 2
2009 4.º 124 244
10,8 / 100,0
 2,0
5 / 47
 1
2011 5.º 66 868
5,7 / 100,0
 5,1
3 / 47
 2
2015 3.º 125 071
10,9 / 100,0
 5,2
5 / 47
 2
2019 3.º 106 944
9,7 / 100,0
 1,2
5 / 48
 

Madeira

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 1 481
1,2 / 100,0
0 / 6
2002 4.º 3 911
3,1 / 100,0
 1,9
0 / 6
 
2005 4.º 5 265
3,8 / 100,0
 0,7
0 / 6
 
2009 4.º 8 446
6,1 / 100,0
 2,3
0 / 6
 
2011 4.º 5 567
4,0 / 100,0
 2,1
0 / 6
 
2015 3.º 13 342
10,7 / 100,0
 6,7
1 / 6
 1
2019 5.º 6 806
5,2 / 100,0
 5,5
0 / 6
 1

Portalegre

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 6.º 876
1,2 / 100,0
0 / 3
2002 5.º 1 072
1,6 / 100,0
 0,4
0 / 3
 
2005 4.º 3 216
4,6 / 100,0
 3,0
0 / 2
 
2009 4.º 7 019
10,8 / 100,0
 6,2
0 / 2
 
2011 5.º 2 743
4,6 / 100,0
 6,2
0 / 2
 
2015 4.º 5 427
9,2 / 100,0
 4,6
0 / 2
 
2019 4.º 4 166
8,1 / 100,0
 1,1
0 / 2
 

Porto

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 21 374
2,3 / 100,0
0 / 37
2002 5.º 25 195
2,7 / 100,0
 0,4
1 / 38
 1
2005 4.º 66 912
6,7 / 100,0
 4,0
2 / 38
 1
2009 4.º 92 929
9,2 / 100,0
 2,5
3 / 39
 1
2011 5.º 50 985
5,1 / 100,0
 4,1
2 / 39
 1
2015 3.º 106 954
11,1 / 100,0
 6,0
5 / 39
 3
2019 3.º 94 553
10,1 / 100,0
 1,0
4 / 40
 1

Santarém

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 4 800
2,0 / 100,0
0 / 10
2002 5.º 6 760
2,8 / 100,0
 0,8
0 / 10
 
2005 5.º 16 590
6,5 / 100,0
 3,7
0 / 10
 
2009 3.º 29 379
11,9 / 100,0
 5,4
1 / 10
 1
2011 5.º 13 747
5,8 / 100,0
 6,1
0 / 10
 1
2015 3.º 24 489
10,8 / 100,0
 5,0
1 / 9
 1
2019 3.º 21 141
10,2 / 100,0
 0,6
1 / 9
 

Setúbal

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 13 806
3,5 / 100,0
0 / 17
2002 5.º 18 213
4,6 / 100,0
 1,1
0 / 17
 
2005 4.º 43 862
10,3 / 100,0
 4,7
1 / 17
 1
2009 4.º 58 827
14,0 / 100,0
 3,7
2 / 17
 1
2011 5.º 29 620
7,0 / 100,0
 7,0
1 / 17
 1
2015 4.º 55 276
13,1 / 100,0
 6,1
2 / 18
 1
2019 4.º 47 863
12,1 / 100,0
 1,0
2 / 18
 

Viana do Castelo

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 1 689
1,2 / 100,0
0 / 6
2002 5.º 2 485
1,8 / 100,0
 0,6
0 / 6
 
2005 4.º 6 415
4,5 / 100,0
 2,7
0 / 6
 
2009 4.º 12 098
8,6 / 100,0
 4,1
0 / 6
 
2011 5.º 5 925
4,4 / 100,0
 4,2
0 / 6
 
2015 3.º 10 225
8,0 / 100,0
 3,6
0 / 6
 
2019 3.º 10 320
8,5 / 100,0
 0,5
0 / 6
 

Vila Real

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 995
0,8 / 100,0
0 / 5
2002 5.º 1 113
0,9 / 100,0
 0,1
0 / 5
 
2005 5.º 3 019
2,4 / 100,0
 1,5
0 / 5
 
2009 4.º 6 958
5,5 / 100,0
 3,1
0 / 5
 
2011 5.º 2 801
2,3 / 100,0
 3,2
0 / 5
 
2015 3.º 5 707
5,2 / 100,0
 2,9
0 / 5
 
2019 3.º 6 078
6,1 / 100,0
 0,9
0 / 5
 

Viseu

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 5.º 2 400
1,2 / 100,0
0 / 9
2002 5.º 3 049
1,4 / 100,0
 0,2
0 / 9
 
2005 4.º 7 149
3,3 / 100,0
 1,9
0 / 9
 
2009 4.º 13 971
6,5 / 100,0
 3,2
0 / 9
 
2011 5.º 5 786
2,9 / 100,0
 3,6
0 / 9
 
2015 3.º 12 816
6,7 / 100,0
 3,8
0 / 9
 
2019 3.º 13 956
7,9 / 100,0
 1,2
0 / 8
 

Europa

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 7.º 145
0,6 / 100,0
0 / 2
2002 6.º 250
1,1 / 100,0
 0,5
0 / 2
 
2005 5.º 535
2,3 / 100,0
 1,2
0 / 2
 
2009 3.º 794
4,7 / 100,0
 2,4
0 / 2
 
2011 5.º 602
3,4 / 100,0
 1,3
0 / 2
 
2015 4.º 785
5,8 / 100,0
 2,4
0 / 2
 
2019 3.º 6 106
5,7 / 100,0
 0,1
0 / 2
 

Fora da Europa

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 7.º 63
0,4 / 100,0
0 / 2
2002 6.º 60
0,4 / 100,0
 
0 / 2
 
2005 6.º 92
0,7 / 100,0
 0,3
0 / 2
 
2009 4.º 177
2,0 / 100,0
 1,3
0 / 2
 
2011 4.º 165
1,1 / 100,0
 0,9
0 / 2
 
2015 6.º 229
1,6 / 100,0
 0,5
0 / 2
 
2019 6.º 1 404
3,5 / 100,0
 1,9
0 / 2
 

Eleições europeias

Data Cabeça de Lista Votos % +/- Deputados +/-
1999 Miguel Portas 5.º 61 920
1,79 / 100,00
0 / 25
2004 5.º 167 313
4,91 / 100,00
 3,12
1 / 24
 1
2009 3.º 382 667
10,72 / 100,00
 5,81
3 / 22
 2
2014 Marisa Matias 5.º 149 628
4,56 / 100,00
 6,16
1 / 21
 2
2019 3.º 325 450
9,82 / 100,00
 5,26
2 / 21
 1

Eleições presidenciais

 
Fernando Rosas, um dos fundadores do BE, foi primeiro candidato presidencial do partido
Data Candidato
apoiado
1.ª Volta
CI. Votos %
2001 Fernando Rosas 4.º 129 840
3,00 / 100,00
2006 Francisco Louçã 5.º 292 198
5,32 / 100,00
2011 Manuel Alegre 2.º 831 838
19,76 / 100,00
2016 Marisa Matias 3.º 469 321
10,12 / 100,00
2021 5.º 164.731
3,95 / 100,00

Eleições autárquicas

Câmaras Municipais

Data CI. Votos % +/- Presidentes CM +/- Vereadores +/- Deputados

Municipais

+/- Deputados de

Freguesia

+/-
2001 9.º 61 789
1,18 / 100,00
Novo
1 / 308
Novo
6 / 2 044
Novo
28 / 6 876
Novo
46 / 34 627
Novo
2005 6.º 159 254
2,95 / 100,00
 1,77
1 / 308
 
7 / 2 046
 1
114 / 6 876
 107
229 / 34 627
 183
2009 7.º 167 101
3,02 / 100,00
 0,07
1 / 308
 
9 / 2 078
 2
139 / 6 946
 25
235 / 34 672
 6
2013 7.º 120 982
2,42 / 100,00
 0,60
0 / 308
 1
8 / 2 086
 1
100 / 6 487
 39
138 / 27 167
 97
2017 6.º 170 027
3,29 / 100,00
 0,87
0 / 308
 
12 / 2 074
 4
125 / 6 461
 25
213 / 27 019
 75
2021 7.º 137 521
2,75 / 100,00
 0,54
0 / 308
 
5 / 2 074
 7
94 / 6 461
  31
162 / 27 019
 51
Câmaras Municipais com representação do Bloco de Esquerda
Municípios 2001 2005 2009 2013 2017 2021
Abrantes
0 / 7
0 / 7
 
0 / 7
 
0 / 7
 
1 / 7
 1
1 / 7
 
Almada
0 / 11
0 / 11
 
1 / 11
 1
0 / 11
 1
1 / 11
 1
1 / 11
 
Amadora
0 / 11
0 / 11
 
0 / 11
 
0 / 11
 1
1 / 11
 1
0 / 11
 1
Entroncamento
1 / 7
1 / 7
 
1 / 7
 
1 / 7
 
1 / 7
 
0 / 7
 1
Lisboa
0 / 17
1 / 17
 1
0 / 17
 1
0 / 17
 
1 / 17
 1
1 / 17
 
Moita
0 / 9
1 / 9
 1
1 / 9
 
1 / 9
 
1 / 9
 
0 / 9
 1
Olhão
1 / 7
1 / 7
 
0 / 7
 1
0 / 7
 
Portimão
0 / 7
0 / 7
 
0 / 7
 
1 / 7
 1
1 / 7
 
0 / 9
 1
Porto
0 / 13
0 / 13
 
0 / 13
 
0 / 13
 
0 / 13
 
1 / 13
 1
Salvaterra de Magos
5 / 7
4 / 7
 1
4 / 7
 
2 / 7
 2
2 / 7
 
1 / 7
 1
Seixal
0 / 11
0 / 11
 
1 / 11
 1
1 / 11
 
1 / 11
 
0 / 11
 1
Torres Novas
0 / 7
0 / 7
 
0 / 7
 
1 / 7
 1
1 / 7
 
0 / 7
 1
Vila Franca de Xira
0 / 9
0 / 9
 
0 / 9
 
0 / 11
 
1 / 11
 1
0 / 11
 1

Eleições regionais

Região Autónoma dos Açores

Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
2000 5.º 1 387
1,4 / 100
0 / 52
Extra-parlamentar
2004 4.º 1 022
1,0 / 100
 0,4
0 / 52
  Extra-parlamentar
2008 4.º 2 972
3,3 / 100
 2,3
2 / 57
 2 Oposição
2012 4.º 2 428
2,3 / 100
 1,0
1 / 57
 1 Oposição
2016 4.º 3 410
3,7 / 100
 1,4
2 / 57
 1 Oposição
2020 5.º 3 962
3,8 / 100,0
 0,1
2 / 57
  Oposição

Região Autónoma da Madeira

Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
2004 5.º 5 035
3,7 / 100,0
1 / 68
Oposição
2007 5.º 4 186
3,0 / 100,0
 0,7
1 / 47
  Oposição
2011 9.º 2 512
1,7 / 100,0
 1,3
0 / 47
 1 Extra-parlamentar
2015 6.º 4 850
3,8 / 100,0
 2,1
2 / 47
 2 Oposição
2019 6.º 2 489
1,7 / 100,0
 2,1
0 / 47
 2 Extra-parlamentar
2023 8.º 3 036
2,2 / 100,0
 0,5
1 / 47
 1 Oposição

Coordenadoria

O coordenador nacional do Bloco de Esquerda é a figura política mais importante do Bloco de Esquerda. O cargo é atualmente ocupado por Mariana Mortágua desde 2023.

Funções

O/a coordenador/a nacional do Bloco de Esquerda é, ex-officio, membro da Comissão Política e do Secretariado Nacional.[27]

De acordo com a Lei das precedências do Protocolo do Estado Português, o/a Coordenador/a Nacional do Bloco de Esquerda, tal como os líderes de outros partidos com assento parlamentar, é o 16º ordem de precedência no Protocolo de Estado Português.[28]

Coordenadores nacionais

# Coordenador/a
(Nascimento-Morte)
Retrato Círculo eleitoral Início do mandato Fim do mandato Cargos enquanto líder Outros cargos Afiliação partidária anterior Primeiro-Ministro (mandato)
1 Francisco Anacleto Louçã
(1956–)
  Lisboa 24 de março de 1999 11 de novembro de 2012 Deputado à Assembleia da República (1999-2012) Dirigente do PSR (1979-1999)
Conselheiro de Estado (2015-2022)
PSR   António Guterres 1995-2002
  Durão Barroso 2002-2004
  Pedro Santana Lopes 2004-2005
  José Sócrates 2005-2011
  Pedro Passos Coelho 2011-2015
2 João Pedro Furtado da Cunha Semedo
(1951–2018)
  Porto 11 de novembro de 2012 30 de novembro de 2014 Deputado à Assembleia da República (2006-2015) - PCP
Catarina Soares Martins
(1973–)
  Porto 28 de maio de 2023 Deputada à Assembleia da República (2009-2023) - -
3
  António Costa 2015-presente[29]
4 Mariana Rodrigues Mortágua
(1986–)
  Lisboa 28 de maio de 2023 presente Deputada à Assembleia da República (2013-) -

Lista de ex-coordenadores nacionais vivos

Nome Mandato(s) Idade
Francisco Louçã 1999-2012 66 anos e 325 dias
Catarina Martins 2012-2023 50 anos e 26 dias

Referências

  1. Nordsieck, Wolfram (2015). «Portugal». Parties and Elections in Europe. Consultado em 15 de agosto de 2018 
  2. https://www.bloco.org/jovens/not%C3%ADcias/item/3377-resultados-da-vii-confer%C3%AAncia-de-jovens-do-bloco-de-esquerda.html
  3. https://www.jpn.up.pt/2005/01/02/bloco-de-esquerda-sem-jota-com-juventude/
  4. «Bloco de Esquerda comemora décimo aniversário». Público (jornal). 28 de fevereiro de 2009. Consultado em 21 de maio de 2010 
  5. «Acórdão Nº 196/99». TC - Tribunal Constitucional de Portugal. 24 de Março de 1999. Consultado em 11 de Outubro de 2009 
  6. [1]
  7. "Acórdão 199/2008", do Tribunal Constitucional, publicado em Diário da República, 2ª Série – Nº 82 – 28 de Abril de 2008
  8. "Acórdão 140/2008 do Tribunal Constitucional", publicado em Diário da República, 2ª Série - Nº 64 - 1 de Abril de 2008
  9. [2]
  10. Acórdão 655/2005 do Tribunal Constitucional, publicado em Diário da República, II Série, 16 de Novembro de 2005
  11. [3]
  12. [4]
  13. «A Ficha do Bloco». Miguel Vale de Almeida, in "Os Tempos que Correm. Consultado em 25 de Março de 2007 
  14. Renegociação da dívida é a “maior vitória política do Bloco até hoje”, Público Online, 22 de maio de 2011.
  15. «Bloco reduz deputados para metade e perde figuras de peso > Política > TVI24». Consultado em 9 de junho de 2011 
  16. «Miguel Portas morreu aos 53 anos». Público. 24 de Abril de 2012. Consultado em 16 de maio de 2015 
  17. a b «Daniel Oliveira demite-se do Bloco de Esquerda». Diário de Notícias. 5 de março de 2013. Consultado em 16 de maio de 2015 
  18. a b «Bloco de Esquerda perde apoiantes do Manifesto criado por Miguel Portas». Correio da Manhã. 12 de julho de 2014. Consultado em 16 de maio de 2015 
  19. «rupturafer abandona bloco e constitui um novo partido». Esquerda.net. Consultado em 11 de maio de 2015 
  20. «Bloco em risco de desintegração: Fórum Manifesto sai e UDP diverge». Publico. Consultado em 11 de maio de 2015 
  21. «Quem somos». Tempo de Avançar 
  22. «BE convoca comissão política para decidir sucessão de Ricardo Robles». Público. 30 de julho de 2018. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 
  23. CDU teve pior resultado de sempre e BE cai para sexta força política, RTP 31.01.2022
  24. «Deputados e Grupos Parlamentares: Deputados». Assembleia da República. Consultado em 23 de outubro de 2015 
  25. https://www.bloco.org/media/estatutos_XIconv.pdf
  26. Diário da República (12 de agosto de 2006). «Lei 40/2006, 2006-08-25 - DRE». Consultado em 30 de novembro de 2019 
  27. Entre 26 de novembro de 2015 e 26 de outubro de 2019 deu apoio parlamentar ao XXI Governo Constitucional.

Ligações externas