Neilton Mulim
Neilton Mulim da Costa (São Gonçalo, 22 de julho de 1962) é um político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL).[1] Foi deputado federal por dois mandatos e prefeito de São Gonçalo entre 1° de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2016.
Neilton Mulim | |
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62.º Prefeito de São Gonçalo | |
Período | 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2016 |
Vice-prefeito(a) | Mariângela Valviesse |
Antecessor(a) | Aparecida Panisset |
Sucessor(a) | José Luiz Nanci |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 2007 até 31 de dezembro de 2012 |
Vereador de São Gonçalo | |
Período | 1 de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2006 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de julho de 1962 (62 anos) São Gonçalo, Rio de Janeiro |
Partido | PV (1996-1999) PDT (1999-2003) PTB (2003-2005) PPS (2005-2007) PL (2007-presente) |
Profissão | Professor e Pedagogo |
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Outubro de 2016) |
Biografia
editarVida pessoal
editarÉ filho de Eraclydes Mulim da Costa e de Neir da Costa Nunes. Fez os primeiros estudos em sua cidade natal, nas escolas estaduais Coronel Serrado, Pandiá Calógeras e no Colégio Alcântara, de 1969 a 1979. Em 1985 graduou-se em Ciência física e Biologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No ano seguinte, formou-se em matemática na mesma universidade. Em 1982 foi aprovado em concurso para professor em São Gonçalo e na rede estadual. A partir de 1988 foi também diretor geral do Colégio Estadual Coronel Serrado, onde estudara.
É casado com Maria Cristina Aires de Mendonça, com quem teve dois filhos. Publicou os livros Algetria social (1991) e Uma questão de escolha (2006).
Trajetória política
editarEm 1989 iniciou sua militância político-partidária, filiando-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). De 1993 a 1995 presidiu a Fundação Municipal de Apoio à Educação e Assistência à Infância e Adolescência de São Gonçalo e, no mesmo período, foi vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Entre 1994 e 1996 integrou o Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência Física e Doentes Mentais (Copede) da mesma cidade.
Em 1995 deixou o PDT e ingressou no Partido Verde (PV). No pleito realizado em outubro de 1996, elegeu-se vereador em São Gonçalo, na legenda do PV. Em seu primeiro mandato foi vice-presidente da Comissão da Criança, Adolescente, Mulher, Idoso e Deficiente e segundo-secretário da mesa diretora da Câmara Municipal.
De volta ao PDT em 1999, reelegeu-se em outubro de 2000 e presidiu a Comissão de Educação. Em 2002 mais uma vez deixou o PDT e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Nesse mesmo ano, licenciou-se de suas atividades na Câmara dos Vereadores e assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social na gestão do prefeito de São Gonçalo, Henry Charles.
Concluiu os cursos de pós-graduação em psicopedagogia na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, respectivamente em 2002 e 2003. Ainda em 2003 foi reconduzido à presidência da Fundação Municipal de Apoio à Educação e Assistência à Infância e Adolescência de São Gonçalo e desligou-se do PMDB, filiando-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). No ano seguinte, deixou a Secretaria de Desenvolvimento Social e foi reeleito vereador, com a maior votação da cidade. Na Câmara dos Vereadores foi segundo-secretário, primeiro vice-presidente e presidente interino.
Em 2005 ingressou no Partido Popular Socialista (PPS) e esteve à frente, por alguns meses, da Secretaria da Infância e Juventude do Estado do Rio de Janeiro, no governo de Rosinha Garotinho (2003-2006). Em 2006 presidiu a Fundação da Infância e Adolescência de São Gonçalo (Fiasg). No pleito do mesmo ano elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro na legenda do PPS. Assumiu o mandato em fevereiro de 2007 e, pouco depois da posse, transferiu-se para o Partido da República (PR). Em março de 2008 tornou-se vice-líder do PR na Câmara dos Deputados. Foi titular da Comissão de Seguridade Social e Família, da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
Nas eleições municipais de 2008 candidatou-se a vice-prefeito de São Gonçalo na chapa encabeçada por Altineu Cortes, do Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, sua candidatura foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob a acusação de, quando presidente da Fiasg, ter cometido irregularidades apuradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Nas eleições de 2010 se reelege deputado federal[1] com mais de 41 mil votos. Em 2012 se candidata a prefeitura de São Gonçalo, numa coligação que reuniu PR, PSDB, PTB, PSDC e DEM. Com mais de 116 mil votos, Mulim consegue ir ao segundo turno,derrotando a então deputada estadual Graça Matos, considerada uma das favoritas daquele pleito. Em 26 de outubro, é eleito prefeito de São Gonçalo pelo período 2013-2016 ao derrotar Adolfo Konder, candidato do PDT da então prefeita Aparecida Panisset. Mulim recebeu quase 266 mil votos. Tomou posse do cargo em 1° de janeiro de 2013.
No pleito de 2016, Mulim decide concorrer a reeleição, apesar das fortes críticas que sua gestão recebeu. Ao contrário de 2012, teve uma coligação maior (reuniu onze partidos) e teve como companheira de chapa a ex-deputada Graça Matos, a mesma que derrotou na eleição anterior. Mulim consegue quase 66 mil votos, mas que foram insuficientes para levá-lo outra vez ao segundo turno e o deixando na terceira colocação. Ao fim de seu mandato, teve a prisão decretada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) Peterson Barroso Simão. O motivo foi descumprimento de uma ordem judicial, que havia ordenado Mulim a efetuar o pagamento dos salários dos funcionários da rede municipal de ensino do município.
Referências
Precedido por Aparecida Panisset |
Prefeito de São Gonçalo 2013 — 2016 |
Sucedido por José Luiz Nanci |