Sacro Império Romano-Germânico
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O Sacro Império Romano-Germânico (tradução usual do nome alemão Heiliges römisches Reich deutscher Nation, utilizado a partir do final do século XV) foi um agrupamento político de múltiplos principados da Europa Central, sem nunca ter sido um Estado-nação como tal, ou mesmo um país.
Seu estatuto, embora complexo, lhe permitiu reagrupar sob o poder de um Imperador, de príncipes-eleitores e de senhores feudais mais ou menos sob o controle do poder central até 1800 territórios das fronteiras ocidentais da Frância Oriental na Idade Média, às fronteiras orientais do Reino da Prússia na era industrial e os Estados Pontifícios nos anos mil.
Pretendia ser herdeiro do Império do Ocidente dos Carolíngios que desapareceu no século X, mas também do prestígio e da antiguidade do Império Romano antes deste. Seria sob a dinastia otoniana, no século X, que o Império foi formado e o adjetivo Sacro aparece somente durante o reinado de Frederico Barbarossa para legitimar o poder divino, enquanto que o Germânico seria usado a partir do século XV.
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Frederico I (em alemão: Friedrich; 1122 – 10 de junho de 1190), também conhecido como Frederico Barbarossa (ou "Barba Ruiva"), foi o Imperador Romano-Germânico de 1155 até sua morte. Ele foi eleito Rei da Alemanha em Frankfurt em 4 de março de 1152 e coroado em Aachen cinco dias depois. Ele se tornou o Rei da Itália em 1155 e foi formalmente coroado como o monarca supremo do Império Romano-Germânico pelo Papa Alexandre IV em 18 de junho de 1155. Dois anos mais tarde, o termo sacrum ("sagrado", ou "sacro") foi utilizado pela primeira vez para se referir ao império. Ele foi também coroado Rei da Borgonha, na cidade de Arles, em 30 de junho de 1178. Frederico recebeu o nome de Barbarossa das cidades italianas que tentou governar: Barbarossa significa "Barba Ruiva" em italiano; em alemão ele era conhecido como Kaiser Rotbart ("Imperador Barba Ruiva").
Antes da sua eleição para imperador, Frederico havia herdado o comando do Ducado da Suábia (1147–1152, como Frederico III). Ele era o filho do Duque Frederico II da Dinastia de Hohenstaufen e da duquesa Judite, filha de Henrique IX da Baviera, da rival Casa de Welf. Frederico I assim descendia das duas mais poderosas famílias da Alemanha, fazendo dele a escolha mais óbvia para ser apontado como imperador pelos príncipes-eleitores.
(leia mais...)
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História do Sacro Império Romano-Germânico
- Fundação do Império
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- Primícias
- Henrique I da Germânia, Tratado de Verdun, Frância Oriental
- Estabelecimento
- Otão I, Renovatio Imperii, Batalha de Lechfeld
- Territórios
- Ducado da Baviera, Ducado da Francônia, Ducado da Saxônia, Ducado da Suábia, Reino Lombardo, Reino da Lotaríngia (Baixa Lotaríngia, Alta Lotaríngia)
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- Cronologia do Sacro Império Romano-Germânico

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- Idade Média
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- Poder
- Guelfos e Gibelinos, Hohenstaufen, Wittelsbach, Habsburgo, Luxemburgo, Papas, Grande Interregno, Bula Dourada de 1356, Imediatidade imperial
- Igreja
- Sistema da Igreja do Império, Igreja Católica Romana, Bispos, Santa Sé, Cesaropapismo, Papa Gregório V, Questão das Investiduras, Reforma gregoriana, Papa Leão IX, Tratado de Veneza, Frederico Barbarossa, Grande Cisma do Ocidente, Reforma Protestante
- Comércio
- Tonlieu, Hanse (Lübeck, Lüneburg, Brunswick, Berlim, Bremen, Frankfurt an der Oder, Hambourg, Magdeburgo, Danzig, Breslau, Dorpat, Königsberg, Cracóvia, Cologne, Dortmund), Veneza, Génova, Pavia, Ferrara, Comacchio
- Aquisições
- Reino da Borgonha, Ducado da Boêmia
- Perdas
- Países Baixos Espanhóis (Pragmática Sanção de 1549), Confederação Suíça (Confederação dos três e dos oito cantões), Liga Lombarda (Paz de Constança)
- Época moderna
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- Soberanos
- Frederico III, Maximiliano I, Carlos V, Carlos VI
- Alterações políticas
- Ewiger Landfriede, Círculo Imperial, Reichskammergericht, Estado Imperial, Dieta Imperial
- Alterações religiosas
- Édito de Worms, Constitutio Criminalis Carolina, Cuius regio, eius religio, Paz de Augsburgo, Paz de Passau, Édito da Restituição
- Guerras
- Expansão otomana (Cerco de Viena, Paz de Crépy)
- Guerra de Esmalcalda (Liga de Esmalcalda, Interim de Augsburgo)
- Guerra dos Trinta Anos (União Protestante, Liga Católica, Paz de Praga, Paz de Vestfália)
- Dissolução do Império
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- Guerras do século XVIII
- Dualismo alemão (Guerra de Sucessão Austríaca, Guerra da Sucessão Bávara, Guerra dos Sete Anos)
- Guerras revolucionárias francesas (Primeira Coligação, Segunda Coligação, Tratado de Lunéville)
- Fim do Império
- Mediatização Alemã, Terceira Coligação, Francisco II , Paz de Pressburg, Confederação do Reno
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 Otão I, primeiro Imperador do Sacro Império.
 Francisco II, último Imperador do Sacro Império.
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Império no ano 1000:
Império em 1648:
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- Imperadores - Rei da Germânia
- Dinastia otoniana
- Dinastia saliana
- Dinastia de Hohenstaufen
- Grande Interregno
- Casa de Habsburgo
- Casa de Wittelsbach
- Casa de Habsburgo-Lorraine
- Príncipe-eleitor - Bula Dourada de 1356
- Arcebispo de Colônia
- Eleitor de Mainz
- Eleitor de Tréveris
- Reis da Boêmia
- Eleitor do Palatinado
- Marqueses de Brandemburgo
- Soberanos da Saxônia
- Instituições
- Dieta Imperial, Reichskammergericht, Conselho Áulico, Estado Imperial, Imediatidade imperial, Marcas
- Círculo Imperial : Austríaco, Reno-Vestfália, Inferior da Saxônia, Baviera, Borgonha, Francônia, Superior do Reno, Superior da Saxônia, Reno, Suábia
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- Religião
- Grande Cisma do Ocidente
- Cristãos
- Cuius regio, eius religio
- Reichskirchensystem
- Privilegium Ottonianum
- Questão das Investiduras
- Protestantes
- Reforma Protestante
- Confissão de Augsburgo
- Interim de Augsburgo
- Martinho Lutero
- João Calvino
- Ulrich Zwingli
- Martin Bucer
- Luteranismo
- Calvinismo
- Política e religião
- Édito de Worms
- Paz de Augsburgo
- Édito da Restituição
- Guerra de religião
- Liga de Esmalcalda
- Guerra dos Trinta Anos
- Liga Católica
- União Protestante
- Outros
- Bíblia de Gutenberg
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- Correntes
- Renascimento Otoniano, Aufklärung
- Escritores
- Hartmann von Aue, Eilhart von Oberg, Walther von der Vogelweide, Wolfram von Eschenbach, Gottfried von Strassburg, Wislaw III de Rügen, Martin Opitz von Boberfeld, Sigmund von Birken, Johann Jakob Bodmer, Otto von Guericke, Andreas Gryphius, Gottfried Wilhelm Leibniz
- Filosofia
- Alberto Magno, Gottfried Wilhelm Leibniz, Christian Thomasius, Gotthold Ephraim Lessing, Christian Wolff, Emmanuel Kant, Christian Wilhelm von Dohm
- Teatro
- Heinrich von Kleist, Georg Büchner, Bertolt Brecht, Hans Sachs, Gotthold Ephraim Lessing, Friedrich Maximilian Klinger, Georg Büchner, August von Kotzebue, Gerhart Hauptmann
- Música
- Heinrich Schütz, Reinhard Keiser, Johann Pachelbel, Dietrich Butexhude, Georg Friedrich Haendel, Johann Sebastian Bach, Carl Philipp Emanuel Bach, Christoph Willibald Gluck, Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van Beethoven
- Línguas
- Latim, Baixo-alemão, Alemão central, Alto-alemão, Línguas eslavas
- Arquitetura
- Arquitetura otoniana, Arquitetura gótica (Catedral de Colônia, Catedral de Estrasburgo, Principal Igreja de Ulm, Igreja de Santa Ana de Annaberg-Buchholz), Rococó
- Pintura e escultura
- Pintura do gótico, Escultura do gótico
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