Protoestrator
Protoestrator (em grego: πρωτοστράτωρ; romaniz.: protostrátor) foi um oficial cortesão bizantino, originalmente tido como o mestre dos estábulos imperiais, que nos últimos séculos do império evoluiu para um dos altos ofícios militares. Sua forma feminina, dada às esposas dos titulares, foi protoestratorissa (em grego: πρωτοστρατόρισσα; romaniz.: protostratórissa).
História
editarO título significa "primeiro estrator", refletindo a natureza inicial do ofício como chefe da ordem imperial (taxis) dos estratores (cavalariços), que formavam a "escola dos estratores" (schola stratorum) atestada, por exemplo, prefeitura pretoriana da África no século VI. Um doméstico dos estratores aparece sob Justiniano II (r. 685–695, 705–711) e um protoestrator do Tema Opsiciano chamado Rufo em 712. O primeiro titular do posto a ser mencionado como um personagem relativamente importante, contudo, é o espatário Constantino, filho do patrício Vardanes, mencionado próximo do fim duma lista de vítimas da perseguição iconoclasta sob Constantino V Coprônimo (r. 741–775) em 765.[1] O espatário Constantino é também o primeiro titular conhecido do posto "protoestrator imperial" (βασιλικός πρωτοστράτωρ, basilikos prōtostratōr).[2][3]
Durante o período bizantino intermediário (até finais do século XI), o seu lugar na hierarquia não era elevado, mas sua proximidade com o imperador facilitou sua rápida ascensão, como exemplificado pela carreira de Manuel, o Armênio e dos futuros imperadores Miguel II, o Amoriano (r. 820–829) e Basílio I, o Macedônio (r. 867–886).[3][4] No Cletorológio de 899, é registrado como uma das "dignidades especiais" (axiai eidikai) e classificado na 48ª posição entre os 60 oficiais palacianos mais seniores.[1] Titulares do posto poderiam aspirar algumas das mais altas posições, como de antípato patrício ou protoestrator.[5]
O protoestrator teve lugar de destaque em cerimônias imperiais, andando ao lado do imperador em procissões (junto de seu superior, o conde do estábulo) e caçadas. Em campanhas, ele e o conde do estábulo ficaram próximos à tenda imperial, junto de três estratores com cavalos atrelados. Em procissões triunfais do Grande Palácio ao Fórum de Constantino, carregou a bandeira do imperador (flâmulo), antecedendo o imperador da sala do consistório até o fórum, e colocou a lança imperial no pescoço dos líderes cativos árabes. Em certas ocasiões, inclusive foi encarregado de introduzir emissários estrangeiros nas audiências imperiais.[6][7]
Nos séculos IX e XI, os seus subordinados incluíam os estratores [imperiais], armofílacas (armophylakes - "guardas dos armamentos" ou possivelmente "das carroças", de armatofílacas, segundo Nikolaos Oikonomides) e três establocometas (stablokomētes, "condes do estábulo"), um "da cidade" (σταβλοκόμης τῆς πόλεως, stablokomēs tēs poleōs, ou seja, de Constantinopla) e dois outros, provavelmente dos grandes estábulos imperiais em Malagina.[3][8][9] Desde meados do século XI, contudo, o posto parece ter ascendido em importância, e foi conferido como uma dignidade cortesã honorífica para membros distintos da corte. Assim, em ca. 1042 Romano Esclero, o irmão da amante favorita do imperador Constantino IX Monômaco (r. 1042–1054), foi elevado ao classe de magistro, bem como aos postos de protoestrator e duque de Antioquia.[9]
Durante o período Comneno (r. 1081–1185), o posto ascendeu ainda mais na hierarquia cortesã, de modo que o historiador Nicéforo Briênio, o Jovem foi capaz de observar que "este ofício tem sido sempre importante para os imperadores e foi conferido aos personagens mais elevados",[10] enquanto o historiador do século XII João Zonaras, influenciado pelo uso corrente, escreve, referindo-se à concessão do posto a Basílio, o Macedônio, que "esta dignidade foi aquela de pessoas distintas e parantes dos imperadores".[5] Titulares durante o período Comneno incluíram os distintos comandantes militares Miguel Ducas, o cunhado de Aleixo I (r. 1081–1118), e Aleixo Axuco, que casou-se com a sobrinha de Manuel I (r. 1043–1080).[10]
Pela mesma época, foi também atestado no Reino da Geórgia onde foi ostentado pelo duque (eristavi) da Suanécia, João Vardanisdze, sob o rei Davi IV (r. 1089–1125).[11] Escrevendo cerca de 1200, Nicetas Coniates iguala o ofício ao marechal ocidental, e parece que ele foi utilizado intercambiavelmente com o último no Império Latino e nos demais Estados latinos formados após a Quarta Cruzada.[12] O ofício continuou a existir durante o período Paleólogo até a queda de Constantinopla, em 1453. Permaneceu uma das maiores dignidades do Estado, sendo classificado na 8ª posição da hierarquia, embora a partir do final do século XIII em diante, várias pessoas poderiam obtê-lo.[3][13]
Lista de titulares conhecidos
editar- Nota: a lista só inclui titulares conhecidos por outros meios de identificação além dos seus selos.
Nome | Mandato | Nomeado por | Notas | Refs |
---|---|---|---|---|
Rufo | ca. 712 | Filípico Vardanes | Registrado as ""protoestrator do Opsício" por Teófanes, o Confessor, liderou suas tropas para depor e cegar Filípico Vardanes, elevando Anastácio II ao trono | [2][14] |
Constantino | ca. 766 | Filho do patrício armênio Vardanes, registrado como "espatário e protoestrator imperial" por Teófanes, o Confessor e como um dos conspiradores executados por conspirar contra o imperador Constantino V Coprônimo em 25 de agosto de 766. | [2][15] | |
Vardanes, o Turco | Antes de 803 | Desconhecido | Atestado como estratego do Tema Anatólico e protoestrator nos Atos dos Santos Davi, Simeão e Jorge. Ele liderou uma rebelião mal sucedida contra Nicéforo I, o Logóteta em 803, e foi morto logo depois. | [16] |
Leão, o Armênio | ca. 803 | Vardanes, o Turco | O futuro imperador Leão V, o Armênio (r. 813–820), serviu como protoestrator para o general Vardanes, o Turco até a revolta fracassada do último. | [17][18] |
Manuel, o Armênio | ca. 811–813 | Miguel I Rangabe | Nomeado por Miguel I como protoestrator imperial, mais tarde avançou para estratego do Tema Armeníaco e posteriormente doméstico das escolas sob o imperador Teófilo. | [2] |
Miguel, o Amoriano | ca. 811–813 | Leão, o Armênio | Durante o governo de Miguel I, Leão, o Armênio nomeou seu antigo companheiro-em-armas Miguel, o Amoriano como seu próprio protoestrator. Quando Leão tornou-se imperador em 813, Miguel avançou ainda mais em sua posição e tornar-se-ia imperador quando seus apoiantes assassinaram Leão em 820. | [17][19] |
Anônimo | ca. 858 | Miguel III, o Ébrio | Um protoestrator imperial não nomeado, por instigação da imperatriz-viúva Teodora, que havia sido deposta e confinada num convento, conspirou para assassinar o regente Bardas. Descoberto, ele e seus co-conspiradores foram executados no Hipódromo de Constantinopla. Ele foi sucedido por Basílio, o Macedônio. | [20] |
Basílio, o Macedônio | ca. dos anos 850 | Teofilitzes, Miguel III, o Ébrio | O futuro imperador de origem camponesa Basílio I (r. 867–886) primeiro tornar-se-ia protoestrator dum rico magnata, Teofilitzes, antes de entrar em serviço imperial como estrator. Adquirindo o favor de Miguel III, rapidamente tornou-se protoestrator após seu predecessor ser executado por participar numa conspiração, e então progressivamente avançou para ofícios mais e mais altos, sendo posteriormente nomeado coimperador em 866. Assassinou Miguel em 867, tornando-o imperador único e fundador da dinastia macedônica. | [17][21] |
Eustácio Argiro | ca. 866 | Bardas | Eustácio Argiro foi protoestrator e apoiante do césar Bardas à época do assassinato do último em 866. É provavelmente identificado com o general posterior homônimo, que distinguiu-se no começo do século X por sua carreira sob Leão VI, o Sábio | [22] |
Nicéforo Focas, o Velho | ca. anos 870/880 | Basílio I, o Macedônio | Levado ao séquito imperial ainda jovem, foi logo elevado como protoestrator. Tornou-se um general bem-sucedido, com sua carreira culminando no ofício de doméstico das escolas nos anos 890. O fundador efetivo da fortuna da família Focas. | [23] |
Beano | ca. 880 | Leão Apostipes | Protoestrator de Apostipes, após a desgraça de seu mestre, revelou seus crimes numa carta para o imperador Basílio I, mas foi assassinado pelos filhos de Apostipes em retaliação. | [24] |
Leão Saracenópulo | ca. 980 | Basílio II Bulgaróctono | Um general ativo na fronteira do Danúbio após 971, cuja carreira é principalmente conhecida através de seus selos. No último deles, aparece como patrício, conde do estábulo e protoestrator | [25] |
Romano Esclero | ca. 1042–54 | Constantino IX Monômaco | Um distinto general e irmão da poderosa amante do imperador, foi nomeado magistro e protoestrator ca. 1042, bem como governador (duque) de Antioquia. Permaneceu protoestrator até 1054, quando foi promovido a proedro. | [9] |
Constantino Ducas | ca. 1071 | Miguel VII Ducas | Um filho do influente césar João Ducas e primo do imperador Miguel VII. | [26] |
Miguel Ducas | 1081 – desconhecido | Aleixo I Comneno | Neto do césar João Ducas, irmão da esposa de Aleixo, a imperatriz Irene Ducena. Distinguiu-se como comandante, frequentemente acompanhando o imperador em campanha. | [26] |
Aleixo Axuco | Antes de 1157 – ca. 1170 | Manuel I Comneno | Um filho do grande doméstico João Axuco, casou-se com Maria Comnena, filha do falecido irmão mais velho de Manuel I, Aleixo. Um general capaz, lutou nas guerras de Manuel no sul da Itália, Cilícia e Hungria antes de cair em desgraça e ser confinado num mosteiro ca. 1170. | [26] |
Aleixo Comneno | ca. 1170 | Manuel I Comneno | Atestado como protoestrator num sínodo em 1170, mais tarde tornar-se-ia protovestiário e foi o amante e co-regente de facto da imperatriz-viúva Maria de Antioquia em 1180–82. | [26] |
Manuel Camitzes | ca. 1185 – 1201 | Isaac II Ângelo, Aleixo III Ângelo | Primeiro primo de Isaac II e Aleixo III, serviu como comandante contra o general rebelde Aleixo Branas, durante a passagem do exército de Frederico I para a Terceira Cruzada e contra a Rebelião Valaco-Búlgara. Capturado mais adiante pelo rebelde Ibanco, rebelou-se contra Aleixo III quando o último recusou-se a resgatá-lo e prendeu sua família. Ele foi posteriormente derrotado quando seu genro, Dobromir Crisos, desertou para o imperador. | [27] |
Teodoro Ducas | ca. dos anos 1180/1200 | Isaac II Ângelo ou Aleixo III Ângelo | Protoestrator e sebasto, conhecido apenas através de seu selo. Ghilland situa-o cronologicamente, embora apenas tentativamente, durante a dinastia ângela | [27] |
João Ises | ca. 1221–1236 | Teodoro I Láscaris, João III Ducas Vatatzes | Atestado como protoestrator em documentos de 1221 e tão tarde quanto 1236, brevemente ocupou Adrianópolis em 1224 tomando-a do Império Latino, mas foi forçado a abandoná-la para Teodoro Comneno Ducas logo depois. | [28][29] |
João Ângelo | 1255–1258 | Teodoro II Láscaris | Um dos favoritos de Teodoro II, foi promovido a protoestrator em 1255, do posto de grande primicério. Morreu logo após a morte do imperador, possivelmente por suicídio quando os nobres sob Miguel Paleólogo assumiram o poder. | [13][30] |
Aleixo Ducas Filantropeno | 1259–1273/4 | Miguel VIII Paleólogo | Elevado a protoestrator logo após a coroação de Miguel VIII como imperador, liderou a marinha bizantina em campanhas nas décadas de 1260 e 1270 no lugar do mais antigo grande duque Miguel Láscaris. Ele sucedeu o último após sua morte e a Batalha de Demétrias, mas morreu logo depois. | [31][32] |
Andrônico Ducas Apreno | ca. 1266 | Miguel VIII Paleólogo | Conhecido apenas como o sogro do grande doméstico Nicéforo Tarcaniota. | [33] |
Teodoro Tzimisces | ca. 1268/1290 | Nicéforo I Comneno Ducas | Protoestrator do Despotado do Epiro, ctetor of the Igreja da Panágia Bellas, onde é descrito com sua esposa e seu irmão João. | [34] |
Andrônico Paleólogo | Por volta de 1277–1279/80 | Miguel VIII Paleólogo | Um primo ou sobrinho e aliado de Miguel VIII durante sua ascensão ao trono, foi elevado a protoestrator, possivelmente como sucessor de Aleixo Filantropeno. Recusou-se a reconhecer a União das Igrejas prometida por Miguel e foi preso, morrendo na prisão ca. 1279/80. | [31][35] |
Tzasimpaxis | ca. 1279/80 | Miguel VIII Paleólogo | Seu nome deriva do título turco chavuxe-baxi. Originalmente lutou para o candidato bizantino para o trono búlgaro, João Asen III e foi nomeado protoestrator por Miguel VIII. Mais tarde juntou-se a Lacanas. | [31][36] |
Miguel Estrategópulo | ca. 1280, 1283–93 | Miguel VIII Paleólogo, Andrônico II Paleólogo | Deposto pela primeira vez em 1280 por consultar livros proféticos sobre o destino de Miguel VIII, reinstalado por Andrônico II e deposto novamente e preso em 1293 por acusações de conspiração. | [37][38] |
Miguel Ducas Glabas Tarcaniota | entre 1297 e 1302/3 – após 1304 | Andrônico II Paleólogo | Um distingo general, lutou com sucesso contra os sérvios, búlgaros e angevinos. Nomeado protoestrator em algum momento entre 1297 e 1304 (provavelmente por 1302/3), retirou-se do serviço para um mosteiro e morreu logo depois (entre 1305 e 1308). | [39][40] |
Miguel Zoriano | ca. 1300 | Tomás I Comneno Ducas | Protoestrator e mestre da mesa do Despotado do Epiro. | [34][41] |
João Files | ca. 1315 | Andrônico II Paleólogo | Sobrinho e amigo de Andrônico II, apesar de não possuir experiência militar, destruiu um raide turco na Trácia e foi nomeado protoestrator como recompensa. | [39][42] |
Teodoro Sinadeno | 1321/29–1343 | Andrônico III Paleólogo | Amigo e acérrimo defensor de Andrônico III na luta contra Andrônico II, foi promovido a protoestrator cerca de 1329, talvez tão cedo quanto 1321. Reteve uma sucessão de governos sob Andrônico III, e inicialmente apoiou João VI Cantacuzeno na guerra civil de 1341–47, antes de ser forçado a se submeter à regência de João V Paleólogo. Nomeado protovestiário, foi preso logo depois, morrendo em 1345/6. | [43][44] |
Andrônico Paleólogo | 1342–1344 | João VI Cantacuzeno | Nomeado protoestrator e governador de Ródope por João VI, mas imediadamente desertou à regência. Se afogou em julho de 1344 no rio Ebro. | [45][46] |
André Faciólato | 1347–1354 | João VI Cantacuzeno | De origem genovesa, lutou em nome da regência durante a guerra civil, mas em fevereiro de 1347 permitiu a entrada de Cantacuzeno em Constantinopla. Nomeado protoestrator por Cantacuzeno, liderou o esforço de reconstruir a marinha bizantina na guerra mal-sucedida contra a República de Gênova. | [47][48] |
Jorge Facrases | ca. 1346 – após 1351 | João VI Cantacuzeno | Apoiante de Cantacuzeno, elevado a protoestrator cerca de 1346, quando derrotou Dobrotitsa. Também tomou parte no assalto mal-sucedido contra Gálata em 1351. | [49][50] |
Constantino Tarcaniota | ca. 1351 | João VI Cantacuzeno | Como protoestrator liderou a frota bizantina no assalto mal-sucedido em Gálata em 1351. Em 1352, provavelmente desertou para João V Paleólogo. | [49][51] |
Manasses Tarcaniota | ca. 1364 | João V Paleólogo | Mencionado apenas numa bula dourada em agosto de 1364 como proprietário do Mosteiro de Cristo, o Salvador em Salonica. Após sua morte, foi transferido para o Mosteiro Vatopedi no Monte Atos. | [52][53] |
Miguel Astras Sinadeno | ca. 1378 | João V Paleólogo | Mencionado apenas numa prostagma imperial sobre uma disputa entre os Mosteiros Hilandar e Zografo. | [52] |
João Paleólogo | ca. 1375/6–77 | João V Paleólogo | Filho do grande doméstico Demétrio Paleólogo, mencionado numa das cartas de Demétrio Cidônio devido a uma disputa financeira. | [54] |
Criso | ca. 1376–79 | Andrônico IV Paleólogo | Mencionado numa bula dourada como tendo ilegalmente tomado a propriedade do Mosteiro Vatopedi em Salonica. | [52][55] |
Manuel Frangópulo | ca. 1394 – após 1407 | Manuel II Paleólogo (?) | Ativo no Despotado da Moreia, assinou um tratado com Veneza em 1394. Segundo Karl Hopf, que não fornece uma fonte, ele agiu como regente para o infante Teodoro II Paleólogo em 1407. Com base num documento veneziano de 1429, teria sido promovido a mega-duque. | [52][56] |
Saracenópulo | ca. 1395 | Manuel II Paleólogo (?) | Mencionado apenas como liderando uma revolta na fortaleza de Greveno em 1395 contra Teodoro I Paleólogo. | [52][57] |
Cantacuzeno | ca. 1395 (?) | Conhecido apenas como pai de Teodora Cantacuzena, esposa de Aleixo IV de Trebizonda. | [58] | |
José Vizas | ca. 1402 | Estrátoro do Reino do Chipre pelo tempo de sua morte em Nicósia em 1402. | [59] | |
Estêvão Buísavo | 1411–1430 | Carlos I Tocco | Albanês, líder dos malacásios, submetido por Carlos Tocco em 1411 e foi nomeado protoestrator de Janina. | [60] |
Andronicópulo | Desconhecido, morto antes de 1432 | Mencionado apenas num documento, foi protoestrator do Império de Trebizonda. | [61] | |
Manuel Cantacuzeno | 1420–1429 | Manuel II Paleólogo | Manuel II enviou-o como emissário para Maomé I, o Cavalheiro em 1420, sendo ainda atestado no posto em 1429. | [52][62] |
Nicéforo Melisseno | Falsamente registrado como "grande protoestrator" (um título não existente) por Macário Melisseno, que lutou para promover o prestígio da família. Nicéforo foi na verdade um magnata na Messênia, tornou-se metropolita de Adrianópolis e morreu logo depois (1429). | [63] | ||
Marco Paleólogo Iágaris | ca. 1430 | João VIII Paleólogo | Oficial de alta patente e frequente emissário diplomático, foi brevemente protoestrator em algum momento em torno de 1430, antes de ser promovido para grande estratopedarca. | [64][65] |
Nicolau Frangópulo | ca. 1430 | João VIII Paleólogo | Registrado como um emissário de João VIII para o sultão Murade II durante o Cerco de Salonica. Mais tarde aliou-se com Tomás Paleólogo contra Demétrio Paleólogo em suas disputas pelo controle da Moreia. | [65] |
João Frangópulo | ca. 1428 | João VIII Paleólogo | Protoestrator, mesazonte universal e general de Constantino XI Paleólogo durante o mandato do último como déspota da Moreia. Fundador do Mosteiro de Pantanassa em Mistras. | [65][66][67] |
Cantacuzeno | ca. anos 1430/1440–1453 | Filho de nome desconhecido do mesazonte Demétrio Paleólogo Cantacuzeno, executado por Maomé II, o Conquistador após a Queda de Constantinopla. | [65][68] | |
Leão Frangópulo | ca. 1443 | João VIII Paleólogo | Atestado como viajando para Constantinopla em 1443, um sobrinho de Nicéforo Melisseno mencionado acima. | [65] |
Paleólogo | 1453 | Constantino XI Paleólogo | Morto com seus dois filhos durante o Cerco de Constantinopla pelo Império Otomano. Foi sugerido que pode ser identificado com Teófilo Paleólogo. | [65][69] |
Giovanni Giustiniani Longo | 1453 | Constantino XI Paleólogo | Comandante das tropas genovesas durante a Queda de Constantinopla. Pesadamente ferido, escapou da cidade, mas morreu em seu caminho para Quios. | [34][70] |
Referências
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- ↑ a b c d Guilland 1967, p. 478.
- ↑ a b c d Kazhdan 1991, "Protostrator", pp. 1748–1749.
- ↑ Guilland 1967, p. 478–479.
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- ↑ Bury 1911, p. 117–118.
- ↑ Guilland 1967, p. 479–480.
- ↑ Bury 1911, p. 118.
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- ↑ Suny 1994, p. 35.
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- ↑ a b Guilland 1967, p. 483.
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- ↑ Lilie 2013, Konstantinos (#3825/corr.).
- ↑ Lilie 2013, Vardanes Turkos (#766).
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- ↑ Kazhdan 1991, "Michael II" (P. A. Hollingsworth), p. 1363.
- ↑ Lilie 2013, Anonymus (#12085).
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- ↑ Lilie 2013, Eustathios Argyros (#21828).
- ↑ Lilie 2013, Nikephoros Phokas (“der Ältere”) (#25545).
- ↑ Lilie 2013, Baïanos (#20745).
- ↑ Lilie 2013, Leon Sarakenopulos (#24520).
- ↑ a b c d Guilland 1967, p. 481.
- ↑ a b Guilland 1967, p. 482.
- ↑ Guilland 1967, pp. 482–483.
- ↑ Macrides 2007, pp. 171–174.
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- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Protostrator», especificamente desta versão.
Bibliografia
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