Usuário:DAR7/Testes/História Antiga/Antigo Oriente Próximo (2)

História
Pré-história Idade da Pedra

Paleolítico

Paleolítico Inferior c. 3,3 milhões - c. 300.000 a.C.
Paleolítico Médio c. 300.000 - c. 30.000 a.C.
Paleolítico Superior c. 30.000 - c. 10.000 a.C.
Mesolítico c. 13.000 - c. 9.000 a.C.

Neolítico

c. 10.000 - c. 3.000 a.C.
Idade dos Metais Idade do Cobre c. 3.300 - c. 1.200 a.C.
Idade do Bronze c. 3.300 - c. 700 a.C.
Idade do Ferro c. 1.200 a.C. - c. 1.000 d.C.
Idade Antiga Antiguidade Oriental c. 4.000 - c. 500 a.C.
Antiguidade Clássica c. 800 a.C. - 476 d.C.
Antiguidade Tardia c. 284 d.C. - c. 750
Idade Média Alta Idade Média 476 - c. 1000
Baixa Idade Média Idade Média Plena c. 1000 - c. 1300
Idade Média Tardia c. 1300 - 1453
Idade Moderna 1453 - 1789
Idade Contemporânea 1789 - hoje

O Antigo Oriente Próximo, ou Antigo Oriente, é o termo eurocêntrico utilizado para denominar a região de onde apareceram as civilizações anteriores às clássicas, na região que atualmente se denomina Médio Oriente (Iraque, parte do Irã parte da Turquia, Síria, Líbano, Israel, Egito) no período que vai desde a Idade do Bronze chegando até à expansão dos Persas no Século VI a.C.. O termo é amplamente usado pelos especialistas em arqueologia, História antiga e Egiptologia.

O termo é geralmente acompanhado a outros que dividem geograficamente a região:

Civilização Egípcia editar

 Ver artigos principais: Antigo Egito e Antiga civilização egípcia
 
Mapa do Antigo Egito.

O Antigo Egito (hoje República Árabe do Egito), cruzado pelo rio Nilo, cuja distância é de 6 500 km com 6 quedas de água, cercado por ambos os desertos (Deserto da Líbia e Deserto da Arábia), situava-se na porção norte-oriental da África. Na porção setentrional, o mar Mediterrâneo facilitava a viagem marítima e as trocas mercantes com os demais povos. Na porção oriental, o mar Mediterrâneo é um segundo caminho de comunicação.[1]

O rio Nilo era a origem da vida dos antigos egípcios, os quais dedicavam-se principalmente à atividade agrícola. Dentro dos meses de junho e de setembro, no tempo das inundações as intensas chuvas transbordavam o rio; esse inundava e revestia imensas dimensões de terrenos marginais. O solo era fertilizado por estas águas, porque elas levavam limo e matéria orgânica, esta última convertida em bom fertilizante. Além disso, muitos peixes eram oferecidos pelo rio, que dava oportunidades a milhares de embarcações viajando pelas águas.[1]

Conforme os antigos egípcios talvez teriam dito, era realmente benzido pelos deuses. Quer dizer, o mesmo rio era conhecido como santo. No entanto, o Egito não era exclusivamente essa dádiva do Nilo. Eram precisos homens geniosos, cooperadores, aplicados e organizados. Na época da seca, enquanto os egípcios cooperavam unindo forças, eles desfrutavam das águas fluviais para que irrigassem terras mais longínquas ou que erguessem diques para que controlassem as inundações.[1]

Desse jeito, anualmente, a precisão da cooperação humana para fazer a medida e realizar o cálculo desenvolveu a matemática e geometria. O trabalho frequente e a união regional favoreceram um governo centralizador e único.[1]

Períodos históricos do Egito editar

Povoou-se o vale do rio Nilo a partir do Paleolítico. Ao longo dos anos, nasceram comunidades livres e estruturadas denominadas nomos. Os nomos localizavam-se em ambos os reinos (do Norte e do Sul) e em torno do ano de 3200 a.C., o faraó Menés unificou o total dos reinos. Com ele, iniciaram-se as grandes dinastias (famílias reinantes do Egito por mais ou menos três mil anos).[1]

A história egípcia é usualmente subdividida na periodização de três grandes etapas:[1]

No término do Médio Império, o povo hebreu, o qual tornou-se escravo e enfim liberto para que retornasse à sua pátria de procedência, imigrou bastante em paz ao Egito. Após o povo hebreu, o Egito caiu no domínio dos hicsos, que ali haviam se fixado por 200 anos. Os carros de guerra, ignorados pelos egípcios, foram difundidos pelos hicsos, expulsos em 1580 a.C., data em que começou o Novo Império.[1]

Nos últimos anos do Novo Império, o Egito se desfortaleceu e seu declínio propiciou que o primeiro país da história fosse dominado e conquistado por parte de diversas demais civilizações tais como o Império Aquemênida, a Grécia Antiga, o Império Romano e o Império Otomano. No começo do século XX, o Reino Unido ocupou diplomaticamente o Egito, que teve sua independência declarada em 1922 como monarquia, até proclamar a república em 1953, como território nacional contemporâneo com governo próprio.[1]

Sociedade egípcia editar

 
O faraó significava a verdadeira vida egípcia. Era soberano e deus vivente. Fruto de veneração, respeito. Seu direito era o de ter uma grande variedade de esposas, a maior parte delas sendo familiares, para que o sangue real em família fosse garantido. Mas, apenas uma utilizava o título de rainha e dela surgia o herdeiro.

Era subdividido o povo egípcio em certos níveis sociais, cada um com seus papéis muito determinados. Naquele povo, a mulher era bem respeitada e influente.[2]

No cume da pirâmide está o faraó, sem restrição de poderes, uma vez que via-se ele como santidade, divindade e aceitado como descendente de deus ou como o mesmo deus, o que é denominado de teocracia, ou seja, governo divino.[2]

  • O faraó era um monarca todo-poderoso, dono de todo o país. Os prados, os desertos de areia, os minérios, os rios, as mulheres, os homens, todos os bichos, o boi, porco, o cavalo — totalmente isso lhe fazia parte. Ele era coincidentemente monarca, ministro, juiz, padre, financiador, general. Ele determinava e comandava tudo, no entanto, não conseguindo ficar em qualquer local, confiava obrigações a mais de cem funcionários auxiliares na administração egípcia. A santa imagem do faraó era elemento de base para a união egípcia inteira. A sociedade considerava que o faraó mesmo continuasse a viver e desejasse ser feliz.[2]
  • Os sacerdotes eram bem reverenciados e influentes, porque controlavam as riquezas e os bens dos vastos e enriquecidos templos. Eram da mesma maneira os egípcios que conheciam muito, preservavam os mistérios religiosos e científicos relativos a seus numerosos deuses.[2]
  • A nobreza era constituída por familiares do faraó, funcionários de primeiro escalão e enriquecidos fazendeiros.[2]
  • Os escribas, que vieram das famílias enriquecidas e abastadas, estudavam a leitura e a escrita e eram empenhados ao cadastro, à documentação e à contagem de manuscritos e trabalhos da vida egípcia.[2]
  • Os artesãos e os mercadores. Os artesãos cooperavam principalmente aos monarcas, à aristocracia e aos templos. Fabricavam lindas peças de enfeite, objetos, estátuas, máscaras mortuárias. Seu trabalho com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim era excelente. Já os mercadores eram empenhados ao comércio em favor dos monarcas e aristocratas ou em seu favor, adquirindo, comercializando ou permutando produtos com demais países como Creta, Fenícia, Somália, Síria, Núbia, entre outros. O comércio obrigou que fossem erguidos imensos barcos de carga.[2]
  • Os agricultores compunham a maioria do povo. O faraó fiscalizava e ordenava as atividades dos terrenos agrícolas, porque as terras eram totalmente públicas. As inundações do Nilo, os serviços de plantar, cultivar, regar e guardar os grãos forçavam os agricultores a trabalhar arduamente e receber pouco dinheiro. Em geral, pagava-se com uma diminuta porção dos produtos cultivados e somente o razoável para que sobrevivessem. Moravam em cabanas modestas e trajavam-se do modo bem simplista. A mais importante fonte de renda egípcia era a lavoura, por causa da falta de terreno e da escassez de vegetação para que fossem criados vários gados. Devido à miséria dos agricultores, eram plantados árvores frutíferas, lentilhas, trigo, videiras e cevada. Fabricavam cerveja, pão e vinho. Muitos peixes eram oferecidos pelo Nilo.[2]
  • Os escravos eram, na maior parte, perseguidos dentre os derrotados nas guerras. Foram arduamente obrigados a trabalhar nas imensas edificações, como as pirâmides, exemplificando.[2]

A importância de alguns faraós editar

O Egito foi governado por numerosos faraós no seu duradouro passado. Certos conseguem alguma importância.

  • Menés (ou Narmer): perto do ano de 3000 a.C., havia unificado os reinos do Norte e do Sul num único país.
  • Djoser (Zozer): em qual reinado surgiu a mais antiga imensa edificação rochosa egípcia, a qual foi a pirâmide de Djoser, medida em degraus.
  • Quéops, Quéfren e Miquerinos, ficaram célebres como os faraós que haviam erguido as três grandes pirâmides do Egito, na planície de Gizé. Entre todas as três pirâmides, a de Queóps é a mais grande. Seu descendente, Quéfren, substituiu-o no trono e havia erguido também a sua pirâmide a uma certa medida em metros da do pai. Em seguida de Quéfren, reinou Miquerinos, determinando que houvesse sido erguida sua pirâmide ao lado das demais, porém, um bocado inferior.
  • Amenófis IV, conhecido também pela perífrase de "sacerdote do deus Sol", ficou célebre como o faraó unificador da fé egípcia, obrigando que adorassem a uma única deidade, o Sol, conhecido por Aton. Seu nome foi alterado de Amenófis (querendo dizer "Amon se satisfaz") para Aquenaton (querendo dizer "aquele que ajuda Aton"). Foi antipatizado pelos religiosos e pela intolerância da população que, depois que ele morreu, retornou às velhas adorações.
  • Tucancâmon, parente dos Aquenaton, chegou ao poder ainda bem moço aos cinco janeiros de vida.

Civilização Mesopotâmica editar

Civilização Hebraica editar

Civilização Fenícia editar

Civilização Persa editar

Civilização Cretense editar

Ver também editar

Notas

Referências

  1. a b c d e f g h Cantele 1989?, p. 30-31
  2. a b c d e f g h i Cantele 1989?, p. 32-33.

Bibliografia editar

Ligações externas editar